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Boötes

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Boieiro

Nome latino
Genitivo

Boötes
Bootis

Abreviatura Boo
 • Coordenadas
Ascensão reta
Declinação
15 h
30°
Área total 907° quadrados
 • Dados observacionais
Visibilidade
- Latitude mínima
- Latitude máxima
- Meridiano
 
-50°
+90°
15 de Junho, às 21h
Estrela principal
- Magn. apar.
Arturo (α Bootis)
-0.04
Outras estrelas
- Magn. apar. < 3
- Magn. apar. < 6
 
3
-
 • Chuva de meteoros
 • Constelações limítrofes
Em sentido horário:

Boötes, o Boieiro, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Bootis.

Arcturo, sua estrela mais famosa, é a mais brilhante da constelação.

As constelações vizinhas, segundo a padronização atual, são o Dragão, a Ursa Maior, os Pegureiros, a Cabeleira de Berenice, a Virgem, a Serpente, a Coroa Boreal e o Hércules.

História e mitologia

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Na antiga Babilônia, as estrelas do Boeiro eram conhecidas como SHU.PA. Acredita-se que eram vistas como uma representação do deus Enlil, líder do panteão babilônico e particular patrono dos agricultores.[1] O nome em si da constelação é mencionado pela primeira vez na Odisseia, obra na qual Homero descreve-a como a "que tarde se põe", sendo um dos pontos de referência celestiais em que Odisseu mira quando esse parte da ilha de Ogígia.[2]

Referências

  1. White 2008, p. 207
  2. Homero (2011). Odisseia. Traduzido por Christian Werner. São Paulo: Cosac & Naify. 166 páginas. Canto V, verso 272. ISBN 978-85-405-0859-0. Ele manobrou, hábil, com o leme, / sentado – sono em suas pálpebras não tombou –, / mirando as Plêiades e Boeiro, que tarde se põe [...] 
  • White, Gavin (2014). Babylonian Star-Lore. an Illustrated Guide to the Star-Lore and Constellations of Ancient Babylonia (em inglês). [S.l.]: Solaria Publication. ISBN 978-0955903748 
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