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Colibri delphinae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaColibri delphinae
Mostrando a garganta verde
Mostrando a garganta verde
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Género: Colibri
Espécie: C. delphinae
Nome binomial
Colibri delphinae
(Lesson, 1839)
Distribuição geográfica

Colibri-castanho[2] ou beija-flor-marrom[3] (Colibri delphinae) é uma espécie de beija-flor de grande porte que se reproduz em elevações medias nas montanhas da América Central, oeste e norte da América do Sul (principalmente nos Andes e nos tepuis) com populações isoladas em Trinidad e na Chapada Diamantina.

O habitat de reprodução é a floresta em altitudes entre 400–1600 m, mas ele se espalha amplamente nas terras baixas quando não está se reproduzindo. É substituído em altitudes mais elevadas por seu parente, C. cyanotus, mas suas distribuições se sobrepõem amplamente.

O beija-flor-marrom é normalmente encontrado no alto das copas das árvores da floresta tropical, na floresta secundária e nas plantações de café, mas se alimenta em níveis mais baixos nas bordas de mata e clareiras. O ninho é uma pequena xícara de planta selada em um galho de 1–3 m de altura em um arbusto, no qual dois ovos brancos são colocados.

O beija-flor-marrom mede 11,5 cm de comprimento e 6,5-7 g de peso e é inconfundível; é principalmente marrom opaco, com um uropígio ruivo e penas mais acinzentadas. Há uma mancha violeta correndo para trás e para baixo do olho, uma faixa malar, uma garganta verde e azul cintilante. O bico é relativamente curto e quase reto.

A fêmea é semelhante ao macho, mas tem uma faixa verde e azul menor na garganta. Os imaturos têm franjas avermelhadas na parte superior da plumagem e pouco ou nenhum violeta atrás dos olhos. A vocalização é uma repetição vigorosa do chamado de chit, e é proferida por até várias dezenas de machos reprodutores durante o lek.

O beija-flor-marrom se alimenta do néctar de pequenas flores de árvores e epífitas. Ele também caça insetos, geralmente capturados em voo, como uma fonte essencial de proteína. Embora não seja particularmente territorial, esta espécie é altamente agressiva, e nos comedouros parece passar muito mais tempo atacando outros beija-flores do que realmente se alimentando.

São reconhecidas duas subespécies:[4]

  • Colibri delphinae delphinae (Lesson, 1839) - ocorre de Belize e Guatemala até as Guianas, Brasil e Bolívia.
  • Colibri delphinae greenewalti (Ruschi, 1962) - ocorre no Brasil no estado da Bahia.
  1. BirdLife International (2012). «Colibri delphinae». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2012. Consultado em 26 de Novembro de 2013 
  2. «Trochilidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024 
  3. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  4. «beija-flor-marrom (Colibri delphinae) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 22 de setembro de 2021 

Ligações externas

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