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Direita alternativa

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Defensores da alt-right foram essenciais na organização da passeata "Unite the Right" ('Unam a direita'), em Charlottesville (Virgínia), agosto de 2017. Aqui, os manifestantes carregam bandeiras dos Confederados, bandeiras de Gadsden e uma bandeira nazista.
Manifestante na Marcha por Trump, em Saint Paul (Minnesota), carregando cartaz com os dizeres "DEPLORABLES AND ALT-RIGHT UNITE" ('Deploráveis[1] e direita alternativa, uni-vos').

Direita alternativa, também conhecida como alt-right (do inglês alternative right), refere-se à fração da extrema direita dos Estados Unidos[2] e de alguns países europeus[3][4] que se caracteriza pela rejeição do conservadorismo "clássico" [5] e pela militância em defesa dos brancos,[6] do sexismo, do antissemitismo e do conspiracionismo, sendo contra a imigração e a inclusão dos imigrados.[7][8]

O supremacista branco Richard B. Spencer [9][10][11][12][13][14][15] apropriou-se do termo em 2010 para definir um movimento centrado no nacionalismo branco, e foi acusado de fazê-lo para encobrir o racismo, supremacismo branco e neonazismo.[16][17][18][19][20]

Ainda que não explicite oficialmente suas posições,[21] a alt-right tem sido relacionada a ideias de supremacia branca,[22][23][24][25][22] frequentemente sobrepostas a antissemitismo, neonazismo,[26][2][27] nativismo,[28][29] islamofobia,[28][30][31][32][33] antifeminismo, homofobia,[26][34][35][36] nacionalismo branco, populismo,[19][37] e neorreacionarismo.[24][38] Também tem sido associada aos múltiplos grupos nacionalistas, neomonarquistas, defensores dos direitos dos homens e aos organizadores da campanha presidencial Donald Trump, em 2016.[28][33][36][37][38][39][40] Durante e após a eleição presidencial americana de 2016, o termo ganhou crescente difusão, gerando considerável controvérsia ​​na mídia.[41]

A direita alternativa tem suas raízes em sites da Internet como 4chan[42] e 8chan, onde membros anônimos criam e usam memes da Internet para se expressarem.[43] É difícil dizer quanto do que as pessoas escrevem nesses locais é sério e quanto é destinado a provocar indignação.[19][44] Os membros da direita alternativa usam sites como AltRight.com, Alternative Right, Twitter, Instagram,[45] WhatsApp,[46] Tumblr,[47] Facebook,[48] Mises Brasil,[49] Movimento Tea Party,[50] Breitbart, YouTube,[51][52] demais sites pornográficos,[53] hotmail[53] e InfoWars para transmitirem sua mensagem.[54][55] As publicações geralmente apoiam Donald Trump[43][56][14][57][58][59] e se opõem à imigração, ao multiculturalismo e ao politicamente correto.[2][34][60]

A direita alternativa também teve efeitos significativos no pensamento conservador. Um exemplo disto é a estratégia de Steve Sailer para vencer eleições, a chamada estratégia Sailer, que foi considerada como a chave da vitória de Trump nas eleições de 2016.[61][62]

Várias figuras ligadas à direita alternativa participaram do círculo próximo do presidente Trump, dentre os quais Stephen Miller, Julia Hahn, Michael Flynn, Steve Bannon, estrategista-chefe da Casa Branca.[63][64] Após a eleição de Trump, outros candidatos concorreram com o apoio da alt-right.[65] Por outro lado, vários republicanos e conservadores, bem como diversos membros da conservadora Heritage Foundation [66] condenaram a alt-right por seu racismo, antissemitismo e preconceitos.

Em 2016, Bannon descreveu a Breitbart como "uma plataforma para a direita alternativa", com o objetivo de promover a ideologia.[67] Esse movimento social se calca em um relativismo moral, sendo que este é um dos principais motivos para que tenham se inspirado no nazismo.[68] O movimento é isolacionista e se declara não intervencionista em política externa. Alguns de seus membros mostram simpatia por regimes políticos anti-imperialistas como o regime ba'athista sírio[69][70] e o governo de Vladimir Putin na Rússia.[71]

Referências

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