Pedro Serra

University of Salamanca, Departamento de Filología Moderna, Faculty Member

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Papers by Pedro Serra

«Liberalidade do príncipe, bem comum e circulação do dinheiro n’ ‘O Escritório Avarento’ de D. Francisco Manuel de Melo», Elvas/Caia. Revista Internacional de Cultura e Ciência, vol. 2, Edições Colibri | Câmara Municipal de Elvas, 2004, 109-130.

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«Vísceras variáveis. Da ‘dubitatio’ poética em António Franco Alexandre», in Sandra Teixeira de Faria, dir. ed., 500 Anos da Circum-Navegação do Mundo. Pesquisas em Lingüística, Literatura e Cultura dos Países em Língua Portuguesa, Madrid, APLEPES, 2021, pp. 449-456.

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«Introdução», in Patrícia Vieira e Pedro Serra, eds., Imagens Achadas. Documentário, Política e Processos Sociais em Portugal, Lisboa, Colibri, 2014, pp. 7-20.

Colaboradores: Michael Chanan, Josep M. Català, Fernão Pessoa Ramos, Karl Erik Schølhammer, Heloi... more

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«A poesia excretada de Fernando Merlo: 4 ‘sonetos agressivos’ traduzidos em língua portuguesa», Revista ALERE. Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, vol. 14, nº2, Diciembre de 2016, pp. 291-306.

Nesses idos de exautoração da poesia militante dita ‘social’, limiar da irrupção dos ‘novíssimos’... more Nesses idos de exautoração da poesia militante dita ‘social’, limiar da irrupção dos ‘novíssimos’, desmarcando-se da deriva ‘nefelibata’ – culturalista, esteticista – de diferentes projectos artísticos que então se encetam, Fernando Merlo integra uma horda de ‘não alinhados’ que serão como fósforos riscados na pesada noite do obscurantismo – moral, social, cultural – franquista em finais da década de 60, inícios da década de 70, fulgurantes cintilações que agonizam as polaridades, dissonâncias e contradições irresolvidas de um tempo existencial ‘truncado’, estrelas cadentes que apostarão, e perderão, vida e arte por igual.

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«Imaginación icónica y figuración lingüística. Dos estudios de caso: la imagen fuera-de-texto», in Carlota Fernández Jáuregui-Rojas, ed., Fuera-de-texto, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2023, pp. 173-182.

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«Regresso a Leo Spitzer –pensar en las Humanidades», in Carina Infante do Carmo, Joana Matos Frias et alii, Presença e Memória. Homenagem a Paula Morão, Lisboa, Edições Colibri, 2022, pp. 441-456.

Empiezo por conjurar el final de un fundamental, y muy conocido, ensayo de Leo Spitzer 1 que sali... more Empiezo por conjurar el final de un fundamental, y muy conocido, ensayo de Leo Spitzer 1 que salió de las prensas en el año de 1948. Me refiero a "Linguistics and Literary History", una conferencia en su origen-aunque presentada públicamente con otro título: "Thinking in the Humanities"-, que tuvo lugar en el Department of Modern Languages and Literature de la Universidad de Princeton. Nada desdeñable el título finalmente descartado, pues se deja leer en modo anfibológico, poniendo de relieve el denso meollo y ámago de este texto spitzeriano, que va más allá del problema de armonización de las disciplinas de 'lingüística' e 'historia literaria' como la versión de la

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«El ‘nido’ y los ‘idiomas ajenos’: plurilingüismo y usos del castellano en D. Francisco Manuel de Melo», in José Manuel Santos Pérez, ed., Intercambios culturales y ‘castellanización’ en Brasil durante la Unión de Coronas: 1580-1640, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2024, pp. 211-257.

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«O que podem as humanidades? Presença dos estudos humanísticos», Revista de Estudios Portugueses y Brasileños, vol. 13, Salamanca, Luso-Española de Ediciones, 2014, pp. 207-220.

As chamadas 'humanidades', no contexto do sistema universitário que, a partir de finais da década... more As chamadas 'humanidades', no contexto do sistema universitário que, a partir de finais da década de noventa do século XX, é conhecido como o 'Espaço Europeu de Educação Superior', 2 têm vindo a ser pensadas em função de uma poderosa, mas talvez também bastante banal, ideia de 'crise'. Não é infrequente ouvirmos nos meios de comunicação audiovisual, lermos na impressa escrita, ou lermos ou ouvirmos no meio de meios, o meta-meio digital-cuja hegemonização, no mundo da vida, se conhece como 'guinada digital'-, que as "humanidades estão em crise". A razão prática das faculdades de letras das instituições universitárias da Europa foi determinada por uma depreciação, ao nível dos discursos políticos, ao nível da própria sociedade civil, do valor simbólico e prático da literatura e das disciplinas que vinham, precisamente, confirmando, a nível institucional, a sua funcionalidade no âmbito da sociedade. Efectivamente, não se limitando as humanidades, os estudos humanísticos, ao conhecimento da literatura, a verdade é que tem sido, sobretudo, o âmbito dos chamados 'estudos literários', aquele que, tanto ao nível teórico como ao nível prático da academia europeia-mas como bem sabem, também norteamericana-é subsumido pelo paradigma da crise. Pensar a partir de uma figura como a que percute na palavra e na noção de 'crise' abre possíveis, mas também estabelece limites. Se

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«Fin de la minotauromaquia», Mombaça. Escritura e arte, nº2: Anarcominimalismo, Salamanca, 2007, pp. 58-63.

Ni pingüinos, ni salmones, ni la ardilla roja, ni tan siquiera el lagarto del Loch Ness. Cuando c... more Ni pingüinos, ni salmones, ni la ardilla roja, ni tan siquiera el lagarto del Loch Ness. Cuando cruzas el límite del bosque de los 100 acres, allá no conversarás con un Winnie the Pooh muy pulido por el tao (cfr. Hoff, The Tao of Pooh). En Grizzly Man (2005), Werner Herzog vuelve a los enemigos íntimos, acaso a la alteridad más recóndita e intratable (y, por ello, objeto ‘teológico’): la enajenación, que el documental modula en la cándida visión pastoril de un eco-guerrero: Timothy Treadwell. Radical revisión de los supuestos antropomorfizantes y humanistas del utopismo naturalista (que no ‘ecologista’) militante, la vida y muerte de Timothy Treadwell es la historia, justamente, de un encuentro impensable, de una regresión imposible: el reencuentro del hombre con una naturaleza totémica, la exterior pero también la interior (algo como una ‘naturaleza humana’). Hagiografía de la locura, pero también de una santidad distintivamente ‘étnica’ (es decir, de una santidad made in EE. UU. A.), la vida y muerte de San Timothy, cruce de restos del romanticismo transcendentalista americano y del idealismo rousseauniano, embarcado en una robinsonada al límite del límite, ve en el hermano oso un igual.

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«Corpos em Letras. Sobre a Poesia de António Franco Alexandre e de Juan Antonio González Iglesias», Espaço/Espacio Escrito, vol. 19-20, Junta de Extremadura, 2001, pp. 139-147.

Sobre a poesia de António Franco Alexandre e José Antonio González Iglesias PEDRO SERRA CORPO & H... more Sobre a poesia de António Franco Alexandre e José Antonio González Iglesias PEDRO SERRA CORPO & HOLOGRAMA No último conjunto poemático de Quatro Caprichos, de António Franco Alexandre, Pã e Syrinx desgarram as vozes, numa distribuição dual de tempos que lembra, precisamente, a estrutura formal do capriccio. A série azul, atribuível à ninfa, devolve-nos um Corpo desejado sempre outro, sem passado ou presente: «Acordo cada dia com um corpo / que não aquele com que me deitei / e nunca sei ao certo se sou hoje / o projecto ou memória do que fui» [65]. Syrinx estará, precisamente, pelo informalidade metamórfica da «vida». O pânico, por seu turno, é a vocalização do Desejo. Esta voz ou «canto» desejante é figurada como enclausuramento: «Tenho na boca o aço / do pesadelo real / fiquei preso à voz do eco / é banal! Ao telefone / só, de plástico, etc., / procura, sigilosa, desejável foto / (enfim, por fax, a cores)» [66]. O Outro desejado é tomado por sucedâneos: «eco», «telefone», «plástico», «foto» ou «fax». Como no mythos, o corpo inacessível da ninfa é sobrelevado pelo fetiche, o instrumento que infinitamente repetirá uma posse «quebrada» [cf. 69]. Num poema marcado já pela despedida desse «canto», Pã [só redivivo em regime de «pastiche», i.e., cadaverizado] auto-biografa-se: «Fez-me a vida este corpo de rã seca / a debitar no charco um som de flauta» [70]. O «som de flauta», a mediação, comporta distância: «ah e quantos terão sido / os meus amores, amantes, abraçados / uns aos outros na roda dos sentidos! / Mas ninguém como tu, mas ninguém como eu / à infinita distância de dois metros / que nos separa» [78]. É como imaginação ou ficção que também se pode dizer «mistura» ou «toque»: «Não havendo limite ao que podemos / imaginar, as bocas facilmente se tocam / e duas diferentes línguas se / respondem» [31]. Este «centro opaco» do contacto, contudo, é negado [cf. 45]. A imaginação de uma coisa é, também, a «coisa naturalmente / separada de si» [60], o «corpo espesso» separado da sua «sombra de água» [cf. 45]. Syrinx, neste sentido, é o nome do vital sempre conservado aquém/além da imagem: «Podes pegar

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«Melodia orechiabile: da Vinci, Dante & Toscana», Homenaje al Profesor Vicente González Martín: maestro, compañero, amigo, Salamanca, Universidad de Salamanca, 2024, pp. 131-139.

La sonrisa enigmática y la Mona Lisa que intento hacer resonar en este testimonio amical es la Fi... more

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«O barroco no purgatório da linguagem», in Osvaldo M. Silvestre, org., Eduardo Lourenço: um tempo breve, mas duradouro, Lisboa, Livros Âncora, 2024, pp. 79-98.

GIR EP&B • HELICOM • CLP • CRIMIC • ILCML ['Barroco' é] uma etiqueta totalmente dispensável quand... more GIR EP&B • HELICOM • CLP • CRIMIC • ILCML ['Barroco' é] uma etiqueta totalmente dispensável quando se trabalha com os resíduos do século XVII e ainda do XVIII. 1 João Adolfo Hansen Também por motivos que não têm muito a ver com a mesma estética, se esta nobre dama existe, foram eles [os «séculos malditos»], ou parte deles, reabilitados. 2 Eduardo Lourenço Enceto algumas reflexões sobre o uso da palavra 'barroco' em Eduardo Lourenço apontando para uma efeméride por vir-certamente uma efeméride menor e, previsivelmente, sem grande ressonância social-que ocorrerá no ano de 2025 e que muito importa para o cronótopo ibérico a que, centrando-me nalguns poucos textos do autor de Heterodoxias, vou fazer referência. Um começo pouco importante, mas ao qual, certamente, como todo o começo-assim o formulou Parménides de Eleia 3-, terei de voltar. Refiro-me aos 50 anos da primeira edição de

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«[‘O Amor Repugnante’ de José Emílio-Nelson; <badana>]», in José Emílio-Nelson, O Amor Repugnante, Porto/Aveiro/Viseu/Lisboa, Edições Esgotadas, 2019.

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«[‘Y le digo al poema’] de Leopoldo María Panero», in Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado, orgs., Florilégio, ‘Colecção Vária’, Lisboa, Não Edições, 2023, pp. 184-187.

Y le digo al poema vivirás eternamente porque no eres un cuerpo no eres un cerdo al que la página... more

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«Sonetos feros», in José Emílio-Nelson, Sonetos de Veste Pluma, desenhos: Pedro Proença, trad. e posf.: Pedro Serra, Porto, Edições Esgotadas, 2022, pp. 69-93.

A ruptura de «prolíferas» no poema «Adenda» é 'engenhosa', tratando-se do que tecnicamente se den... more A ruptura de «prolíferas» no poema «Adenda» é 'engenhosa', tratando-se do que tecnicamente se denomina ‘dissociação’ – já tropeçámos com casuística – na preceptiva conceptista. Esta dissociação, ainda, é duplamente aguda: a divisão engendra novo significante, que esconde e obscurece uma ‘dilogia’. É na equivocidade desta dilogia que estes sonetos são feros: avançam ferozes, carreiam ferocidade – propagam alimento infeccioso. Desde logo, a fantasmática endemoninhada da ‘dialogia’ e quejandos. Bem ponderado, o «Paraíso» repetido acima citado é perímetro locatário – um inquilinato – em que não vale tanto a sua condição diferida como a sua proliferação: o vício da felix culpa. Eis uma bitola mínima com que se possa fazer a destrinça entre poetas e poetas, entre poemas e poemas: os que diferem, os que proliferam, sendo de admitir espécime mista. Neste sentido – provisório alvitre que terá a sua importância –, o «Novo» que é predicado como «diferença sem diferença», na esteira da 'pop art', na deriva de algumas neovanguardas, bem pode estar no subsolo («underground», apud Duchamp) da proliferação imunda.

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«Estátua[s] na Ilha de Páscoa. Góngora como anti-Camões», in Antonio Sáez Delgado e João Tiago Lima, eds., A Raia na Água. Eduardo Lourenço e o Mundo Hispânico, Lisboa, Documenta, 2021, pp. 107-122.

A coordenação assindética é a que admite o genial pesponto de um “nada” potencialmente já fora da... more A coordenação assindética é a que admite o genial pesponto de um “nada” potencialmente já fora da ortopedia musical do verso endecassilábico, pois se trata de um verso em que colidem ou chocam, indecidivelmente, a inscrição grafemática ou gramatical e o sobre-esforço vocálico e sónico de obsidiantes sinalefas. Seja como for, estas aposições gongorinas decorrem, e ocorrem, ainda, num marco de ‘adequação’, isto é, de domínio tanto do ‘sema’ como do ‘soma’ da língua: “A aposição é a forma sintática externa de densidade e subordinação; torna possível a colisão e a ligação puramente acidental de ideias que são basicamente estranhas umas às outras” (Spitzer, 1963: 99; tradução minha). Góngora dispõe a aceleração adensadora de ‘colisão’ e ‘ligação’.

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«Mísero Canto: José Emílio-Nelson», Colóquio/Letras, nº 209, A Voz na Literatura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Janeiro · Junho de 2022, pp. 59-69.

Na contramão da ‘doçura’ do canto polifémico de um Góngora ou do gigante camoniano, neste ‘canto’... more Na contramão da ‘doçura’ do canto polifémico de um Góngora ou do gigante camoniano, neste ‘canto’ ciclópico do poema «Polifemo» em pauta – mortalmente determinado – é uma morte mesquinha a que é doada. O «olho mineiro» de Polifemo – «olho intrusivo» –, como no-lo dispõe o poema em pauta, «domina o mar»: contém o incontido. Ora, pela intrusão ciclópica, a axialidade do cosmos colapsa pelo ‘choque’ do vertical e do horizontal, que se contaminam até à indiferenciação. Assim, a ascensionalidade sublunar do «Passo firme» é aposta ao descendimento celeste de «nuvens que caem». O descordo, também ‘estranho’, também ‘brutal’, é replicado nessa dominação que concorre com a indiferença. O ‘mar’ que Polifemo ‘domina’ – ou pelo qual é ‘dominado’ – é, como lemos no poema, um «mar silente». Igualmente mudo, o de Polifemo é ‘canto sem canto’.

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$Research paper thumbnail of «Meridianos, subversivos, refractarios. El instante súbito de la poesía de Ana Luísa Amaral», in Ana Luísa Amaral, El exceso más perfecto, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca · Patrimonio Nacional, 2021, pp. 7-96.$

«Meridianos, subversivos, refractarios. El instante súbito de la poesía de Ana Luísa Amaral», in Ana Luísa Amaral, El exceso más perfecto, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca · Patrimonio Nacional, 2021, pp. 7-96.

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«Arte que se desdobra sobre a mesa. A poética da subalimentação de Nuno Guimarães», Praça Nova. Revista Literária da Guarda, nº2, Guarda, Cine-Teatro da Guarda, 2020, pp. 112-120.

Nuno Guimarães (1942-1973), poeta situado no trânsito da poesia portuguesa dos anos 60/70, é resp... more Nuno Guimarães (1942-1973), poeta situado no trânsito da poesia portuguesa dos anos 60/70, é responsável por uma poesia de alta tensão verbal que, decerto pela morte prematura do autor, não mereceu ainda a atenção crítica que sem dúvida justifica. Neste breve ensaio, vou centrar-me num conjunto de tropos e figuras que podem organizar esta obra breve-o poeta português deixou-nos dois escassos livros de poemas, Corpo Agrário (1970) e Campos Visuais (1973), a que foram acrescentados 'dispersos e inéditos' em 1995 no volume de Poesias Completas organizado por Fernando Guimarães-que remetem para o campo semântico da nutrição. O nutrimento perfila-se como um analogon possível desse género discursivo a que chamamos literaturae, concretamente, de uma das suas formas mais estáveis: a poesia-, mas também da própria tecnologia da escrita e tudo o que a envolve, como veremos. Avançarei, efectivamente, pela metaforologia da poesia como alimento que conforma o que podemos chamar 'poética da subalimentação', aproveitando o título de um poema de Corpo Agrário. Começo por ponderar o lugar relativo do âmbito tropológico da nutrição no conjunto da poesia de Nuno Guimarães. De um ponto de vista, digamos, estético, é indiscutível que a dominante visual hegemoniza a sua poética, como de resto se verifica na poesia portuguesa do século XX,

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«XXI poemas portugueses», Suroeste. Revista de literaturas ibéricas, nº10, Poesía actual/Poesia actual [portuguesa, gallega, española, asturiana, basca, aragonesa, catalana], Badajoz, Fundación Ortega Muñoz/Junta de Extremadura, 2020, pp. 5-32.

A infância completa, do mundo e do indivíduo nela, integra, nos poemas de Rui Lage, um fluxo de s... more A infância completa, do mundo e do indivíduo nela, integra, nos poemas de Rui Lage, um fluxo de subjectivações que se perfaz como contínuo pela fidelidade a sucessivas teatralizações, enredadas entre a nomeação e o inominável, o visível e o invisível, numa espécie de carta de marear e viagem, em regime de ritornello, feita de iluminação e cegueira. O saldo ou balanço de ser 'pouca terra' a que sempre nos toca (afecção ou resto)-em Lage com tonalidades políticas: o país esvaziado, devastado ou esquecido, aquém ou além dos limites do urbano, isto é, do Estado; e existenciais: uma condição pensante separada ou 'exilada'-move uma dicção quieta, sem sucumbir ao enlevo complacente ou patológico da bilis negra, nem à corrosão ácida do trabalho negativo do intelecto, muito embora temperada pela fina distância irónica, nunca diletante. Avançando com algum Antero, algum Pessoa, com algum Almada, mas também algum Manuel António Pina, afinidade electiva do poeta-inter alia, que não são necessariamente para aqui chamados-, o movimento ambulatório oscila entre o 'lápis de cor' infantil e a adulta 'mão que agora escreve', figuras que se assimilam no gesto de exteriorização da memória, dispositivos e disposições 'cegas' que inscrevem e cifram a ciência insciente do poema. Era 'de cor' (pigmento) e 'de cor' (do coração: par coeur) aquele lápis infantil, como o será também o da escrita do exílio sénior, muito embora supondo e admitindo translação de atmosferas e cenários, o que impõe desmancho da integridade do todo: do branco que rodeia os dedos que desenham ao aquém da luz da mão do escriba, 'luz cansada'. Tanto numa "EN2"isto é: a Estrada Nacional 2 de um país alcatroado-, como num "Café Piolho"-sinédoque do urbano, no caso, do Porto-o sentido da

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«Introdução», in Patrícia Vieira e Pedro Serra, eds., Imagens Achadas. Documentário, Política e Processos Sociais em Portugal, Lisboa, Colibri, 2014, pp. 7-20.

Colaboradores: Michael Chanan, Josep M. Català, Fernão Pessoa Ramos, Karl Erik Schølhammer, Heloi... more

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«O que podem as humanidades? Presença dos estudos humanísticos», Revista de Estudios Portugueses y Brasileños, vol. 13, Salamanca, Luso-Española de Ediciones, 2014, pp. 207-220.

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«Fin de la minotauromaquia», Mombaça. Escritura e arte, nº2: Anarcominimalismo, Salamanca, 2007, pp. 58-63.

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«Corpos em Letras. Sobre a Poesia de António Franco Alexandre e de Juan Antonio González Iglesias», Espaço/Espacio Escrito, vol. 19-20, Junta de Extremadura, 2001, pp. 139-147.

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«Melodia orechiabile: da Vinci, Dante & Toscana», Homenaje al Profesor Vicente González Martín: maestro, compañero, amigo, Salamanca, Universidad de Salamanca, 2024, pp. 131-139.

La sonrisa enigmática y la Mona Lisa que intento hacer resonar en este testimonio amical es la Fi... more

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«O barroco no purgatório da linguagem», in Osvaldo M. Silvestre, org., Eduardo Lourenço: um tempo breve, mas duradouro, Lisboa, Livros Âncora, 2024, pp. 79-98.

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«[‘O Amor Repugnante’ de José Emílio-Nelson; <badana>]», in José Emílio-Nelson, O Amor Repugnante, Porto/Aveiro/Viseu/Lisboa, Edições Esgotadas, 2019.

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«[‘Y le digo al poema’] de Leopoldo María Panero», in Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado, orgs., Florilégio, ‘Colecção Vária’, Lisboa, Não Edições, 2023, pp. 184-187.

Y le digo al poema vivirás eternamente porque no eres un cuerpo no eres un cerdo al que la página... more

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«Sonetos feros», in José Emílio-Nelson, Sonetos de Veste Pluma, desenhos: Pedro Proença, trad. e posf.: Pedro Serra, Porto, Edições Esgotadas, 2022, pp. 69-93.

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«Mísero Canto: José Emílio-Nelson», Colóquio/Letras, nº 209, A Voz na Literatura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Janeiro · Junho de 2022, pp. 59-69.

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«Arte que se desdobra sobre a mesa. A poética da subalimentação de Nuno Guimarães», Praça Nova. Revista Literária da Guarda, nº2, Guarda, Cine-Teatro da Guarda, 2020, pp. 112-120.

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Aula Bilingüe III. Biblioteca Virtual de la Épica Burlesca Portuguesa. Catalogación y corpus digital de los poemas 'herói-cómicos' en Portugal y Brasil (siglos XVIII-XIX), Salamanca, Luso-Española de Ediciones, 2018. Co-auts.: Pedro Serra y Ana Martín Gutiérrez.

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Transducciones. Ciencias y literaturas: transferencias, resistencias | Tropelías. Revista de Teoría de la Literatura y Literatura Comparada, nº 25, Zaragoza, Universidad de Zaragoza, 2016. Coord.: Pedro Serra.

De los recientes desarrollos –no exentos de polémica– de la integración de las ciencias biológica... more De los recientes desarrollos –no exentos de polémica– de la integración de las ciencias biológicas y las ciencias de la cultura recuérdese, a título de ejemplo, la teoría de «gen egoísta», del ya mencionado Richard Dawkins (The Selfish Gene, 1976), no hace mucho recuperada por Daniel Dennet a mediados de los 90 (Darwin’s Dangerous Idea: Evolution and the Meanings of Life, 1996). El modelo evolucionista (darwiniano, aunque revisado) es capitalizado para el ámbito de lo cultural. Así, «evolucionismo cultural» y «progreso cultural» son modelos calcados de la evolución genética tomando como nudo gordiano de la reproductibilidad y continuidad culturales la noción de «meme». Efectivamente, para Dennet la cultura, en tanto conjunto de creencias, tiene una radicación en la supervivencia, su instinto y mecanismos: es decir, en el contenido informativo que la cultura transmite y reproduce. El «meme» es este contenido informativo que determina la evolución cultural. Por ello, este «meme» no puede dar cuenta cabal de la fenomenología de lo que secularmente se viene nombrando como poiesis en tanto resistencia a la ‘representación’, a la ‘comunicación’ e, incluso, a la ‘mediación’.

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Estampas del imperio. Del barroco a la modernidad tardía portuguesa, Madrid, Sequitur Ediciones, 2012, 248 pp.

El entramado teórico que subyace a los capítulos del libro implica también, prioritariamente –aun... more El entramado teórico que subyace a los capítulos del libro implica también, prioritariamente –aunque sin militancias de campo y dejando siempre que cada texto fuera insinuando a qué problema teórico debiera acercarme–, los estudios poscoloniales. En este sentido, el análisis de las diferentes figuraciones y transfiguraciones del ‘otro colonial’ en los discursos culturales de las mencionadas etapas de la modernidad en clave ‘portuguesa’, se vale de sendas teorizaciones de lo primitivo en tanto conformación de un conjunto de cuestiones hermenéuticas que intentan objetivar el problema del ‘origen’ en la llamada ‘cultura occidental’. Como el libro pretende mostrar, la literatura portuguesa es, sin duda, un campo de estudio especialmente idóneo para examinar los modelos discursivos que han determinado la definición de la cultura peninsular y de la cultura europea por medio de su ‘exterioridad’ y su ‘alteridad’. La importancia de la representación de lo primitivo –que subsume las imágenes ya aludidas de la “bárbara gente”, del “caníbal blanco” o del “soba africano”–, en este sentido, es doble: o bien distingue lo ‘civilizado’, es decir, lo que es producto de una historia a la que no accedió lo primitivo, anclado en la naturaleza; o bien metaforiza lo ‘civilizado’ que aspira a recuperar la naturaleza y el mito perdidos.

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El exceso más perfecto, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca · Patrimonio Nacional, 2021. Aut.: Ana Luísa Amaral | Edición, introducción, selección y traducción: Pedro Serra.

El exceso más perfecto, edición, introducción selección y traducción de Pedro Serra, Salamanca, E... more

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Caetano Veloso: Cancionero breve, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2023. Selección, traducción, nota introductoria: Pedro Serra.

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Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Vanda Anastácio, José Augusto Cardoso Bernardes, auts., 450 años de Os Lusíadas. Homenaje al Príncipe de los Poetas, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2022. Sel. y trad.: Pedro Serra.

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Fidelino de Figueiredo, Las dos Españas, Pamplona, Urgoiti Editores, 2014. Pról.: Pedro Serra.

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Almeida Garrett, Mérope. Tragédia, edição crítica, Lisboa, INCM, [2024].

Data de 1999 (ano em que se celebrou o bicentenário do nascimento do Escritor e se realizou, em C... more Data de 1999 (ano em que se celebrou o bicentenário do nascimento do Escritor e se realizou, em Coimbra, o Colóquio Internacional subordinado ao título "Almeida Garrett -um Romântico, um Moderno", cujas Actas foram publicadas em 2003, em 2 vols, pela INCM) o projecto de levar por diante uma empresa tão árdua e tão longa mas plenamente justificada pelo lugar axial de Garrett no nosso património cultural e pela precariedade de fortuna editorial da sua obra. Integrarão a edição crítica das Obras de Almeida Garrett cerca de 30 volumes.

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Devastación de sílabas, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca/Patrimonio Nacional, 2013. Aut.: Nuno Júdice. Ed.: Pedro Serra.

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Políticas del nombre en la épica burlesca, Salamanca, Editorial Delirio, 2019. Ed.: Pedro Serra.

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D. Francisco Manuel de Melo, Apólogos Dialogais, vol. II, O Escritório Avarento · O Hospital das Letras, introdução, fixação do texto e notas, Col. Obras Clássicas da Literatura Portuguesa · Século XVII, Coimbra, Angelus Novus, 1999, 200 pp.

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D. Francisco Manuel de Melo, Apólogos Dialogais, vol. I, Os Relógios Falantes · A Visita das Fontes, introdução, fixação do texto e notas, Col. Obras Clássicas da Literatura Portuguesa · Século XVII, Coimbra, Angelus Novus, 1998, 198 pp.

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D. Francisco Manuel de Melo, Carta de Guia de Casados, introdução, edição e notas, Coimbra, Angelus Novus, 1996, 191 pp.

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Um Nome Para Isto. Leituras da Poesia de Ruy Belo, Coimbra, Angelus Novus, 2003, 152 pp.

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Romance & Filologia. Almeida Garrett, Eça de Queirós, Carlos de Oliveira, São Paulo, Nankin, 2004, 128 pp.

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Conversas Civis. Estudos sobre Francisco Manuel de Melo, Salamanca, Luso-Española de Ediciones, 2003, 340 pp.

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Letras portuguesas. Literatura comparada y estudios ibéricos, Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2018. Aut.: Ángel Marcos de Dios. Eds.: Eduardo J. Alonso Romo, Ana M. García Martín, Pedro Serra.

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Síntomas de la modernidad en Eça de Queirós, Salamanca, Hespérides, 2003.

Índice Argumento La compañía de letras Modestamente inclinado Arte y moho Exposición al desastre ... more Índice Argumento La compañía de letras Modestamente inclinado Arte y moho Exposición al desastre Papel & papiro (crítica de la razón evolutiva) Hagiología: la cuestión de la agentia Allodoxia XIX / XX «Las utopías urbanas, en última instancia, eran rurales» Landschaft La causa agrícola como estética Superegotizar la nación Heterotopías Guía telefónica La «guta-percha» y el perfume petulante Del cuerpo al cosmos Tor: la circulación del falo Gute Nachbarschaft Ecdótica negativa Pérdida filológica como plus mimético La filología como paisajismo Apófasis: archivar «buracos n' uma peneira» Mano muerta y segunda mano Bibliografía

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Artes, Média e Cultura Digital, MATLIT: Materialidades da Literatura, v. 3, nº1, Imprensa da Universidade de Coimbra/Centro de Literatura Portuguesa, 2015. Orgs.: Paulo Silva Pereira e Pedro Serra.

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Século de Ouro. Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX, Lisboa · Coimbra, Cotovia · Angelus Novus, 2002, 666 pp. Orgs.: Osvaldo M. Silvestre e Pedro Serra.

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«[Poemas de Adília Lopes]», Revista de Occidente, nº 517, Madrid, Fundación José Ortega y Gasset-Gregorio Marañón, junio de 2024, pp. 139-146. Selección y traducción: Pedro Serra.

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José Manuel Cuesta Abad, aut., «Heterofonia. Sobre a origem invocativa do poema», Revista Colóquio/Letras, nº 209, 2022, pp. 11-24. Trad.: Pedro Serra.

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[Poemas em prosa de poetas do Estado Espanhol: Jenaro Talens, Leopoldo María Panero, Luis Javier Moreno, Jorge Riechmann, Ángel Campos Pámpano, Lupe Gómez, Felipe Núñez, Andrés Sánchez Robayna, David Ferrer], in «Dossiê Poema em Prosa», Inimigo Rumor, nº14, 2003. Sel. e trad.: Pedro Serra.

El visitante se ha detenido en un lugar cualquiera del amplio salón. Horas de recorrido (que es p... more El visitante se ha detenido en un lugar cualquiera del amplio salón. Horas de recorrido (que es previsible imaginar por la apariencia de lo que ahora vemos) apenas si han dejado signos de cansancio en un rostro que la penumbra trata de absorber. Quizá el frunce imperceptible de unos ojos que han meditado mucho en corto tiempo (furioso laberinto el de la imagen) y ahora se fijan con desgana en el cuadro que la pared ofrece y su atención ha de aislar en el salón vacío.

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Rafael Argullol, aut., «As Razões do Ocidente», in ZentralPark. Revista de Teoria e Crítica, nº2, Braga, 1999, 29-32. Trad.: Pedro Serra.

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Marjorie Perloff, aut., «Do que não falamos quando falamos de poesia. Algumas Aporias do Jornalismo Literário», Inimigo Rumor, nº 12, 2002, pp. 25-45. Trads.: Osvaldo M. Silvestre e Pedro Serra.

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Luis Javier Moreno, aut., Rápida Prata, Coimbra, Angelus Novus, 2004, 221 pp. Trad.: Pedro Serra.

«Quick Silver», prefácio de Fernando R. de la Flor.

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«Luís Quintais [poemas]», aut., in José Antonio González Iglesias e Francisca Noguerol Jiménez, eds., Epitafio del fuego. Antología en homenaje a José Emilio Pacheco, Salamanca, Fundación Salamanca Ciudad de Cultura, 2006, pp. 300-314. Trad.: Pedro Serra.

Podría describirme como un humano lleno de sed, al borde del mutismo, contrahecho bajo la presenc... more

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Leopoldo María Panero, aut., Conversação, ‘Colecção Moby Dick’, Rio de Janeiro, Ed. 7Letras, 2003 [Inimigo Rumor, nº15]. Trad.: Pedro Serra.

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Edward W. Saïd, aut., Orientalismo. Representações Ocidentais do Oriente, Lisboa, Cotovia, 1ª ed.: 2004 [2003], 400 pp. Nova ed.: Edições 70, 2021, 460 pp. Trad.: Pedro Serra.

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Fernando R. de la Flor, aut., Biblioclasmo. Por uma prática crítica da lecto-escrita, Lisboa, Cotovia, 2004, 341 pp. Trad.: Pedro Serra.

Índice, «press release» e breve entrevista com o autor.

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Esteban Pujals Gesalí, aut., «Arquitextura. A língua da recente poesia dos Estados Unidos», Inimigo Rumor, nº11, Cotovia · Sete Letras · Angelus Novus, 2001. Trad.: Pedro Serra.

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Fernando Castro Flórez, aut., «A Conferência Posta a Nu», Zentralpark. Revista de Teoria & Crítica, nº2, 2000, pp. 24-28. Trad.: Pedro Serra.

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«Apresentação», Sessão de Lançamento do livro Gil Vicente: Compêndio, Sala São Pedro · Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Coimbra, 13.02.2019.

As paixões do comércio e da mineração, a paixão do poder absoluto, determinam imediatamente a Ibe... more As paixões do comércio e da mineração, a paixão do poder absoluto, determinam imediatamente a Iberia, assim também agente de desconcerto e desmundo. Ora, é no limite crítico deste statu in statu degradado que vem à retentiva de Oliveira Martins o recorte da obra vicentina, o escasso, mas significativo peso que a História da Civilização Ibérica lhe concede. Que se actualiza, enfim, em dois dos lugares-comuns da arrumação histórico-literária do dramaturgo. Cito brevemente as palavras do autor de Portugal Socialista: “Ainda na queda, porém, a Espanha é heróica; e a crueldade feroz com que aplaude o suicídio, cheia de louca arrebatação, demonstra a extraordinária força desses homens que nem à beira do túmulo eram capazes de exclamar contritos: peccavi! As admoestações de Gil Vicente e de Cervantes não são compreendidas” (268). A mística ascensional é comutada pelo misticismo estiolado, que, na sua hegemonização, inocula a pulsão castigadora da obra vicentina, de onde destaca ainda, Oliveira Martins, a crítica ao absolutismo régio: “A vitalidade dos órgãos nacionais, esgotada nesses anos de grandiosas empresas, desapareceu da terra pátria; e a Espanha oferece o aspecto de uma aparição cadavérica, oprimida por um trono que tudo absorve. Gil Vicente diz que: ‘Cedo não há-de haver vilãos, | Todos d’El-Rei! Todos d’el-Rei!’” (269). Fala do ‘pajem’ na Farsa dos Almocreves – peça representada no ano de 1527 em Coimbra, contexto áulico colocado ‘en abyme’ nesta crítica às chamadas ‘aderências’ –, a citação recortada incide sobre a imagem de um Gil Vicente morigerador do tempo peninsular em ruínas. Apesar de breves, as duas menções à obra gilvicentina refluem sobre a modelização que Oliveira Martins leva a cabo sobre o carácter ‘momentâneo’ da síntese peninsular em que o “rutilar do génio” português se realiza n’Os Lusíadas: legado, considerará então, em que o valor moral só aparentemente subsume o estético, pois dele necessita para se manifestar. O fulgor do “rotundo globo” é o Novo e supõe uma agência inédita no tempo e espaço históricos; mas no instante da sua realização, esgota-se. Gil Vicente é chamado como precoce anúncio do balanço da contraparte fatal desta “empresa heróica”.

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«Telegrafia esquizofrénica de Tralfamadore. A 'Cartilla escolar antifascista' (1937) editada por Antonio Muñoz Molina», in Ciberkiosk, nº1, 1998.

O único livro com dignidade museológica para os tralfamadorianos-e recorde-se que possuem cinco m... more O único livro com dignidade museológica para os tralfamadorianos-e recorde-se que possuem cinco milhões de livros terráqueos microfilmados-pertence a Jacqueline Susann e tem por título Valley of the Dolls. Billy Pilgrim, durante a viagem até ao planeta dos seus captores, apenas dispõe desta bíblia acidental. Contudo, acostumado a uma leitura intrinsecamente voraz que lhe pede mais e diferente massa ficcional (ele é um consumidor assíduo de Kilgore Trout), este livro mínimo não lhe basta. Os captores propõem-lhe, então, a leitura de romances tralfamadorianos. A língua em que estão escritos, como se compreende, é uma língua completamente diferente (incompreensível). Ou talvez não. Billy-muito à viajante de todos os tempos (ele é, recordemo-lo, junto com a pornostar Montana Wildhack, um viajante involuntário do espaço-tempo intergalático)-aplica aos símbolos seriados e separados por estrelas da escrita extraterrestre o molde do modo discursivo do telegrama. Contudo, é apenas um modelo aproximativo que os trafalmadorianos se apressam a distinguir da sua 'linguagem literária': 'There are no telegrams on Tralfamadore. But you're right: each clump of symbols is a brief, urgent messagedescribing a situation, a scene. We Tralfamadorians read them all at once, not one after the other. There isn't any particular relationship between all the messages, except that the author has chosen them carefully, so that, when seen all at once, they produce an image of life that is beautiful and surprising and deep. There is no beginnning, no middle, no end, no suspense, no moral, no causes, no effects. What we love in our books are the depths of many marvelous moments seen all at one time' (

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«Notícias de Calamocarro. Apresentação de ‘A Defesa do Socialismo de Fernando Haddad’», Ciberkiosk, nº8, Março de 2000.

Fernando Haddad é professor do departamento de Ciência Política (FFLCH) na Universidade de São Pa... more Fernando Haddad é professor do departamento de Ciência Política (FFLCH) na Universidade de São Paulo, escreve na prestigiosa Folha de São Paulo, e publicou, entre outros trabalhos, O Sistema Soviético (1992). Em 1998 publica, na «Coleção Zero à Esquerda» da «Editora Vozes», este ensaio, Em Defesa do Socialismo, cujo sub-título recolhe a oportunidade da data: Por Ocasião dos 150 Anos do Manifesto. O livro tem dimensões de «bolso» e uma capa bastante sugestiva. Reproduz um desenho de Klee sobre um fundo vermelho. Ainda, à esquerda, junto ao lombo, destaca-se um «zero» branco. A colecção, coordenada por Paulo Eduardo Arantes e Iná Camargo Costa, conta com um conselho editorial que inclui, entre outros, Roberto Schwarz e o próprio Haddad. Prefaciada por Paulo Singer [pp. 9-10], a obra subdivide-se nos seguintes capítulos: «I. O Legado de Marx» [pp. 13-36], «II. Propostas Políticas e Socializantes» [pp. 37-57] e «III. Perspectivas Concorrentes» [pp. 59-65]. Este último capítulo apresenta, por seu turno, três secções: «a) Welfare State Nacional e Mundial», «b) Neonazismo» e «c) Fascismo». Singer, no prefácio, aponta as «afinidades» do ensaio de Haddad com o Manifesto de Marx e Engels, recuperando Haddad a «audácia» destes. Assim, (i) Haddad faz a revisão e o possível up to date de Marx e Engels; (ii) não para chegar a «respostas», mas para suscitar e instigar a própria revisão do seu «diagnóstico».

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«Da Biblioclastia no 202 dos Campos Elíseos» [Fernando R. de la Flor, Biblioclasmo. Para una práctica crítica de la lecto-escritura (1998)], in Ciberkiosk. Livros, artes, espectáculos, sociedade, nº 1, Março de 1998.

A biblioteca de Jacinto, no nº 202 dos Campos Elísios, submetida a uma economia de crescimento ga... more A biblioteca de Jacinto, no nº 202 dos Campos Elísios, submetida a uma economia de crescimento gargantuesco, concentração histérica de produtos de séculos e séculos do pensamento humano (num apartamento que é recheio da Civilização), é antes bibliotáfio. Os primeiro trinta e depois setenta mil livros que abarrotam, fazem estalar, transbordam e invadem o espaço habitável do 202, jazem numa «nave cheia de majestade e sombra». Jacinto sucumbe à «sensação de abafamento, de atulhamento!» de um apartamento bem defendido da «intrusão do mundo». É, contudo, com Zé Fernandes que em A Cidade e as Serras temos a primeira afirmação declarada de horror aos livros. Lembre-se a noite histórica, em que sonha -profeticamente diga-secom um Paris em que o livro substitui a pedra, veste os transeuntes e lhes tatua os dorsos, no que constitui uma narrativização do sentimento de náusea que os livros lhe provocam, um sentimento de «suprema fartura do livro». E mais, da náusea Zé Fernandes passa à agressão, arremessando o «tomo afrontoso» que quase lhe parte a rótula. Ei-lo, pois, pecador do pecado, em pensamento e palavras, da biblioclastia.

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«Em Nome do Pai [Isabela Figueiredo, Caderno de Memórias Coloniais]», Suroeste. Revista de literaturas ibéricas, vol. 1, Consejería de Cultura y Turismo de la Junta de Extremadura | Diputación de Badajoz, 2011, p. 183.

Aquele que é, indiscutivelmente, um dos momentos álgidos do ano 2010 na república das letras de P... more Aquele que é, indiscutivelmente, um dos momentos álgidos do ano 2010 na república das letras de Portugal -a publicação do livro Caderno de Memórias Coloniais de Isabela Figueiredo -, mostra-nos como a grande literatura continua a ser um 'acontecimento'. De facto, este volume de pequenas dimensões levou todo o ano a fazer diferença, que é como quem diz, a produzir tempo, tanto na vida como na arte literária em língua portuguesa. Não é de somenos importância o facto de ter, na origem, um conjunto de pequenos textos que a autora, conhecida blogger, foi publicando no weblog 'O Mundo Perfeito'. Não é de somenos importância, para os anos vindouros, a polémica que gerou, potenciada pela net como tecnologia da expressão e da voz, alimentada depois na imprensa escrita e projectada pelos meios audiovisuais. Não é de somenos importância, enfim, a quase imediata saudação da autora e do volume, nos meios académicos, como sendo uma das realidades mais sólidas da literatura portuguesa actual. Escrita que vive da e na problematização do género autobiográfico, que se situa no afiado gume de todo o exercício de memória individual e colectiva, na literatura de Isabela Figueiredo bate o coração da dor e da beleza. Dor e beleza no âmago da intimidade familiar vivida na década de 60 e princípio de 70 em Lourenço Marques, onde a autora nasceu em 1963: a memória afectiva de uma Filha cujo Pai, electricista branco estabelecido em Moçambique, é tanto a presença sensível sem imagem do amor incondicional, como a figura -a imagem, precisamente -da dominação colonial portuguesa em África no tempo histórico da longa Ditadura. Eis a figura do Pai, que também na materialidade do corpo re-presenta o 'colonialismo': "O meu pai vestia uma camisa de algodão fino, muito branca. Lavadinha, passada a ferro com zelo pela minha mãe, apertada demais no botão da barriga, quase a esgarçar. A pele do meu pai, tostada,

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«Fábulas, Visitações e Lágrimas [António M. Pires Cabral, O Porco de Erimanto e outras Fábulas]», Brigantia. Revista de Cultura, vol. XXX-XXXI, Assembleia Distrital de Bragança, 2011, pp. 301-302.

A primeira frase d' "O Porco de Erimanto Ou os perigos da especialização" é também a que clausura... more A primeira frase d' "O Porco de Erimanto Ou os perigos da especialização" é também a que clausura este conto de A. M. Pires Cabral: "Não estranhem as lágrimas nos olhos, venho de visitar o pai" (p. 87 e p. 99). A pequena narrativa integra um volume homónimo, 1 onde se reúnem os contos -em rigor, fábulas, modeladas pela burla, o humor negro, o grotesco, o bizarro -"Os degraus da morte", "O homem que vendeu a cabeça", "Homens e sombras", "Catarse", "As visitas do senhor director", "Desidério", "Nunca fiando", "Senhor da sua morte" e "O tio Florindo ou Os malefícios da poesia". Como justifica Pires Cabral no antelóquio do conjunto ficcional, o livro agora dado a lume recupera o volume saído das prensas em 1985, nessa oportunidade com o título O Homem que Vendeu a Cabeça. Esta edição, contudo, tem o valor de uma nova obra, pois não apenas os textos foram, nalguns casos, reformulados -com diferentes graus de intervenção -, como também foi o ensejo para introduzir fábulas que não integravam o livro de meados dos anos 80: "Todos estes factores reunidos autorizam -diz-nos o autor -a considerar o presente volume como uma obra independente" (p. 9). Daí, ainda, o título do conjunto dado agora à estampa em 2010, precisamente colhido de uma das novas narrativas. 'Fábulas', pois, no sentido de factos imaginados, de histórias de heróis antigos, mas também com a acepção mais específica de narrações em que convive o animal e o homem. O narrador do conto que diz voltar de uma visita ao pai, regressa da visitação a um porco, o porco em que paulatinamente o progenitor se foi

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«Uma Retórica do Silêncio. Túa Blesa, Logofagias. Los trazos del silencio», Estudios Portugueses. Revista de Filología Portuguesa, nº4, Salamanca, Caja Duero, 2005, pp. 246-258. [1ª ed. da resenha publicada na revista ‘on line’ Ciberkiosk. Livros, artes, espectáculos, sociedade, 2000, n.p.].

Logofagias. Los trazos del silencio] PEDRO SERRA UM Silence can be a plan rigorously executed The... more

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«Plasma [‘Arrancar Penas A Um Canto de Cisne’, de Luís Quintais]», Café Com Letras, nº3, Junho de 2016, pp. 78-80.

A páginas tantas, o inescapável exercício anamnésico da escrita poética transporta o sujeito do p... more A páginas tantas, o inescapável exercício anamnésico da escrita poética transporta o sujeito do poema a “Swakopmund”, lugar austral onde se aprende, precisamente, a violência da habitação inóspita (do corpo, do mundo): “Isto foi o que vi. O que me conduzia à injustificável / estética do compromisso e da decadência. / Isto foi o que escolhi depois dos livros lidos, / depois da curiosidade saciada: este hotel de espectros / e vertiginosas sombras que o mar ia corroendo” (597). Swakopmund ou a hegemonização, no mundo da vida, de uma vida de hotel com que a poesia de Luís Quintais atrai o fabuloso texto “The Hotel Lobby” de Siegfried Kracauer. O lobby do hotel, igreja negativa, povoamento que nenhuma escala pode mensurar, convulsão das coisas do mundo não como “últimas coisas” mas como “penúltimas coisas”, diz-nos, no fundo, daquele plasma, daquela écranização, habitação inóspita que empurra a poesia à condição de filme negro, comoção detectivesca – a “vocação museológica / de um homem” (645) – em demanda de sinais do crime.

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«In vitro [Luís Quintais, O Vidro]», Revista de Estudios Portugueses y Brasileños, vol. 13, Salamanca, Luso-Española de Ediciones, 2014, pp. 237-241.

Muito mais haveria a dizer sobre estes indómitos “texto” e “padrão”. Porque, desde logo, as resso... more Muito mais haveria a dizer sobre estes indómitos “texto” e “padrão”. Porque, desde logo, as ressonâncias literárias desta imagem do ‘padrão’ nos conduzem, por exemplo, a Virginia Woolf, que em Moments of Being lhe concedeu uma poderosa caução: “Behind the cotton wool is hidden a pattern; that we — I mean all human beings — are connected with this; that the whole world is a work of art; that we are parts of the work of art. Hamlet or a Beethoven quartet is the truth about this vast mass that we call the world. But there is no Shakespeare, there is no Beethoven; certainly and emphatically there is no God; we are the words; we are the music; we are the thing itself”. A palavra, a música – a 'coisa' da poesia, desde logo da poesia de Luís Quintais – refractam esse ‘padrão’, o sublime de uma unidade incógnita, não conhecida mas intuída: a poesia como irredutível intuição, precisamente. Ainda, e por outro lado, o vocábulo ‘padrão’ não deixará, n’ O Vidro, de trazer à retentiva todo um cemitério de imagens que se reportam ao passado individual e colectivo do Império, e que a ‘ecolália’ infantil da segunda metade do livro dispõe num vaivém impressionante.

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«Breve entrevista com Osvaldo Manuel Silvestre e Pedro Serra», [entrevista distribuída à imprensa], 2002. Disponível online: https://angnovus.wordpress.com/ligacoes/entrevistas/entrevistas-6/.

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«Inquérito sobre a Coca-Cola: Pedro Serra», Coimbra, Angelus Novus, 2010.

R. Não gosto nem desgosto: é-me, em grande medida, indiferente. Um sabor familiar, sem história. ... more R. Não gosto nem desgosto: é-me, em grande medida, indiferente. Um sabor familiar, sem história. Ainda assim, aceitando classificar, pontuo a Coca-Cola com uma qualquer fracção entre o 1 e o 2, que não discrimino por ser um intervalo que obedece a um algoritmo irrepresentável nesta oportunidade.

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«Breve entrevista com Fernando R. de la Flor [a propósito de 'Biblioclasmo']», Salamanca, Universidade de Salamanca, 2004.

uma prática crítica da lecto-escrita debruças-te sobre a deriva da cultura tipográfica. Uma cultu... more uma prática crítica da lecto-escrita debruças-te sobre a deriva da cultura tipográfica. Uma cultura cujos protagonistas e produtos diagnosticas encontrarem-se num estado letárgico de excessos vários. De modo destacado, o ensaio incide sobre o Livro, as Bibliotecas, a Universidade e a variada fauna humana da curva descendente do império da letra impressa. Reflexão céptica e negativa, propõe-nos como paliativo para a voragem da explosão epigonal da cultura tipográfica (que exige, no caso concreto do domínio literário, um consumo galopante de livros -mais sopa de letras do que literatura, na verdade), um desinvestimento na energia posta na lecto-escrita. Ao mesmo tempo, propões uma revisão da história triunfalista da literatura. Ou melhor, convidas à reescrita dessa história a partir dos seus monumentos negativos: a tradição esquecida do fastio das letras e dos livros. Por outras palavras, configuras uma arqueologia da (subterrânea) biblioclastia, no que constitui, no fundo, um apelo à memória insuflada de necessário esquecimento. "Biblioclasmo" é um nome para este par memória/esquecimento?

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«Como não resistir? Poesia e Resistência segundo os Poetas do Estado Espanhol», eLyra, 1, 3/2013, pp. 95-97.

Como não resistir?"… Poderia, decerto, ser esta a resposta e a questão ao desafio que LyraCompoet... more

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«Resposta ao inquérito: A poesia no ensino», Relâmpago. Revista de Poesia, nº10, Lisboa, Fundação Luís Miguel Nava, Abril de 2002.

1. Pode ensinar-se a ler poesia? Como fazê-lo sem que a obrigatoriedade da leitura e do estudo se... more

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«Entrevista: António Franco Alexandre. ‘Sou certamente um grande especialista em sublimação, hélas’.», Inimigo Rumor, nº11, Rio de Janeiro, 7Letras, 2001, pp. 46-52. Entrev.: Américo António Lindeza Diogo e Pedro Serra.

António Franco Alexandre (Viseu, 1994), poeta e professor de filosofia da Universidade de Lisboa,... more António Franco Alexandre (Viseu, 1994), poeta e professor de filosofia da Universidade de Lisboa, concede a Inimigo Rumor a que é uma das suas raras entrevistas publicadas. Autor de Sem Palavras Nem última colectânea de poemas que editou, o Grande Prémio de Poesia da APE. As perguntas do diálogo em prosa -foi realizado por escrito -são da responsabilidade de Américo António Lindeza Diogo e Pedro Serra. * Inimigo Rumor. Nasceu num ambiente poético? Recebeu a revelação em algum caminho de Damasco? Quem ou que lhe revelou a poesia? A este propósito, há na sua vida algum dia triunfal -ou, já agora, algum desastre? Ou a relação do poeta com a poesia, no que lhe diz respeito, não passa por tais dramas? António Franco Alexandre. Não, não passa por tais dramas.

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Collegium Philologicum: actualidad e intempestividad de la Filología, Salamanca, Universidad de Salamanca, 2024. Orgs.: Pedro Serra · Inés Velázquez Puerto.

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Democracia (S)em Condições: o Trabalho da Literatura Brasileira, Salamanca, COLEEB/GIR EP&B · CEB, 13.06.2023. Coord.: Pedro Serra.

En un reciente comentario («Letras à Míngua», 04.09.2020), el profesor y crítico brasileño Luiz C... more En un reciente comentario («Letras à Míngua», 04.09.2020), el profesor y crítico brasileño Luiz Costa Lima ha recordado: «La extensión del concepto de nacionalidad a la literatura y a la cultura em general era explicable en el contexto del siglo XIX. Mantenerla, en los días que corren, significa reducir la literatura, en el mejor de los casos, a documento del cotidiano. ¿Pero, cómo emprender ese cuestionamiento sin la reflexión teórica?». Reducción a ‘documento’ va ciertamente de la mano del muy asiduo gesto de ondear una bandera -o mejor, banderas-, en las sociedades y democracias contemporáneas. La primera sesión del foro Democracia (S)em Condições: o Trabalho da Literatura Brasileira, fruto de la colaboración entre el el Centro de Estudios Brasileños y el Colaboratorio Europeo de Estudios Brasileños/GIR EP&B de la Universidad de Salamanca, reúne un conjunto de reconocidos y prestigiosos especialistas en literatura brasileña y teoría literaria -Eduardo Sterzi (UNICAMP), Annita Costa Malufe (PUC-SP/USAL) y Luís Bueno (UFPR)- cuyas intervenciones tienen por objetivo cuestionar, de forma crítica y densa, los avatares de la relación entre Democracia y Literatura, no excluyendo otras formas de expresión y mediación artística. ¿Cuáles son los posibles y los límites de una «literatura incondicional»? ¿Y cuáles los posibles y los límites de una «democracia incondicional»? ¿Cómo aferir literaturas «en condiciones», democracias «en condiciones»? ¿Cómo reflexionar sobre la relación entre Democracia y Literatura permitiendo, por ejemplo, distinguir, lo «moderno» de lo «contemporáneo»? El seminario internacional es presencial, pero la grabación de las conferencias será difundida y publicitada en las redes sociales del Centro de Estudios Brasileños y del Área de Filología Gallega y Portuguesa de la Universidad de Salamanca. Coordina y modera el evento Pedro Serra, profesor catedrático del Departamento de Filología Moderna de la Universidad de Salamanca, coordinador del Grado en Estudios Portugueses y Brasileños.

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Los 450 años de Os Lusíadas en la Universidad de Salamanca, Salamanca, Universidad de Salamanca · Vicerrectorado de Relaciones Internacionales, 22.11.2022. Coord.: Pedro Serra.

Para señalar la efeméride, el Estudio Salmantino organizó una sesión solemne presidida por el Mag... more Para señalar la efeméride, el Estudio Salmantino organizó una sesión solemne presidida por el Magnífico Rector de la Universidad de Salamanca, D. Ricardo Rivero Ortega, y por el Exmo. Sr. Embajador de Portugal en Madrid, D. João Mira Gomes. Asimismo, será proferida una conferencia magistral por el Profesor Catedrático D. José Augusto Bernardes, de la Universidad de Coimbra, reconocido especialista mundial en estudios camonianos. Además, fue presentado un volumen antológico preparado por Ediciones Universidad de Salamanca que congrega estudios de referencia sobre Camões de la responsabilidad de Vítor Manuel Aguiar e Silva, recientemente malogrado, Vanda Anastácio y José Augusto Cardoso Bernardes.

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Trip tropel tropicalista. Caetano Veloso y el tropicalismo, Salamanca, Colaboratorio Europeo de Estudios Brasileños · Centro de Estudios Brasileños, 21.11.2022. Dir.: Pedro Serra.

El coloquio ha incidido sobre la obra de Caetano Veloso y el Tropicalismo, proporcionando una int... more El coloquio ha incidido sobre la obra de Caetano Veloso y el Tropicalismo, proporcionando una introducción críticamente fundamentada a la prodigiosa revolución artística que movilizó la cultura y sociedad brasileñas en los años 60/70. Las intervenciones enfocaron múltiples dimensiones estéticas e ideológicas del movimiento tropicalista y sus determinaciones materiales y simbólicas.

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Jornada de Estudio en Honor a la Poeta Ana Luísa Amaral. XXX Premio Reina Sofía de Poesía Iberoamericana, Salamanca, Aula Francisco de Salinas, 25.05.2022. Coord.: Pedro Serra.

by Pedro Serra and Antonio Sáez Delgado

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Futuros con pasados. Hacia el centenario de los estudios brasileños en Europa, Salamanca, Universidad de Salamanca, 2 y 3 de noviembre de 2021. Dir.: Pedro Serra.

En el bienio 2021/2022 se cumplen 90 años de creación de un pionero instituto de estudios portugu... more En el bienio 2021/2022 se cumplen 90 años de creación de un pionero instituto de estudios portugueses y brasileños en Europa, fundado por el gran filólogo y romanista vienés Leo Spitzer: el Portugiesisch-Brasilianisches Institut. Ocurrió en 1931/1932 en la Universität zu Köln. Señalando y aprovechando productivamente la efeméride, se congrega, para este seminario internacional en la Universidad de Salamanca, un grupo de investigadores invitados, reconocidos especialistas vinculados a instituciones universitarias europeas, incidiendo cada uno de ellos, a su criterio, sobre temas de estudios brasileños. La Universidad de Salamanca, con este seminario internacional, acoge en su estudio la labor investigadora individual de prestigiosos académicos, todos ellos comprometidos con una relación densa y crítica con la literatura, las artes y las humanidades. Org.: Área de Filología Gallega y Portuguesa · Centro de Estudios Brasileños · Vicerrectorado de Relaciones Internacionales.

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Estados unidos de la investigación. Transferencias ibéricas en las artes y humanidades, Guarda, Centro de Estudios Ibéricos, mayo a noviembre de 2021. Coord.: Pedro Serra.

Integrado en las actividades del CENTRO DE ESTUDIOS IBÉRICOS (CEI, Guarda, Portugal) tendrá lugar... more Integrado en las actividades del CENTRO DE ESTUDIOS IBÉRICOS (CEI, Guarda, Portugal) tendrá lugar, entre los meses de mayo y noviembre de 2021, el ciclo de conferencias ESTADOS UNIDOS DE LA INVESTIGACÓN. TRANSFERENCIAS IBÉRICAS EN LAS ARTES Y HUMANIDADES. En formato de webinario, las seis sesiones del ciclo cuentan con intervenciones de profesores e investigadores vinculados a distintas facultades y centros de la Universidad de Coimbra y de la Universidad de Salamanca: Manuel Portela, José Antonio Cordón, António Apolinário Lourenço, Javier San José Lera, Patrícia Vieira, María del Mar Marcos Martín, Fernando Matos Oliveira, Antonio Notario Ruiz, Osvaldo Manuel Silvestre, Fernando González García, Ana R. Luís y Ana María García Martín. Las temáticas genéricas que serán tratadas en el ciclo de 2021 inciden sobre ‘humanidades digitales’, ‘estudios literarios’, ‘literatura, artes y medio ambiente’, ‘estudios teatrales y artes cénicas’, ‘estudios fílmicos’ y ‘lingüística contrastiva y de contacto’. La reunión de estos enclaves teórico-metodológicos pretende poner en común, en el ámbito del CEI, la actualidad ‘viva’ y vigente de la investigación en ‘Artes y humanidades’ desarrollada en ambas las instituciones del Estado Español y Portugués, proyectando en el espacio académico y público sus respectivas singularidades y confluencias. La matrícula es gratuita mediante inscripción previa a través del site del CEI (www.cei.pt). La información específica referente a cada una de las sesiones será oportunamente difundida. Coordinación del ciclo: Pedro Serra.

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Demasiados zapatos para pulir. Lecturas contadas VI, con Ana Luísa Amaral y Amalia Iglesias Serna, Salamanca, Universidad de Salamanca, 30 de abril de 2021. Org.: Pedro Serra.

La sesión del 30 de abril de 2021 –viernes, 18h (ES), 17h (PT), 12h (BR)– de Demasiados zapatos p... more La sesión del 30 de abril de 2021 –viernes, 18h (ES), 17h (PT), 12h (BR)– de Demasiados zapatos para pulir, organizada por la CÁTEDRA DE ESTUDIOS PORTUGUESES DEL INSTITUTO CAMÕES/UNIVERSIDAD DE SALAMANCA y por el GIR EN ESTUDIOS PORTUGUESES Y BRASILEÑOS DE LA USAL, cuenta con las intervenciones de las poetas Ana Luísa Amaral y Amalia Iglesias Serna. El evento se realiza en soporte telemático (Google Meet) y la asistencia es gratuita mediante inscripción previa enviando email a <estudiosportugueses@gmail.com>.

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Portugal y Oriente · Jornada Internacional, Salamanca, Universidad de Salamanca, 16.12.2019. Dirs.: Catarina Nunes de Almeida y Pedro Serra.

by Pedro Serra and Catarina Nunes de Almeida

Sala de Juntas · Palacio de Anaya, 9h.30m. | Intervienen: Everton V. Machado (UCP), Maria do Carm... more Sala de Juntas · Palacio de Anaya, 9h.30m. | Intervienen: Everton V. Machado (UCP), Maria do Carmo Piçarra (UAL), Gustavo Rubim (UNL), Catarina Nunes de Almeida (UL), Yoshimi Orii (UKeio), Alfonso Falero Folgoso (USAL), Nazir Can (UFRJ), Javier Dueñas (USAL), Pedro Serra (USAL) | Org.: Área de Filología Gallega y Portuguesa, GIR EP&B, Centro de Estudos Comparatistas FLUL, Cátedra EP del IC/USAL.

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Revox. Estudios de la voz · Jornada Internacional, Salamanca, Universidad de Salamanca, 13.12.2019. Dir.: Pedro Serra.

Aula Minor · Edificio de Anayita, 9h.30m. | Intervienen: Milla Tiainen (UTurku), José Manuel Cues... more Aula Minor · Edificio de Anayita, 9h.30m. | Intervienen: Milla Tiainen (UTurku), José Manuel Cuesta Abad (UAM), Antonio Notario Ruiz (USAL), Osvaldo M. Silvestre (UC), Tiago Schwäbl (UC), Nuno Miguel Neves (UC), Pedro Serra (USAL) | Org.: Área de Filología Gallega y Portuguesa, GIR EP&B, Decanato de Filología, Cátedra EP del IC/USAL.

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II Ciclo de estudios brasileños. Literatura & democracia sin condiciones. Salamanca, Universidad de Salamanca, 12.07.2019. Dir.: Pedro Serra.

ANAYA 10h: Presentación 10h.15m PATRÍCIA VIEIRA · UGEORGETOWN Phytografia: Escritas Amazónicas MA... more ANAYA 10h: Presentación 10h.15m PATRÍCIA VIEIRA · UGEORGETOWN Phytografia: Escritas Amazónicas MARIBEL ANDRÉS LLAMERO · USAL Deus se compadeça de nós! La agonía de los sexos en Dalton Trevisan CECÍLIA MAGALHÃES · UCOIMBRA Entre a literacia e o ato criativo. Um diálogo sobre engajamento e colaboração transnacional no projeto Fragmentos em Prática 11h.15m DEBATE 11h.30m: Pausa para café 12h.00m ERNEST BOWES · UCOIMBRA O universo oculto das alucinações: Michaux em Foco PEDRO SERRA · USAL A edição como género literário. Os poetas brasileiros na Kriller71 ANA C. JOAQUIM · USPAULO O democrático talento para o crime ou a palavra em circulação democrática: Poemas Ameríndios e outros mudados para o português por Herberto Helder 13h.15m DEBATE

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I Ciclo de estudios brasileños, Universidad de Salamanca, 26, 27 y 29.06.2015. Dirs.: Pedro Serra y Rebeca Hernández.

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Estados de la investigación IV. Desarrollos teórico-metodológicos en los estudios portugueses y brasileños, Universidad de Salamanca, 12.07.2018. Coords.: Ana Martín Gutiérrez, Maribel Andrés Llamero y Pedro Serra.

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Estados de la investigación III. Desarrollos teórico-metodológicos en los estudios portugueses y brasileños, Universidad de Salamanca, 04.07.2017. Coords.: Rebeca Hernández y Pedro Serra.

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Estados de la investigación II. Desarrollos teórico-metodológicos en los estudios portugueses y brasileños, Universidad de Salamanca, 18-19.07.2016. Dir.: Pedro Serra.

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Estados de la investigación I. Desarrollos teórico-metodológicos en los estudios portugueses y brasileños, Universidad de Salamanca, 08.05.2015. Dir.: Pedro Serra.

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Era Depois Da Morte (D)a Poesia. Jornada de Estudio: Ruy Belo 2018-1978. Salamanca, Universidad de Salamanca. 12 de julio de 2018. Dirs.: Manaíra A. Athayde y Pedro Serra.

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Jornada de estudio del XXII Premio Reina Sofía de Poesía Iberoamericana: Nuno Júdice, Universidade de Salamanca, Maio de 2014. Org.: Pedro Serra.

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Seminario Permanente Arcadia Babélica, Universidade de Salamanca, Março de 2011. Org.: Pedro Serra.

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Poesía, Cine & Fotografía. Metadiscursos y estudios de caso, Universidad de Salamanca, Março de 2010. Org.: Pedro Serra.

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«Ecofonias. Da figura vocal nalgumas poetas galegas, portuguesas e brasileiras», Salamanca, Centro de Estudios Brasileños · Universidad de Salamanca, mayo de 2009.

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«De pernas para o ar. Sublevação do ‘mundus inversus’ em Ana Luísa Amaral», Universidade do Porto · Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, 2024.

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«Alcaraván y azucena. Lo subitáneo y la urbe como medio», palestra presentada en: Iluminación e infancia. Walter Benjamin y André Breton, Seminario HELICOM, Madrid, UAM, 12 de abril de 2023.

Articulo mis reflexiones en esta presentación oral en función de un close reading de dos lugares ... more Articulo mis reflexiones en esta presentación oral en función de un close reading de dos lugares terminales de Nadja y de Amour Fou, por una parte, atrayendo para ello un cuerpo escaso de lecturas 'históricas' de Walter Benjamin, Theodor Adorno y, más recientemente, de Karl Heinz Bohrer. Para el topos de lo urbano, asimismo, me limitaré a un ensayo de Friedrich Kittler. Del primero, unos bien conocidos párrafos de «Surrealismo. Última instantánea de la inteligencia europea»; del segundo, «Retrospectiva del Surrealismo»; de Bohrer, a su vez, 'André Breton: The Surrealist Event', sección del capítulo «Instants of Diminishing Representation» integrado en el volumen colectivo, editado por Heidrun Friese, The Moment. Time and Rupture in Modern Thought, aunque echaré mano de algún lugar de su «Nachwort» ['epílogo'] a la edición alemana de Nadja. Por último, el artículo de «The City as Medium», de Kittler, me permitirá acomodar algunas entradas y nexos de las nociones fuertes que nos congregan en este seminario-'iluminación profana', 'infancia' y 'autobiografía'-con la intensidad de la producción del pasado y de la conciencia fenomenológica en las vivencias citadinas. Aunque el ensayo de Friedrich Kittler sea movido bajo la égida epigráfica de Paul Valéry-un recorte de unas especialmente felices intuiciones del poeta francés que oportunamente conjuraré-, podemos abducir de sus reflexiones problemas principales, expuestos con clarividencia, para la compleja materia en pauta.

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«Homero, Eurípides e Seami Motokiyo no acto projectivo: materialidades e performance», palestra apresentada ao colóquio ‘Cruzamentos I: Entre as artes e a filosofia’, Salamanca, Faculdade de Filologia · Seminário de Português, 21.04.2023.

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«Literatura ambulante. Letras portuguesas en México y América Latina: una perspectiva decolonial», conferencia presentada en: Feria Internacional del Libro de Guadalajara · Invitado de Honor: Portugal, Expo Guadalajara, Guadalajara · México, viernes, 30.11.2018.

En un ensayo de 1916 intitulado "Nada moderno, muy del siglo XX", Ortega y Gasset expresaba, con ... more En un ensayo de 1916 intitulado "Nada moderno, muy del siglo XX", Ortega y Gasset expresaba, con esa resumida fórmula, la incomodidad sentida por un intelectual en pensar su momento contemporáneo en los primeros compases del pasado siglo XX, después de devenir decimonónico que se había representado a sí mismo, y se desarrolló, como centuria del progreso. Empiezo por esta reflexión orteguiana pues de ella es posible extraer algunas consecuencias para la propuesta de un posible paradigma de lectura de la cultura literaria peninsular a partir de 1900, y específicamente de sus modelos de autorepresentación. Así, nos dice Ortega refiriéndose a la centuria decimonónica-el siglo en el que se fraguó lo Moderno, su doctrina y se fue desplegando su proceso-que "es precisamente ese período que reclama un cambio progresivo en las ideas, en las instituciones, en la vida humana como un todo, que resulta ser el que, siempre tan eficaz, concede una apariencia de eternidad, de inmutabilidad, a su verdadero comportamiento transitorio". 1 Suspendo, de momento, la carga antipositivista de esta afirmación orteguiana, pero me gustaría de retener de ella la retórica de la temporalidad implicada en la descripción del siglo moderno e ilustrado, el siglo XIX: el siglo de la secularización del tiempo; el siglo, justamente, de la Historia y de su temporalización. Ortega acaba por nombrar el ágon insoluble de la Modernidad, sostenida

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«Inmundos textos», Mombaça. Literatura y arte, vol. IV, Erotismo y pornografia, Salamanca, 2007, pp. 74-79.

Detengámonos en el movimiento paradójico de una 'imagen' que fuera 'obscena', de lo 'obsceno' dev... more Detengámonos en el movimiento paradójico de una 'imagen' que fuera 'obscena', de lo 'obsceno' devenido 'imagen'. 'Ob scena': fuera o al margen de la escena, allende representación; 'ob caenum': de la basura, que provoca repulsión. Sea como fuere, devenido 'imago' lo obsceno convoca lo porno-gráfico. Lo formula Hal Foster: "¿Puede haber una evocación de lo obsceno que no sea pornográfica?" (The Return of the Real). Toda obra de arte es obscena, al perder el "mundo", que será sólo 'detritus'. Al escenificar lo no-escenificable, ese "mundo" excretado, el confabulador verbal o visual, transmutase en pornógrafo, maese de obscenidades. Sí, acaso el artista verbo-visivo lo sea siempre, y la representación inexorable una pornocracia: la representación trae a escena lo muerto, el cadáver; y del cadáver se dice: "si hay un sujeto de la historia de la cultura de la abyección en absoluto, no es el Trabajador, la Mujer o la Persona de Color, sino el Cadáver" (Hal Foster, ibidem). Un nuevo input, pues, el de 'lo abyecto' -la categoría de lo extremo radical excluido en lo obsceno (Foster sigue a Kristeva)- como lo irreductible en toda representación de mundo, así portadora de lo inmundo (Jean Clair).

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«Filología: éxtasis», Leo Spitzer (1887-1960). Para una filología del éxtasis, HELICOM. Grupo de Investigación Hermenéutica y Literatura Comparada · Seminario Filosofía y Literatura, Madrid, Universidad Autónoma de Madrid, 22.10.2020.

E se, tal como nós, por amador Este diálogo de Um foi ouvido, Deixai-o e que veja, observador, Es... more

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«No Future. Sobre 'Primavera soluble' de Aníbal Núñez», Salamanca, [2003].

El poeta de Primavera soluble colige detritos. Una tarea acometida por una inexcusable debilidad:... more El poeta de Primavera soluble colige detritos. Una tarea acometida por una inexcusable debilidad: su tarea es servicio de imperfección, activa y pasiva. Pragmática de formas imperfectas-el «tallo trunco», las «palabras indefensas», la «quebrada voz», la «[recomposición de] pedazos si no sale la misma escritura», la «forma de un jardín [que] no viene dada»-siendo él mismo imperfecto-las «manos que palidecen», el «tiempo que [sega] la sangre», la «[pérdida] de la pelota y los vocablos». Pérdida que configura una logomaquia: todo dictum órfico zozobra delante de un afuera informe que no es hablado por esa hipótesis de potestad vocal. Generalizada pérdida de canon, pues, escisión de sujeto y objeto que aboca o bien a una imaginación absorta que parentiza el Mundo, o bien a una progresiva distensión del Mundo figurada en cristales venenosos: Entre estos dos no hay solución posible-tan solo una atención intensificada-, no es ésa la solubilidad a la que alude el título del libro: «la forma de un jardín no viene dada / es la que da el jardín». He aquí el meollo de la imperfección de que nos habla el poema proemial de Primavera soluble: ella es la de un sujeto inscrito en el entre-dos de la autonomía y la heteronomía, de un mundo transitivo que diera formas des-antropomorfizadas y la intransitividad de formas como el poema también él, como el «tallo», trunco.

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«Nikon Babel. Antropología de la alcoba en Buckingham Palace», in Domingo Sánchez Blanco y Fernando Castro Flórez, De matute, Salamanca, Espacio de Arte El Gallo, 2010, pp. 277-297.

Robert Bresson

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«Poesia e direito. Jurisprudência e justiça poética n' O Hissope de Cruz e Silva», 2019.

Resumo: Os literatos na segunda metade do século XVIII da República das Letras de língua portugue... more Resumo: Os literatos na segunda metade do século XVIII da República das Letras de língua portuguesa são, grosso modo, indivíduos oriundos da classe burguesa e que fazem de uma cultura ainda herdeira das formas da cultura aristocrática o seu dispositivo de ascese social. Muitos deles «académicos», isto é, imaginando-se pastores in Arcadia, e legislando o mundo moral do «bom gosto» a partir desse lugar imaginário. Literatura de juristas, desembargadores filhos da burguesia, funcionários do crescente aparato burocrático do despotismo esclarecido que reforçou a acção do Marquês de Pombal, e a acção dos pombalistas que lhe deram continuidade depois da sua queda em desgraça. O universo sócio-cultural arcádico onde os poemas «herói-cómicos» são forjados é um universo que torna contígua a cultura aristocrática progressivamente desfuncionalizada, e onde se vão impondo os valores de uma burguesia que ascende socialmente sob a centralização/estatização do Poder da res publica. Neste artigo, proponho algumas cláusulas para um leitura de O Hissope, de António Dinis da Cruz e Silva, como ficção jurídica.

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«Voz, média e mediação radical», comunicação apresentada no colóquio Vox Media. O Som na Literatura, Coimbra, IEB/FLUC, 27.11.2015.

RESUMO: Neste ensaio proponho a descrição crítica de quatro casos -Diemut Strebe, Beatriz Preciad... more

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«Dialéctica dos materiais: no documentário ‘As Palavras e os Fios’ de Fernando Lopes», Coimbra, Centro de Literatura Portuguesa, Universidade de Coimbra, 06.06.2014.

Texto apresentado na sessão de lançamento do livro de Patrícia Vieira e Pedro Serra, coords., Ima... more

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«Corporis Fabrica», in Revista Pájaro Palabra, 004, Cinémathèque, Salamanca, Galería Paloma Pájaro, 2001, pp. [4 - 7].

A historicidade figurada na campanha publicitária da Telefonica-a campanha do «Dedo inquieto»-vib... more A historicidade figurada na campanha publicitária da Telefonica-a campanha do «Dedo inquieto»-vibra diante de algo absoluto, isto é, perante a repetição de um evento: a incorporação da máquina [o rato] ao corpo humano. A um tempo artificial e vital, maquinal e biológico, na gestualidade objectivada na manipulação frenética e simulada do mouse esvazia-se a distância entre Sujeito/Corpo [por sinédoque: a mão] e Coisa [o rato, que está pelo computador ausente], subsumido aquele por esta: ambos coisas. É a Técnica que define o Humano: «Deste modo, por exemplo, chega a esquecer o modo como fechar uma porta de forma suave, cuidadosa e completa. A dos automóveis e frigoríficos há que fechá-las de repente; outras têm a tendência a fecharem-se sozinhas, habituando assim os que entram à indelicadeza de não olhar para trás, de não prestar atenção ao interior da casa que nos recebe» [Adorno, Minima moralia]. A gestualidade é determinada historicamente pela violência da «ahistoricidade» da Coisa. Na reflexão adorniana, em causa um problema ético, de «civilidade». Grosseiros os dedos, cifram uma descortesia, ao levar ao absurdo a transgressão das regras do código social: o tempo erótico de acariciar o rato digital ocupa o tempo da rua, o tempo do trato presencial, o tempo da masturbação, o tempo do sexo, o tempo da orgia. Dedos impolíticos, longe das pessoas, logo de bestas ou deuses como dizia Aristóteles. Técnica que suga e se acopla à fisicidade do Corpo. Aquele novo Humano-abstraído como imposto universal [?] que o traduz/trai na rede do Capital, a tarifa da web, a cifra argentária absolutizada-continua a simbiose ou a subsunção do Sujeito/Coisa pela Coisa. Máquina (metamórica) que não apenas inventa um Outro social (metamórfico), que se manifeste fugazmente e cresça, por

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«Modelos de subitaneidade na poesia brasileira», in Michel Riaudel, Sébastien Rozeaux, coords., Brésil(s). Sciences Humaines et Sociales. Pour repenser l’histoire de la littérature du Brésil, 2019.

A importância das modalidades temporais para uma descrição da modernidade da literatura dita mode... more A importância das modalidades temporais para uma descrição da modernidade da literatura dita moderna, ou, para ser mais preciso, do lugar central que nelas ocupa o 'instante' interruptivo para essa descrição, foi objecto de uma estimulante revisão da responsabilidade de Karl Heinz Bohrer. Este professor emérito da Universidade de Bielfeld distingue o 'instante' durativo, isto é, aquele que visa o eterno ou o transcendental, da modalidade que vincula àquele a que chama 'modernismo clássico'categoria onde inclui, num recorte hegemonicamente integrado por romancistas, James Joyce, Virginia Wolf, Marcel Proust, Robert Musil, Franz Kafka ou André Bréton, entre outros: o instante súbito que "escapa à referência metafísica" (1994: 113). Este instante como pura manifestação sem referência tem, desde logo, uma vantagem heurística: a de obviar a sua determinação por um conceito apriorístico de modernidade -melhor declinada no plural 'modernidades' -, ou, se se quiser, do moderno já não conceito mas sim pré-conceito que nomeia uma potencialidade que se actualiza, uma singularidade que tende para o universal, deste modo impelindo-nos a perscrutar o processo da modernidade num arquivo de signos metafórico-semânticos da interrupção temporal.

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«Esperando por el renacimiento y nada ha ocurrido. Novela en Portugal, edad de la inflación, siglo XXI», Turia. Revista Cultural, nº116, IET-Gobierno de Aragón-Ayuntamiento de Teruel y Aragonesa de Servicios Públicos, 2015, pp. 187-211.

Para una ponderación de los primeros quince años del siglo XXI de la república literaria de Portu... more Para una ponderación de los primeros quince años del siglo XXI de la república literaria de Portugal, puede ciertamente ser productivo empezar por preguntarnos, con Alain Badiou, '¿qué es un siglo?', en un estimulante libro en el que el filósofo francés ha pretendido enfrentar la ponderosa cuestión sobre el sentido del siglo XX. Interesa, sobre todo, apuntalar algunas de las cuestiones de método, como les llama, para acometer esta tarea del pensamiento: la tarea de hacer de un 'siglo' objeto de la filosofía. Desde el inicio del ensayo, la tensión agónica que recurre el libro, y la propia cuestión colocada, es la de la retórica de la temporalidad que la conforma. Así, Badiou estrena la reflexión estableciendo una correlación entre una razón cuantitativa y una razón cualitativa en la evaluación de la ontología de la categoría 'siglo'. ¿Cuantos años dura un siglo?; y, por otro lado, ¿cuando termina un siglo?, es el modo de formalizar la cuestión.

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«O que podem as humanidades? Presença dos estudos humanísticos», ponencia plenaria presentada en el XIX Seminário de Estudos Lingüísticos e Literários, realizado en la Universidad Federal da Rondônia, Campus de Vilhena · Brasil, 01.10.2014.

Presença dos estudos humanísticos 1 PEDRO SERRA As chamadas 'humanidades', no contexto do sistema... more Presença dos estudos humanísticos 1 PEDRO SERRA As chamadas 'humanidades', no contexto do sistema universitário que, a partir de finais da década de noventa do século XX, é conhecido como o 'Espaço Europeu de Educação Superior', 2 têm vindo a ser pensadas em função de uma poderosa, mas talvez também bastante banal, ideia de 'crise'. Não é infrequente ouvirmos nos meios de comunicação audiovisual, lermos na impressa escrita, ou lermos ou ouvirmos no meio de meios, o meta-meio digital -cuja hegemonização, no mundo da vida, se conhece como 'guinada digital' -, que as "humanidades estão em crise". A razão prática das faculdades de letras das instituições universitárias da Europa foi determinada por uma depreciação, ao nível dos discursos políticos, ao nível da própria sociedade civil, do valor simbólico e prático da literatura e das disciplinas que vinham, precisamente, confirmando, a nível institucional, a sua funcionalidade no âmbito da sociedade. Efectivamente, não se limitando as humanidades, os estudos humanísticos, ao conhecimento da literatura, a verdade é que tem sido, sobretudo, o âmbito dos chamados 'estudos literários', aquele que, tanto ao nível teórico como ao nível prático da academia europeia -mas como bem sabem, também norteamericana -é subsumido pelo paradigma da crise.

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«Apontamentos espanhóis: nos poetas brasileiros Carlito Azevedo e Francisco Alvim», Salamanca, Centro de Estudios Brasileños, 11.06.2009.

Dois dos mais relevantes poetas brasileiros das últimas décadas incorporam singulares modalidades... more Dois dos mais relevantes poetas brasileiros das últimas décadas incorporam singulares modalidades de refracção da lírica em língua espanhola nas suas poesias e poéticas. Refiro-me a Francisco Alvim e a Carlito de Azevedo, dois notáveis poetas que, como uma das figuras tutelares das relações poéticas íbero-brasileiras, o catalão Joan Brossa, são "poetas frugais" (cf. 1949). A obra de ambos permite ponderar aspectos significativos da problemática das relações das poesias brasileira e espanhola contemporâneas.

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«Contra Arcadia. [Lovecraft, género pastoril e materialismo absoluto]», Os Livros Ardem Mal, Coimbra, TAGV, 13.05.2008.

De um lado, pois, uma imaginação pastoril; do outro, a sua total derrogação. Esta tensão – a obra... more De um lado, pois, uma imaginação pastoril; do outro, a sua total derrogação. Esta tensão – a obra lovecraftiana constrói-se sobre estes termos esticando-os a um máximo paroxístico – esvazia uma antropologia optimista, que paradoxalmente teve no género pastoril uma modulação discursiva de longa duração. O remate abrupto do conto “Ex oblivione” repõe, nessa evidência de um “novo reino [em que] não havia nem terra nem mar, apenas o branco vazio do espaço ilimitado e deserto”, a Contra Arcadia. Na temporalidade sugada do universo contra-arcádico lovecraftiano não há história, não há hora humana, apenas a sobreposição geológica de ‘strata’ colapsados numa epifania momentánea e fóbica que abarca o mais arcaico e o mais contemporâneo. A ‘terribilitá’ do mito; o sendeiro luminoso do narcótico nos frios intermúndios de um universo habitado por seres desasados, ‘et pour cause’ muito necessitados da aviação.

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«Fuera de lugar, fuera de tiempo, fuera de sí. A propósito de un lugar de Martin Heidegger», Comunicação apresentada ao curso extraordinário da Universidade de Salamanca: ¿Por qué nos quedamos en la provincia? Los discursos de lo local, Morille, CEVMO, 17.05.09.

Hay un lugar de la Ética a Nicómaco que tiene para mí un considerable poder de solicitación, un m... more Hay un lugar de la Ética a Nicómaco que tiene para mí un considerable poder de solicitación, un mínimo pero fulgurante chispazo del pensamiento. Asevera Aristóteles que un hombre que se aparta de la convivencia de los otros hombres o es un Dios o es una Bestia. Y su ética eudemonista es fraternal, es decir, se basa en la prioridad de la convivencia, en la prioridad de la amistad -una noción en rigor compleja, de aquellas que exige una descripción densa-en la definición del hombre, del individuo, de la comunidad. Quizás no llegue nunca a entender la fascinación que nutro por ese lugar textual. Quizás incluso un día esta fascinación se enfríe y extinga, arrinconada en el museo de curiosidades de los escasos libros que pasan -precarios, alados-por mi mesa de trabajo. En todo caso, se me viene imponiendo la convicción de que la Modernidad -otra noción comodín que puede no decir nada, queriendo decirlo todo-ha añadido por lo menos una figura más a la fórmula aristotélica: el hombre que se aparta del trato de los otros hombres, puede que sea un Dios, puede que sea una Bestia o -añado yo, si me hacéis la venia de admitir mi vil profanación-puede que sea un Artista. Aunque la ontología de este Artista traiga también acoplada otra sombra: la Masa.

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«Santas que foram monges. Do ‘travesti literário’ na narrativa hagiográfica», comunicação apresentada ao congresso internacional Mary Wollstonecraft e os Direitos da Mulher, Funchal, Universidade da Madeira, de 3 a 7 de Maio de 1993.

Joana da Gama, religiosa portuguesa do século XVI, referia-se nos seguintes termos à condição mor... more Joana da Gama, religiosa portuguesa do século XVI, referia-se nos seguintes termos à condição moral e espiritual da mulher, descrição que entenderia deter um valor referencial coevo e sempiterno: «Sam as mulheres incrinadas às virtudes que polas seguirem sofrem penosas sogeyções, e muytas se escondem em parte onde a nam deem de si a ninguem» 1 . No sintagma «penosas sogeyções», como se compreende, há que ler tanto uma limitação social como uma limitação física. A ilustre religiosa -conhecida por um volume de enunciados sentenciosos que tem por título Ditos da Freira, publicado em forma de livro em 1555fundou, na cidade de Évora, depois de enviuvar, um recolhimento para mulheres regimentado pela ordem de S. Francisco. É esse autorecolhimento que permite a Joana da Gama, como também no-lo devolvem as palavras citadas, exercitar a devoção e a virtude. Exercício que, não sem algum ressentimento, deve viver em segredo. A religiosa deixou-nos então, no já mencionado Ditos da Freira, um documento precioso que permite objectivar a imagem que uma mulher quinhentista tem do género feminino. Neste sentido, Gama considera, aí, que a ontologia do ser feminino a determina a viver de crédito, visto serem as mulheres fracas e por isso «pouco aparelhadas pera sofrer as adversidades» 2 . Devem, por conseguinte, «andar timidas e adargadas» 3 . Contudo, não deixa de interrogar-se, com termos que devolvem um certo desencanto, sobre as dificuldades que o mundo lhes 1 Joana da Gama, Ditos da Freyra, edição revista por Tito de Noronha, Livraria Internacional, Porto-Braga, 1872, p. 40. 2 Ibidem. 3 Ibidem. 7 Joana da Gama, op. cit., p. 26. 8

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Hermeneutics and the non-hermeneutic. Facultad de Filología · Universidad de Salamanca. Cursos 2022/2023 a 2024/2025.

MASTER’S DEGREE EUROPEAN LANGUAGES, CULTURES AND SOCIETIES IN CONTACT · University of Salamanca |... more

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Modelos mediales e intermediales en las culturas europeas. Facultad de Filología · Universidad de Salamanca. Cursos 2022/23 a 2024/2025.

Módulo impartido: Escrituras sobre el cine de cineastas europeos.

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Modelos Literarios de la Ilustración Europea: Portugal y Brasil. Facultad de Filología · Universidad de Salamanca. Cursos 2011/2012 a 2024/2025.

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Seminários. Sorbonne Université · Lettres, Paris, 04.11.2019 a 29.11.2019.

O cenário actual de dispensação da teoria e da crítica de poesiacircunscritas, grosso modo, às fo... more O cenário actual de dispensação da teoria e da crítica de poesiacircunscritas, grosso modo, às formas discursivas dependentes da "produção" (identidades ou mercadoria) -, inversamente proporcional ao abuso da figura do poeta como capital cultural, não obvia a publicação de livros de poemas em que o texto poético é interrogado na sua própria condição de possibilidade. Do quinquénio 2014/2019 selecciono seis poetas e respectivos livros por cujas poéticas passa a actualidade da poesia em língua portuguesa: Luís Quintais, O Vidro (2014); Armando Silva Carvalho, A Sombra do Mar (2015); Rosa Oliveira, Tardio (2017); Théodore Fraenckel [Fernando Guerreiro], Iluminuras (2018); Catarina Nunes de Almeida, Livro Redondo (2019) e José Emílio-Nelson, O Amor Repugnante (2019). Proponho, neste seminário, um exercício de close reading de um conjunto de poemas recortados destes livros, sem os congregar por quaisquer 'ares de família'. O fil rouge do exercício passa por um módico crítico: a noção de 'estilo tardio' (Adorno, Saïd), que os referidos livros atraem mas a que também resistem. Os textos e leituras de apoio serão previamente disponibilizados para permitir o debate. ¶ POESIA E IMAGEM, ESTUDO DE CASO Um dos primeiros ensaios de Fernando Guerreiro (1950)professor universitário, poeta, ensaísta e tradutor -versou sobre o pintor Francis Bacon: no irreferível, um auto-retrato (1977). Interessa-me recortar o lugar em que assevera que "a aparência -simulacro da carne que vejo, por manchas e volumes, tinta e contornos, na tela representada

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Realidades (des)encontradas. Documental y testimonio. Curso: Doctorado en Culturas Alemana, Italiana, Portuguesa y Francesa. Cód.: 0508701. Universidad de Salamanca. Bienios 2006-2008, 2007-2009 y 2008-2010.

Docente: Pedro Serra Profesor Titular Universidad de Salamanca BREVE DESCRIPCIÓN estimoniar es ve... more Docente: Pedro Serra Profesor Titular Universidad de Salamanca BREVE DESCRIPCIÓN estimoniar es ver, ver en tercera persona. La aporética del testimonio -entre exemplum posible e imposible; entre ver y juzgar; entre la demanda de un encuentro y una realidad (des)encontrada; entre el tribunal y el trauma-implica la posibilidad misma de la ficción. Cruzaremos el testimonio, además, con la problemática de la producción de evidencia. Documentar, presentar/producir evidencialidad, con la imagen y con la palabra. Pero sobre todo, probar con la imagen, tomando probar tanto en el sentido de "validación", como en el sentido de "experimentación" (Guinzburg). En este curso -que elige un conjunto variado de documentales (fundamentalmente "cinematográficos") y literatura afín en el que también consta representación del ámbito lusófono-se lleva a cabo una reflexión sobre el "testimonio documental" como una modalidad de escritura supeditada a una "ética de la representación". Lecturas, debates y visionados pretenden plantear al doctorando la cuestión (y sus insolubles enredos): ¿cómo narrar una "vivencia" o "experiencia"? EVALUACIÓN Ensayo escrito de 10000 caracteres (espacios incluidos) sobre uno de los siguientes temas propuestos por el docente:

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Documentary filmmaking and Democracy. Course: CLIT186DF. Department of Comparative Literature, University of California Santa Barbara. Winter term 2016.

Office: Phelps 4206 Office hours: Monday 9h-11h DOCUMENTARY FILMMAKING AND DEMOCRACY Brief descri... more Office: Phelps 4206 Office hours: Monday 9h-11h DOCUMENTARY FILMMAKING AND DEMOCRACY Brief description: Documentary films and the advent of democracy in the Iberian societies of the late 1970s and early 1980s. The analysis of different approaches to film work in Portugal and Spain in this period aims at the investigation of the processes of individual and collective subjectivation during the social, cultural and political upheavals brought by the advent of democracy. Topics include the problem of narration and first person narrative in documentary films. Special emphasis is on the exploration of the effect of technology on documentary film as an aesthetic form, a material medium, and an ideological construct. Sessions include both lecture and debate components. Film screenings with English subtitles. Course taught in English. Required readings [selection]: J. Tusell, Spain. From Dictatorship to Democracy, Wiley-Blackwell, 2007. J. Magone, European Portugal: the Difficult Road to Sustainable Democracy, Palgrave, 1996. M. Chanan, The Politics of Documentary, BFI, 2008.

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Cultura Virtual. Curso: Literatura, Artes e Média. Doutoramento em Materialidades da Literatura, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, 2010-2017. Colab.: Pedro Serra e Paulo Silva Pereira.

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Epiphany and contemporary portuguese poetry. Course: PORT295A. Department of Spanish and Portuguese, University of California Santa Barbara, Winter term 2016.

Office: Phelps 4327 Office hours: Monday 9h-11h

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Estilos tardios. Modernidade tardia nas poesias portuguesa, espanhola e brasileira contemporâneas. Curso: Tópicos de Poesia (LT019). Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Universidade Estadual de Campinas, Jan. · Jun. 2013.

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Hong Sang-soo: «Lo tuyo y tu» (2016, 86 min.), «En la playa sola de noche» (2017, 101 min.) y «Grass» (2018, 66 min). En: Ciclo de Cine Coreano, coord. Álvaro Trigo, Salamanca, Área de Estudios de Asia Oriental/Casa de las Conchas, mayo de 2022, 2023 y 2024. Presentación: Pedro Serra.

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Imágenes en marcha VI. Glauber Rocha: 50 años de 'Terra em Transe', Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2017. Orgs.: Pedro Serra y Manaíra Aires Athayde.

Dios y Diablo en la Tierra del Sol | Jueves, 23/03, 16h Barravento | Viernes, 24/03, 10h Tierra e... more Dios y Diablo en la Tierra del Sol | Jueves, 23/03, 16h Barravento | Viernes, 24/03, 10h Tierra en Trance | Lunes, 27/03, 17h El Dragón de la Maldad Contra el Santo Guerrero | Martes, 28/03, 17h La Edad de la Tierra | Jueves, 30/03, 9h CICLO DE CINE BRASILENO En la celebración de los 50 años de »Tierra en Trance « Marzo Grado en Estudios Portugueses y Brasileños

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Imágenes en marcha V. Eduardo Coutinho: cine documental, Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2015. Orgs.: Pedro Serra y Manaíra Aires Athayde.

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Imágenes en marcha IV. Noticias de las trincheras: cinco documentales brasileños, Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2012. Orgs.: Pedro Serra y Jorge Fernandes da Silveira.

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Imágenes en marcha III. A César lo que es de César, Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2011. Orgs.: Pedro Serra y Hugo M. Milhanas Machado.

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Imágenes en marcha II. Manoel de Oliveira: cine & otras artes, Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2010. Org.: Pedro Serra.

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Imágenes en marcha I. Cine portugués actual & procesos sociales, Salamanca, Área de Filología Gallega y Portuguesa, 2009. Org.: Pedro Serra.

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Exposición «Eduardo Lourenço: vida y obra de un heterodoxo», Salamanca, Hospedería Fonseca, 29.09.2023-29.10.2023. Coords.: Pedro Serra y María Isabel Martín Jiménez.

Uno de los avatares del legado de la biblioteca del «humanista» tiene un «caso» mayor en la «Mnem... more Uno de los avatares del legado de la biblioteca del «humanista» tiene un «caso» mayor en la «Mnemosyne» de Aby Warburg. En la disposición paroxísticamente «individual» que la estructura reside la «cuestión» que ha venido interpelando diferentes estudios a ella dedicados. En su centro, el «principio organizador»-la ley de la atracción acumulativa de los libros-fue en tiempos nombrado «gute Nachbarschaft»-esto es, en versión castellana, la «buena vecindad». La siguiente reflexión pudiera tener el estatuto de «Urzene» del adentrarse en una Biblioteca que tiene en el centro una vivencia íntima, subjetiva: «La imagen de este hombre se impuso en mí mucho antes de conocerlo. Podría decir que casi me sentí abrumado cuando, hace más de ocho años, caminé por primera vez por las salas llenas de libros de la Biblioteca Warburg, guiado por mi amigo Fritz Saxl. Entonces sentí como un golpe que provocó en mí una profunda resonancia interior: en esas hileras de libros que parecían interminables, que estaban por encima de ella, como una ley prodigiosa. Y, cuanto más me fortalecía en el sentido oculto de esta biblioteca, más se fortalecía y confirmaba esta primera impresión. De la secuencia de libros surgieron de una manera cada vez más clara una serie de imágenes, temas e ideas originales, y, detrás de su complejidad, finalmente había visto la figura clara y dominante del hombre que había construido esta biblioteca, su personalidad como investigador prometía una profunda influencia.» (Ernst Cassirer apud Salvatore Settis). La «gute Nachbarschaft» o «buena vecindad» es, pues, el principio de cohesión y coherencia de un conocimiento como «problema», o como resultado de la libido sciendi de una experiencia subjetiva.

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Obras de lectura integral del GRADO EN ESTUDIOS PORTUGUESES Y BRASILEÑOS de la Universidad de Salamanca

by Rebeca Hernández and Pedro Serra

Documento que presenta las obras de lectura integral de las asignaturas de Literatura, Historia y... more

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II CICLO DE ESTUDIOS BRASILEÑOS LITERATURA & DEMOCRACIA SIN CONDICIONES Sesión · 12 de julio de 2019

by Pedro Serra and Ernest Bowes

O universo oculto das alucinações: Michaux em Foco, 2019

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As literaturas do Brasil e dos PALOP. A história de uma ponte invisível. Revista Estudios Portugueses y Brasileños 16. Rebeca Hernández (org.)

by Rebeca Hernández, José Luís Forneiro, Nazir Can, and Pedro Serra

Revista de Estudios Portugueses y Brasileños, 2019

Este número da Revista de Estudios Portugueses y Brasileños recolhe uma série de artigos que espe... more Este número da Revista de Estudios Portugueses y Brasileños recolhe uma série de artigos que espelham algumas das linhas de investigação que estão a ser actualmente desenvolvidas dentro do âmbito comparatista entre a literatura brasileira e as literaturas produzidas nos PALOP.
ÍNDICE:
Presentación
Rebeca Hernández Alonso (org.), As literaturas do Brasil e dos PALOP. A história de uma ponte invisível.

ANGOLA
Rita Chaves, Ruy Duarte de Carvalho em sua desmedida viagem
Lola Geraldes Xavier, Metaficção historiográfica: diálogos entre João Ubaldo Ribeiro e Pepetela
André Corrêa de Sá, Quando tudo o que eu queria do país era uma ficção feita por medida

BRASIL
Moema Parente Augel, Literatura negro-brasileira como afirmação identitária. Miriam Alves, Lívia Natália, Guellwaar Adún, Eduardo Oliveira

CABO VERDE
Simone Caputo Gomes, Alguns aspectos significativos das relações Cabo Verde-Brasil
Érica Antunes Pereira y Priscila Genelhú, Concepções sobre o “fazer poético” nas obras de Arménio Vieira e João Cabral de Melo

MOZAMBIQUE
Nazir Ahmed Can, Consagração sem edição: notas sobre a recepção da obra literária de João Paulo Borges Coelho no Brasil
José Luis Forneiro, Existiu o romanceiro ibérico de tradição oral em Moçambique?

VARIA FILOLÓGICA
Marcello Moreia, A composição do retrato da donna segundo preceitos da ars laudandi e sua contrafação em retrato composto com metáforas de doce em Fênix Renascida.
Pedro Serra, Rebeca Hernández Alonso, Ridendo castigat mores: crítica prática no contexto arcádico
Ana Martín Gutiérrez, Analogias animais na poesia herói-cómica do século XVIII

RUMBOS DE LA CRÍTICA
Eduardo Alves Vieira, Políticas para a língua portuguesa no mundo digital, anseios tecnológicos.

RESEÑAS

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CFP: Portugal y Oriente. Estudios históricos, literarios y artísticos, Catarina Nunes de Almeida y Pedro Serra, eds.

Em Portugal, os Descobrimentos corresponderam a um período de domínio cultural, que se traduziu n... more Em Portugal, os Descobrimentos corresponderam a um período de domínio cultural, que se traduziu na afirmação efetiva de uma identidade, não só em termos linguísticos, com a assimilação de palavras estrangeiras e a conquista de autonomia relativamente à fluência castelhana, mas também em termos literários, com o contributo inestimável das viagens para a formação do humanismo renascentista. Assim, o tema da expansão marcaria para sempre a poesia e a prosa escritas em português, com o Oriente a ocupar desde cedo um lugar central nesse intenso processo. O termo Oriente, hoje com um peso histórico-cultural inescapável, passaria a assinalar um perdurável conjunto de imagens e de noções, que acompanharam não só a modernidade portuguesa, mas moldaram a própria tradição cultural europeia.

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XXV Premios Nacionales de Edición Universitaria · Mejor Traducción, 2022.

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Web del Área de Filología Gallega y Portuguesa [www.filologiaportuguesa.es], Salmanca, Universidad de Salamanca, 2008 · actualidad.

Esta web ha sido financiada por una subvención de la Consejería de Educación de la Junta de Casti... more

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