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Componente' como substantivo uniforme de dois géneros

2016, Revista da Associação Portuguesa de Linguística

Resumo. O presente estudo tem como principal objetivo analisar o género gramatical da palavra componente. A necessidade de identificar o género deste substantivo prende-se com o facto de ter aumentado, nas últimas décadas, a frequência de uso nas áreas científica, política, cultural, social, industrial, informática e ainda outras. As nossas dúvidas têm-se projetado cada vez mais no plano de praticamente todas as disciplinas linguísticas (morfologia, sintaxe, semântica e lexicologia). A conclusão da nossa pesquisa indica que os fatores mais decisivos na interpretação do género do nome em questão são os diafásico e semântico. Verificámos, ao mesmo tempo, uma parcial influência da frequência de uso. O nosso estudo baseia-se sobretudo em dois pilares: a linguística de corpora, que contribuiu para a criação do material estudado, e a extensa investigação de Maria Carmen Frias e Gouveia, que forneceu os pontos-chave do quadro metodológico da nossa investigação. . Palavras chave: componente; género gramatical; Maria Carmen Frias e Gouveia.

Notas introdutórias

A presente análise tem como principal objetivo fazer uma profunda reflexão sobre uma série de questões que se relacionam com o género gramatical da palavra componente. O nosso estudo baseia-se em pesquisas de Maria Carmen de Frias e Gouveia que recordou ser "o género gramatical um dos aspetos da gramática mais merecedor de atenção, apresentando-se com grande vitalidade e de capital importância comunicativa na língua portuguesa" (Corbett: 1991 apud:

Frias e Gouveia: 2007Gouveia: , 2011)). Frias e Gouveia, que trabalhou de uma forma minuciosa todos os possíveis aspetos relacionados com o emprego do género gramatical, focalizou, entre outros, as dificuldades que este pode acarretar no caso de palavras com uma certa oscilação do género gramatical e que originam um grande espetro de questões, que se mostram relevantes para o uso 1 Departamento das Línguas e Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Masaryk, Brno, República Checa.

Iva Svobodová

Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37

Revista da Associação Portuguesa de Linguística do género gramatical: as diferenças entre as variedades europeia e americana do Português (Frias e Gouveia: 2007), o fator histórico (Frias e Gouveia: 1998Gouveia: , 1999Gouveia: , 2004Gouveia: , 2005Gouveia: , 2006)), o fator diafásico e estilístico-pragmático (Frias e Gouveia: 1998) e o fator lexicológico relacionado com o género dos estrangeirismos (Frias e Gouveia: 2004), entre outros. O que nos levou a conhecer a obra de Maria Carmen de Frias e Gouveia foi a necessidade de identificar o género da palavra componente porque, por mais que custe acreditar, mesmo depois de consultar e estudar atentamente os dicionários de língua portuguesa mais prestigiados, não conseguimos identificá-lo univocamente. A necessidade de encontrar o género desta palavra prende-se com o facto de ter aumentado a frequência do seu uso nas áreas científica, política, cultural, social, industrial, e ainda outras. Para além disso, as nossas dúvidas têm-se projetado cada vez mais no plano de todas as disciplinas linguísticas (morfologia, sintaxe, semântica e lexicologia).

Os métodos que M. C. Frias e Gouveia aplicou ao estudo do género gramatical serviramnos de modelo de análise e contribuiram para a fiabilidade e complexidade da nossa pesquisa. O problema da palavra componente, como veremos mais adiante no enquadramento teórico, encaixa-se no tema dos nomes uniformes de dois géneros, e traz mais um exemplo de dificuldades que podem originar incompatibilidades gramatical e lexical no eixo sintagmático, geradas pelas oposições a nível tanto semântico como diatópico nas variedades brasileira e europeia. (Frias e Gouveia: 2011).

Por maior que seja o valor e o prestígio dos dicionários consultados, pensamos que a presente análise poderá contribuir para a área da lexicografia portuguesa. Neste sentido, estamos completamente de acordo com Frias e Gouveia que aponta, ao longo dos seus trabalhos, para uma heterogeneidade e oscilação que existe na indicação do género gramatical pelos dicionários de língua portuguesa (idem: 2011).

Enquadramento teórico

O tema do nosso trabalho, como já foi referido, diz respeito ao problema do género gramatical dos substantivos uniformes. Além dos a) substantivos uniformes de um género, que são formados, sobretudo, por nomes inanimados e cujo género gramatical evoluiu do latim, existem b) substantivos uniformes de dois géneros, chamados ˈsobrecomunsˈ ou ˈcomuns de ʽComponenteʼ como substantivo uniforme de dois géneros Revista da Associação Portuguesa de Linguística doisˈ (que possuem o género natural), o que se abona no caso dos seres sexuados (o/a cônjuge, o/a pianista) e c) os substantivos ˈepicenosˈ, os quais possuem apenas um género para ambos os sexos. Nos três grupos existe um conjunto de palavras de género hesitante, originado por fatores históricos (a eczema x o eczema), geográficos (PB o grama x PE a grama) e diafásicos (as jeans x os jeans). Além disso, verifica-se, na linguagem popular, a tendência para biformizar alguns nomes como, por exemplo, a melra, a gaia, a chefa (Frias e Gouveia:1998)

Descrição metodológica

Vejamos, em síntese, como se processou a nossa investigação. No caso de componente tivemos que decidir, primeiro, se é palavra uniforme de um ou de dois géneros. Por mais paradoxal que possa parecer a um falante nativo, não foi tão fácil encontrar uma resposta unívoca. Com efeito, os resultados da pesquisa que realizámos nos dicionários checoportugueses, não coincidiam com as experiências que adquirimos a título de falante de PLE (português língua estrangeira). Os dicionários bilingues existentes no contexto da lexicografia L1-L2 e L2-L1 2 definem o nome componente como substantivo de género único, i. e. masculino, o que talvez se deva à influência da variedade brasileira, como veremos mais adiante.

Lematização de o/a componente nos dicionários de língua portuguesa

Proceda-se à descrição pormenorizada do processo de investigação e da metodologia aplicada. A primeira fase da nossa pesquisa foi de natureza lexicográfica. Como referimos no quadro metodológico, começámos por consultar os dicionários bilingues L1 (língua materna) -L2 (língua segunda) (Buzek:2011) componente Adj. 2g s. 2 g 1.Que ou o que compõe ou ajuda na composição de algo <os c. de um motor> <os c. de um sistema filosófico>; 2. que ou quem é membro de uma classe, de uma instituição, de um corpo, etc. <os elementos c. do corpo policial> <uma organização esquerdista com c. que se pretendiam autónomas>; 3. em ciência e tecnologia, diz-se de ou parte constituinte de um sistema; 4. ELECTR. diz-se de ou qualquer dispositivo com características definidas que disponha de terminais através dos quais possa ser conectado a outros componentes para formar um sistema; 5. GRAM.GENER. diz-se de ou cada uma das partes constituintes da gramática de uma língua: componente sintáctico, componente fonológico, componente semântico; 6. GRAM.GENER. diz-se de ou cada uma das partes do componente sintáctico: componente da base e componente transformacional; 7. QUÍM. Diz-se de ou substância que compõe um sistema químico *componente categorial; GRAM.GENER. 1. mesmo que base categorial; 2. a parte da base que contém as categorias sintácticas existentes na língua e o sistema de regras para a construção dos sintagmas e da estrutura básica da oração, determinando as relações gramaticais 7 Incluímos o Dicionário da Língua Portuguesa do Instituto de Antônio Houaiss nos dicionários consultados para obtermos o maior número possível de lematizações. Não obstante, estamos conscientes de que a publicação contém expressões "pejorativas e preconceituosas", pratica racismo contra ciganos e tem outras explicações bastante imprecisas. Curiosamente, como se vê, para a nossa investigação foi exatamente este dicionário que nos proporcionou a lematização mais trabalhada da palavra componente, o que, por outro lado, comprova o facto de ser o dicionário mais trabalhado no contexto da lexicografia portuguesa. m.q período de Chandler, c. fonológico ou c.fonológica; GRAM.GENER. inventário de fonemas e traços distintivos de uma língua e sistema de regras que interpretam foneticamente as cadeias geradas pelos componentes sintáctico e transformacional, em termos de traços distintivos; componente lexical. GRAM.GENER. m.q.léxico; c. semântico ou c.semântica De acordo com os exemplos citados, pode-se deduzir que, ao passo que o género masculino é usado mais frequentemente no caso dos nomes concretos e técnicos (por exemplo, nas áreas da eletrónica e química), o uso do feminino é mais frequente nas áreas da literatura, filosofia, linguística, artes, mas também na área da mecânica, em que represeenta um nome abstrato. 15 Pode antecipar-se que os nossos resultados, relacionados com o uso real dos géneros em português, irão mais ao encontro da palavra composante do francês.

Diferenças históricas

Frias e Gouveia dedicou uma considerável parte dos seus artigos ao tema da evolução do género gramatical do Português arcaico para o moderno (Gouveia: 1993(Gouveia: , 2005) ) No género feminino foram encontradas 122 ocorrências: A componenteagrícola, ambiental, artificial, áudio, brasileira, cénica, científica, cultural, da velocidade radial, de abastecimento de água, de entretenimento, de formação, de internacionalização, de pequenos comerciantes, de reciclagem, essencial de funcionamento, estratégica, exportadora, expressiva, financeira, genética, histórica, horizontal, humana, importante, inata, individual, noturna, política, sensorial, simbolista, social, subjetiva, técnica, tecnológica, necessária, onírica, política.

Português do Brasil 232 (m) > 30 (f)

Foram encontradas 232 ocorrências no género masculino: O componentearbóreo, co-seno, da atividade, das taxas, de contextualização, de ajuste estrutural, de circuito, de geração, de processamento, de traição, de um sistema, do texto, dominante, em questão, genético, gramatical, importante de filmes, informativo, isolado, menos controlado, metodologia, resistente, plástico, político, propósito, racional, sentencial, socioeconómico, ético.

No género feminino foram encontradas 30 ocorrências: A componenteda força, escalar do gradiente, fonética, fonético-fonológica, hidrostática, horizontal da velocidade, vertical, radiométrica, subjetiva, seno, co-seno.

Estudo sincrónico do português europeu

Como pudemos ver nas secção anterior, o problema no caso do Corpus do Português foi o facto de este nos proporcionar um número insuficiente de ocorrências usadas em PE, sobretudo no masculino, o que nos impossibilitou obter uma delimitação semântica mais exata de ambos os géneros. Como pudemos observar, a análise dos resultados das ocorrências encontradas sinalizounos pelo menos o grau de extensão semântica dos dois géneros no PE (vejam-se os exemplos mencionados no fim da secção anterior.) O componente aparece acompanhado por atributos e modificadores que pertencem às áreas da eletricidade e de/dos? produtos eletrónicos, biologia, química, farmacologia e informática. O género feminino foi encontrado em contextos semanticamente mais vastos (cultural, económico, político, científico, etc.). Dos valores que o corpus Linguateca (Cetem Público) nos oferece, depreende-se que a palavra componente apresenta um total de 4629 ocorrências, das quais 1172 documentadas na secção sociedade. Em segundo lugar está a secção cultura, seguida por áreas não determinadas: política, economia, cultura e sociedade, desporto, opinião e informática. O uso de cada género gramatical difere conforme a área, como vemos.

Eis os primeiros resultados de Linguateca, Cetem Público: Mas faltava, em todo o caso, procurar outras ocorrências da palavra componente acompanhada por determinantes, modificadores e atributos, marcadores do género em casos duvidosos. Quando não foi possível identificar o género gramatical pelo atributo ou modificador mencionado no quadro anterior (por exemplo, no caso de "forte" "componente", "como" "componente"), tivemos que procurar o marcador do género gramatical mais próximo: "o" "forte" "componente"/"a" "forte" "componente", e outros. Com este procedimento pretendemos registar um número mais elevado de ocorrências e obter assim a maior objetividade possível: , cultural, social, a(c)tiva, passiva, máxima, vital, viral, de educação, regionalista, rebelde, moralista, ética, etc., chegando o nosso corpus a perfazer 1013 construções da palavra "componente" no género feminino e 90 no masculino.

da Academia das Ciências de Lisboa, o qual, curiosamente, apesar de admitir a possibilidade do uso de ambos os géneros, não os distinguiu pragmático-semanticamente, incluindo os dois sob um único lema. Este dicionário documenta o uso do género feminino num único caso

O nosso caso é um pouco diferente. Segundo os resultados que obtivemos, no PB, a palavra componente é palavra de um género (hesitante), já que não encontrámos nenhumas diferenças semânticas acarretadas pela mudança do género gramatical (substantivos uniformes de/do? tipo a) no "Enquadramento teórico"). Ao contrário, na variedade europeia, os resultados falam atualmente mais a favor do caráter uniforme mas bigenérico, especificando-se cada género gramatical a ser usado em diferente secção semântica. gramatical (substantivos uniformes de/do? tipo d) no "Enquadramento teórico"). O Corpus do Português oferece-nos a possibilidade de analisar semanticamente a palavra componente de modo separado nas duas variedades comparadas. Procedemos à análise de 237 ocorrências em PE e de 411 em PB. Não conseguimos identificar o género gramatical em 179 casos do PB e em 71 do PE, por faltar na construção um determinante, atributo ou modificador biformes, marcadores do género no caso dos nomes uniformes. Comparámos os contextos em que a palavra ocorre no género masculino e feminino em ambas as variedades da língua portuguesa. Chegámos a revelar que, no PE, o género masculino foi identificado em 44 ocorrências, enquanto que o feminino o foi em 122. No PB, surpreendentemente, ocorreu o ʽComponenteʼ como substantivo uniforme de dois géneros Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37 Revista da Associação Portuguesa de Linguística contrárioVejam-se alguns exemplos de sintagmas Nome+Adjetivo, tirados do Corpus do Português: Português Europeu 22(m.) < 122(f.) 17 No género masculino foram encontradas 44 ocorrências: O componente-ativo (do tempero), tóxico, biologicamente ativo, primário (o tolueno), principal (montromonlonite).

. Como vemos, trata-se de substantivos de um género, com uso divergente em Portugal e no Brasil.

Português ofereceu-nos 10 exemplos do século XIX, todos no feminino e todos usados por um único autor. É escusado relembrar que tal análise não seria fiável mas, sim, passível de suscitar grandes dúvidas. O corpus Linguateca Vercial não encontrou nenhuma ocorrência da palavra em questão. Maria Carmen de Frias e Gouveia apoiou muitas vezes as suas análises em relatórios médicos dos séculos passados podendo assim observar, com base em materiais fiáveis e autênticos, a evolução do género gramatical no que à terminologia médica diz respeito (por exemplo, eczema, laringe, entorse, etc) (ibidem). É nossa firme convicção que o único procedimento válido, no caso da palavra componente, seria estudar os materiais arquivados de produtos alquímicos, agrícolas de alimentação e áreas de longa tradição. Faltando-nos este tipo de documentos, omitiremos este aspeto diacrónico, tendo todavia consciência de que este terá desempenhado, no caso aqui estudado, um papel primordial. Devido a estes obstáculos relativos à insuficiência de materiais autênticos, no nosso trabalho, apenas se pode desenvolver um estudo sincrónico. Este, como veremos a seguir, constará de duas partes principais: uma que abordará o Iva Svobodová Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37 Revista da Associação Portuguesa de Linguística problema das diferenças geográficas (ou diatópicas) e outra que nos oferecerá um estudo pormenorizado do uso da palavra componente em português europeu contemporâneo. inclui nos seus estudos relacionados com o PE e PB: o grama (PB) x a grama (PE), os media (PE) x a mídia (PB), o duche (PE) x a ducha (PB), o gangue (PE) x a gang (PB), o fondu (PE) x a fondu (PB), o champanhe (PE) x a champanhe (PB), o sanduíche (PB) x a sanduíche (PE), o/a omelete (PB) x a omelete (PE)

ʽComponenteʼ como substantivo uniforme de dois géneros Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37 Revista da Associação Portuguesa de Linguística masculinose pode ver no parágrafo anterior. Em PE, encontramos uma vasta escala de exemplos a serem analisados na próxima secção do presente trabalho. Contudo, para podermos confirmar e comprovar as nossas hipóteses, seria necessário fazer uma análise diacrónica do género gramatical de componente e dispor de documentos históricos. Como os textos escritos que consultámos e que tivemos à disposição não contêm a palavra em questão, recorremos aos corpora históricos possíveis (a Linguateca -Vercial e ao Corpus do Português), que, infelizmente, não nos proporcionaram uma amostra significativa de ocorrências. O Corpus do

.

(Zavadil, Čermák:2010:176)

. "É um facto que encontramos atualmente palavras cujo género difere do antigo ou que o alteraram até aos nossos dias, em muitos casos tendo ainda género duvidoso" (ibidem). 16 Adjetivo amorfo é um termo usado para os adjetivos uniformes, de acordo com a terminologia de romanistas praguenses:

Gouveia: 2005; 550)

de palavras que mudaram de género no curso da evolução da língua portuguesa "ou porque fixaram um determinado género, quando havia hesitação, ou porque a terminação da palavra determinou essa fixação ou ainda porque a língua culta exerceu alguma influência" (Frias e

Determinante + componente Preposição + determinante + componente Modificador + componente Preposição + componente

Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37 , dictionnaires pour une étude des divergences socioculturelles" In: ABECASSIS Michaël, LEDEGEN Gudrun (éds.): Les Voix des Français. Volume I (pp. 159-174). Bern: Peter Lang. Nº 1 -10/ 2016 | 841-865 | http://dx.doi.org/10.21747/2183-9077 /rapla37 Revista da Associação Portuguesa de Linguística

Costa, Santos & Cardoso (2008).

Os exemplos incluídos no presente texto são citações diretas de www.corpusdoportugues.org, mas apesar disso, foram adaptados ao Novo Acordo Ortográfico.

As abreviações usadas do CETEMPúblico correspondem aos valores possíveis: pol (política portuguesa e internacional), des (desporto), eco (economia), clt (cultura), opi (opinião), com (informática) e nd (não determinado). Alguns artigos pertencem a mais de uma categoria (clt-soc).

Exemplos do uso de ˋo/a ˊ componente no Português Europeu de acordo com as áreas/secções semânticas. Esta lista não é completa e contém as combinatórias mais frequentes, sendo adicionada para possíveis fins lexicográficos.