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Panorama da Lexicografia Hispânica

2019, Manual de (Meta)Lexicografia

Esta publicação, bem como o projeto ao qual esteve vinculada, foram possíveis graças ao apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Chamada Edital Universal CNPq 2014, projeto nº 443172/2014-5.

Esta publicação, bem como o projeto ao qual esteve vinculada, foram possíveis graças ao apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Chamada Edital Universal CNPq 2014, projeto nº 443172/2014-5. Prof. Ms. Gil Barreto Ribeiro (PUC Goiás) Diretor Editorial Presidente do Conselho Editorial Dr. Cristiano S. Araujo Assessor Engenheira Larissa Rodrigues Ribeiro Pereira Diretora Administrativa Presidente da Editora CONSELHO EDITORIAL Profa. Dra. Solange Martins Oliveira Magalhães (UFG) Profa. Dra. Rosane Castilho (UEG) Profa. Dra. Helenides Mendonça (PUC Goiás) Prof. Dr. Henryk Siewierski (UNB) Prof. Dr. João Batista Cardoso (UFG - Catalão) Prof. Dr. Luiz Carlos Santana (UNESP) Profa. Ms. Margareth Leber Macedo (UFT) Profa. Dra. Marilza Vanessa Rosa Suanno (UFG) Prof. Dr. Nivaldo dos Santos (PUC Goiás) Profa. Dra. Leila Bijos (UnB) Prof. Dr. Ricardo Antunes de Sá (UFPR) Profa. Dra. Telma do Nascimento Durães (UFG) Profa. Dra. Terezinha Camargo Magalhães (UNEB) Profa. Dra. Christiane de Holanda Camilo (UNITINS/UFG) Profa. Dra. Elisangela Aparecida Pereira de Melo (UFT) Copyright © 2019 by Félix Valentín Bugueño Miranda, Laura Campos de Borba Editora Espaço Acadêmico Endereço: Rua do Saveiro, Quadra 15 Lote 22, Casa 2 Jardim Atlântico - CEP: 74.343-510 - Goiânia/Goiás CNPJ: 24.730.953/0001-73 Site: http://editoraespacoacademico.com.br/ Contatos: Prof. Gil Barreto - (62) 98345-2156 / (62) 3946-1080 Larissa Pereira - (62) 98230-1212 Organizadores: Félix Valentín Bugueño Miranda Laura Campos de Borba Tradutor: Félix Valentín Bugueño Miranda Revisores: Laura Campos de Borba (português) Paula Rosinski Gonçales (português) Renata Martins da Silva (português) Fabiana Raquel Iaronka (português) Gabriela Duarte Ferreira (referências bibliográficas) Capa: Laura Campos de Borba Editoração: Franco Jr. CIP - Brasil - Catalogação na Fonte M294 Manual de (meta)lexicografia [livro eletrônico / Organizadores Félix Valentín Bugueño Miranda e Laura Campos de Borba. – 1ª ed. – Goiânia : Editora Espaço Acadêmico, 2019. 157 p. ; ePUB Bibliografia ISBN: 978-65-80274-00-0 1. Lexicografia. 2. Metalexicografia. I. Miranda, Félix Valentín Bugueño (org.). II. Borba, Laura Campos (org.). CDU 81’374 O conteúdo da obra e sua revisão são de total responsabilidade dos autors. DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito dos autores. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Impresso no Brasil | Printed in Brazil 2019 8 PANORAMA DA LEXICOGRAFIA HISPÂNICA1 LAURA CAMPOS DE BORBA (Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Brasil) Parte da lexicografia de língua espanhola encontra-se apoiada sobre uma tradição lexicográfica de caráter oficial. De acordo com Alvar Ezquerra (1992, p. 644), a tradição oficial está representada pela Real Academia Española (RAE), uma instituição que visa orientar quanto ao uso da língua. O Diccionario de la Lengua Española (DRAEe, 2014) é o expoente máximo dessa tradição; contudo, não é o único. Existem outros dicionários produzidos pela Academia, também pertencentes à lexicografia oficial, tais como o Diccionario Esencial de la Lengua Española (EsLE, 2006)2, o Diccionario del Estudiante (DE, 2011) e o Diccionario Práctico del Estudiante (DiPE, 2007)3. Conforme se poderá observar ad infra, o status de lexicografia oficial não constitui conditio sine qua non para que uma obra automaticamente seja incluída no panorama de classificação. Por outro lado, se o autor aponta para a existência de uma tradição lexicográfica tida como oficial, pode-se inferir que há uma tradição lexicográfica não oficial. A lexicografia não oficial é representada pelas editoras espanholas e hispano-americanas que, através de iniciativa privada, publicam dicionários de espanhol. Podemos citar alguns exemplos dessas obras, tais como o Diccionario de Uso del Español (DUE, 2001) e o Diccionario de Uso del Español de América y España (DUEAE, 2002). O objetivo deste capítulo é oferecer um panorama da Lexicografia Hispânica monolíngue para falantes nativos à luz da proposta de classificação de obras lexicográficas defendida neste manual (capítulo 4). O diagrama ilustrativo do panorama está reproduzido na Figura 14. Como se pode observar, não foram incluídos os ramos dos dicionários bilíngues nem dos dicionários de aprendizes. No tocante aos dicionários bilíngues, a análise de Bugueño Miranda e Borba (2019) demonstra que estas obras apresentam, entre outros problemas, uma descrição do espanhol e do português que não corresponde à norma real de ambas as línguas – sendo, portanto, de pouca utilidade para o consulente. A situação dos dicionários de aprendizes do espanhol, por sua vez, não é muito diferente. Em Borba (2017d), as análises de três obras dessa classe demonstram que, tal como no caso anterior, há uma falta de correspondência com a norma real do espanhol. Como consequência, os dicionários de aprendizes de espanhol podem auxiliar na função de recepção da língua – embora o seu uso em tarefas dessa natureza não esteja livre de ressalvas. A primeira dicotomia considerada no panorama é a oposição entre discurso livre e discurso repetido, ou seja, a oposição entre o comportamento combinatório livre e regido apenas por regras de concordância, e o comportamento combinatório sistemático. Grande parte dos dicionários monolíngues de espanhol para falantes nativos se propõe a oferecer uma descrição referente ao discurso livre (dicionário geral, de uso, entre outros). Como se poderá verificar mais adiante, isso não significa que essas classes de obras não apresentam alguns tipos de combinatória, mas sim que não se propõem a tratar exclusiva e exaustivamente do discurso repetido. 1 2 3 4 O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 O EsLE (2006), através de adições e supressões de verbetes e acepções, representa um meio-termo entre a edição antiga do DRAE (22ª) e a presente edição (23ª). O DiPE (2007) é uma versão exclusiva do Diccionario del Estudiante (DE, 2011) para os estudantes hispanoamericanos. Essa obra corresponde apenas aos usos americanos e é vendida somente na América, enquanto que o Diccionario del Estudiante (2011) é vendido tanto na Espanha como na América. Cabe observar que o panorama apresentado aqui é fruto de pesquisas anteriores, presentes em Borba (2017a e 2017b). 78 Alguns exemplos de fenômenos combinatórios que constituem o discurso repetido são as regências, as colocações, as fraseologias, os provérbios, entre outros. Antes de comentar como os dicionários da lexicografia hispânica tratam destes fenômenos do discurso repetido, entretanto, é necessário salientar dois aspectos. Em primeiro lugar, não há um consenso acerca da delimitação do conceito de cada um desses fenômenos. Não forma parte do escopo deste capítulo entrar diretamente no mérito dessas discussões, mas o que sim se pode comentar em grandes linhas é que, de acordo com a perspectiva adotada, isto é, ou o contextualismo inglês de viés estatístico ou a abordagem lexicológica de Hausmann (2007a), obter-se-ão definições conceituais diferentes para uma mesma designação. Colocação, por exemplo, é uma mesma designação empregada para nomear conceitos diferentes segundo a perspectiva adotada. Cada dicionário incluído no panorama adota uma ou outra perspectiva, segundo consta nas análises ad infra. Em segundo lugar, mesmo se se adota uma das perspectivas citadas acima para o discurso repetido, Borba (2017a, p. 35) salienta que os limites entre cada fenômeno não são claros. Em outras palavras, há limites fluidos entre os fenômenos do discurso repetido que tornam difícil a classificação de todas as manifestações conforme uma ou outra categoria. As análises dos dicionários ad infra ilustram nossa afirmação. Figura 1. Panorama da lexicografia hispânica Fonte: Borba (2017a, p. 33) Dentre os vários fenômenos do discurso repetido, três são tratados pela lexicografia hispânica: fraseologias, combinatórias léxicas e regência. O expoente de dicionário fraseológico do panorama é o Diccionario Fraseológico del Español Moderno (DFrasEM, 2004). Há uma perspectiva teórica de cunho mais geral que define fraseologia como toda e qualquer relação sintagmática entre unidades léxicas. Em outras palavras, tal definição se aproxima do conceito de discurso repetido como um todo. Em contrapartida, há uma outra perspectiva, de caráter mais restrito, que define o fenômeno como a 79 relação entre “duas ou mais palavras que funcionam como um todo do ponto de vista semântico” (LOBZHANIDZE, 2016, p. 711) e cuja compreensão não ocorre a partir da somatória dos significados dos seus constituintes. O DFrasEM (2004) adota a segunda concepção. Em um dicionário fraseológico, elege-se um dos constituintes sob o qual se lematiza cada unidade fraseológica. As informações que o DFrasEM (2004) oferece são referentes ao comentário semântico: marca de uso (formal ou informal, por exemplo), paráfrase explanatória e exemplo. Para ilustrar, reproduzimos parte do verbete pájaro, que contém a fraseologia tener pájaros en la cabeza: Figura 2. Dicionário Fraseológico tener u. p. pájaros en la cabeza (inf.) Tener poco juicio, no tener madurez: «Esta chica se pasa el día pensando en bailes y amoríos; no tiene más que pájaros en la cabeza.» Fonte: DFrasEM (2004, s.v. pájaro) Não há dúvidas de que tener pájaros en la cabeza é uma fraseologia (conforme a concepção adotada pelo dicionário). Entretanto, é possível também encontrar no dicionário algumas combinatórias que não correspondem à definição lexicológica de fraseologia, como caer enfermo. Esta combinatória se situa em uma zona fluida entre as fraseologias e outros fenômenos do discurso repetido. Trata-se de um problema intrínseco à própria teoria lexicológica, pois a aplicação de determinados padrões (como o conceito de fraseologia) sobre um objeto de limites difusos (i.e., a língua) sempre deixará dúvidas em relação a casos como caer enfermo. Não significa que o dicionário apresenta problemas de concepção, mas sim que determinadas manifestações do discurso repetido são, per se, difíceis de classificar. Os autores do DFrasEM (2004, p. X) preferem considerar casos tais como caer enfermo como “unidades parcialmente idiomáticas, pois um de seus elementos conserva sua significação primitiva”5. Além das fraseologias, a lexicografia hispânica apresenta dois expoentes de dicionários de combinatórias léxicas: o Redes - Diccionario Combinatorio del Español Contemporáneo (REDES, 2004) e o Diccionario Combinatorio Práctico del Español Contemporáneo (DComP, 2011). Ignacio Bosque, autor de ambas as obras, define o objeto de sua descrição (i.e., as combinatórias léxicas) como tipos de restrições semânticas que as palavras estabelecem entre si, de modo que cada unidade léxica incluída apresenta um determinado conjunto de designações com as quais se combina (REDES, 2004, p. V; DComP 2011, p. XXII). Contudo, tal definição não permite saber de que fenômeno específico do discurso repetido se tratam as combinatórias léxicas. Em REDES (2004, p. XXI), por exemplo, o autor observa que a obra não é um dicionário de frases feitas, regências ou expressões idiomáticas; salienta também que, “para alguns, poderia ser entendido como um dicionário de colocações, mas este é um conceito complexo, extremamente polissêmico, de limites difusos e – na minha opinião – não totalmente transparente” (REDES, 2004, p. XXII)6. De fato, as combinatórias presentes tanto no REDES (2004) como no DComP (2011) se assemelham muito à definição de colocações segundo a perspectiva fraseológica7: Colocações são sequências polilexicais essencialmente binárias, convencionalmente constituídas de duas ou mais palavras ou sintagmas lexicais, atualizados ou não na superfície linguística, geralmente contíguos, que mantêm uma relação de coocorrência restrita léxico-semanticamente, conservando seu caráter composicional, mas com certo grau de idiomaticidade, cuja composição estrutural é realizada por constituintes geralmente assimétricos (BASE autônoma + COLOCADO dependente) (LARENS, 2016, p. 52). No entanto, é compreensível a opção do autor, repetida em DComp (2011, p. XVII), de não classificar as combinatórias descritas no DComP (2011) e no REDES (2004) claramente como colocações. Tal como mencionado ad supra, o conceito de colocação depende da perspectiva que se adota – e, mesmo adotando-se um posicionamento determinado, como a perspectiva fraseológica, ainda há que considerar que os limites entre os fenômenos do discurso repetido são difusos. Para este capítulo, optou-se por referir-se às unidades combinatórias do REDES (2004) e do DComP (2011) como colocações para facilitar a sua diferenciação em relação aos demais fenômenos do discurso repetido tratados lexicograficamente na tradição hispânica, como é o caso das fraseologias e das regências. 5 6 7 [unidades parcialmente idiomáticas, pues uno de sus elementos conserva su significación primitiva] [para algunos podría ser entendido como un Diccionario de Colocaciones, pero este es un concepto complejo, sumamente polisémico, de límites difusos y – en mi opinión particular – no del todo transparente] Para mais detalhes sobre a perspectiva fraseológica, cf. Borba (2017a, p. 37-40). 80 Observe-se a seguir o resultado da busca pela colocação costar trabajo no REDES (2004) e no DComP (2011): Figura 3. Dicionários de combinatórias léxicas costar v.  CON SUSTS. Dinero  esfuerzo  trabajo Me cuesta mucho trabajo levantarme temprano  energía || disgusto  berrinche  divorcio || puesto El haber filtrado información confidencial le ha costado el puesto  vida || Dios y ayuda  un ojo de la cara  sudor y lágrimas  un potosí  horrores  caro un descuido que le costará caro DComP (2011) REDES (2004) costar caro, Dios y ayuda, sudor y lágrimas, un ojo de la cara, un potosí dinero, energía, esfuerzo, horrores1, puesto, trabajo, vida Fonte: REDES (2004, s.v. costar) e DComP (2011, s.v. costar) Uma das diferenças mais salientes entre o REDES (2004) e o DComP (2011) é a organização das informações nos verbetes. Enquanto o primeiro separa os colocados com um losango conforme a classe morfológica apenas, o segundo separa os colocados dentro de cada classe segundo seus traços semânticos por meio de barras verticais duplas (‖). Além da disposição das informações na microestrutura, as duas obras possuem densidades macroestruturais distintas. O REDES (2004) possui uma densidade macroestrutural de 8.000 verbetes e 200.000 combinatórias – em sua maioria colocações, mas há também alguns registros de fraseologias (DComP, 2011, p. XIII-XIV). Esta obra serviu de base para a redação do DComP (2011), seu sucessor que, por sua vez, possui 14.000 verbetes e cerca de 400.000 combinatórias (também entre colocações e fraseologias). O último fenômeno do discurso repetido que encontra um expoente lexicográfico na tradição hispânica são as regências (regímenes preposicionales em espanhol). Conforme a Nueva Gramática de la Lengua Española (GramLE, 2009, p. 2715), o fenômeno da regência diz respeito aos “grupos preposicionados argumentais que são pedidos ou selecionados semanticamente por diversos verbos”8. No espanhol, assim como no português, trata-se de um fenômeno complexo. Prova disso é a escassez de obras dessa classe no espanhol, pois o Diccionario de Construcción y Régimen (DCR, 2002), além de único genótipo, é o único dicionário de regência da tradição hispânica. Outras classes de dicionários, como os dicionários gerais de língua e alguns dicionários de uso, não contam com uma descrição suficientemente acurada das regências no espanhol. S.v. abstener ilustra que tipos de informações o DCR (2002) contém. Figura 4. Dicionário de Regência ABSTENER. v. a) Refrenar, tener á raya (trans.) (muy raro). «[...] abstenga sus ojos de mirar á todas partes» Gran. Guía, 2. 15, § 2 [...] b) Refl. Mantenerse á distancia de alguna cosa, no tocarla ó probarla; negarse uno la ejecución, goce ó disfrute de algo que está á su alcance ó arbitrio (En esta forma es muy usual) «Nos privamos de lo propio; nos abstenemos de lo que está á nuestros alcances. El buen padre se abstiene de ir al teatro para asistir á su hijo enfermo» [...] Mora, Sinón. p. 4 – a) Con de y un infin. «No tengo sufrimiento para me abstener de adorar tan alta empresa» [...] b) Con de y un nombre. «Aquel gran sabio Salomón --- determinó abstenerse del vino, por entregarse del todo al estudio de la sabiduría.» [...] g) Absol. «Los temerosos como los amorosos honran á Dios, allegándose por amor, y absteniéndose por temor» [...] Etim. [...]. Conjug. La misma que tener [...] Fonte: DCR (2002, s.v. abstener) É possível identificar informações de nível sintático com seus respectivos exemplos, que ocupam aproximadamente a primeira metade do verbete, informações acerca da etimologia e, por fim, padrões de conjugação do verbo. A vantagem da obra – e também a possível origem de dificuldades na consulta da mesma – é a exaustividade com que se descreve cada caso. As quatro obras comentadas ad supra conformam o total de ramificações referentes ao discurso repetido no panorama da lexicografia hispânica. O discurso livre, por sua vez, se subdivide em dois grandes eixos: ênfase no significante e ênfase no significado. 8 [grupos preposicionales argumentales que están pedidos o seleccionados semánticamente por diversos verbos] 81 Os dicionários com ênfase no significante abarcam questões relativas aos níveis ortográfico e fonológico. São questões relacionadas ao significante: a) a representação ortográfica; b) a representação fonética; c) casos de homonímia em posição final de palavra (rimas); e d) progressão alfabético-final. Em primeiro lugar, a representação ortográfica no espanhol não oferece grandes dificuldades em função do alto nível de correspondência em relação à representação fônica. Por essa razão, não existe um dicionário de espanhol voltado exclusivamente para o reflexo da ortografia. Usa-se o Diccionario de la Real Academia Española (DRAEe, 2014) como fonte de consulta para esse tipo de informação, presente no próprio lema (v. exemplo ad infra). Ainda que não tenha sido produzido como dicionário ortográfico, o DRAEe (2014) reflete a atual doutrina ortográfica oficial, a qual, por sua vez, está contida na OrLE (2010). Cabe destacar, no entanto, que, para obter informações acerca da distribuição diatópica de uma determinada variante ortográfica em cada país de fala hispânica, é recomendável a consulta ao Corpus del Español del Siglo XXI (CORPES, 2016). Em segundo lugar, informações a respeito da representação fonética do espanhol podem ser encontradas no Diccionario Fonético de la Lengua Española (DFonEsp, 2007). O DFonEsp (2007) oferece uma descrição completa do comportamento fonético-fonológico de cada signo-lema incluído. O verbete lid ilustra a descrição oferecida: Figura 5. Dicionário de Pronúncia lid [lįđ] Realización del fonema /l/, alveolar lateral fricativa sonora oral: /l-/. Realización del fonema /i/ anterior (palatal) sonora oral, con variante alofónica del modo de articulación, abierto (por su distribución trabada) y con suprasegmento fonológico acentual [į]. [...]. Fonte: DFonEsp (2007, s.v. lid) Em terceiro lugar, é possível encontrar rimas (homonímia em posição final de palavra) no dicionário online Rimas.es (s.d.). É possível selecionar de duas a seis letras em comum com a palavra inserida no campo de busca, além de selecionar a posição dentro da palavra para a qual se busca correspondência (início ou final). Reproduzimos a seguir o resultado da busca por rimas a partir da palavra-entrada amarillo: Figura 6. Dicionário de Rima Rimar amarillo con las últimas  4  letras en Español  Rimar... Más de 99000000 rimas desde 25/11/2006 Rimando amarillo en Español hay 464 palabras Aceitunillo Administradorcillo Albarillo Algodoncillo Amantillo Amorcillo Acerillo Aquacatillo Albillo Altabaquillo Amarguillo Anillo Acotillo Alacrancillo Alfilerillo Altillo Amarillo Arbolillo Fonte: Adaptado de rimas.es (s.d., s.v. amarillo) Em quarto lugar, a progressão alfabético-final oferecida pelo Diccionario Inverso de la Lengua Española (DInvE, 1987) auxilia na identificação de sufixos. A seguir, reproduzimos um pequeno intervalo lemático que ilustra o tipo de descrição oferecida pela obra: Quadro 1. Dicionário Inverso faba alfaba algaba haba Fonte: DInvE (1987) 82 jabá aljaba Os dicionários atrelados ao discurso livre cuja ênfase recai sobre o significado das unidades léxicas se subdividem em duas categorias: onomasiologia e semasiologia. Tal dicotomia diz respeito à natureza da informação oferecida. Dicionários onomasiológicos fornecem designações; por essa razão, são estruturados para que a busca parta do significado para o significante. De modo contrário, os dicionários semasiológicos indicam significados; em função disso, a busca origina-se no significante (lema) para o significado (paráfrase(s) explanatória(s)). No âmbito dos dicionários onomasiológicos, a lexicografia hispânica apresenta três classes distintas: dicionário onomasiológico stricto sensu, dicionário de ideias afins e dicionário de sinônimos. Em primeiro lugar, um dicionário onomasiológico stricto sensu organiza as suas informações com base em uma ontologia elaborada pelo lexicógrafo. Cada dicionário da classe possui uma ontologia própria como estrutura de acesso, razão pela qual a primeira etapa da consulta consiste em estudar essa ontologia. O expoente da classe na tradição hispânica é o Diccionario Ideológico de la Lengua Española (DId, 2004). A obra possui diversas seções, conforme ilustrado no esquema: Figura 7. Dicionário Onomasiológico Fonte: Borba (2017a, p. 47) O autor da obra sugere duas formas de busca. A primeira delas visa servir de auxílio nas situações em que o consulente não tem uma ideia clara da unidade léxica que se busca; ou ainda quando não sabe se um tema é tratado de maneira relativamente independente no dicionário ou se está subordinado a um outro tema. Primeiro, é necessário analisar o esquema geral da ontologia na parte sinóptica da obra (no esquema: Plan general de la clasificación ideológica). O consulente precisa localizar o tema pertinente à sua busca dentre os temas presentes nesse esquema (religión, por exemplo). Cada tema é acompanhado por um indicador numérico entre parênteses (no esquema: “Religión, culto, etc. (1)”), que remete a um quadro específico localizado nas páginas que sucedem ao esquema geral da ontologia. Tais quadros contêm conceitos-chave relacionados ao tema geral selecionado que visam auxiliar o consulente a especificar o tema no qual se encaixa o significado objeto de sua busca (no esquema: “(Cuadro 1)”). Cada subtema específico é, em si, uma nova remissão a uma segunda parte do DId (2004), chamada analógica, que con83 têm verbetes correspondentes a cada tema específico incluído nos quadros anteriores (no esquema: religión e irreligión). Esta constitui a última etapa da busca, pois cada verbete apresenta uma série de designações à disposição do consulente para que este eleja qual delas coincide com o objeto de sua busca. Caso o consulente desconheça alguma das unidades léxicas sugeridas, pode dirigir-se a uma terceira parte do DId (2004), denominada alfabética, que consiste em um dicionário semasiológico. A segunda forma de busca sugerida pelo autor do DId (2004) almeja servir de auxílio nos casos em que o consulente deseja expandir seu conhecimento acerca do campo léxico de uma palavra. Como a parte analógica da obra organiza suas informações conforme o princípio alfabético, orienta-se o consulente a começar sua busca por esta mesma parte para então ser remetido à parte sinóptica por meio da indicação no número do quadro no qual se encontra um tema (no caso da figura anterior, na lista religión, os números 1 e 30 indicam os quadros nos quais o tema é desenvolvido na parte sinóptica). Outra classe de obras de cunho onomasiológico são os dicionários de ideias afins. Essa classe de obras fornece campos associativos relacionados às unidades léxicas incluídas. Novamente, cabe observar que, assim como as ontologias, os campos associativos são subjetivos, pois são determinados por cada lexicógrafo à sua maneira. O expoente de dicionário de ideias afins da lexicografia hispânica é o Diccionario de Ideas Afines (DIA, 1996). O verbete diente ilustra como o DIA (1996) apresenta suas informações. Figura 8. Dicionário de Ideias Afins DIENTE. 1. Pieza dental, p. dentaria, p. ósea, cuerpo duro, hueso*, huesecillo. Dientes: incisivo, colmillo o canino, premolar, molar, muela [...]. Dentición, dentadura, arcada dental. - 2. Resalte, cresta, pico V. PUNTA 1. 3. Partes. Corona, cuello, raíz, punta o cúspide; esmalte, marfil o dentina, pulpa o bulbo, cemento; nervio, arteria, vena, canal radicular [...]. 4. Enfermedades*. Caries, picadura, ulceración, putrefacción, perforación del diente, [...]. Fonte: Adaptado de DIA (1996, s.v. diente) Apesar de sua aparente semelhança com o DId (2004) em relação ao título, o procedimento de busca do DIA (1996) é mais simples, pois a estrutura de acesso é alfabética e não há tantas etapas envolvidas. Na verdade, o DIA (1996) se aproxima do que seria a parte analógica do DId (2004) convertida em um dicionário à parte. Finalmente, a última classe de dicionários onomasiológicos incluídos no panorama é a dos dicionários de sinônimos. Conforme Borba (2017c, p. 290), o tipo mais comum de sinonímia envolve a correspondência parcial de significados entre duas unidades léxicas ou ainda a posibilidade de substituição de uma unidade por outra em apenas alguns contextos. Do ponto de vista metalexicográfico, existem dois tipos de soluções sinonímicas passíveis de serem encontradas em obras lexicográficas da classe. Por um lado, existe a sinonímia acumulativa, que envolve o simples fornecimento de uma lista de sinônimos sem qualquer discriminação entre as designações oferecidas (BORBA, 2017c, p. 291). Por outro lado, há a sinonímia discriminativa, que envolve o fornecimento de informações contextuais e co-textuais para auxiliar na distinção do comportamento das designações fornecidas. Segundo Gouws (2013), informações contextuais são de caráter semântico, ou seja, salientam diferenças diatópicas, diafásicas e diastráticas e ainda restrições semânticas por meio de distinguidores semânticos. Já as informações co-textuais dizem respeito ao comportamento sintático das diferentes designações (regência, por exemplo). Segundo parafraseado por Borba (2017c, p. 293), Gouws (2013) defende que “uma das missões do lexicógrafo é fornecer as orientações necessárias para que o consulente da obra escolha a opção sinonímica mais adequada às suas necessidades”. Somos favoráveis, portanto, a que se considerem como genótipos da classe de dicionários de sinônimos as obras que adotem uma solução sinonímica discriminativa. Cabe ressaltar que tal solução é também a que mais favorece o emprego de dicionários de sinônimos por estudantes brasileiros de ELE de Letras-espanhol. Três obras são genótipos dessa classe de dicionários: o Diccionario Avanzado de Sinónimos y Antónimos (DASA, 1998), o Diccionario de Sinónimos y Antónimos SM (DiSA, 2012) e um dicionário de sinônimos disponível gratuitamente na internet (Sinonimos.com, s.d.). Conforme análise em Borba (2017c, p. 299), “os três dicionários apresentam segmentos informativos capazes de auxiliar o consulente a eleger o sinônimo contextualmente mais adequado”, em especial o DASA (1998) e o DiSA (2012). 84 Figura 9. Dicionários de Sinônimos ladrido 1 s.m. (de un perro) gruñido (amenzador) aullido (triste) gañido (quejoso) 2 col. (de una persona) grito DASA (1998) bramido rugido (col.) bufido (col.) chistoso, -sa adj Ocurrente, decidor, gracioso, donoso, chusco, agudo, ingenioso [...] Los dos primeiros se aplican sólo a personas. Gracioso, donoso y chusco a personas, dichos o hechos. Agudo e ingenioso se dice de personas o de dichos; pero no de sucesos reales. 2 Burlesco, festivo [...] 1 serio, grave confidente nombre 1. amigo: compañero, camarada, compadre 2. delator: soplón, acusón [...] Sinónimos.com (s.d.) DiSA (2012) Fonte: DASA (1998, s.v. chistoso), DiSA (2012, s.v. ladrido) e Sinónimos (s.d. s.v. confidente) DASA (1998, s.v. chistoso), à medida que fornece as designações sinonímicas de chistoso, inclui distinguidores semânticos (aplicação a pessoas, ditos ou feitos). DiSA (2012, s.v. ladrido) emprega distinguidores semânticos para diferenciar tanto os dois grupos de designações distribuídos nas duas acepções como cada desginação dentro de uma mesma acepção, além de acrescentar uma marca diafásica (col.) junto ao distinguidor da segunda acepção. Sinonimos.com (s.d., s.v. confidente), por sua vez, fornece distinguidores semânticos apenas para diferenciar grupos inteiros de designações (acepções). Os casos ilustrados ad supra permitem constatar que nenhuma das três obras fornece informações co-textuais. Segundo já comentado, a indicação das peculiaridades semânticas de cada designação sinonímica não é suficiente para a função de produção. Embora DASA (1998), DiSA (2012) e Sinonimos.com (s.d.) sejam expoentes da classe, carece-se de informações acerca do comportamento sintático de tais designações e, em parte dos casos, de informações contextuais para que se possa entender as diferenças semânticas entre uma designação e outra. Segundo se pode notar através do panorama, os dicionários de espanhol que refletem o discurso livre com ênfase no significado e que são de natureza semasiológica (isto é, orientados a partir da designação para o significado) são os mais numerosos. Esta última ramificação do panorama se subdivide entre as obras que almejam incluir diversos eixos do diassistema (diassistemicamente inclusivos) e as que visam refletir eixos específicos do diassistema (diassistemicamente restritivos). Sob a classe dos semasiológicos diassistemicamente inclusivos, se encontram os dicionários gerais de língua, mais especificamente o DRAe (2014). A obra é classificada como um dicionário inclusivo α exaustivo, o que significa que, apesar de almejar incluir vários eixos do diassistema do espanhol, no âmbito da diacronia, abarca somente algumas etapas – e não todas, como o fazem os dicionários exaustivos presentes em outras tradições, como a de língua inglesa. Além do DRAEe (2014), há vários outros dicionários gerais de língua, disponíveis também na internet. Borba (2016), entretanto, constata que as obras disponíveis na rede (incluído o DRAEe (2014)) são transposições de dicionários impressos, dependendo de novas edições do seu correspondente impresso para que sejam atualizadas. Segundo comentado nas conclusões do trabalho, “é preciso ter cautela ao empregá-las como recurso auxiliar no processo de ensino-aprendizagem” (BORBA, 2016, s.p.). A principal vantagem do DRAEe (2014) frente aos outros dicionários gerais de língua reside no fato de que é o único que está mais atualizado conforme a doutrina presente na GramLE (2009) e na OrLE (2010). Por essa razão, a obra é o único genótipo da classe. Segundo já comentado no início da seção, o DRAEe (2014), assim como os demais dicionários semasiológicos, auxilia primordialmente na compreensão da língua. Contudo, é possível verificar que determinados segmentos informativos podem auxiliar o consulente na produção de língua, tais como a indicação do comportamento morfológico, das variantes ortográficas e dos casos de regência. 85 Figura 10. Dicionário Geral hemorroide [...] 1. f. Tumoración en los márgenes del ano o en el tracto rectal, debida a varices de su correspondiente plexo venoso. U.m.en pl. médula Tb. medula, p.us. [...] 1. f. Sustancia blanda del interior de los huesos. 2. f. Bot. Parte interior de las raíces y tallos de las plantas fanerógamas, constituida principalmente por tejido parenquimatoso y rodeada por haces de vasos leñosos y cribosos [...]. adolecer Conjugar [...] 1. tr. desus. Causar dolencia o enfermedad. 2. intr. [...] 3. intr. Tener o padecer algún defecto. Adolecer DE claustrofobia [...]. Fonte: DRAe (2014, s.v. hemorroide, medula, adolecer) No primeiro caso, s.v. hemorroide aponta-se um comportamento morfológico por meio da marca de uso U. m. en pl. (usado mais no plural). De fato, segundo dados do Corpus del Español del Siglo XXI (CORPES, 2016), a forma plural é a mais usada, com 192 registros contra 14 da forma singular. No segundo caso, ao lematizar médula como palavra-entrada, o DRAEe (2014) indica que se trata da forma type (maior uso ou prestígio); já a forma medula, da forma como foi incluída, é indicada como forma token (menor uso ou prestígio em relação a médula) e acompanhada da marca de uso p. us. (pouco usado). O tratamento atribuído pelo dicionário encontra respaldo no uso da língua, pois, conforme os dados do CORPES (2016), médula possui 1258 ocorrências, enquanto que medula possui 23. Já o terceiro verbete contém uma indicação de regência verbal. Sob a Leseart da acepção 3, o DRAEe (2014) aponta a necessidade de uso da preposição de no exemplo por meio de um ressalto tipográfico. A ferramenta conjugar, presente nesse e nos demais verbos do dicionário, também pode servir de auxílio à produção ao oferecer o padrão de conjugação do verbo que se consulta. No panorama, há seis classes de dicionários diassistemicamente restritivos: dicionários escolares (diapragmático), dicionários de estrangeirismos (diaintegrativo), dicionário de uso (dianormativos) e dicionários dialetais (diatópicos). A classe dos dicionários escolares tem como expoente o Diccionario del Estudiante (DE, 2011). A obra se propõe a auxiliar estudantes de espanhol como língua materna que estão cursando a segunda metade do ensino básico (ensino secundário obrigatório, dos 12 aos 16 anos) e uma modalidade não obrigatória de ensino (bachillerato, entre os 16 e os 18 anos)9. Longe de almejar incluir todo o léxico da língua, a seleção macroestrutural se limita às unidades léxicas que possam ser relevantes para o consulente dessas etapas da vida escolar (i.e., o léxico contemporâneo). A modo de comparação em relação ao DRAEe (2014), reproduzimos a seguir os mesmos verbetes do anterior para ilustrar o DE (2011): Figura 11. Dicionário Escolar (I) adolecer. (conjug. agradecer). intr. Seguido de un complemento introducido por de: Tener como defecto lo expresado por él. El informe adolece de falta de rigor. Adolece de una presunción exagerada. hemorroide. f. Med. Bulto con acumulación de sangre, que aparece en la zona del ano o del recto debido a una dilatación de las venas. Aplíquese una pomada para aliviar el picor de la hemorroide. Frec. en pl. El sedentarismo puede provocar hemorroides. ► almorrana. médula o medula. f. 1. Anat. Sustancia que se encuentra en el interior de algunos huesos. En los adultos, la médula es amarillenta. Tb. ~ ósea. Los linfocitos se originan en la médula ósea. 2. Anat. Prolongación del cerebro situada en el interior de la columna vertebral y que ocupa desde la base del cráneo hasta la segunda vértebra lumbar. La anestesia epidural se inyecta en la médula. Tb. ~ espinal. Se va a someter a un transplante de médula espinal. 3. Parte interior de la raíz o del tallo de algunas plantas. Los papiros se hacían con la médula de la planta del mismo nombre. 4. Parte más importante de algo no material. El mundo de las pasiones constituye la médula de su obra. medular. adj. De la médula. Sufrió una lesión medular y ha quedado parapléjica. Fonte: Adaptado de DE (2011, s.v. adolecer, hemorroide, médula, medular) Todas as acepções do DE (2011) contêm ao menos um exemplo de uso, conforme se pode verificar s.v. hemorroide e s.v. médula. Há casos, como s.v. adolecer, em que se suprimem algumas acepções – no caso, o DE (2011) inclui apenas a Leseart correspondente à acepção 3 do DRAEe (2014). Nota-se que, comparada ao DRAEe (2014), 9 A distinção bachillerato no sistema de ensino não é uniforme em todos os países de língua espanhola. 86 as paráfrases do DE (2011) são redigidas de maneira mais simples (tomem-se, por exemplo, as paráfrases s.v. médula, na acepção 2 do DRAEe (2014) e na 3 do DE (2011)). Ademais, os verbetes do DE (2011) reproduzidos ad supra contêm paráfrases explanatórias elucidativas, i.e., que não apresentam problemas para a sua compreensão (v. Farias (2013, p. 120-121) para mais detalhes sobre o conceito de paráfrase elucidativa). Além do DE (2011), a lexicografia hispânica oficial publicou também o DiPE (2007, XV), apresentado em sua introdução como “uma adaptação para os países hispano-americanos de seu Diccionario del estudiante”10. Poder-se-ia esperar que um dicionário que se diz adaptado para os falantes de espanhol dos países americanos forneceria mais informações relacionadas ao uso da língua em ditos países. Entretanto, não é o que se observa ao consultar a obra. Figura 12. Dicionário Escolar (II) jersey. (pl. jerséis). m. Prenda de vestir de punto, cerrada y con mangas, que cubre aproximadamente desde el cuello hasta la cintura y se ciñe más o menos al cuerpo. Un jersey de cuello alto. ► suéter. Am o frecAm: buzo, chompa, pulóver, tricota. chompa. f. 1. Am. Jersey. Vestía una chompa de cuello alto [C]. 2. Am. Cazadora (chaqueta). El manchón cubría la tela de la chompa [C]. ► 2: *cazadora. DiPE (2007, s.v. jersey) DiPE (2007, s.v. chompa) Fonte: DiPE (2007, s.v. jersey, chompa) As únicas indicações empregadas pelo DiPE (2007) no tocante ao espanhol hispano-americano são as marcas de uso Am., relativa aos usos exclusivamente americanos (em oposição ao espanhol peninsular), e frec. Am., relativa aos usos majoritariamente americanos (não obstante possíveis usos no espanhol peninsular) (DiPE, 2007, p. XVII). O dicionário adota, portanto, uma perspectiva simplificadora ao prescindir de discriminar os usos em cada um dos distintos países hispano-americanos. S.v. jersey, por exemplo, o DiPE (2007) apresenta uma indicação ambígua ao reunir as duas marcas de uso americano juntas em Am. o frec. Am. antecedendo as unidades léxicas buzo, chompa, pulóver e tricota. Segundo o CORPES (2016), chompa possui 112 ocorrências, das quais 46% são do Peru, 22% do Equador, 16% da Bolívia e 1,7% da Espanha, além de outros quatro países nos quais se emprega tal variante. Indicar s.v. chompa que essa variante se usa mais precisamente na América tampouco ajuda, pois tal uso da mesma não está presente em países como Paraguai, El Salvador ou Cuba, por exemplo. Um segundo aspecto que precisa ser salientado é a não marcação do uso majoritário de jersey na Espanha. Conforme o CORPES (2016), das 993 ocorrências de jersey, 85,9% são peninsulares. Esse exemplo demonstra que a perspectiva com a qual se compilou o DiPE (2007) é peninsular, em oposição ao uso que seria hispano-americano. Se a obra está voltada para consulentes hispano-americanos, a indicação das variantes usadas majoritariamente na Espanha (assim como em qualquer outro país de fala hispânica) é fundamental, por tratar-se de uma informação que não é óbvia para o consulente pretenso. Finalmente, uma comparação do DiPE (2007) com seu predecessor, o DE (2011) demonstra que, na verdade, o primeiro é também uma versão reduzida do segundo. Prova disso são os verbetes reproduzidos a seguir, os quais são os mesmos empregados no início desta seção para ilustrar o DE (2011). Figura 13. Dicionário Escolar (II) médula o medula. f. 1. Anat. Sustancia que se encuentra en el interior de algunos huesos. Tb. ~ ósea. 2. Anat. Prolongación del cerebro situada en el interior de la columna vertebral, entre la base del cráneo y la segunda vértebra DiPE (2007, s.v. hemorroide) lumbar. Tb. ~ espinal. 3. Parte interior de la raíz o del tallo de algunas plantas. 4. Parte más importante de algo no adolecer. (conjug. agradecer). intr. Seguido de un material. Esta idea constituye la médula de su pensamiento. complemento introducido por de: Tener como defecto lo FAM medular. expresado por él. El informe adolece de falta de rigor. hemorroide. f. Med. Bulto con acumulación de sangre, que aparece en la zona del ano o del recto debido a una dilatación de las venas. Frec. en pl. El sedentarismo puede provocar hemorroides. ► almorrana. FAM hemorroidal. DiPE (2007, s.v. adolecer) Fonte: DiPE (2007, s.v. hemorroide, adolecer, médula) 10 [una adaptación para Hispanoamérica de su Diccionario del estudiante] 87 DiPE (2007, s.v. médula) Nos três verbetes acima, percebe-se que a “adaptação” do DE (2011) aos hispano-americanos consistiu também na supressão de alguns exemplos. Além disso, algumas unidades léxicas que no DE (2011) tinham entrada própria, como medular, foram incluídas como família léxica (no caso, s.v. médula). Por não se tratar de uma nova obra, mas de uma versão reduzida do DE (2011), e ainda por não marcar de maneira adequada os usos nos distintos países hispano-americanos, o DiPE (2007) não consta no panorama. A classe dos dicionários de estrangeirismos tem como expoente o Diccionario de Panhispánico de Dudas (DPDe, 2005), o dicionário de dúvidas da lexicografia oficial. Na lexicografia hispânica, não há um dicionário específico para tratar dos estrangeirismos e empréstimos. Por outro lado, é possível encontrar informações a respeito de neologismos no DPDe (2005). Os estrangeirismos são tratados conforme a doutrina da RAE, a qual costuma orientar o consulente a priorizar o uso de unidades vernáculas do espanhol. Além disso, por vezes, se propõe uma adaptação do estrangeirismo, convertendo-o em um empréstimo. O quadro a seguir reúne alguns exemplos de como o DPDe (2005) orienta em relação aos estrangeirismos: Quadro 2. Dicionário de Estrangeirismos Estrangeirismo apartheid DPDe (2005) apartheid. Voz neerlandesa que significa ‘apartamiento, separación’ y que en afrikáans – variedad del neerlandés que se habla en Sudáfrica – adquirió el sentido específico de ‘segregación racial’. Solo es aceptable el empleo del extranjerismo crudo – que debe escribirse con resalte tipográfico y pronunciarse [aparthéid], con hache aspirada – para referirse al sistema político discriminatorio implantado en la República de Sudáfrica de 1948 a 1994: «El Zaire de Mobutu ha sido uno de los grandes valedores de Savimbi, igual que la Suráfrica del apartheid» (País [Esp.] 8.5.97). No debe extenderse su uso a otros contextos, pues en español existen términos como racismo, discriminación o segregación, perfectamente equivalentes. Ocorrências no CORPES (2016) apartheid: 258x Leseart “regime sulafricano”: 227x (88% do total) Leseart “segregação”: 31x (12% do total) doping. → dopaje, 1. doping mobbing dopaje. 1. ‘Administración de sustancias estimulantes para potenciar el rendimiento del organismo con fines competitivos’: «Un castigo de dos meses por dopaje lo mantuvo fuera de las canchas» (Nación [C. Rica] 11.4.97). Se ha creado a partir del verbo dopar (del ingl. to dope ‘drogar’) y es el término que debe usarse en español como equivalente de la voz inglesa doping. mobbing. Voz inglesa con que se designa el hostigamiento al que, de forma sistemática, se ve sometida una persona en el ámbito laboral, y que suele provocarle serios trastornos psicológicos. Debe sustituirse por el equivalente español acoso laboral: «Un juzgado de Barcelona ha abierto [...] una causa por acoso laboral» (Mundo@ [Esp.] 10.9.02). doping: 156x dopaje: 836x mobbing: 50x acoso laboral: 39x Fonte: DPDe (2005, s.v. apartheid, doping, dopaje, mobbing) Apartheid, enquanto regime de segregação ocorrido na África, mantém seu status de estrangeirismo na língua espanhola conforme o DPDe (2005). Por outro lado, os falantes de espanhol atribuíram um novo significado a essa unidade léxica, empregando-a para designar diversos tipos de segregação. De fato, segundo dados do CORPES (2016), dos 258 registros de apartheid, 31 se referem ao seu uso neológico mais genérico. O emprego mais genérico de apartheid indica também que os falantes de espanhol estão começando a considerá-la como parte do espanhol (ou seja, um empréstimo). A RAE, por sua vez, manifesta a sua doutrina ao defender o emprego de unidades léxicas vernáculas, tais como racismo, discriminación e segregación em detrimento de apartheid11. Em doping, a doutrina da RAE já se manifesta na remissão para o verbete dopaje – uma alternativa fruto da adaptação fonológico-ortográfica de doping ao espanhol. S.v. dopaje, a RAE é enfática ao afirmar que se deve empregar a forma adaptada em lugar de doping. Tal posicionamento é também partilhado pelos falantes de espanhol como língua materna, pois, de acordo com os dados do CORPES (2016), a forma adaptada dopaje é de facto a mais usada. 11 No DRAEe (2014, s.v. apartheid), contudo, a RAE não prescinde de mencionar que tal unidade léxica é usada também em sentido figurado. 88 Finalmente, s.v. mobbing, a doutrina da RAE se manifesta na orientação a respeito do uso do equivalente vernáculo acoso laboral em detrimento do estrangeirismo. Os dados do CORPES (2016), por sua vez, indicam que não há uma preferência clara em relação ao emprego de uma ou outra designação. Em suma, os três casos comentados acima demonstram que a RAE, por meio do DPDe (2005), adota uma doutrina sempre favorável ao emprego de formas vernáculas ou adaptações fonológico-ortográficas das unidades léxicas provenientes de outras línguas. Quanto ao uso do DPDe (2005), deve-se atentar para o fato de que as informações fornecidas são anteriores às publicações mais recentes da doutrina da RAE. O próprio dicionário alerta o consulente em relação a esse fato ao mencionar junto a todo e qualquer verbete que “alguns de seus conteúdos podem não estar atualizados conforme o exposto em obras acadêmicas publicadas posteriormente”12, i.e., a GramLE (2009) e a OrLE (2010). A classe dos dicionários de uso se subdivide conforme a ênfase normativa dos dicionários de espanhol. Alguns dicionários optam por refletir a norma real (isto é, todo o conjunto de manifestações habituais em uma língua) enquanto outros optam por refletir a norma ideal (isto é, uma das manifestações habituais específicas que se toma como referência para o uso da língua). A distinção entre norma real e norma ideal se manifesta nos dicionários de uso sob a forma de duas perspectivas: descrição e prescrição, respectivamente. Em primeiro lugar, um dicionário de uso descritivo, como o Diccionario del Español Actual (DEA, 2005), expõe o que realmente é usado na língua sem orientar a respeito de um uso específico ou preferencial. Entretanto, cabe observar que o simples ato de apontar o que efetivamente se realiza na língua espanhola já funciona, por si só, como um tipo de orientação (nesse caso, em relação às normas reais). Segundo informado nas páginas iniciais do DEA (2005, p. XIV), a obra abarca os eixos sincrônico (metade do século XX em diante) e sintópico (espanhol peninsular). O verbete dar, reproduzido parcialmente a seguir, ilustra os tipos de informações incluídas. Figura 14. Dicionário de Uso (norma real) dar I v (conjug. 7) A tr  a normal 1 Hacer que [alguien o algo (ci)] pase a tener [algo (cd)] o a disponer [de ello (cd)].│Delibes Príncipe 19: Tengo mucha tela que cortar; déme la leche y luego el Santines que me suba esto. [...] b) ser dado. Ser permitido│PRivera Discursos 10: En ninguna circunstancia es dado pararse, porque el que se para o mira hacia atrás queda convertido en estatua de sal. c) ~ de comer [a alguien]. Proporcionar[le] alimento, a veces acercándoselo a los labios. Tb fig. En vez de comer puede presentarse otro v similar. │VesgaFernández Jesucristo 119: ¿Cuándo te vimos nosotros hambriento y te dimos de comer, sediento y te dimos de beber? [...] d) ~ de comer aparte → comer. [...] Fonte: Adaptado de DEA (2005, s.v. dar) Conforme se pode verificar através do verbete dar, as paráfrases do DEA (2005) são elucidativas. Tal característica facilita o emprego da obra para a compreensão da língua. Cabe destacar que, dentre os dicionários incluídos no panorama, o DEA (2005) é o único que fornece, de maneira explícita, a marcação dos complementos direto (acusativo; na obra, cd) e indireto (dativo; na obra, ci). Trata-se de um grande diferencial dentre as obras da tradição hispânica. Embora o DEA (2005) não almeja auxiliar em situações de produção, as informações fornecidas possuem um alto potencial de auxílio em tarefas dessa natureza. Em segundo lugar, há dois expoentes de obras que refletem a norma ideal: o Diccionario de Uso del Español (DUE, 2001) e o Diccionario Clave de Uso del Español Actual (DiClave, 2012), ambos da lexicografia não oficial do espanhol. O DUE (2001) é exaustivo no fornecimento de informações a respeito do comportamento das unidades léxicas. Informação etimológica, de pronúncia, tipos de elementos que podem servir de complemento ao verbo (introduzidos pelo símbolo m) e sinônimos (introduzidos pelo símbolo ) estão presentes no verbete atribuir: 12 [algunos de sus contenidos pueden no estar actualizados conforme a lo expuesto en obras académicas publicadas posteriormente] 89 Figura 15. Dicionário de Uso (norma ideal I) atribuir (Del lat. «atribúere», deriv. de «tribúere»; v. «tribuir»; pronunc. «atribu-ír» en el lenguaje lento o esmerado y «atrib(ui)r» en el lenguaje rápido) j Considerar a cierta persona o cierta cosa como autor o causante de (lo que se expresa: ‘Se atribuye esa novela a Cervantes. [...]’ ʘ «Asignar». Decir de alguien o algo que tiene cierta (cualidad o circunstancia: ‘Le atribuyen gran inteligencia [...]’. (V.: «achacar, acumular, *adjudicar[se], aplicar, aponer, apropiarse, apuntarse, abrogarse, asacar – ant. –, *astignar[se], calcular, cargar, hacer cargos, colgar, conceder, echar la culpa, echar, *endilgar, estimar, imputar, interpretar, marcarse, echar el muerto, referir, retrotraer, sobrestimar, *suponer, tomarse, atribuir.  *acusar. *calificar. *dar. *destinar. *pensar») k (no frec.) «*Adscribir» a (alguien a una función. l (no frec.) Asignar una función a (alguien. [...] Fonte: Adaptado de DUE (2001, s.v. atribuir) Segundo análise de Borba (2015, p. 7), uma clara vantagem do DUE (2001) é a marcação dos padrões de regência através de indicações como («de») s.v. jactar, por exemplo. Em contrapartida, e conforme se pode visualizar s.v. atribuir, a grande quantidade de informações, não obstante reflete o comportamento das unidades léxicas, pode dificultar a compreensão do verbete. Na mesma esteira, há extensas listas de palavras relacionadas ao signo-lema cujo tipo de relação com o mesmo não se explicita. Ademais, tais listas tornam a consulta confusa. O DiClave (2012), por sua vez, será comentado a partir dos verbetes a seguir. Figura 16. Dicionário de Uso (norma ideal II) avisar a·vi·sar maní ma·ní (pl. maníes; manís) v. 1 Referido a un asunto, prevenir, advertir o informar de ello: Avisa a tu padre de que la carretera está con nieve, por si va a venir en coche. 2 Referido a un hecho, comunicarlo o dar noticia de ello: Han llamado para avisar que ya está arreglado el televisor. 3 Referido a una persona, llamarla para que preste algún servicio: Hay que avisar al fontanero para que arregle el lavabo. ETIMOLOGÍA Del francés aviser (instruir, avisar). MORFOLOGÍA Verbo reg. → SINTAXIS 1. En la acepción 1 y 2, es transitivo con complemento directo de persona (avisar A alguien DE algo) o con complemento directo de cosa y complemento indirecto de persona (avisar algo A alguien). 2. Con el matiz admonitorio o de amenaza, el uso con la preposición de es incorrecto: {*Te aviso de que > Te aviso que} te castigaré. s.m. 1 Planta de tallo rastrero, hojas alternas lobuladas y flores amarillas cuyos pedúnculos se alargan y se introducen en el suelo para que madure el fruto, el cual está compuesto de una cáscara dura y varias semillas, comestibles después de tostadas. ≈ cacahuete. 2 Fruto de esta planta. ≈ cacahuete. USO No se recomienda el plural manises. Fonte: Adaptado de DiClave (2012, s.v. avisar, maní) A orientação em relação à norma ideal está presente por meio de observações na nota sintaxis, acepção 2 do verbete avisar, e na nota de uso do verbete maní (além da indicação da formação do plural introduzida por pl.). Tal como já comentado em relação ao DPDe (2005), esse tipo de informação é útil para a função de produção. A marcação da sílaba tônica ao lado do lema (com destaque tipográfico em negrito) e a indicação da regência (no caso, s.v. avisar, nota sintaxis, acepção 1) também podem auxiliar na produção de língua. No tocante à compreensão, por vezes, as paráfrases podem ser facilmente compreendidas, como ocorre s.v. avisar (apesar do fato de que poder-se-iam reunir em uma paráfrase apenas). Já em casos como s.v. maní, a paráfrase é opaca, dificultando o estabelecimento de uma relação com uma entidade real (isto é, carece de um viés extensional). Em terceiro lugar, uma classe de dicionários de uso própria da tradição hispânica é a dos dicionários de dúvidas. O genótipo incluído no panorama é o DPDe (2005), o qual descreve a norma ideal do espanhol. Finalmente, a classe dos dicionários dialetais conta com, ao menos, dois expoentes: o Nuevo Diccionario de Argentinismos (NDAr, 2000) e o Nuevo Diccionario de Cubanismos (NDCu, 2003). Ambos são produtos de um projeto de estudo das manifestações da língua espanhola nos diferentes países hispânicos da América Latina. Infelizmente, o projeto não foi concluído. 90 Em comparação com outras obras que se propõem a tratar de americanismos, como o DiPE (2007), o NDAr (2000) e o NDCu (2003) se destacam, primeiramente, por considerar o uso da língua em cada país de maneira individual. Entretanto, o principal diferencial do NDAr (2000) e do NDCu (2003) é o fornecimento de dados acerca do que é usado exclusivamente na Argentina e em Cuba, por um lado, e do que é usado nesses países e na Espanha – e que se aproximaria de um léxico pan-hispânico, ou seja, um espanhol “geral”, compartilhado por distintos países hispânicos –, por outro lado. Os dicionários empregam os símbolos + dentro de um círculo, que indica o que há de comum entre o espanhol argentino ou cubano e o peninsular, e Ø, que indica um uso exclusivo argentino ou cubano. O Quadro seguir ilustra como tais informações são apresentadas. Figura 17. Dicionários Dialetais bebe, -a m/f ∅ 1 Niño recién nacido o de pocos meses de edad [E, Arg: bebé]. | 2 coloq Joven o adulto que se comporta como un niño pequeño [E, Arg: bebé]. bebedero m + Fuente pequeña que se instala en lugares públicos para que puedan beber los que concurren a ellos [E: fuente]. bebezón m ∅ coloq Costumbre de ingerir bebidas alcohólicas en exceso [Cu: bebedera, bebentina, tiradera, tiroteo, tomadera]. beca f + # Centro de estudios secundarios, subvencionado por el Estado, que incluye la residencia donde viven los estudiantes. NDAr (2000) NDCu (2003) Fonte: Adaptado de NDAr (2000, s.v. bebe, bebedero) e de NDCu (2003, s.v. bebezón, beca) A lexicografia oficial também publicou uma obra direcionada aos usos americanos: o Diccionario de Americanismos (DA, 2011). Se pode dizer que a principal limitação do dicionário é que, apesar de empregar marcas de uso para indicar em quais países hispano-americanos cada unidade léxica e cada acepção é usada, não se estabelece um contraponto em relação ao espanhol peninsular. Isso leva o consulente a imaginar que se trata de uma unidade léxica ou significado presente apenas no espanhol de um ou mais países hispano-americanos. Nos verbetes bebedero e beca – os mesmos exemplos tomados para ilustrar o NDAr (2000) e o NDCu (2003) – não se indica que são unidades também usadas no espanhol da Espanha. Devido a tal limitação, o DA (2011) não foi incluído no panorama. Figura 18. Dicionário de Americanismos bebedero. beca. I. 1. m. Mx, Cu, RD, Ve, Py, Ar, Ur. Fuente para beber agua potable I. 1. f. Cu. Centro de estudios secundarios, en parques, escuelas y otros sitios públicos. subvencionado por el Estado, que incluye 2. Co, Ve. Recipiente con suministro continuo de agua para dar de la residencia donde viven los estudiantes. beber a los animales. II. 1. f. Cu. Cárcel. euf; pop + cult → espon. 3. Cu, Ve. Máquina eléctrica situada en lugares públicos que III. 1. f. Ho. Empleo del gobierno o de alguna proporciona agua para beber. institución por el que una persona cobra II. 2. m. Ho, ES, PR. Lugar donde suelen citarse los amigos para tomar sin trabajar. pop + cult → espon ^ fest. determinadas bebidas alcohólicas. pop + cult → espon ^ fest. Fonte: Adaptado de DA (2011, s.v. bebedero, beca) ATIVIDADES PRÁTICAS 1) Suponhamos que, durante a leitura de um texto em espanhol, você se depare com o verbo deflagrar e não compreende o seu significado. Consulte as classes de dicionários no panorama da lexicografia hispânica que estão incluídas no ramo “Semasiológicos”. A paráfrase explanatória fornecida pela obra que você consultou o auxilia a resolver sua dúvida? 91  Orientações de acesso às obras: a) o DRAEe (2014), o DPDe (2005) e o DiClave (2012) podem ser consultados gratuitamente na internet; b) o DRAEe (2014) atualmente dispõe também de uma versão em aplicativo de download gratuito pela internet; c) o DE (2011) também está disponível em um aplicativo atualmente pago; d) o DUE (2001) está disponível em edição impressa e em CD; e) o DEA (2005), o NDAr (2000) e o NDCu (2003) estão disponíveis apenas em edições impressas.  Há dicionários que oferecem informações mais compreensíveis que outros? No caso específico do verbo deflagrar, os dicionários fornecem informações de como esse verbo se comporta sintaticamente (que objetos são necessários, por exemplo)?  Comentário: O DRAEe (2014), o DE (2011), o DiClave (2012), o DPDe (2005) e o DUE (2001) oferecem uma paráfrase clara. O DE (2011), o DiClave (2012) e o DPDe (2005) apresentam ainda um exemplo que funciona como recurso auxiliar na compreensão da paráfrase. 2) Imagine que, durante a leitura de uma obra literária, você se depara com a seguinte caracterização de um personagem: ligero de cascos. Consulte o ramo do discurso repetido (classe dos dicionários fraseológicos) e o ramo “Semasiológicos” (α exaustivos, diapragmáticos e dianormativos) no panorama da lexicografia hispânica. Dado que a informação nos dicionários indicados está organizada alfabeticamente a partir de palavras isoladas, como você buscaria por uma unidade que possui mais de um constituinte, como é o caso de ligero de cascos?  Orientações de acesso às obras: o DRAEe (2014) e o DiClave (2012) podem ser acessados online gratuitamente; os demais dicionários estão disponíveis em suporte impresso ou ainda como aplicativos para celular (no caso do DE (2011)).  Procedimento de busca pela informação: como se trata de uma unidade com vários constituintes, para começar a busca, você precisa eleger um componente léxico (verbo, substantivo) com o menor número de significados em relação aos demais componentes léxicos (isto é, o constituinte menos polissêmico) para, em seguida, buscar o respectivo verbete nos dicionários. Entre ligero e casco, qual é menos polissêmico?  Comentário: nos dicionários das classes acima, a fraseologia está incluída no verbete casco. Porém, se a sua busca não trouxer resultados, procure no verbete de outro constituinte (no caso de ligero de cascos, busque pelo adjetivo ligero). 3) Durante a elaboração de um texto em língua espanhola, surge a necessidade de utilizar um sinônimo para a palavra ignorancia. Consulte a classe de dicionários de sinônimos no panorama da lexicografia hispânica, que está incluída no ramo “Onomasiológicos”. Você conhece as opções sinonímicas indicadas pelos dicionários? Consegue diferenciar os sinônimos entre si e escolher o que é mais adequado ao seu texto?  Orientações de acesso às obras: o Sinonimos.com (s.d.) pode ser consultado gratuitamente na internet; o DiSA (2012), o DASA (1998), o DIA (1996) e o DId (2004) estão disponíveis em edições impressas.  Comentário: Conforme comentado neste capítulo, os dicionários de sinônimos do espanhol ainda não oferecem todas as informações necessárias para auxiliar o consulente a escolher a designação mais adequada. Por essa razão, é necessário recorrer, de modo paralelo, a outros dicionários da tradição hispânica. Caso você não saiba o significado de alguma das designações indicadas, ou não consiga estabelecer uma diferença de significado entre uma designação e outra, propomos que você as busque no DRAEe (2014), no DE (2011), no DiClave (2012), no DUE (2001) ou no DEA (2005). As paráfrases explanatórias fornecerão informações contextuais que poderão ajudá-lo a eleger o sinônimo mais adequado para o seu texto. 92 4) Em uma atividade semelhante à anterior, imagine que você precisa encontrar sinônimos para o verbo olvidarse (DRAEe, 2014, s.v. olvidar, 7, “perder de la consideración”). Propomos que você consulte o DIA (1996). Qual acepção apresenta sinônimos condizentes com o significado assinalado acima? Quais opções de sinônimos pertencem ao discurso repetido?  Comentário: o objetivo desta atividade é mostrar ao leitor que, no DIA (1996), além de opções de sinônimos relativas ao discurso livre, é possível encontrar também sinônimos pertencentes ao discurso repetido, como é o caso da fraseologia hacer borrón y cuenta nueva (DIA, 1996, s.v. olvido, 4. olvidar(se)). O DIA (1996) contribui para a produção de discurso repetido especialmente nos casos em que o leitor desconhece uma determinada manifestação desse âmbito da língua. 93 BIBLIOGRAFIA Na bibliografia, discrimina-se entre as obras dicionarísticas citadas (Corpus Glossariorum) e as referências a trabalhos teóricos (Referências Bibliográficas) Corpus Glossariorum AnalogLar (2007). NIOBEY, Georges et al. Dictionnaire analogique. Paris: Larousse. AnglRob (1984). REY-DEBOVE, Josette; GAGNON, Gilbert. Dictionnaire des anglicismes. Le mots anglais et américains en français. Paris: Le Robert. Au (2009). 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