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Esta reflexão parte de uma perspectiva filosófica, brasileira e latinoamericana, especificamente de uma posição de ética de alteridade. Dizer isso é importante porque delimita o ponto de partida. Especificando portanto, que é uma possibilidade dentre infinitas possíveis, baseada em minhas experiências, em minha sensibilidade. Sem deixar contudo, de pretender o caráter filosófico. O objetivo aqui é simplesmente o de despertar um debate, uma reflexão e incentivar a pesquisa sobre a temática. Um convite.
O artigo trata-se da de uma reflexão teórica que visa defender uma concepção crítica de Pedagogia amparado, principalmente, em Freire (2013) e McLaren (1997). Convida o leitor a uma reflexão acerca da Pedagogia crítica como uma alternativa possível ao campo da formação de professores. Ressalta a politização da educação como necessária, em direção a uma postura de luta constante pela transformação social. Entendendo a formação de professores como um campo em disputa, a Pedagogia crítica torna-se uma saída viável para o educador que se compromete com justiça social em busca da crítica sistemática às desigualdade. Compromete-se, assim, com a lógica dos oprimidos, a favor da utopia e em busca da luta por uma sociedade para além das condições de dominação. PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia. Crítica. Transformação. Educação.
Resumo: Desde a volta da obrigatoriedade do ensino de filosofia no nível médio (Lei nº 11.684 de junho de 2008) estamos diante do desafio de criar e recriar propostas didáticas e propedêuticas para as três séries desse nível de ensino. Neste artigo, procura-se relacionar as teorias de Gilles Deleuze e Feliz Guattari com a proposta de Frederic Cossutta, para explorar a noção de pedagogia do conceito noção esta que pareceu pertinente para subsidiar a pesquisa e prática do ensino de filosofia. Procurou-se entender o que é a filosofia e a importância do conceito nos sistemas filosóficos e também analisar a estrutura de criação conceitual. O objetivo final é estabelecer um método de estudo e ensino de filosofia baseado na exploração da ideia de que a filosofia cria diferentes conceitos ao longo da sua história e que deve-se ensinar esses conceitos aos alunos do ensino médio, explicitando-lhes suas estruturas e funções. Palavras – chave: Ensino. Filosofia. Deleuze. Cossutta.
SUBJETIVA: UMA PEDAGOGIA PARA ALÉM DO ESTIGMA DE PUTA, 2021
Através deste artigo podemos trazer uma noção do que é o putafeminismo e quais são suas formas de transparência, diálogo e resistência junto a trabalhadora sexual, sendo os sentidos proporcionados pelo putafeminismo e suas subjetividades pedagógicas fulcro do objeto de pesquisa. Para atender esse trabalho, foi utilizada uma abordagem qualitativa de pesquisa, como também seus objetivos explorados pelo uso da pesquisa semiestruturada e da observação. Sobre as perspectivas teóricas, a pesquisa traz os conceitos do putafeminismo de Prada (2018), juntamente com os aspectos da teoria King Kong da Despentes (2016) e o pensamento da sexualidade do Foucault (2020), tendo a teoria do imaginário do Gilbert Durand fonte semântica imagética da pesquisa. Diante disso, o estudo evidenciou que existe um processo de violência social quando se fala da trabalhadora sexual, contudo, compreende-se que em meio a toda essa barbárie imposta, surgem dentro do campo sujeitos que proporcionam resistência contra essas imposições. Palavras-chave: Putafeminismo. Trabalho sexual. Sexualidade.
Tal como relata Habermas, pouco antes do octogésimo aniversário de Marcuse, os dois interrogavam-se sobre como explicar a base normativa da teoria crítica. Marcuse só deu a resposta dois dias antes da sua morte: «Vês?-disse a Habermas-agora sei em que é que se fundamentam os nossos juízos mais elementares: na compaixão, no nosso sentimento pela dor dos outros». Para os teóricos da escola de Frankfurt, a piedade e a compaixão constituíram a arma da crítica. As profundas marcas que neles tinham deixado os mártires dos campos de concentração tornavam-nos especialmente sensíveis à injustiça e à dor [Miguel Santos Guerra, Entre Bastidores]. Eu proponho, portanto, que o homem seja definido como uma nova espécie: o homo compassivus. Àqueles a quem falta a compaixão falta também a qualidade de humanidade. Não são meus irmãos [Rubem Alves, Gaiolas ou Asas]. Tive o privilégio de conhecer pessoalmente a autora destas histórias que se organizam em torno dos processos de escolarização. De ser seu amigo. E de ser agora um autor comovido que escreve tendo como pretexto os fios que nos trazem a vida na sua múltiplas realidades. Organizo a minha leitura a partir de sete categorias analíticas que penso pode-rem ler a generalidade destes textos: o mundo da vida aprisionado pela lógica surda e absurda dos sistemas; os laços que é preciso tecer para que as aprendi-zagens sejam possíveis; o outro lado da escola, ora sombrio ora solar; as pessoas dos alunos e dos professores com as suas irredutíveis singularidades; a hipocri-sia de um sistema enclausurado na estupidez do faz de conta; e, por fim, algumas palavras sobre o olhar do sujeito que escreve: sobre os temas que escolhe, as personagens que convoca e expõe, as narrativas que narra, o estilo que adota, I59
Este relato de experiência é fruto da trajetória acadêmica da autora como bailarina e professora de dança que passou a trilhar os caminhos da pedagogia. Em um encontro entre dança, pedagogia e filosofia, acabou por experimentar ideias que culminaram na busca por criar possibilidades de reconciliação entre corpo e pensamento para esboçar um possível conceito de pedagogia dançante. Essa busca resultou em alguns desdobramentos, entre eles, a organização e realização de dois eventos que aconteceram na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, e tiveram apoio de edital da Pró Reitoria de Assuntos Estudantis. O objetivo foi o de disseminar uma ideia de educação e dança, reconhecendo o corpo como produtor de conhecimento, a partir da constatação teórica e empírica da ausência do corpo na pedagogia e a ausência do pensamento em suas experiências pessoais com a dança. A partir dos estudos em Deleuze e Guattari, tem-se buscado encontrar/criar saídas e táticas de resistência ao pensar a educação de outra maneira. As duas edições contaram com a presença de profissionais e pesquisadores que são referência na área, e um público formado por estudantes de diversas licenciaturas, profissionais e artistas que atuam na interface arte/educação. O seminário de 2017 teve uma abrangência maior e recebeu menção honrosa na II Mostra PRAE de Projetos de Ações Afirmativas e Apoio Acadêmico, da Semana do Conhecimento UFMG 2017. As experimentações do evento mostraram que é possível que a dança atue na educação escolar e não-escolar como resistência política.
O presente trabalho tem por escopo investigar a natureza jurídica do pedágio. Investiga-se o papel do pedágio no direito positivo brasileiro, sua finalidade, seu regime jurídico e seus critérios definidores. Por zelo metodológico, busca-se apresentar conceitos embasados de taxa, preço público, serviço público e tarifa. Realiza-se, em seguida, uma investigação histórica do pedágio no direito estrangeiro e brasileiro, para que se possa compreender o funcionamento do instituto no atual sistema constitucional. Por fim, conclui-se que o pedágio, ainda que realizado por meio de concessão, possui natureza jurídica de taxa, sujeito a todos os requisitos e garantias desta espécie tributária.
Resumo: este artigo é resultado de uma Tese de doutorado em Educação intitulada Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas. O mesmo tem como proposta desenvolver a crítica e propor outros caminhos no que tange as problemáticas do racismo, colonialismo e da educação. A ação aqui é invocar e encarnar as potências de Exu, divindade iorubana transladada na diáspora, para propor uma Pedagogia das Encruzilhadas. Parto da defesa da não redenção do colonialismo, problematizando a continuidade de seus efeitos na formação de um mundo múltiplo e inacabado, lido, aqui, a partir da disponibilidade conceitual assente na encruzilhada de Exu ‒ que emerge, assim, como símbolo de um projeto político/poético/educativo outro. A pedagogia encarnada pelas potências do orixá tece um balaio de múltiplos conceitos que confrontam a arrogância e a primazia dos modos edificados pela lógica colonial. Dessa forma, mais que confrontar os limites da razão dominante, a proposta que por ora se lança aponta outros caminhos: a partir de invenções paridas nas fronteiras e nos vazios deixados, são sabedorias reconstrutoras dos seres que, na invenção do Novo Mundo, foram submetidos à política de subordinação, encarceramento e morte da raça/racismo. A educação, nesse sentido, é apresentada como caminhos enquanto possibilidades de reinvenção de seres, uma resposta responsável e comprometida com a justiça cognitiva/social e com a vida em sua diversidade e imanência. Palavras-chave: Exu. Pedagogia das Encruzilhadas. Conhecimento. Antirracismo. Abstract: This article is the result of a Doctoral thesis in Education entitled Exu and the Pedagogy of the Crossroads. I set from the defense of the redemption of colonialism. However, I question the continuity of its effects in the formation of a multiple and unfinished world, that is herein read, from the conceptual availability defined in the encruzilhada of Exu. Thus, it emerges as a symbol of an anti-racist/decolonial political/poetic/educational project. The pedagogy incarnated by the orixá's powers weaves a basket of multiple concepts that face the arrogance and the primacy of the modes fortified by colonial logic. This way, more than confronting the limits of the dominant reasoning, the proposition herein issued indicates other paths. Those paths emerge from inventions birthed in the limits and in the gaps that were left. Those are reconstructive wisdoms of the beings that were subject to the politics of subordination, 1 Doutor em Educação (UERJ), Mestre em Educação (UERJ), pedagogo (UERJ), professor substituto (UFRRJ-IM).
GUIA DE DERECHOS REALES ARGENTINO , 2016
Progress in Human Geography, 2018
Deutsche Zeitschrift für Akupunktur, 2012
Αριστοτέλειο Πανεπιστήμιο Θεσσαλονίκης , 2024
AI and ethics, 2024
International scientific conference "Archibald Reiss Days", 2023
Revista Cientifica E Curriculum Issn 1809 3876, 2014
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 1991
Clinical Medicine Insights: Pediatrics
Tectonophysics, 2018
Journal of Molecular and Cellular Cardiology, 2008
International Conference on Machine Learning, 2013
Journal of Solid State Chemistry, 2013
Philippine Journal of Crop Science, 1991
Revista do Serviço Público, 2017