Academia.eduAcademia.edu

Monteas y trazas como parte del patrimonio arquitectonico

2022, EIPEC 2022. Encontro Internacional. Património, Educaçao e Cultura

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO 23| 24 NOVEMBRO 2022 LIVRO DE RESUMOS Ficha Técnica TÍTULO EIPEC’22 Encontro Internacional em Património, Educação e Cultura COORDENAÇÃO Fátima Regina Jorge João Luís Belo Maria Madalena Ribeiro EDIÇÃO Agnelo Quelhas Madalena Ribeiro Nádia Martins GRAFISMO Agnelo Quelhas DATA Novembro 2022 ISBN (a aguardar emissão) ii Livro de Resumos Comissão Científica Adelaide Salvado – Instituto Politécnico de Castelo Branco Alexandra Cruchinho: Universidade Lusófona Ana Barbosa: Instituto Politécnico de Viana do Castelo Ana García Valcárcel Muñoz-Repiso: Universidad de Salamanca, Espanha Ana Mena: Instituto Politécnico de Castelo Branco Ana Sofia Marcelo: Instituto Politécnico de Castelo Branco Anne Schneider: Université de Caen-Normandie, França Ángel Suárez Muñoz: Universidad de Extremadura, Espanha Antonio Cruces Rodríguez: Universidad de Málaga, Espanha António Pais: Instituto Politécnico de Castelo Branco Carlos Correia: Universidade Nova de Lisboa Cecília Costa: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Ernesto Martins: Instituto Politécnico de Castelo Branco Fátima Paixão: Instituto Politécnico de Castelo Branco Fátima Regina Jorge: Instituto Politécnico de Castelo Branco Fernando Raposo: Instituto Politécnico de Castelo Branco Francisco Pinho: Instituto Politécnico de Castelo Branco George Ramos: Instituto Politécnico e Castelo Branco Helena Margarida Tomás: Instituto Politécnico de Castelo Branco Hermínia Sol: Instituto Politécnico de Tomar Isabel Vale: Instituto Politécnico de Viana do Castelo João Belo: Instituto Politécnico de Castelo Branco João Machado: Instituto Politécnico de Castelo Branco José Pacheco: Escola da Ponte José Raimundo: Instituto Politécnico de Castelo Branco Konstantinos Nikolantonakis: University of Western Macedonia, Grécia Lúcia Pombo: Universidade de Aveiro Luís Costa: Instituto Politécnico de Castelo Branco Luísa Ferreira Nunes: Instituto Politécnico de Castelo Branco Luis Farinha: Instituto Politécnico de Castelo Branco Luís Manuel Mota dos Santos Figueira: Instituto Politécnico de Tomar Madalena Ribeiro: Instituto Politécnico de Castelo Branco Mafalda Almeida: Instituto Politécnico de Castelo Branco Margarida Morgado: Instituto Politécnico de Castelo Branco Maria Assunção Folque: Universidade de Évora Maria Eduarda Santos: Instituto Politécnico de Castelo Branco Maria João Ramos: Instituto Politécnico de Beja Maria José Infante: Instituto Politécnico de Castelo Branco Madalena Rocha Pereira: Universidade da Beira Interior Maria Manuel Batista: Universidade de Aveiro iii Maria Mota Almeida: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril Miguel Carvalhinho: Instituto Politécnico de Castelo Branco Natividade Pires: Instituto Politécnico de Castelo Branco Nelson Antunes: Instituto Politécnico de Castelo Branco Óscar Hernández Muñoz: Universidad Complutense de Madrid Patrícia Remelgado: Porto.pt Paul Melia: Instituto Politécnico de Castelo Branco Paulo Bernardes: Universidade do Minho Paulo Afonso: Instituto Politécnico de Castelo Branco Paulo Silveira: Instituto Politécnico de Castelo Branco Pedro Gabriel Almeida: Universidade da Beira Interior Pilar Barrios Manzano: Universidad de Extremadura, Espanha Ricardo Silva: Instituto Politécnico de Castelo Branco Roser Calaf Masachs: Universidad de Oviedo, Espanha Teresa Araújo: Universidade Nova de Lisboa Teresa Neto: Universidade de Aveiro iv Livro de Resumos Comissão Organizadora Fátima Regina Jorge: Escola Superior de Educação, IPCB (Coordenação) Agnelo Quelhas: Centro de Competência TIC - IPCB António Pais: Escola Superior de Educação, IPCB João Belo: Escola Superior de Saúde dr. Lopes Dias, IPCB Madalena Ribeiro: Escola Superior de Artes Aplicadas, IPCB Maria José Infante: Escola Superior de Educação, IPCB Miguel Carvalhinho Escola Superior de Artes Aplicadas, IPCB Nádia Martins: Escola Superior de Educação, IPCB Nelson Antunes: Escola Superior de Artes Aplicadas, IPCB Paulo Afonso: Escola Superior de Educação, IPCB Secretariado Estudantes da UC Protocolo e Gestão de Eventos, 3º ano da licenciatura em Secretariado, Escola Superior de Educação do IPCB. v Índice FICHA TÉCNICA ................................................................................................................................................II COMISSÃO CIENTÍFICA ....................................................................................................................................III COMISSÃO ORGANIZADORA ........................................................................................................................... V SECRETARIADO ............................................................................................................................................... V ÍNDICE ........................................................................................................................................................... VI APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................................1 PROGRAMA .....................................................................................................................................................3 SESSÕES PARALELAS ........................................................................................................................................6 PALESTRAS E COMUNICAÇÕES A CONVITE .......................................................................................................9 EDUCACIÓN PATRIMONIAL Y PATRIMONIO EXPANDIDO: EL ARTE EJE DE CREATIVIDAD Y GENERAR COMUNIDAD PARA CONOCER, DEFENDER Y DIFUNDIR EL PATRIMONIO ........................................................10 OS AZULEJOS DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE ...........................................................................11 VISITER UNE ÉGLISE AVEC SA CLASSE: QUELS ENJEUX D’UNE PRATIQUE CULTURELLE PATRIMONIALE ? ........12 EL PATRIMONIO INMATERIAL: LOS IMAGINARIOS DEL AGUA Y EL CASO DE LAS LAVANDERAS ........................13 ERA 1 × CONTOS DE REIS................................................................................................................................14 TECNOLOGÍAS 3D PARA LA CONSERVACIÓN DE COLECCIONES HISTÓRICAS DE MODELOS ANATÓMICOS DIDÁCTICOS...................................................................................................................................................15 A ATUAL ABORDAGEM METODOLÓGICA NO REGISTO E DIVULGAÇÃO DA HERANÇA CULTURAL: O DESAFIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS ............................................................................................................................16 A CONSTRUÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL NO BRASIL: MINAS GERAIS E GOIÁS .........................................17 ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL: PROJETO DE INOVAÇÃO RURAL E PATRIMONIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO ......................................................................................18 COMUNICAÇÕES ORAIS .................................................................................................................................19 UM TESOURO POUCO EXPLORADO NA SÉ DE CASTELO BRANCO: A COLEÇÃO DE MÚSICA E OUTRAS FONTES 20 EDUCAR PARA O PATRIMÓNIO HISTÓRICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS E RECURSOS DIDÁTICOS.....................................................................................................................................................22 CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO: SABERES COMPARTILHADOS ....................................................................24 NFTS DE OBRAS, CUIDADOS NECESSÁRIOS .....................................................................................................26 ASPETOS MOTIVACIONAIS NO ENSINO DE MATEMÁTICA EM ESPAÇO NÃO-FORMAL NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE TABOÃO DA SERRA ................................................................................................................28 A PERDA DA MEMÓRIA? AS TRANSFORMAÇÕES DOS BAIRROS ECONÓMICOS DO PORTO ..............................31 MEDIAÇÃO E CIDADANIA CULTURAL: O QUE PODE UM PLANO? ....................................................................34 EDUCAR PARA A FRUIÇÃO CRIATIVA DO PATRIMÓNIO ...................................................................................36 MUSEU CIDADE A CÉU ABERTO NO TERRITÓRIO DE ALMADA.........................................................................39 RENDA DAS LÉRIAS – TRADIÇÃO E INOVAÇÃO NA MODA LÉRIAS ....................................................................41 REDE DE CUIDADORES DA MEMÓRIA .............................................................................................................43 EL CINE COMO FUENTE EDUCATIVA PARA EL ESTUDIO DE LA FIGURA DEL PSICÓLOGO...................................45 VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO ATRAVÉS DE RECURSO EDUCATIVO INTEGRADO NUMA APP COM REALIDADE AUMENTADA ......................................................................................................................47 vi Livro de Resumos MONTEAS Y TRAZAS COMO PARTE DE PATRIMONIO ARQUITETONICO...........................................................50 A CLAUSURA COMO PARTIDO PROJETUAL: DIÁLOGOS ENTRE PEDAGOGIA E ARQUITETURA NO COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS DORES EM DIAMANTINA, BRASIL ................................................................................52 DA TEORIA À PRÁTICA: O CASO DA OFICINA DE ESTUDO DE ARTE SACRA DA PARÓQUIA DO FUNDÃO ............54 CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS COMO INSTRUMENTOS DE CANONIZAÇÃO ...............................56 PATRIMÓNIO ORAL E DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA – AS TABELAS KWL COMO ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM EM CONTEXTO ESCOLAR E FAMILIAR ..............................................................58 SÓ SE VALORIZA O QUE SE COMPREENDE: A HISTÓRIA REGIONAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ...................................60 A CASA DO BARRO DO TELHADO, FUNDÃO – MEMÓRIAS COM FUTURO ........................................................63 CARTOGRAFIA DA ARQUITETURA “AO ROMANO” NA BEIRA INTERIOR: FONTES, FORMAS E PROTAGONISTAS. ......................................................................................................................................................................65 MANIFESTA-TE -UM PROJETO DE ARTES E EDUCAÇÃO ...................................................................................67 DESIGN DE ACESSÓRIOS: ESTUDOS DE CASO ENTRE A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO ...........................................69 OS SINOS COMO INSTRUMENTOS PROTAGONISTAS NA EDUCAÇÃO SONORO-MUSICAL E PATRIMONIAL: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO BÁSICO EM PORTUGAL .......................................................................................71 ILUSTRAÇÃO E DESIGN: O ÁLBUM ILUSTRADO COMO MEIO PARA CONSCIENTIZAR E PROMOVER O ARTESANATO.................................................................................................................................................73 ENSINANDO, JOGANDO: O PROJETO EDUGAMES E O ENSINO DAS QUESTÕES PATRIMONIAIS NA UNIVERSIDADE E EM MUSEUS .......................................................................................................................75 O TURISMO EM TERRITÓRIOS DE BAIXA DENSIDADE: A PERCEÇÃO DOS RESIDENTES SOBRE O DESTINO TURÍSTICO ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL .............................................................................................78 O FIGURADO BARCELENSE: ENTRE A ARTE POPULAR E A ACADEMIA ..............................................................80 DO MUSEU, DA BARREIRA, À PEÇA DE OLARIA - O PATRIMÓNIO CULTURAL COMO POTENCIADOR DA EDUCAÇÃO E DAS LITERACIAS CIENTÍFICA E ARTÍSTICA ..................................................................................82 JORNALISMO CULTURAL EM PORTUGAL: UMA RETROSPECTIVA DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS .....................85 A REDE CASAS E LUGARES DO SENTIR: OS NÓS E OS LAÇOS DE UM TERRITÓRIO PATRIMONIAL ......................87 MONSANTO DA BEIRA: DO “CASTELO MAIS PORTUGUÊS” À “CASA DO DRAGÃO”. PATRIMÓNIOS E IMAGINÁRIOS ................................................................................................................................................89 SUSTENTABILIDADE, RECURSOS HUMANOS, PATRIMONIALIZAÇÃO, EDUCAÇÃO, ARTES E TURISMO NA SUBREGIÃO DO MÉDIO TEJO: CONSTATAÇÕES, REFLEXÃO E DESAFIOS .................................................................91 O CONTRIBUTO DO ROTEIRO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO PARA A AFIRMAÇÃO DO PARQUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL COMO DESTINO SUSTENTÁVEL ................................................94 A PRÁTICA ARTÍSTICA NAS RESPOSTAS AMBIENTAIS ......................................................................................96 PROCESOS DE PATRIMONIALIZACIÓN EN EDUCACIÓN PRIMARIA: GENERANDO VÍNCULOS A TRAVÉS DEL CONTEXTO LOCAL. .........................................................................................................................................98 vii EIPEC’2022 | Livro de Resumos Apresentação O Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC) realiza, pela segunda vez, e passados quatro anos, um encontro científico, a decorrer a 23 e 24 de novembro de 2022 na Escola Superior de Educação do IPCB. O CIPEC é uma Unidade de Investigação e Desenvolvimento do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) cuja missão está direcionada para a salvaguarda, por via da educação e formação e da investigação aplicada, do Património Cultural do território em que se insere, com vista a contribuir para reforçar a identidade territorial e o desenvolvimento social e económico inclusivos e sustentáveis, na linha do que é preconizado pela UNESCO. A realização EIPEC’2022 -pretende motivar a discussão e a reflexão sobre questões emergentes de três componentes evidenciadas na European Cultural Heritage Strategy for the 21st Century: ▪ ▪ ▪ a componente social, relacionada com a preservação da diversidade cultural; a componente do desenvolvimento territorial e económico, direcionada para o desenvolvimento sustentável com base nos recursos locais, no turismo e no emprego; a componente do conhecimento e da educação, focada na integração através do património, dos diferentes domínios da educação, da investigação e da formação ao longo da vida. Com este propósito, O EIPEC’22 tem como finalidade a partilha e confrontação de ideias, estudos e experiências diversificadas, de inovação educativa e formativa, em três áreas temáticas: ▪ ▪ ▪ Património, Educação e Artes; Património, Tecnologia e Media; Património, Turismo e Sustentabilidade; com vista à consecução dos seguintes objetivos: ▪ ▪ debater processos educativos, formativos e criativos direcionados para a preservação, valorização e apropriação do património; motivar para a integração e dinamização do património em contextos diversificados. O programa científico do EIPEC organiza-se em torno das três áreas temáticas do evento, contando com onze palestras plenárias, proferidas por reconhecidos especialistas, nacionais e internacionais, nas áreas da educação patrimonial, do papel do digital na preservação do património e na interação entre património e turismo. Foram ainda aceites trinta e sete comunicações, orais e em poster. Num evento focado na valorização do património material e imaterial, natural e cultural, presente nas paisagens urbanas e rurais, nos sítios arqueológicos, na literatura, na arte, nos artefactos, nos ofícios tradicionais, na gastronomia, no património cinematográfico, e explorando os atuais recursos tecnológicos para a sua salvaguarda e representação. O EIPEC’22 não ficaria completo sem a inclusão de um programa cultural que dê conhecer a riqueza do património da cidade de Castelo Branco. Assim, o evento inclui ainda, no dia 23/11, um jantar, seguido da representação da peça de teatro “Lamento e 1 Testamento de Maria Gomes”, pelo grupo Vaatão. No dia 24/11 está prevista a realização de um passeio pela zona histórica de Castelo Branco, uma visita ao Museu Cargaleiro e uma visita à Casa do Forno para degustação de produtos típicos de Castelo Branco. Sejam bem-vindos a Castelo Branco! 2 Monteas y trazas como parte de patrimonio arquitetonico Monteas and trace as part of architectural heritage Ricardo J. Nunes da Silva1, Alexandra M. Gutiérrez-Hernández2 1 Escola Superior de Artes Aplicadas, IPCB, Portugal), ricardo.silva@ipcb.pt 2 Facultad de Geografía e Historia, Universidad de Salamanca, España, amgh@usal.es Resumo La historia de la construcción está plagada de pequeños, constantes y numerosos movimientos de cincel sin los cuales no existirían los grandes monumentos pétreos que nos rodean. Sin embargo, antes del primer golpe de la maza, el cantero debía conocer qué pieza debía realizar y cómo tallarla. A tal fin, el maestro debía llevar a cabo el despiece geométrico de cada una de las piezas arquitectónicas que componen una construcción en piedra. Para ello, era necesaria la realización de monteas mediante las cuales el maestro obtenía las plantillas que permitían la talla de las distintas dovelas que conforman cada uno de los elementos arquitectónicos propios de un edificio monumental, como arcos, bóvedas, molduras, etc. (Calvo López, 2010). El papel era un recurso caro y poco práctico y, dado el tamaño de estos elementos, el maestro se servía de los propios solados y muros del edificio en construcción como soporte para la ejecución de estas trazas. Así pues, un gran número de estos elementos invisibles permanecen en los paramentos y suelos de los grandes monumentos pétreos, conservando su esencia original. Al fin y al cabo, las monteas son testimonios directos del proceso constructivo inherente al trabajo de cantería. Sin embargo, estos elementos han sido poco valorados, mutilados e incluso eliminados indiscriminadamente, manteniéndose ajenos, en gran medida, a la historiografía a pesar de formar parte intrínseca del patrimonio monumental en piedra. A través de una serie de ejemplos concretos de monteas localizadas en algunos de los monumentos más importantes de Salamanca (España) y en Portugal −monasterio da Batalha, Santa Clara de Coimbra y monasterio de los Jerónimos− abordaremos la importancia que tienen este tipo de elementos para la historia del Arte, la historia de la construcción y la historia de la arquitectura (Ibáñez Fernández, 2014). Además, intentaremos demostrar que las monteas son, en sí mismas, un rico patrimonio históricoartístico repleto de significado que merece ser valorado, difundido y protegido. Palavras-chave: Arquitectura, Tardogótico, Edad Moderna, Monteas, Historia de la Construcción. Abstract The history of construction is full of small, constant and numerous chisel movements without which the great stone monuments that surround us would not exist. However, before the first blow of the hammer, the stonemason had to know which piece he had to make and how to carve it. To this end, the master had to carry out the geometric quartering of each of the architectural pieces that make up a stone construction. To do this, it was necessary to make tracings by means of which the master obtained the templates that allowed the carving of the different voussoirs that make up each of the architectural elements of a monumental building, such as arches, vaults, mouldings, etc. 50 EIPEC’2022 | Livro de Resumos (Calvo López, 2010). Paper was an expensive and impractical resource and, given the size of these elements, the master used the actual floors and walls of the building under construction as a support for the execution of these traces. Thus, a large number of these invisible elements remain in the walls and floors of the great stone monuments, preserving their original essence. After all, the traces are direct testimonies of the construction process inherent to the stonework. However, these elements have been undervalued, mutilated and even indiscriminately eliminated, remaining largely alien to historiography despite being an intrinsic part of the monumental heritage in stone. Through a series of specific examples of traces located in some of the most important monuments in Salamanca (Spain) and in Portugal −monastery of Batalha, Santa Clara of Coimbra and monastery of the Jerónimos− we will address the importance of this type of elements for the history of Art, the history of construction and the history of architecture (Ibáñez Fernández, 2014). In addition, we will try to demonstrate that the traces are, in themselves, a rich historical-artistic heritage full of meaning that deserves to be valued, disseminated and protected. Keywords: Architecture, Late Gothic, Modern Age, Tracings, History of Construction. Referências bibliográficas / References Calvo López, J. et al. (2010). El uso de monteas en los talleres catedralicios: el caso murciano. Semata. Ciencias Sociais e Humanidades, 22, 519-536. Ibáñez Fernández, J. (2014). Entre «muestras» y «trazas». Instrumentos, funciones y evolución de la representación gráfica en el medio artístico hispano entre los siglos XV y XVI. Una aproximación desde la realidad aragonesa. Em B. Alonso y F. Villaseñor, Arquitectura tardogótica en la corona de Castilla: Trayectorias e intercambios. Editorial Universidad de Cantabria, 305–328. 51 ESCOLASUPERIORDEEDUCAÇÃO INSTITUTOPOLITÉCNICODECASTELOBRANCO 2324NOVEMBRO | desde 1995 100 2022