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Este resumo apresentado em 2010, no Encontro da Rede Mato-grossense de Educação Ambiental buscou apresentar os primeiros estudos sobre a relação entre a visão do céu indígena e a morfologia construtiva da aldeia. As relações culturais, sociais e territoriais na cultura indígena estão enraizadas à terra, construindo a sua territorialidade. O que demostramos neste curto trabalho é existência de uma forte relação entre o caminho dos astros e a organização territorial de sua ocas e consequentemente de toda aldeia.
INTERFACES DA EDUCAÇÃO
O objetivo deste artigo é relatar os resultados de uma pesquisa sobre a astronomia na cultura indígena. Na fundamentação teórica, utiliza-se principalmente textos de missionários da época da colonização, cujos relatos são muito importantes para estudar a cultura astronômica desses povos, nessa época. A metodologia utilizada foi de pesquisa participante, realizada com sábios indígenas de diversas regiões do Brasil, tais como em Dourados (MS) e São Gabriel da Cachoeira (AM). Como um dos principais resultados da pesquisa, idealizou-se e construiu-se equipamentos didáticos, como planetários e observatórios solares indígenas, que foram também, desenvolvidos em realidade virtual imersiva, para facilitar a visualização e a aprendizagem, na prática, dos fenômenos astronômicos estudados. Depois, criou-se um curso de pós-graduação lato sensu e uma disciplina para a graduação e para a pós-graduação lato sensu de formação de professores para o ensino das relações étnico-raciais, em uma institui...
EDUCAmazônia, 2020
O presente artigo é um recorte da dissertação de mestrado defendida em 2020, no Programa de Mestrado em Ensino: Ciências e Humanidades/UFAM. Esse estudo está pautado na astronomia cultural que se propõe estudar como povos de diversas culturas, não só ocidentais, interpretam e relacionam-se com o céu. Esse novo campo de estudo, também, é conhecido como arqueoastronomia, astroarqueologia, astronomia antropológica e etnoastronomia. Esse campo do conhecimento não separa céu e terra e não reconhece apenas um único céu, considerando que as interpretações humanas sobre os fenômenos naturais apresentam diferentes abordagens de acordo com sua construção cultural. Considerando a importância do estudo dos livros didáticos do Plano Nacional do Livro Didático e da diversidade de cultural, o objetivo desta pesquisa foi analisar a presença de astronomia cultural em livros didáticos desse programa. Nosso recorte espacial foram livros de ciências e geografia do 6º ao 9º ano do PNLD 2017 disponibilizados pela Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino do Estado do Amazonas-SEDUC/AM à Escola Estadual Indígena Kwatijariga do Povo Indígena Parintintin. A metodologia foi pautada numa perspectiva qualitativa, onde foram analisados 4 livros de ciências e 4 livros de geografia e a análise do material teve como referencial a análise de conteúdo (BARDIN, 2011; MORAES, 1999). Com os resultados percebemos que quatro, dos oitos livros, não abordam conteúdos referente à astronomia cultural, além disso, não encontramos conhecimentos sobre os céus de indígenas brasileiros.
2019
A recente area de pesquisa em astronomia cultural procura compreender como variadas sociedades se relacionam e constroem conhecimentos sobre o ceu. Essas relacoes sao construcoes humanas. Logo, cada grupo social produz sua propria interpretacao para os corpos celestes. Nesse contexto, este trabalho procura mapear o tema saberes sobre o ceu de culturas indigenas em pesquisas em Educacao em Astronomia no Brasil. Os resultados mostram uma producao timida, das 217 pesquisas encontradas em ensino de astronomia somente cinco abordam o ceu de grupos indigenas. Dentre essas cinco publicacoes, todos apresentam exemplos de constelacoes e de interpretacoes produzidas pelos povos indigenas a respeito dos astros, entretanto, apenas um deles tem os saberes sobre o ceu de povos indigenas como tema central de sua investigacao. Outros trabalhos procuram mostrar que a astronomia cultural pode auxiliar na implementacao da Lei 11.645/2008 (Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indigena no curriculo da e...
RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 2021
A etnoastronomia investiga o conhecimento astronômico de povos tradicionais atuais por meio de registros históricos etnográficos. Dentre esses registros, o presente trabalho possui como principal objetivo apresentar as constelações indígenas brasileiras que possuem iconografia zoomórfica atreladas à natureza, ao ambiente e à cultura regional pouco conhecidas. Com base nos resultados obtidos foi possível concluir que, tal como ocorre com a Astronomia oriunda da mitologia grega, a Astronomia indígena também possui conotações e detalhamentos riquíssimos relacionados não apenas as questões mitológicas, mas com base nas flutuações sazonais indicadas pelas constelações os povos indígenas brasileiros demarcavam o período da pesca, caça, plantio e colheita. Assim, espera-se que este trabalho ajude a popularizar, fomentar o respeito e a valorização da identidade cultural dos povos indígenas brasileiros.
Revista Docência e Cibercultura
A Coleção Culturas Estelares, produzida por um grupo de planetaristas do Ciência Móvel - Museu itinerante da Fundação Oswaldo Cruz -, apresenta conhecimentos sobre as observações do céu realizadas pelas culturas Guarani, Navajo/Diné, Tukano/Desana e Maia. Fazendo uso das diferentes ferramentas disponibilizadas pelo software Stellarium, a Coleção evidenciou o uso de controle de tempo, localização e visualização de culturas estelares, apresentando a possibilidade do leitor utilizar estes recursos para observar o céu de qualquer época e local. Foi priorizada a abordagem das constelações animais, por possibilitarem viajar pela esfera celeste apresentando a rica fauna dos locais onde habitam as culturas citadas.
Novos Debates, 2023
Este trabalho tem como objetivo articular, em tom ensaístico e não linear, algumas notas etnográficas produzidas a partir de meu contato com um grupo de astrobiólogos brasileiros durante a crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19. Em meu trabalho de campo, busco mapear os questionamentos a que a Astrobiologia se propõe e os recursos conceituais e materiais que mobiliza para respondê-los. Procuro seguir também a noção de “vida” que emana das práticas e dos discursos de meus interlocutores. Link: http://novosdebates.abant.org.br/v8-n2-2022/
Scientiarum Historia, 2021
The aim of this work is to discuss some aspects correlated with the constellation concept in Astronomy. Although it is a theme endowed with an institutionalization promoted by the International Astronomical Union (IAU), by legitimizing a complete set of constellations since 1930, it is worth exploring nuances that have been little developed in the academic field. Thus, it seems to be important to revisit the concept of constellation, especially if we consider the studies of Cultural Astronomy developed mainly in the Amazon Northwestern region.
Anais do II Congresso Brasileiro On-line de Ensino, Pesquisa e Extensão
2008
Neste artigo, tenho a intenção de familiarizar os leitores com algumas informações que considero básicas e importantes para o entendimento dos coletivos indígenas presentes no Rio Grande do Sul. Pretendo situá-los lingüística, histórica e etnologicamente, oferecendo ferramentas que possam auxiliar na compreensão das singulares sociocosmologias kaingang, guarani e charrua, bem como contribuir para contextualizar os dados presentes no Estudo quantitativo e qualitativo dos coletivos indígenas em Porto Alegre e regiões limítrofes, que também faz parte da presente coletânea. Kaingang Com relação aos Kaingang e do ponto de vista lingüístico, esta sociedade pertence à Família Jê do Troco Macro-Jê, e, juntamente com os Xokleng, compõe o grupo de sociedades indígenas Jê meridionais. Culturalmente, os Kaingang estão vinculados às sociedades Jê-Bororo, especialmente aos Jê setentrionais e centrais: Akwén, Apinayé, Kayapó, Kren-akarôre, Suyá e Timbira. A população kaingang é uma das maiores do território brasileiro, atingindo, segundo estimativas de 1994, cerca de 20.000 pessoas (RICARDO, 1995:39). Atualmente, as aldeias kaingang estão localizadas nos quatro estados mais ao sul do Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), principalmente em áreas de florestas com pinheiros e de campos do Planalto Sul-Brasileiro, mas, também, nas regiões contíguas ao Planalto ou, mesmo, dentro dos espaços metropolitanos de grandes cidades. A reconstituição de seu processo histórico-sócio-cultural nesta região e em áreas adjacentes remonta há quase dois mil anos (BAPTISTA DA SILVA, 2001), como será visto no breve e resumido quadro abaixo descrito.
Anais da Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI) - e-ISSN 2316-7165, 2018
Este trabalho busca descrever as atividades de extensão desenvolvidas pelo Clube de Astronomia-Tycho Brahe do Instituto Federal Catarinense-Campus Camboriú. Serão descritas atividades como a capacitação dos integrantes para a manutenção/operação básica de telescópios e seções observacionais de astros, a construção de uma luneta caseira, a elaboração de calendários astronômicos, a logotipo criada e a participação do clube no evento nacional Nasa Science Days. Neste ano cerca de 68 visitantes passaram pelas seções observacionais. Todas as atividades que vem sendo desenvolvidas pelo grupo foram publicadas na página do Facebook.
International Journal of Computer Science & Engineering Survey, 2017
Polis Revista De La Universidad Bolivariana, 2007
Seminars in Nuclear Medicine, 1996
Machado de Assis em Linha, 2019
Estudios Geográficos, 2009
Atmospheric Environment, 2008
Capital and Class Vol. 39:2, 2015
American Journal of Ophthalmology, 2004
Educational Considerations
Clinical Nuclear Medicine, 2004
Biological Research, 2014
Clinical transplantation, 2020