Psicologia Analitica

O maior dos cineastas japoneses, Akira Kurosawa, fez no outono de sua vida um filme baseado nos seus sonhos. A rica simbologia dos oito episódios do filme é um convite para conhecer o folclore e a religiosidade do Extremo Oriente. No entanto, a interpretação de "Sonhos" esbarra num obstáculo considerável: a fossa cultural que separa o Japão do Ocidente. Para transpor essa barreira foi necessário um estudo focado principalmente no budismo, xintó e a biografia do diretor para captar a profundidade dessa obra, somado a comparações com os mitos, lendas e contos de fada da África, do Brasil e da Europa. Tanto a arte como a vida onírica são temas de grande interesse apara analistas Junguianos, e a investigação psicológica desse filme traz uma contribuição valiosa para uma crítica cinematográfica que tem por base o repertório hermenêutico da psicologia analítica.

Este artigo realiza uma análise conceitual da teoria dos Complexos Culturais, nas obras de Samuel Kimbles e Thomas Singer. A teoria dos Complexos Culturais pode ser utilizada como uma forma de análise de conflitos intergrupais, é essencialmente a descrição de uma sociologia interna. Esta revisão tem como objetivo apresentar uma síntese atual e crítica do conceito. Temas como integração, telos, e a presença dos Complexos Culturais na prática clínica e algumas críticas ao conceito são apresentados. Percebe-se a presença de conceitos complementares que buscam dar suporte a esta teoria. Por fim, observa-se a manutenção de uma estrutura base deste conceito, ainda que contribuições tenham sido constatadas ao longo das obras analisadas, principalmente na utilização de conceitos que buscam complementar a descrição da dinâmica dos Complexos Culturais. Palavras-chave: psicologia analítica; complexo cultural; inconsciente cultural; conflito intergrupal.

"El autor presenta una combinación e interacción de factores psicológicos, sistémicos estructurales, eclesiológicos, teológicos, culturales y espirituales, dejando en claro que la crisis de la Iglesia no implica una situación de “manzanas podridas”, sino que requiere una mirada sistémica, integral y multifocal para poder comprenderla. El libro cumple con creces lo que promete e ilumina las distintas causas que produjeron una profunda crisis. Su lectura motiva a comprender la crisis como una oportunidad única para superar la actual situación a favor de una institución eclesial más conforme al Evangelio."

O presente artigo propõe-se a analisar criticamente o livro A
psique japonesa – grandes temas dos contos de fadas japoneses,
escrito pelo psicólogo analítico japonês Hayao Kawai. Após uma contextualização do autor e de sua obra, que objetivou transformar a psicologia analítica em um corpo de pensamento e práxis que pudesse se apropriar da mente japonesa, realiza-se um breve exame crítico da obra do psicólogo japonês e de sua formulação teórica.

En este artículo presento mi trabajo en educación artística a partir de los sueños y el rastreo en el imaginario interno. Los sueños son fuente de creatividad, nos ayudan a vencer estereotipos, a través de ellos nos conocemos mejor, sintonizamos internamente.
Presento mi línea de trabajo con los sueños y la observación y análisis de una selección de discursos oníricos de mis estudiantes junto con obras pictóricas y creaciones artísticas visuales también realizadas por participantes en mis talleres.

O processo de individuação 154 M.-L. von Franz O simbolismonas artesplásticas 225 Aniel a Jaffé Símbolos em uma análiseindividual 267 JolandeJacobi Conclusão: A ciência e o inconsciente 299 M.-L. von Franz Notas 306 Fontes iconográficas 310 Pensamento 65 O Hospício, quadro de Goya. Notem o "rei" e o "bispo", à direita. A esquizofrenia muitas vezes toma uma forma de "exaltação pessoal" (ou, em linguagem mais simples, de mania de grandeza).

O objetivo do artigo é demonstrar como o tai chi chuan, arte marcial chinesa voltada para o cultivo da energia interior (chi), pode ser compreendida como uma metáfora psíquica alquímica de unificação da dualidade a partir da replicação ritualística da cosmogonia chinesa implícita na técnica, proporcionando a reconexão do praticante com seu self. No Brasil é cada vez mais nítido o interesse pelo pensamento e a filosofia oriental expressado pelo fomento da prática no âmbito das políticas públicas de saúde e que decorre de uma preocupação em escala mundial com valores de cunho cada vez mais humanitários, ecológicos, anímicos, que paulatinamente insinuam-se em meio ao modus vivendi materialista. O tema foi desenvolvido a partir da revisão bibliográfica baseada principalmente nos conceitos da psicologia analítica de C.G. Jung e da noção de sagrado de M. Eliade. Conclui-se que o tai chi chuan é uma arte marcial que traz em seu bojo uma metáfora alquímica capaz de proporcionar o surgimento de um espaço psíquico e sagrado interno no praticante ocidental a partir da repetição dos movimentos, da vivência de sua circularidade e simbologia, reproduzindo o pensamento místico cosmogônico chinês de retorno ao seu princípio fundamental unificador de todas as coisas (Taiji).

Partiendo del paradigma antropológico y mitológico compartido por Carl Gustav Jung, Joseph Campbell y Mircea Eliade, José Antonio Delgado relaciona las estructuras míticas y sus mecanismos con el alma humana y sus productos, permitiendo que el lector comprenda de qué modo se expresa en el cine la imaginación y cómo se vehiculan los arquetipos o patrones de comportamiento humano a través de la gran pantalla. Además, las innovadoras relaciones entre los presupuestos que comparten la psicología profunda, la psicología transpersonal, la ecología profunda, el misticismo y la física cuántica redunda en una mejor comprensión del nuevo paradigma espiritual que está emergiendo en Occidente.

A estrutura deste estudo se baseou na metodologia de pesquisa bibliográfica, a qual proporcionou os meios necessários para iniciar o diálogo entre os comentários de distintos autores, principalmente Marie-Louise Von Franz e James Hillman sobre o tema do Puer, abordado em algumas ocasiões brevemente por Carl G. Jung em suas obras.
Dentro da Psicologia Analítica o Puer passou a ocupar um lugar de destaque graças à sua fenomenologia tão presente na coletividade. O Puer se caracteriza por uma atitude infantil, à qual atravessa suas relações interpessoais e intrapessoais, esta atitude foi descrita extensivamente por Von Franz e caracteriza a base da qual partir para uma construção do conceito. Posteriormente James Hillman aborda o tema desde outro ângulo, apresentando o Puer distante do indivíduo e mais próximo de sua dinâmica impessoal. 
Entre estes dois aspectos, o pessoal no Puer de Von Franz e o impessoal no de Hillman e auxiliado por outras referências que permitam o diálogo entre ambas perspectivas, este estudo procura elaborar a construção de um conceito nos moldes da perspectiva simbólica, considerando ambos aspectos e relacionando-os apesar de sua aparente oposição.

Il principio sincronico viene qui mostrato come figlio dell'exaíphnes platonico, che è archetipo del tempo e dell'eternità. In questa ottica, il rigore e l'appassionata spregiudicatezza delle riflessioni psico-fisico-logiche di Jung e Pauli su sincronicità ed entanglement ci prospettano la possibilità di cogliere l'unità numinosa di psyche e physis secondo un'inedita economia "temporale", l'attimalità anaionica e acronica.

El presente artículo responde al notable interés que viene despertando de un tiempo atrás la Psicología Analítica, escuela que recoge la obra del médico suizo Carl G. Jung (1875-1961). Existe un desconocimiento muy grande en nuestro medio sobre este enfoque, por lo cual el artículo busca ofrecer una visión amplia de sus fundamentos. Debido a que el desconocimiento es aun mayor en relación con sus innovaciones en el trabajo clínico, el documento realiza un recuento de los principales aportes hechos por esta orientación a la psicoterapia. Finalmente se mencionan los desarrollos, revisiones y escuelas postjunguianas que han evolucionado a partir de las ideas originales de Jung hasta nuestros días, así como los interesantes puntos de encuentro con las corrientes psicoanalistas.

Palabras clave: psicología analítica, psicología profunda, complejos, inconsciente colectivo, individuación, tipos psicológicos.

A Verdade no processo analitico

Verdade, segredos e mentiras fazem parte da comunicação humana, e a forma como vemos a realidade dos fatos é afectada não só pela cultura, mas também pelo ativacao dos complexos autonomos, projeção de sombra e cristalização da persona. A tipologia individual e orientação como introvertido ou extrovertido também afeta a percepção da realidade e suas implicações. Usando este tema, a importância da verdade como um símbolo é explorada, não só em psicologia, mas também na política, filosofia, religião, Ciências e história.
A verdade é um símbolo importante na nossa vida quotidiana. Idealisticamente, verdade é desejada, mas sabemos que a verdade é difícil de lidar, de aceitar. A verdade reside entre a persona e a sombra, e lidar com essa difícil tarefa é muito importante para nossa adaptação e para nossa individuação. A verdade lida com os valores éticos profundos, por esta razão, a ética é o parceiro de viagem nesta discussão sobre a verdade.
O mito de Cassandra e o filme "Jogo da Imitação" são os principais cenários para discutir o papel da verdade nas relações entre as polaridades: masculino-feminino, poder-amor, corpo-alma e suas interferências, seja facilitando ou impedindo o reconhecimento da verdade. O papel do feminino, do masculino e da sexualidade é uma parte importante da discussão, porque verdade e poder tem uma relação complexa, como mulheres e homens através da história da humanidade, e para o desenvolvimento da Psicanálise e da Psicologia Analítica.
O conceito de Couraca do Carater, de Wilhelm Reich, é comparado com a teoria dos complexos de C. G. Jung, pois, segundo meu entendimento, a sombra e os complexos autonomos estão representados no corpo, tanto quanto a persona.
Sonhos, neurociências e o experimento de associação de palavras são referidos como ferramentas para a compreensão da importância da verdade e os impedimentos para o reconhecimento da verdade.
O Livro Vermelho mostra como Jung trabalhou e desenvolveu seus conceitos principais, sendo o arquétipo psychoid compreendido como a qualidade de estar "in between" o consciente e o inconsciente pessoal e coletivo, como meio de acesso ao conhecimento profundo de si mesmo.
Insight e sincronicidade são reconhecidos como resultado da capacidade que a mente humana tem de trabalhar no arquétipo psychoid, e é explorada como o principal recurso para reconhecer a verdade em um nível profundo.

O presente trabalho tem por objetivo analisar o filme O Labirinto do Fauno (no original, El laberinto del fauno)  mexicano e espanhol de 2006, do gênero suspense, dirigido por Guillermo del Toro, sob a ótica da Psicologia Analítica. Pretende-se analisar como a estória nos leva a um resgate do sagrado feminino para a personagem Mercedes, através de sua função infantil Ofélia. Esta ultima, considerada por todos como a heroína do filme, será analisada neste trabalho como uma ponte entre o ego (Mercedes) e os demais elementos de seu inconsciente.

O maior dos cineastas japoneses, Akira Kurosawa, fez no outono de sua vida um filme autobiográfico baseado em oito sonhos seus. A rica simbologia desses oito episódios é como uma janela para o folclore e as expressões religiosas do Extremo Oriente. No entanto, a interpretação de Sonhos esbarra num considerável obstáculo: a fossa cultural que separa o Japão da nossa cultura Ocidental, judaico-cristã. Um estudo focado principalmente no budismo, xintó e na biografia do diretor ajuda a transpor tal barreira, somado a comparações com os mitos, lendas e contos de fada da África, Brasil e Europa. Tanto as expressões artísticas como a vida onírica são temas que suscitam interesse por parte de analistas junguianos, e a compreensão psicodinâmica dessa produção cinematográfica agregará ao repertório hermenêutico da psicologia analítica.

Os sonhos lúcidos são descritos como a consciência de estar sonhando durante o sonho e a capacidade de alterá-lo narrativamente. Uma breve introdução sobre tema será desdobrada, seguida pela análise de uma das características marcantes desse fenômeno: os personagens que habitam esse estado onírico, possuidores de um grau de autonomia e facilidade de comunicação surpreendente se comparados aos sonhos comuns. Na intenção de averiguar substrato psíquico dessas entidades autônomas será conduzida uma investigação sob a ótica da psicologia analítica, privilegiando o conceito Junguiano de “sombra” e a teoria dos complexos. Por fim, será destacada a importância dessa análise para o processo de individuação.

Esse trabalho identifica algumas semelhanças arquetípicas entre duas figuras religiosas controversas, porém fundamentais nos seus respectivos panteões: Exu e o deus grego Hermes. Entre essas semelhanças estão: (i) Personalidade trickster (ii) Ímpeto ao movimento / eterna mutabilidade (iii) Caráter fálico (iv) Ser o mensageiro entre os deuses e os homens (v) Ter a função de psicopompo (vi) A familiaridade com as artes divinatórias e, por fim, o processo de diabolização que ambos passaram.

En este artículo se plantea la autorrealización o individuación como una posible finalidad educativa. Primero, se analiza la normativa sobre educación en búsqueda de sus objetivos últimos. Se sitúa una creatividad en base a las propuestas legislativas. Después, dentro del marco de la psicología analítica, se plantea una propuesta pedagógica, considerar el impulso creativo como generador de los procesos de transformación del individuo, aportando una dimensión a la creatividad, entendida desde una doble vertiente: como impulsora de estos procesos, y como herramienta para su desarrollo. Finalmente, se desarrollan algunas implicaciones pedagógicas para la formación de profesores.

Este artigo visa estabelecer uma relação entre a concepção cristológica
junguiana e a cristologia teológica, apresentando a perspectiva junguiana de religião e sua compreensão de Cristo enquanto arquétipo de Selbst para a individuação, evidenciando suas proximidades e diferenças. O processo psíquico da individuação direciona-se para o Selbst, simbolizado na encarnação de Deus, ou seja, no Cristo junguiano, formado pelo Cristo teológico de um lado e pelo Demônio de outro, completando-se assim suas duas partes, do bem e do mal. Esta imagem junguiana, porém, vai para além do Cristo teológico abrangendo o mal em sua essência. O cristianismo, porém, nega a essência má como presente em Cristo ou mesmo existente, afirmando que se trata de uma
privação do bem somente.

This article aims to stablish a relationship between the Jungian christologic conception and theological christology, presenting Jungian perspective of religion and his understanding of Christ as the Archetype of the Selbst to individuation, showing their closeness and differences. The psychological process of individuation directs to Selbst, symbolized in the incarnation of God, ie, in the Junguian Christ, formed by the theological Christ on one side and the devil on the other, thus complementing its two parts, the good and the evil. This junguian image, however, goes beyond theological Christ embracing evil in its essence. But Christianity denies the bad essence present in Christ or as real, claiming that it is a privation of the good only.

Carl G. JUNG y Carl R. ROGERS están entre los gigantes de la Psicología del siglo XX. Jung, suizo, publicó sus principales trabajos en la primera mitad de tal siglo; Rogers, estadounidense y una generación posterior, hizo lo propio en la segunda mitad. No se conocieron, a pesar de las notables semejanzas de caracteres y circunstancias de vida, y prácticamente no se leyeron. Sin embargo, hay un hilo fundamental que conecta y une los planteamientos de ambos, a pesar de sus diferencias de lenguaje y estilos de investigación.
El propósito de este libro es describir tal hilo para contribuir al enriquecimiento de sus propuestas y para avanzar hacia una síntesis entre ellas. Ello, con miras a favorecer el desarrollo de la Psicología y el actual ejercicio de la psicoterapia, arte al que ambos autores dedicaron más de cuarenta años de su vida.
Con esta finalidad, los pasos que se dan son los siguientes. Primero, se sintetiza la biografía, comprensión de la personalidad y perspectiva terapéutica de C.G. Jung. Segundo, se hace lo mismo con la biografía, comprensión de la personalidad y perspectiva terapéutica de C.R. Rogers. Tercero, se establecen las comparaciones con respecto a cada uno de estos tres aspectos. Y, finalmente, se extraen conclusiones y proposiciones.

La carta que nos enviara Betty Meador, estrecha colaboradora de Rogers durante seis años y formada como analista jungiana después, (y que reproducimos en un anexo), nos da la perspectiva final de este libro cuando nos narra que:

Rogers tuvo un sueño hacia el final de su vida, que una vez contó en una reunión pública, así es que siento que se lo puedo decir. Es el Día de Acción de Gracias en su hogar de infancia, aunque él tiene su edad real. Un gran camión se detiene en frente de su casa, transportando enormes barriles de petróleo. Alguien, ¿el conductor?, instruye a Rogers que vaya con él a llevar petróleo a Bollingen. Ese es el final del sueño. Usted probablemente sabrá que Bollingen es el lugar en que Jung construyó su casa de retiro, una torre medieval en el lago de Zurich. Este es un sueño tan bonito que no me atrevo a interpretarlo. Al menos retrata la influencia del inconsciente profundo en su psique. En el fondo Rogers y Jung estaban unidos de una manera fundamental.  (Meador, 1998)

En este escrito se hace una comparación sistemática entre los modelos antropológicos subyacentes a los enfoques psicológicos y psicoterapéuticos de Carl G. Jung y de Carl R. Rogers. Para caracterizar el modelo implícito en la obra de Jung, se ha recurrido a los trabajos de Vázquez ( , 1989Vázquez ( y 1994 quien postula que éste se caracteriza por ser: a) evolutivo-vitalista; b) energético-finalista, y c) dual-inmanentista. Para caracterizar el modelo -más explícito-en la obra de Rogers, se hace referencia a su visión de: a) la naturaleza humana; b) la sociabilidad; c) la libertad, y d) la subjetividad humanas.

"El autor presenta una combinación e interacción de factores psicológicos, sistémicos estructurales, eclesiológicos, teológicos, culturales y espirituales, dejando en claro que la crisis de la Iglesia no implica una situación de “manzanas podridas”, sino que requiere una mirada sistémica, integral y multifocal para poder comprenderla. El libro cumple con creces lo que promete e ilumina las distintas causas que produjeron una profunda crisis. Su lectura motiva a comprender la crisis como una oportunidad única para superar la actual situación a favor de una institución eclesial más conforme al Evangelio."

Resumo​ : O presente trabalho tem como objetivo trazer uma reflexão e vivência dos diversos problemas de cunho emocional e corporal que possam surgir na relação da mulher com seu corpo nos dias de hoje. A mulher e seu corpo sempre foram alvo de devoção e interesse, desde a Era Paleolítica e Neolítica com o Matriarcado e o místico dom da geração, passando pelo tabu Cristão da Idade Média em relação à nudez e a mulher como fonte de pecado, até hoje, com os atuais modelos de mulher Venusiana. Na busca pela perfeição (incluindo a imagem corporal ideal), desprezamos os aspectos indesejáveis de nós mesmos e projetamos em nossa sombra elementos não somente psíquicos, como materiais. Para conseguirmos trabalhar estes aspectos e o " corpo sombrio " podemos utilizar de técnicas como a arteterapia enquanto aliada na clínica, facilitando a expressão desta sombra e sua consequente aceitação, retomando desta forma o Sagrado Feminino existente em cada uma de nós e nos deixando mais próximas do caminho para a individuação. Entrelaçando os estudos da Psicologia Analítica e dos arquétipos do feminino, bem como as vivências práticas da Consciência Corporal propostas por Lowen, com o apoio de intervenções artísticas, convido-os para retomada teórico e prática do Sagrado Feminino.

In this work we analyze the first disagreements between Jung and Freud and the causes that led to the rupture. We will study the first academic disagreements, especially in the early Jung’s works related to libido and sexuality that would lead to the future development of the Analytical Psychology. On a personal level, we will focus on the approach supported by the Swiss physician regarding the elements rejected by the classic psychoanalysis thesis, especially in his analysis on the paranormal phenomena, the alchemical studies and the interpretation of mandalas from a psychological paradigm.

Um breve ensaio que discute uma perspectiva dos opostos Puer e Senex como formas de percepção temporal "sazonal" e "cronológica" a través da psicologia analítica.
O surgimento deste ensaio é complementar ao texto anterior "Puer Aeternus: uma descrição simbólica".

RESUMEN El duelo, así como el sufrimiento, es un proceso inevitable en cualquier ser humano, incluido en las personas con discapacidad intelectual. Además, consideramos la posibilidad educativa que el duelo puede tener para la persona con discapacidad intelectual, tanto en el plano cognitivo, como emocional, social o espiritual. Esta posibilidad se descubre en el análisis del duelo basado en cada una de las cinco dimensiones de la discapacidad intelectual propuestas por la AAIDD. Finalmente, como conclusiones, se ofrecen una serie de recomendaciones para facilitar un " duelo educativo " en personas con discapacidad intelectual. INTRODUCCIÓN El duelo es un tema recurrente en la investigación psicológica y biológica. Se han realizado numerosos estudios sobre la sintomatología bio-psíquica durante el proceso de duelo, y se ha intentado cuantificar las fases que la persona pasa tras la muerte de un ser querido. Duelo-en una de sus acepciones-se define, según la R.A.E., como dolor, lástima, aflicción o sentimiento; demostraciones que se hacen para manifestar el sentimiento que se tiene por la muerte de alguien; reunión de parientes, amigos o invitados que asisten a la casa mortuoria, a la conducción del cadáver al cementerio, o a los funerales. Una definición del duelo más rica desde una óptica educativa del término es la ofrecida por Herrán y Cortina (2006: 48): " una experiencia perturbadora pero aceptable y susceptible de posteriores aprendizajes emotivo-cognoscitivos y de posible madurez personal ". El estudio del duelo en personas con discapacidad intelectual, definido el término, según el modelo de la AAMR del 2002, como " discapacidad caracterizada por limitaciones significativas tanto en el funcionamiento intelectual como en la conducta adaptativa, expresada en habilidades adaptativas

Este estudo pretendeu uma reflexão teórica em relação à obra de arte e o artista sob a perspectiva da psicologia analítica. Tal perspectiva supõe a capacidade em potencial do ser humano de transcender, por meio da obra de arte, tanto sua subjetividade quanto a linguagem de sua própria época, embora faça uso desta para se expressar possibilitando assim a compreensão por parte de seus contemporâneos. Essa “visão além” proporcionada pelo artista seria possível por meio da agregação de outros elementos a uma imagem primordial do inconsciente coletivo a fim de expressar alguma coisa para a qual ainda não existe conceito verbal. A psicologia analítica denomina o processo artístico de complexo autônomo, reforçando seu caráter involuntário, e considera que ao culminar na obra de arte simbólica também representa uma transformação simbólica. A premissa norteadora aqui é a de que o inconsciente coletivo passa por constante metamorfose de seus conteúdos com o intuito de compensar a unilateralidade do espírito da época. Essas metamorfoses, por sua vez, podem ser capturadas atentando-se para as transformações dos símbolos que tomam forma na obra de arte, revelando assim as significações que encerram e que excedem as possibilidades comuns de compreensão da época em que adquiriram vida. Nesse sentido, a psicologia analítica confere verdadeira importância social à obra de arte, considerando-a como um processo de auto regulação espiritual na vida das épocas e nações.

Este libro trata sobre la oscuridad que habita en cada uno de nosotros, a la que C. G. Jung denomina sombra, y sobre la importancia de integrarla en nuestra consciencia en el proceso de convertirnos en seres completos. Nuestro estudio se apoya en los descubrimientos del psiquiatra suizo C. G. Jung y en los desarrollos posteriores de la Psicología Analítica, si bien hemos intentado que el texto no resulte demasiado técnico, con la intención de que sea lo más divulgativo posible. Para ello, nos hemos servido, entre otros recursos, de multitud de ejemplos extraídos del análisis de sueños de diferentes personas, de conflictos culturales y políticos, de las fases de la obra alquímica de transformación del plomo en oro, así como del camino descrito por místicos como San Juan de la Cruz.

Este ensaio considera os antecedentes históricos do envolvimento de Jung com a imaginação, reunindo alguns dos aspectos que influenciaram a elaboração de suas teorias. Cobre o período desde a cultura romântica alemã até seu encontro com o fenômeno espiritualista e sua amizade com Théodore Flournoy, (1854-1920), psicólogo e pesquisador suíço cujos conceitos de estados não ordinários da consciência e 'imagination créatrice' (imaginação criativa) propiciaram a Jung um entendimento profundo e mais amplo a respeito da natureza da mente subliminal. Discute mais especificamente como os experimentos de Jung com a imaginação ativa, um tipo de pensamento dramatizado extensamente explorado por ele em O Livro Vermelho (2013)  tornaram-se uma das mais importantes ferramentas empíricas da psicologia profunda para a investigação de processos psíquicos inconscientes.

Artigo originalmente publicado em inglês: ‘C.G. Jung’s Active Imagination: Alternative Personalities and Altered States of Consciousness’, em: Jaarboek C.G. Jung Vereniging Nederland, Nr. 29 (2013), 36-58. Agradeço de forma especial a Maria Lúcia de Oliveira pela competente tradução deste ensaio.

Para citar esse trabalho: ISBN 978-989-757-048-3
Actas/Anais do Congresso Lusófono: Esoterismo Ocidental, Vol. II Estudos Junguianos: O Homem Moderno em Busca da Alma, ed. Constança Bettencourt, Lisboa 2016.
http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/7624/Ata%20Estudos%20Junguianos%20V2.pdf?sequence=3

RESUMEN:
La psicología analítica es la obra de Carl Gustav Jung y sus seguidores. También conocida como psicología de los complejos, el término aparece oficialmente en 1913 para designar una ampliación del psicoanálisis, razón por la cual se la tiene tanto por una escuela de psicoanálisis como por una tendencia de la psicología profunda, según la expresión de Bleuler para caracterizar a toda psicología que parta de la hipótesis de la existencia de una psique inconsciente.
Carl Gustav Jung (1875-1961) era un joven psiquiatra ya reconocido por la profesión cuando asumió la defensa de la obra de Freud, tanto en los foros psiquiátricos como en su propia obra, iniciada en 1902. Su estrecha colaboración desde 1907 se rompería en 1913 a instancias de Freud, para quien los desarrollos Junguianos del psicoanálisis no resultaban acordes con su propia teoría. Atrás quedarán los años en los que Jung fue el presidente de la Asociación Psicoanalítica Internacional desde su fundación en 1910 hasta el inicio de la primera Guerra Mundial. Una época en la que se constituye y alcanza una dimensión internacional (Europa y Estados Unidos) el movimiento psicoanalítico nacido en Viena alrededor de Freud a partir de 1900.
Entre el inmenso legado de Carl Jung, aquel que ha pasado a la historia por sus teorías y métodos revolucionarios en el mundo de la psicología, hay un tema que sobresale y ha sido su herencia más duradera: La Teoría de los Arquetipos.
Jung busca e investiga a los arquetipos en las doctrinas de las tribus primitivas, en las doctrinas secretas esotéricas, en las religiones, en los mitos y leyendas, en los símbolos del Tarot, en las imágenes de la Alquimia y muy especialmente en los sueños, en los que se apoya para la psicoterapia.
Hay que empezar por decir que Jung pensaba que no venimos al mundo como una tabula rasa, no venimos ‘en blanco’ como planteaba Freud, el ser humano según Jung, ya nace con información y ciertas creencias: “no existe una sola idea o concepción esencial que no posea antecedentes históricos”. Estos antecedentes históricos llegan a nosotros inconscientemente, y otros los vamos aprendiendo por medio de mitos, leyendas y la experiencia.
Es fácil identificar diferentes tipos de patrones de conducta en los mitos y leyendas de las culturas antiguas, todas tienden a tener un mismo héroe y trama, tienden, básicamente, a repetirse. Esta continua repetición de historias con los mismos personajes y el mismo guión es lo que llamamos Arquetipos.
Dr. ADOLFO VÁSQUEZ ROCCA

El hombre sin hogar, una mirada antroposófica y psicológica del viaje del ser humano hacia la individuación, indaga acerca del estado y dinámica del alma del ser humano de hoy ante los desafíos que le presenta el mundo en su viaje hacia su autorrealización, como así también ilumina los sucesos que devienen en su vida psíquica y anímica como consecuencia del encuentro personal con otros seres humanos y el mundo en su conjunto. Este trabajo es el resultado del diálogo entre la Antroposofía y la Psicología Analítica a partir de la observación de los datos de dos metanálisis que han mostrado los cambios en psicopatología en jóvenes norteamericanos y los cambios en la disposición a la empatía en jóvenes universitarios norteamericanos a lo largo del tiempo. Obediencia, transgresión e individualismo extremo, el karma de la falsedad, el miedo a la verdad, el pensamiento imaginativo y el enemigo son algunos de los temas desarrollados en el presente trabajo.

Watchmen, romance gráfico de Alan Moore e Dave Gibbons, é sem dúvida uma das obras mais bem-sucedidas no gênero. Eleito como um dos cem melhores trabalhos de ficção de língua inglesa do século XX, em uma lista produzida pela revista Time (figurando ao lado de romances consagrados de autores como J. Kerouac, G. Orwell e E. Hemingway), Watchmen contribuiu para aumentar o prestígio das bandas desenhadas como media. Nosso foco será observar o sexto capítulo de Watchmen – sem que não venhamos a fazer referência a outros momentos da obra, mas o sexto capítulo será nosso ponto de partida e tornaremos a ele ao fim do texto. Nesse capítulo, Moore e Gibbons se detêm sobre o – curto – tratamento psiquiátrico de um de seus personagens. Uma vez Watchmen é uma das obras icônicas da cultura pop, o tratamento psicoterápico de Rorschach pelo psiquiatra Malcolm Long possibilita um palco interessante para o debate da relação terapeuta/paciente e, como não poderia deixar de ser no caso dessa obra, sobre os perigos do atendimento (psiquiátrico ou psicológico) transformar-se em um jogo de poder.
Não se trata (pois não são seres humanos) de analisar os personagens, mas de tentar observar o significado psicológico destes em uma obra específica, e o leitor deve ter em mente a ideia de que não temos aqui a pretensão de reduzir a obra a conceitos psicológicos. Se buscamos ressaltar alguns aspectos de seu valor para o psicólogo, esperamos que com isso também possamos enriquecer a leitura do leigo que se aproxima de Watchmen.

Ante la exposición que a continuación se presenta, en la que se indagan algunas de las relaciones existentes entre la psicología analítica, la Alquimia, el gnosticismo y, sobre todo, la Astrología es menester realizar una introducción a fin de orientar al lector que no pertenezca al oficio de la psicología. Psicología y AstrologíaPor José Antonio Delgado González. Ldo. Ciencias Ambientales por la UEM. jose_antonio_delgado_gonzalez@hotmail.com -Introducción Ante la exposición que a continuación se presenta, en la que se indagan algunas de las relaciones existentes entre la psicología analítica, la Alquimia, el gnosticismo y, sobre todo, la Astrología es menester realizar una introducción a fin de orientar al lector que no pertenezca al oficio de la psicología.Lo que sigue en adelante se refiere a observaciones realizadas en el alma humana. Dichas observaciones pueden ser, como de hecho han sido y, con toda probabilidad aún serán por mucho tiempo, consideradas como difíciles de contemplar o de difícil acceso. A algunos, incluso, les pueden parecer elucubraciones metafísicas, más o menos personales, carentes de validez por incluirse en el marco de una concepción individual o, a lo sumo, grupal. Sin embargo, es un hecho sorprendente, y en ocasiones exasperante por la porfía con la que se defiende, que hasta el más incompetente de los legos cree estar al corriente de todo cuanto hay que saber de psicología. De esta ciencia él parecer ser quien más puede saber y, por supuesto, la psicología es, ante todo y sobre todo, su propia psicología. Uno no deja de enfrentarse ante la nada anodina situación de tener que enmudecer, mientras el profano trata de dar magistrales lecciones de psicología, por supuesto su psicología. Pareciera que los conocimientos sobre esta difícil ciencia estuvieran al alcance de todos, por tratarse de un área de conocimientos de lo más accesible, conocida y abarcable. Nada más lejos de la realidad. Pues quien tenga un mínimo conocimiento del alma compartirá conmigo que se trata de uno de los dominios más oscuros, inaccesibles y refractarios al saber consciente general de cuántos se ofrecen a nuestra experiencia. En este terreno misterioso uno jamás deja de aprender. En el quehacer de todo psicólogo, y de aquellos individuos a quienes les ha tocado en destino la ardua y peligrosa tarea de embarcarse en un viaje de autoexploración profunda, no hay día que no se encuentre uno ante situaciones extrañas e inesperadas. Desde luego que los contenidos de lo inconsciente no dejan de ser complejos y sólo accesibles bajo determinadas condiciones, bien alejadas de lo superficial y cotidiano. Pero le son accesibles a todo aquel que disponga de los conocimientos requeridos y emplee la metodología que le es propia a este tipo de domino especial. De la incompetencia y del desconocimiento de los profanos no es responsable el psicólogo.El proceso analítico, es decir, la dialéctica entre la consciencia y lo inconsciente deja al descubierto una tendencia hacia la finalidad. En otras palabras, un proceso que conduce a un fin, cuyo máximo logro es la totalidad del individuo. A este proceso, cuyo objetivo es la realización plena de las facultades o potencias inherentes, aunque inicialmente inconscientes, del ser que habita y abarca al ser humano se lo designa con el nombre de proceso de individuación o autorrealización. Ejemplos de este proceso se pueden encontrar en el libro de Abraham Maslow El hombre autorrealizado. Lamentablemente la senda que conduce a la individuación es intrincada y está colmada de caminos que no hacen sino dar rodeos. Esa vía larguísima no tiene nada de regia. Es un camino serpenteante que nos hace discurrir a través de experiencias que se repiten de un modo cíclico. Podríamos comparar esa vía con el movimiento de una hélice que va subiendo de nivel a medida que realiza un giro completo. Cada vuelta de hélice finaliza en un momento en el cual parece culminar un ciclo de experiencias vitales, al tiempo que nos inicia a una nueva vuelta helicoidal que nos elevará, Dios Mediante, de nivel. Las experiencias se repiten, si bien, en la medida en que el nivel de consciencia o de autoconocimiento va siendo más amplio y profundo, el despliegue de nuestras facultades aumenta y, con ello, también nuestra sabiduría. Pero este sendero está colmado de recodos que albergan experiencias de lo más horrorosas. Son estas experiencias las que suelen considerarse de difícil acceso. Y si esto es así, sólo lo es por el hecho de que son costosas y, al mismo tiempo, dolorosas. En ellas, las más de las veces, lo que está en juego es, ni más ni menos, que la vida y/o la muerte. En un mundo como el nuestro cuya dominante está marcada por la consecución de todos los deseos y objetivos del modo más fácil, rápido y sin esfuerzo, por no mencionar la exención completa del dolor, no deja de ser comprensible que el ser humano contemporáneo se aleje de dichas experiencias, de las que huye despavorido ante el temor a las perturbadoras consecuencias que parece intuir. De esta reacción es enteramente responsable la inconsciencia e indolencia del hombre moderno. Pero también lo es, y en medida aún mayor si cabe, la educación del contemporáneo frente a las religiones dominantes. Y es que en lo inconsciente hallamos lo que se podría denominar un instinto religioso o, si se prefiere, una función espiritual. De modo que el desprecio ante todo lo religioso que parece caracterizar al espíritu de ésta época es un desprecio a lo que de religioso hay en el ser humano. De esa actitud surgen una depresión latente y una neurosis soterrada por una carencia de valores espirituales. En efecto, la Iglesia Romana ha sostenido la verdad de las Sagradas Escrituras, de la Biblia como un compendio de escritos considerados como el dogma que era necesario aceptar como verdadero. No obstante, la investigación moderna de los orígenes del cristianismo hasta nuestros días, parece mostrar la multitud de manipulaciones y engaños que los primitivos Padres de la Iglesia han llevado a cabo en aras de obtener poder y reconocimiento. Claro que estas acciones acaecen siempre en la sombra de toda institución, por lo que a quien tenga un mínimo conocimiento del hombre no le resultarán extraordinarias. Pero fijemos nuestra atención ahora en varios sucesos que han tenido lugar recientemente, como manifestaciones de procesos inconscientes que nos afectan a todos, y que nos permitirán darnos cuenta de, hasta qué punto el cristianismo está en la base de todos ellos. Así, el día 11 del 11 del 2004 murió el líder palestino Yaser Arafat después de varios días de agonía, en los cuales las informaciones sobre su estado de salud han sido contradictorias, engañosas y manipuladas, en una palabra, ocultas tras una cortina de humo. Esto mismo ha tenido lugar con el mensaje original de Cristo (sus enseñanzas originarias) y lo que, finalmente, nos ha llegado a través de la Iglesia de Roma, la fundada por Pedro. Y hago este apunte por ser CG Jung Page

El principal interés de mi trabajo no reside en el tratamiento de la neurosis sino en el acercamiento a lo numinoso. Es, no obstante, así: el ingreso en lo numinoso es la verdadera terapia, y en la medida en que uno llega a la experiencia numinosa, se libra del temor a la enfermedad.

Ante la exposición que a continuación se presenta, en la que se indagan algunas de las relaciones existentes entre la psicología analítica, la Alquimia, el gnosticismo y, sobre todo, la Astrología es menester realizar una introducción a fin de orientar al lector que no pertenezca al oficio de la psicología.

Neste estudo, demonstramos como a técnica da Psicologia Analítica de Imaginação Ativa (JUNG, 2001; 2007; 2013) pode ser usada no contexto de estimulação de fala com música. Para isso, nos apoiamos tanto na literatura da Musicoterapia Analítica (PRIESTLEY, 1987) como também da de desenvolvimento/recuperação de aspectos fônicos da língua (YAVAS, HERNANDORENA e LAMPRECHT, 1991; LOWE, 1996). Trazemos como exemplo, de maneira qualitativa na discussão, dados resultantes da intervenção com música no LAPEN (Laboratório de Neurolinguística da UESB) em dezembro de 2018. A Musicoterapia por ser uma área de encontro multidisciplinar permite que diferentes perspectivas teóricas possam se entrelaçar com seu elemento principal, a música. Uma das razões para tal reside na possibilidade de entendermos o fazer musical como metáfora, que, segundo Barcellos (2009), pode ser exemplificado com o uso da expressão musical no lugar do não-dito verbalmente.

A segunda década do terceiro milênio chega ao fim e, com ela, um cenário político conservador. No Brasil, o poder da bancada BBB (Bala, Boi e Bíblia) no Congresso e a popularidade do presidenciável Jair Bolsonaro atestam isso. Esse cenário é resultado, em parte, da crescente influência das igrejas pentecostais e neopentecostais na arena política, havendo, em geral, uma convergência entre as posições ideológicas dos evangélicos e seus valores familiares. Para compreender esse fenômeno, fez-se um estudo de caso do mito familiar de uma denominação neopentecostal em particular: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o maior fenômeno religioso do Brasil dos últimos 30 anos, tomando-se como objeto de estudo a literatura produzida sobre e por seu líder e por membros de sua família. Os marcos teóricos do estudo foram: o pensamento do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, criador da psicologia analítica e a sociologia do neopentecostalimo brasileiro. A mitologia familiar IURDiana foi compreendida principalmente a partir do estudo sobre o mito familiar IURDiano, dividida em: o mito do herói, o mito do Eterno Feminino e o mito familiar propriamente dito, um construto teórico ainda pouco explorado na comunidade Junguiana. Outros intérpretes do mito também foram incluídos: Simone de Beauvoir, Joseph Campbell, Mircea Eliade e James Hillman. Apresentou-se um breve histórico sobre as três ondas do pentecostalismo no país e da trajetória da IURD, desde a sua fundação à inauguração do Templo de Salomão. A análise centrou-se nos perfis do homem, da mulher e da família de Deus idealizados por Edir Macedo. Foram apontadas como características da teologia IURDiana: a submissão da mulher, o domínio da razão sobre emoção, o fomento à prosperidade material e a luta constante contra outros credos, havendo evidências de que o mito familiar da Igreja Universal seja uma adaptação pós-moderna da “família tradicional” brasileira. Esta seria uma família patriarcal, cuja configuração coloca o mito pessoal do pai como o mito central da família. Esse modelo de família tradicional ajudaria as fiéis da IURD a recuperarem a unidade familiar e serem valorizadas frente a situações de exclusão econômica e social. As posturas contraditórias dos pastores, obreiros e até do próprio Bispo perante o seu mito familiar também foram discutidas.

Desde las teorías del apego y las investigaciones contemporáneas de la infancia, el estudio de la relación primordial, esto es, la relación del infante y su cuidador en los primeros años de vida, cobra gran relevancia tanto en la comprensión de la formación y organización del self 1 emergente, como en las implicancias de sus descubrimientos para la psicología clínica y la práctica de la psicoterapia.