Revolução Cultural

O processo de reforma econômica levado a cabo a partir do final da década de 70 na China, foi fruto de um caminho de acontecimentos que culminaram na reforma.
O presente trabalho visa mostrar como se chegou a este processo de reforma econômica chinesa. Para tal será analisado o período de governo de Mao Zedong (1949-1976), a transição do poder (1976-1978) e os primeiros anos do governo de Deng Xiaoping (1978-1984).

Trata do papel social exercido pelo bibliófilo enquanto preservador da cultura impressa. Por meio de pesquisa bibliográfica, a presente monografia procura traçar o percurso histórico do livro desde a antiguidade até o momento presente, enfatizando a evolução tecnológica por que passaram os suportes e a relevância de sua materialidade enquanto objeto físico. Discorre sobre a prática do colecionismo e as características dos colecionadores, enfatizando as definições de coleção e de objeto. Conceitua a bibliofilia, examinando seus aspectos, como definição de obras raras, características físicas e materialidade, critérios de raridade. Apresenta algumas tipografias e associações de bibliófilos nacionais e internacionais, e a breve biografia de dois bibliófilos brasileiros, José Mindlin e Rubens Borba de Moraes. Discorre sobre a bibliomania e os ladrões de obras raras. Analisa a contribuição dos bibliófilos para a preservação do livro como objeto a partir do tratamento especial por eles dedicado aos livros e sua importância enquanto guardiães do conhecimento. Examina as vantagens da digitalização das obras raras para a preservação do objeto livro e a disseminação de seu conteúdo. Verifica a importância das coleções particulares na formação de bibliotecas públicas e nacionais. Constata-se que o bibliófilo pode exercer um papel social ao permitir o acesso à sua coleção, seja facilitando a pesquisa, seja doando ou vendendo seu acervo a uma instituição pública, cujo foco é a recuperação e disseminação do conhecimento.

Este trabalho tem como pergunta fundamental: o que fazer da sua tradição? Confúcio ou Kǒngzǐ, em chinês, constituiu, por muitos séculos, o personagem central do pensamento político e pedagógico da China. Sofrendo sérias críticas no século XX, atingiu-se o auge da oposição maciça aos seus ensinamentos nas campanhas Contra Confúcio e Lin Biao, durante a Grande Revolução Cultural Proletária (1966-1976). Um retorno à valorização do estudo de textos clássicos, ou mesmo a construção de diversas estátuas e escolas associadas ao sábio, seriam práticas dificilmente previsíveis durante a Revolução Cultural. Este trabalho então articulará fontes escritas, iconografia e produção audiovisual chinesa parademonstrar aspectos dos diferentes papeis político-pedagógicos que foramatribuídos à persona de Confúcio, considerando os lugares e usos da Tradição eda História na educação pelos chineses.

The fundamental question in this paper is ‘what to do with their tradition?’. Confucius or Kǒngzǐ, in Chinese, was for many centuries the central character in the China’s political and educational thinking. His thought suffered serious criticism in the twentieth century. The height opposition to his teachings was in the campaign against Confucius and Lin Biao during the Great Proletarian Cultural Revolution (1966-1976). A return to the valorization of the study of classical texts and the construction of several statues and schools associated with the sage, would be difficult to predict practices during the Cultural Revolution. So this paper will articulate written sources, iconography and Chinese audiovisual production to demonstrate different aspects of the political pedagogical roles that was assigned to Confucius’ persona. Considering the places and uses of the tradition and of the history in the education by the chinese

O artigo investiga a presença de elementos simbólicos, muitos deles associados ao pensamento religioso chinês, em um cartaz da Revolução Cultural Chinesa. Para tanto, utiliza uma metodologia que associa diferentes áreas do conhecimento: Estudos Chineses (dentro dos quais, Estudos da Religiosidade
Chinesa), Língua Chinesa e os símbolos a ela associados, Simbolismo, História, Teoria do Cartaz e Sociologia da Imagem. A aproximação em relação à temática chinesa no cartaz passou por um esforço de tradução e análise do texto escrito
que o compõe. Para se aproximar de elementos da História, cultura e simbolismo religioso sínico presentes na peça de propaganda, utilizaram-se trabalhos de scholars como M. Granet, A. Cheng (Escolas de Pensamento, Simbolismo
Religioso), K. Stevens (Religiosidade Popular e Iconografia Religiosa) e J. Spence (História), bem como obras literárias e cinematográficas chinesas. No que respeita aos símbolos (em seu caráter universal), ajudaram as observações de M. Eliade.
Em relação aos aspectos associados especificamente aos cartazes, apelou-se a L. Gervereau (História), A. Moles (Teoria do Cartaz) e V. Flusser (Sociologia da Imagem; Teoria da Leitura Imagética). Com base no cruzamento dos referenciais
teóricos, demonstra-se que a intelligentsia da Revolução Cultural utilizou símbolos arcaicos – religiosos e políticos – em peças de propaganda devotadas a promover um discurso de destruição e substituição dos antigos valores.

O artigo aborda a explosão do rock no contexto mais amplo das convulsões políticas e das mudanças culturais dos anos 1960. A enorme popularidade do rock incluiu, no mundo inteiro, vastos contingentes com aspirações diversificadas e arrebatou corações e mentes daqueles que o sentiam como a trilha sonora da mudança, assim como os que não haviam sido tocados conscientemente por novos rumos para a sociedade. O texto estabelece conexões entre as esferas da música popular e os ímpetos transformadores das ruas através do conceito de “afinidades eletivas”, encontrado na obra de Max Weber, que esclarece os elementos convergentes e análogos observados em cada um desses domínios apesar de serem aparentemente fenômenos dissociados.

A disputa de poder sempre esteve presente em todas as relações humanas desde o início das sociedades. Guerras, revoltas e revoluções compõem as dinâmicas sociais e lutas pelo controle de um grupo sobre outro, presenciadas na História. Diversas formas de conquista foram elaboradas, pensadas e testadas durante anos, porém com a evolução das ideias e das técnicas chegou-se a métodos não violentos, com sua visão voltada mais para a conquista cultural antes de conquistar o poder propriamente dito. Neste âmbito, a presente Pesquisa tem por objetivo analisar as ideias de Antonio Gramsci e sua Revolução Cultural concentrando-se em suas aplicações e influências na sociedade brasileira e suas implicações nesta; realizar um estudo dos conceitos e estratégias gramscianas partindo de seus conceitos e significados iniciais, passando pelo histórico de sua participação na sociedade brasileira até atingir os dias mais atuais e, por fim, identificar sua importância para a formação cultural atual.

O artigo investiga a presença de elementos simbólicos, muitos deles associados ao pensamento religioso chinês, em um cartaz da Revolução Cultural Chinesa. Para tanto, utiliza uma metodologia que associa diferentes áreas do conhecimento: Estudos Chineses (dentro dos quais, Estudos da Religiosidade Chinesa), Língua Chinesa e os símbolos a ela associados, Simbolismo, História, Teoria do Cartaz e Sociologia da Imagem. A aproximação em relação à temática chinesa no cartaz passou por um esforço de tradução e análise do texto escrito que o compõe. Para se aproximar de elementos da História, cultura e simbolismo religioso sínico presentes na peça de propaganda, utilizaram-se trabalhos de scholars como M. Granet, A. Cheng (Escolas de Pensamento, Simbolismo Religioso), K. Stevens (Religiosidade Popular e Iconografia Religiosa) e J. Spence (História), bem como obras literárias e cinematográficas chinesas. No que respeita aos símbolos (em seu caráter universal), ajudaram as observações de M. El...