Sistema Monetario Internacional

Resumo: Este trabalho investiga os primeiros passos de internacionalização do dólar dentro do Sistema Monetário e Financeiro Internacional, durante a Primeira Guerra Mundial. A pesquisa buscou responder se essa iniciativa dos Estados Unidos era parte de um projeto político americano para tornar o dólar a moeda-chave internacional. A evidência histórica mostrou que a internacionalização da moeda americana foi uma resposta aos desafios criados pela Guerra, mas também foi impulsionada pelos bancos americanos, interessados em competir com a City londrina pelos negócios internacionais. O artigo aborda o desenvolvimento do sistema financeiro norte-americano, com ênfase na criação do Federal Reserve System, e no desenvolvimento do mercado de "aceites bancários" (acceptance). Esses dois elementos são relevantes pelo fato de terem sido a resposta dos americanos aos desafios financeiros impostos pela guerra e as inovações institucionais determinantes para a ascensão do dólar como moeda internacional. O trabalho também aborda a mudança na posição dos Estados Unidos na economia mundial, de uma potência militar e financeiramente periférica, em 1913, ao posto de principal credor líquido mundial -em dólares- ao final da Guerra. Trata-se de uma experiência histórica importante para iluminar as experiências modernas relacionadas à disputa pela liderança no sistema monetário internacional.
Palavras-chave: Internacionalização do Dólar; Estados Unidos; Sistema Monetário e Financeiro Internacional; Federal Reserve System; 1ª Guerra Mundial.
Abstract: This work investigates the first steps towards the internationalization of the dollar in the International Monetary and Financial System, during the First World War. The survey sought to answer whether this initiative was part of an American political project to make the dollar the international key currency. Historical evidence
showed that the internationalization of the American currency was a response to the challenges created by the War, but it was also driven by American banks, interested in competing with London City for international business. The article discusses the development of the North American financial system, with emphasis on the creation of the Federal Reserve System, and the development of the bank “acceptances” market. These two elements are relevant by the fact that they were the Americans’ response to the financial challenges imposed by the war and the institutional innovations crucial to the rise of the dollar as an international currency. The work also addresses the change in the United States’ position in the world economy, from a military and financially peripheral power, in 1913, to the position of the world’s main net creditor - in dollars - at the end of the War. It is an important historical experience to illuminate modern experiences related to the dispute for leadership in the international monetary system.
Keywords: Dollar Internationalization; United States; International Monetary and Financial System; Federal Reserve System; Acceptances; First World War.

Resumen Este paper describe la conformación de los tratados internacionales, como parte integrante de las relaciones que se desarrollan en el sistema monetario. En estas relaciones del sistema monetario, se encuentran las relaciones entre las naciones, que más que relaciones entre naciones, son relaciones entre las grandes empresas que operan desde determinados países con monedas dominantes a nivel mundial, con otros países normalmente más débiles económicamente y/o dependientes de las monedas más fuertes en el sistema monetario. Esta conformación de las relaciones del sistema monetario se encuentra enmarcada dentro de la teoría de la gubernamentalidad corporativa o teoría del gobierno de las grandes corporaciones, caracterizada por la concentración de la riqueza y la apropiación de las rentas presentes y futuras, con el respaldo de dinero-deuda generado por el sistema financiero, que ha sustentado esta concentración de la riqueza. Es así como los tratados internacionales forman parte de los elementos de sometimiento y dominación por parte de las grandes empresas a determinados Estados o grupos de Estados, que terminan por imponer determinados cambios internos, con la significativa pérdida de soberanía y con la complicidad de los poderes económicos y políticos locales de estos Estados, además de la complicidad de organismos internacionales, también sometidos a esta gubernamentalidad corporativa. En particular este documento se refiere a los tratados en curso entre EE.UU. y Europa como el TTIP y el TISA.