Talks by Mariana J Cestari
Anais do VI SEAD, 2013
Neste texto, nos propomos a falar dos riscos e apostas de se pensar a relação análise de discurso... more Neste texto, nos propomos a falar dos riscos e apostas de se pensar a relação análise de discurso/militância. Para isso, faremos uma breve incursão à história da AD na França para pensar sobre os elementos que conformam um projeto de leitura, tema fundante que não cessa de produzir interrogações ainda hoje. Em seguida, pensamos a AD como “provocação à leitura” e a militância na AD como tomada de posição na disputa pelos sentidos na luta ideológica de classes. Por fim, elencamos pontos para pensar sobre o “sujeito que movimenta a história” considerando as modalidades de identificação no discurso (Pêcheux, 1975) e a resistência.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O NÃO-SENTIDO COMO ESPAÇO DE (R)EXISTÊNCIAS. PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO NA PANDEMIA., 2020
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Papers by Mariana J Cestari
Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 2013
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Nuevo mundo-mundos nuevos, Nov 26, 2014
Este trabalho trata das disputas pelos sentidos de “mulher(es) negra(s)” nas redes socio-historic... more Este trabalho trata das disputas pelos sentidos de “mulher(es) negra(s)” nas redes socio-historicas da memoria nas quais se inscreve o chamado “movimento de mulheres negras” no Brasil. Considerando diferentes relacoes imaginarias de interlocucao que entrecruzam memorias particulares, nossa analise se foca em um importante evento na emergencia deste movimento: o III Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, em 1985. Formulacoes dispersas, produzidas a partir de diversos lugares enunciativos e posicoes sujeito no discurso, dizem do lugar das mulheres negras nas lutas e revoltas da historia do Brasil (e das antepassadas na Africa), no trabalho, nas manifestacoes culturais e artisticas, nas religioes de matrizes africanas, nas familias, refutando imagens estereotipadas e depreciativas de mulheres negras que se relacionam a servidao, submissao, coisificacao, hipersexualizacao e invisibilizacao nos processos sociais e historicos. A partir da Analise de Discurso, em dialogo com o trabalho de Lelia Gonzalez, discutimos os processos de nomeacao e os dispositivos enunciativos na construcao de “mulheres negras” como objeto paradoxal e sujeito do discurso do “movimento de mulheres negras” na relacao com sentidos anteriores e na projecao da futuridade dos sentidos, refletindo sobre sua significacao na contradicao como efeito das regularidades, das rupturas e dos deslocamentos dos trajetos historicos dos sentidos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Conexão Letras, 2023
Nessa escrita desejamos tocar as relações entre língua, história e psicanálise para pensar alguma... more Nessa escrita desejamos tocar as relações entre língua, história e psicanálise para pensar alguma coisa da ordem do cultural em nossa formação social brasileira. Para tanto, mergulhamos no imaginário em torno da trasmissão da língua materna mirando, especialmente, o que Lélia Gonzalez ([1984] 2020) batizou de pretuguês. É também a partir dessa autora, que tanto nos provoca, que também percorremos um imaginário em torno da figura da mãe preta e sua presença nesse processo de transmissão de uma língua, de uma cultura, de uma prática de resistência. Assim, do pretuguês, partimos então em direção a mais uma profundidade imersa nesse imaginário ao olhar para a canção Tia Anastácia, de autoria de Dorival Caymmi. Nesse artigo, acreditamos que seja possível pensar algumas questões mal-ditas, que fazem intervir ao mesmo tempo a dimensão das opressões históricas e das sutilezas eróticas, colocando para os analistas do discurso o incontornável de trabalhar entre as diversas materialidades discursivas, conforme Pêcheux ([1981] 2016, p. 23): “[...] daquilo que, entre a história, a língua e o inconsciente, resulta como heterogeneidade irredutível”. Assim, não propomos um sistema de respostas que apazigue o mal-dito da colonização; nossa tentativa, nessa empreitada, é de provocar a colonialidade pelas suas margens.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Letras, Mar 18, 2023
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Itinéraires. Littérature, textes, cultures, Aug 29, 2022
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais do SETA, May 6, 2010
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Língua, Literatura e Ensino - ISSN 1981-6871, Aug 8, 2008
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Linguagem, discurso e cultura. org. Gloria Franca e Fabio Oliveira, 2022
No presente trabalho, apresentaremos uma análise de dis- cursos de indivíduos homens cis heteross... more No presente trabalho, apresentaremos uma análise de dis- cursos de indivíduos homens cis heterossexuais, professores de es- colas do Rio de Janeiro e da Bahia, denunciados como assediadores por mulheres jovens, especificamente alunas, em situações conside- radas como assédio sexual, em ambiente digital. Analisamos de que modo e quais sentidos de/sobre mulheres e de/sobre homens circulam a partir desses discursos, coletados em diferentes espaços do ambiente digital. Juridicamente, essas situações se configuram em assédio sexu- al, de acordo com o Art. 216-A da Lei 10.224, de 15 de maio de 2001, que o define como ato de “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exer- cício de emprego, cargo ou função” (AGÊNCIA SENADO, 2021, s/p)4.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este trabalho propoe-se a analisar o funcionamento do nos politico no discurso feminista brasilei... more Este trabalho propoe-se a analisar o funcionamento do nos politico no discurso feminista brasileiro dos anos 1970 em circulacao na imprensa feminista alternativa. Com base nos diversos autores que discutem a polissemia linguistica e discursiva de nos, considera-se que a passagem do singular eu para o plural nos nao implica apenas multiplicacao, mas indefinicao. Nos pode ao mesmo tempo referir-se ao locutor e produzir um efeito de difusao a outras pessoas. Esta posto o questionamento sobre quem o nos convoca e para que na construcao de um “locutor coletivo”. O objetivo e apreender as relacoes imaginarias de interlocucao para refletir sobre o trabalho do discurso politico que produz a representacao de um coletivo de identificacao. As analises revelam funcionamentos do nos politico constitutivos de um lugar de enunciacao que permite processos de subjetivacao na resistencia para as mulheres identificadas com o feminismo.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Estudos Linguísticos - GEL, 2013
Considerando a emergência da “segunda onda feminista” no Brasil a partir dos anos 1970, nosso pri... more Considerando a emergência da “segunda onda feminista” no Brasil a partir dos anos 1970, nosso principal objetivo é discutir a relação entre o processo de formação do sujeito político mulheres feministas e as práticas discursivas envolvidas que deslocam sentidos na história.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista RUA, 2014
O trabalho analisa a construção discursiva dos estereótipos de mulheres negras no Bra... more O trabalho analisa a construção discursiva dos estereótipos de mulheres negras no Brasil, com foco na discriminação da figura da empregada doméstica. Com base na teoria da Análise de Discurso, filiada às pesquisasque têm comoprincipal autor Michel Pêcheux,emdiálogo com a produção teórica da socióloga feminista negra Lélia Gonzalez, o corpusda pesquisa é composto por textos veiculados nos meios de comunicação brasileiros em torno de duas polêmicas comrepercussão significativa em 2013: a aprovação da PEC 66-2012, apelidada “PEC das empregadas domésticas”, projeto que estendeu aos empregados domésticos direitos já garantidos aos demais trabalhadores formais no país, e o programa federal “Mais Médicos”, que tem como objetivo contratar médicos para atuarem em cidades com carência no serviço básico de saúde. O enunciado que provoca as análises foi a declaração nas redes sociais de uma jornalista sobre oprograma“Mais Médicos”: "Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Será que são médicasmesmo?". Perguntamo-nos sobre como são construídos historicamente os sentidos para a designação“cara de empregada doméstica”, percorrendo redes de memórias em que os corpos das mulheres negras são significados (e disputados em seus sentidos) nos discursos da escravidão e do colonialismo, da construção da identidade nacionalno mito da democracia raciale dos movimentos sociais contemporâneos de mulheres negras.Considerando que a luta ideológica se dá também no terreno da linguagem, disputando os significantes e produzindo regimes de enunciabilidade e visibilidade, analisamos também os deslocamentos e equívocos que afetam essa designação nas condições atuais deproduçãoecirculação dos discursos sobre “empregadas domésticas”no espaço público e político brasileiro
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Capítulos de livros by Mariana J Cestari
Mídia e(m) discurso: percursos de pesquisa. v.2, 2023
Em meu gesto de leitura, reconhecendo a língua e a história em
sua materialidade e opacidade com... more Em meu gesto de leitura, reconhecendo a língua e a história em
sua materialidade e opacidade como constitutivas do discurso, o podcast A Mulher da Casa Abandonada será menos o objeto de análise do que sua repercussão nos textos jornalístico-midiáticos. Parto, assim,
da formulação de Dela-Silva (2015) – que, por sua vez, dialoga com
Pêcheux (1983a) – de que as práticas discursivas jornalístico-midiáticas
fazem trabalhar o acontecimento quando inscrevem um “fato” no contexto de atualidade e no espaço de memória que ele convoca e começa a reorganizar. Penso neste espaço de memória como encruzilhada que constitui sujeitos e significa objetos discursivos, em um diálogo com a interseccionalidade como metáfora (COLLINS, 2022).
Este trabalho, portanto, desde uma perspectiva materialista da
Análise de Discurso, pretende analisar as contradições e equívocos na
língua bem como na imbricação de diferentes materialidades do dizer
sobre (MARIANI, 1998) o podcast A Mulher da Casa Abandonada na/
da mídia.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Inquietações de gêneros e sexualidades: leituras na contempoeraneidade, 2017
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Mulheres em Discurso: identificações de gênero e práticas de resistência - v.2, 2017
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Linguagem, discurso e cultura vol 2, 2022
Este trabalho analisa como o Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) discursiviza ... more Este trabalho analisa como o Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) discursiviza a leitura determinada como literária. No corpus constituído a partir desse documento, delimitamos, para análise, um recorte do texto introdutório da seção “Língua Portuguesa nos anos finais” e dois recortes do eixo Leitura/Escuta, formulados como habilidades a serem desenvolvidas por alunos/as dos anos finais do Ensino Fundamental nno componente Língua Portuguesa, no campo artístico-literário. Partimos dos questionamentos: Quais os efeitos que o determinante literário tem produzido no ensino de língua(s) em diferentes condições de produção? O que essa adjetivação materializa na língua e o que silencia? Como o funcionamento do determinante literário produz efeitos de sentido sobre a leitura? O olhar lançado ao recorte fundamenta-se na Análise de Discurso materialista e objetiva analisar as condições (e contradições) discursivas de funcionamento do determinante literário e da produção de sentidos sobre a leitura literária no DCTMA. Nosso gesto de interpretação possibilitou-nos refletir sobre os efeitos de sentido da retomada literal dos textos (competências e habilidades) da BNCC que versam sobre o ensino e a aprendizagem da leitura, permitindo-nos acessar formulações que parecem indicar o funcionamento de discursos pedagógico e autoritário sobre o ensino da leitura e da escrita.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
PONTES EDITORES LTDA eBooks, 2022
Estar atento à linguagem, demorar o olhar sobre o seu corpo, interrogar-se pelos seus mistérios, ... more Estar atento à linguagem, demorar o olhar sobre o seu corpo, interrogar-se pelos seus mistérios, submeter-se aos seus poderes e saberes, deixar-se seduzir pelos seus possíveis, espreitar seus silêncios, odiá-la, apaixonar-se, render-se, devorar, sonhar, respirar, enfim, viver na e pela linguagem, essas sem dúvida são relações que enlaçam pesquisadores envolvidos com os campos da Linguística e da Literatura. Não se trata de dizer por dizer, mas de desejar dizer, fazer dizer, produzir efeitos com o dizer. Entre a linguística e literatura se entranha a língua, esse objeto de desejo, essa espécie de dispositivo que produz sujeitos, essa máquina de escrever. Embora a divisão entre essas disciplinas se coloque como uma forma institucionalizada de alcançar os meandros da linguagem, podemos, por outro lado, conceber que antes da partição, o que temos é um objeto cuja natureza é, conforme já disse Saussure (1916), tão diversa quanto o ponto de vista que o observa. Esse objeto, a língua, fez nascer o terceiro volume da coletânea de artigos publicada pelo Programa de Pós-graduação em Letras (PGLB), sediado em Bacabal (MA). Um acervo que reúne as mais diversas perspectivas dentro do campo da Linguística e da Literatura, e que nos proporciona um mergulho pela multiplicidade dos saberes em jogo no funcionamento da linguagem.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O corpo na Análise do Discurso: conceito em movimento, 2023
Neste artigo, instigada pela produção de Paulino, especialmente pelo acontecimento do retorno de... more Neste artigo, instigada pela produção de Paulino, especialmente pelo acontecimento do retorno de fotografias de um arquivo colonial em seu trabalho artístico, desde a Análise de Discurso materialista, proponho um gesto simbólico de leitura da historicidade e da equivocidade de imagens de corpos de mulheres negras no Brasil. Penso as imagens do corpo em duas dimensões que imbricam o verbal e o visual: a imagem como parte de um imaginário gendrado e racializado, em condições de produção determinadas (Pêcheux, 1969) e relacionada às memórias discursivas e às posições-sujeito no discurso (Pêcheux, 1975); a imagem enquanto materialidade visual ou, como propõem Ferrari e Neckel (2017), o corpo-imagem constituído na/pela imbricação material, fruto do equívoco e da contradição, ou seja, não equivalente a um objeto empírico. Em torno dessas imagens, há um movimento contraditório de hipervisibilidade e invisibilização (articulado à estereotipia e ao silenciamento) produzido pelos discursos dominantes (Cestari, 2015), que demanda da Análise de Discurso um gesto de leitura no sentido de desopacizar a materialidade.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Análise de discurso e materialismos: prática política e materialidades, 2018
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Talks by Mariana J Cestari
Disponível em acesso aberto.
https://onaosentido.pedroejoaoeditores.com.br/#
https://open.spotify.com/episode/2DfBTGWjottmwbThdN7I8K?si=332c6b9637324a58
Papers by Mariana J Cestari
Capítulos de livros by Mariana J Cestari
sua materialidade e opacidade como constitutivas do discurso, o podcast A Mulher da Casa Abandonada será menos o objeto de análise do que sua repercussão nos textos jornalístico-midiáticos. Parto, assim,
da formulação de Dela-Silva (2015) – que, por sua vez, dialoga com
Pêcheux (1983a) – de que as práticas discursivas jornalístico-midiáticas
fazem trabalhar o acontecimento quando inscrevem um “fato” no contexto de atualidade e no espaço de memória que ele convoca e começa a reorganizar. Penso neste espaço de memória como encruzilhada que constitui sujeitos e significa objetos discursivos, em um diálogo com a interseccionalidade como metáfora (COLLINS, 2022).
Este trabalho, portanto, desde uma perspectiva materialista da
Análise de Discurso, pretende analisar as contradições e equívocos na
língua bem como na imbricação de diferentes materialidades do dizer
sobre (MARIANI, 1998) o podcast A Mulher da Casa Abandonada na/
da mídia.
Disponível em acesso aberto.
https://onaosentido.pedroejoaoeditores.com.br/#
https://open.spotify.com/episode/2DfBTGWjottmwbThdN7I8K?si=332c6b9637324a58
sua materialidade e opacidade como constitutivas do discurso, o podcast A Mulher da Casa Abandonada será menos o objeto de análise do que sua repercussão nos textos jornalístico-midiáticos. Parto, assim,
da formulação de Dela-Silva (2015) – que, por sua vez, dialoga com
Pêcheux (1983a) – de que as práticas discursivas jornalístico-midiáticas
fazem trabalhar o acontecimento quando inscrevem um “fato” no contexto de atualidade e no espaço de memória que ele convoca e começa a reorganizar. Penso neste espaço de memória como encruzilhada que constitui sujeitos e significa objetos discursivos, em um diálogo com a interseccionalidade como metáfora (COLLINS, 2022).
Este trabalho, portanto, desde uma perspectiva materialista da
Análise de Discurso, pretende analisar as contradições e equívocos na
língua bem como na imbricação de diferentes materialidades do dizer
sobre (MARIANI, 1998) o podcast A Mulher da Casa Abandonada na/
da mídia.
comprometido com práticas de educação antirracista, as contribuições das formulações teóricas
sobre os letramentos de reexistência para nossa prática pedagógica e a denúncia da opressão como parte de processos de subjetivação que podem, ao quebrar silêncios, produzir resistência e deslocar sujeitos e sentidos. Nosso texto divide-se em três movimentos: 1) reflexão sobre as tensões entre o imaginário dominante sobre o ensino de Língua Portuguesa e os letramentos de rexistência; 2) debate sobre políticas do silêncio, racismo e denúncia na constituição do sujeito; 3) relato acompanhado de breve análise sobre uma atividade didática que resultou na produção de cartazes de denúncia de discriminação racial e social vivenciada pelas educandas e educandos do Programa "A Escrita de Si como Instrumento de Visibilidade dos Trabalhadores Terceirizados do CEFET-MG"
“Podemos descrever o projeto deste livro com duas palavras: sensível e necessário. Sensível porque ao longo de todo seu processo analisamos vidas, situações reais que acometem inúmeros brasileiros. Além disso, ele é necessário, pois qualquer observador atento pode constatar que, comumente, a discussão do tema é menosprezada e ocorre ou constrói-se sobre uma concorrência desleal entre senso comum e ciência.” (Giovanna Lopes Constant)
artigo traz relatos das professoras de experiências em sala de aula que servem à reflexão sobre o imaginário relativo ao processo de ensino-aprendizagem do português, e seu papel como língua de acolhimento para a integração social. O artigo discute a formação dos docentes para esse curso específico e busca trazer contribuições para a continuidade dessa política pública.
brasileiro dos anos 1970 em circulação na imprensa feminista alternativa. Com base nos diversos
autores que discutem a polissemia lingüística e discursiva de nós, considera-se que a passagem do
singular eu para o plural nós não implica apenas multiplicação, mas indefinição. Nós pode ao mesmo
tempo referir-se ao locutor e produzir um efeito de difusão a outras pessoas. Está posto o
questionamento sobre quem o nós convoca e para quê na construção de um “locutor coletivo”. O
objetivo é apreender as relações imaginárias de interlocução para refletir sobre o trabalho do discurso
político que produz a representação de um coletivo de identificação. As análises revelam
funcionamentos do nós político constitutivos de um lugar de enunciação que permite processos de
subjetivação na resistência para as mulheres identificadas com o feminismo.