Lucinda Hemorragia PP-2

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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DOMINGOS THAIMO

HOSPITAL RURAL DE SONGO


CURSO: ESMI

TEMA: Hemorragia Pós Parto

Estudante : Lucinda Abel Domingos Tutor: Dr Gimo Bongesse

Songo, Outubro 2024


INTRODUÇÃO

A Hemorragia pós-parto (HPP) ocorre em aproximadamente 2% das


puérperas. Além de ser responsável por 25% das mortes maternas no
mundo, ela está associada a importante morbidade e sequelas a longo
prazo. Um adequado manejo da HPP é fundamental para reduzir a
mortalidade materna e melhorar a saúde da mulher.
Objetivos
Objetivo geral

• Falar da Hemorragia Pós Parto

Objetivos especificos

• Definir a Hemorragia Pós Parto;


• Mencionar as principais causas;
• Falar da Classificação e Conduta.
DEFINIÇÃO
Hemorragia pós parto é a perda sanguínea em quantidade maior de 500ml
depois da expulsão do feto.

CLASSIFICAÇÃO DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO

•Hemorragia pós-parto primária, quando ocorre nas primeiras 24 horas após


o parto;
•Hemorragia pós-parto secundária, que acontece entre 24 horas a 6 semanas
após o parto.
CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO

1. Atonia uterina;
2. Lacerações;
3. Restos placentários;
4. Coagulopatias.
Atonia uterina
É uma condição em que o útero não contraia adequadamente após o parto,
resultando em uma incapacidade de controlar o sangramento.

FATORES DE RISCOS
 Distensão uterina;
 Historia previa;
 Uso de medicamentos;
 Cicatrizes uterinas;
 Parto rapido ou prolongado.
Quadro clinico
• Sangramento excessivo;
• Útero aumentado e macio;
• Sinais de choque hipovolêmico

Conduta
• Avaliação rápida;
• Massagem uterina;
• Monitoramento continua;
• Educação e apoio.
LACERAÇÃO DO COLO DO ÚTERO

É a lesão que pode ocorrer no canal de parto, incluído lacerações do


colo de útero, vagina, vulva e períneo.

FATORES DE RISCO
 Parto instrumentas;
 Parto rapido;
 Primeiro parto;
 Tamanho do bebé;
 Historia de lacerações.
Quadro clinico
• Sangramento vaginal;
• Dor abdominal;
• Utero aumentado;
• Sinais de infecções.

CONDUTA
 Avaliação cuidadosa;
 Massagem uterina;
 Administração de medicamentos;
 Monitoramento de sinais de infeção;
 Educação da paciente.
COAGULOPATIA

É condições em que o sistema de coagulação de sangue não funciona


adequadamente, resultando em sangramento excessivos ou, em alguns
casos, informações de coágulos anormais.

FATORES DE RISCOS CONDUTA


 Historia familiar; • Avaliação cuidadosa;
 Uso de medicamentos; • Educação do paciente;
 Doenças crônicas; • Administração de medicamentos;
 Deficiências nutricionais. • Monitoramento dos exames laboratorias;
COMPLICAÇÕES
• Lesões renais
• Infecções;
• Infertilidade;
• Necrose;
• Hipofisária;
Meios auxiliares de diagnostico
Exames pré transfusionais;

Hemograma,

Coagulograma,

Fibrinogênio,

Ionograma e, em casos graves, pedir também lactato e gasometria


SINAIS E SINTOMAS
Palpitações;
Tontura;
Fraqueza e Desmaio;
Sangramento intenso
Taquicardia e pressão arterial (PA) alterada;
Enchimento capilar lento;
Oligúria e palidez;
Dor abdominal intensa e Aumento da frequência cardíaca,
Factores de risco
Placenta acreta;

Multiparidade;

Fraca dinamica uterina;

Indução do parto;

Polidramnia (sobredistesão uterina);

Lacerações do canal de parto;

 Trabalho de parto prolongado ou Precipitado;

 Anestesia geral;

Retenção placentária.
CONDUTA
Medidas gerais:
Canalize 2 veias de grande calibre, numa administre 10 UI de oxitocina
diluídos em 10ml de S fisiológico EV direto na veia e depois administre 40UI
de oxitocina em 1,000ml de L-ringer ou S fisiológico ou Dextrose5%.

 Na outra veia coloque um expansor plasmático (Hemacel, Plasmagel, Dextran


40) enquanto aguarda pelo sangue (concentrado de glóbulos e plasma) Colha o
sangue para hemograma, teste de compatibilidade e grupo sanguíneo.

Avalie a condição da paciente: pulso, Tensão Arterial, mucosas, grau de


consciência, tónus do útero (hipotónico) e calcule a quantidade de sangue que
foi perdida.

Algalie para esvaziar a bexiga .


Tratamento
MEDICAMENTO POSOLOGIA
1g, EV lento, em 10 minutos, podendo repetir após 30min
Ácido Tranexâmico
de sangramento persistir ou caso reative em 24h
5 UI, EV, em 3 min associada a 20 a 40 UI em 500ml de
Ocitocina SF 0,9% a infusão de 250ml/hora. Manutenção de
125ml/hora por 24h
0,2mg/ml, IM, repetindo em 20min de necessário. Repetir 3
Metilergometrina
doses de 0,2mg a cada 4 horas, nos casos graves
200mcg/comp, 4 comprimidos (800mcg), via oral ou retal.
Misoprostol
Não repetir.
NB: Quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou o quadro é muito grave
para esperar o efeito das medicações, a opção é realizar tratamentos cirúrgicos
Conduta de enfermagem.

Canalize 2 veias de grande calibre, numa administre 10 UI de oxitocina


diluídos em 10ml de S fisiológico EV direto na veia e depois administre 40UI
de oxitocina em 1,000ml de L-ringer ou S fisiológico ou Dextrose5%.

Na outra veia coloque um expansor plasmático (Hemacel, Plasmagel, Dextran


40) enquanto aguarda pelo sangue (concentrado de glóbulos e plasma)

 Colha o sangue para hemograma, teste de compatibilidade e grupo sanguíneo.


Cont...
Avalie a condição da paciente: pulso, Tensão Arterial, mucosas,

grau de consciência, tónus do útero (hipotónico) e calcule a


quantidade de sangue que foi perdida;

Algalie para esvaziar a bexiga e medir a urina;

Se a paciente estiver em choque coloque outro sistema

endovenoso com expansores plasmáticos (Hemacel, Plasmagel ou


Prevenção

Uso universal da oxitocina;

Clampeamento de cordão umbilical;

Tracção controlada do cordão umbilical ;

Massagem uterina após o parto;

Realização de Episiotomia seletiva e não rotineira;

Não realizar a manobra de Kristeller (pressão do fundo uterino, como


tentativa de acelerar a expulsão o feto)
CONCLUSÃO

Chegando até o fim do trabalho podemos concluir que a


hemorragia pós-parto é uma emergência obstétrica comum, de
grande mortalidade. Pode gerar instabilidade hemodinâmica nas
pacientes, podendo evoluir até choque. É importante a prevenção
da HPP com o uso de ocitocina
BIBLIOGRÁFIA
• Organização Pan-Americana da Saúde. Recomendações assistenciais
para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica.
Brasília: OPAS; 2018.

• OsananGC, Padilla H, Reis MI, Tavares AB. Strategy for Zero


Maternal Deaths by Hemorrhage in Brazil: A Multidisciplinary
Initiative to Combat Maternal Morbimortality. Rev Bras Ginecol
Obstet. 2018 Mar;40(3):103-105. doi: 10.1055/s-0038-1639587. Epub
2018 Apr 2.PubMedPMID:29609191.
Muito Obrigada.

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