Melhor que o segundo, vai em direção ao psicológico, dando cara e corpo para o medo. Uma pena a maquiagem estragar a experiência na maior parte do tempo

Reassisti e gostei. Há um equilíbrio entre o humor físico, piadinhas bobas, momentos dados somente ao Jim Carrey se mostrar totalmente fora de contexto (ele se veste de Cher!), alinhado ainda a um plano de fundo sobre como o capitalismo é uma geringonça.

Uma bela surpresa. Podem dizer que a forma como foi feita não é nada original, mas quem se importa? Murilo Benicio é completamente competente em borrar a linha que existe entre um filme, uma peça e um documentário. Como se não bastasse, os cortes, as câmeras, as luzes (noir brasileiro!), as músicas, as situações... Tudo milimetricamente posto para tornar aquilo verossímil, embora a todo momento a gente saiba que não é (ou é?).

O véio do Havan tá com tesão kkk