Em várias instâncias esse filme é mais efetivo que o primeiro. O argumento da maldição de Smile é aqui muito bem trabalhado, uma vez que a história pregressa da protagonista dá muito pano pra manga pra entidade explorar suas fraquezas e traumas.
A frontalidade, pilar fundamental do gênero horror, tanto nas cenas de flashback (o pesadelo do acidente é absurdamente grotesco) e na materialização da maldição através dos rostos sorrindo, é tão simples quanto bem sucedido e a consequente angustia…
O que mais enfraquece o filme é que os personagens com maior profundidade são os mais odiosos, enquanto os injustiçados são extremamente simplistas, limitados
É de uma vivacidade e também busca um realismo que lembra os filmes dos Safdie, particularmente joias brutas. Sean Baker continua a tratar sobre espaços e realidades muito particulares, e as formas que cada personagem desenvolve para lidar com essas realidades (geograficas, de classe, etc).
Como em projeto Flórida, acompanhamos uma personagem carregada de inocência (o que de certa forma é comum de mulheres que trabalham com o corpo, são forçadas desde cedo a abandonar os desejos infantis, mas eles…
This review may contain spoilers. I can handle the truth.
É realmente uma produção com uma escala impressionante, os figurinos, cenários e enquadramentos são extremamente meticulosos e bem pensados e ainda assim, talvez pelas altas expectativas, ou pela narrativa e roteiro tradicionais, não foi um filme que me tirou o chão, e que me deixou extasiado como eu esperava. Sobre elas, destacam-se a cena do ataque dos dois irmãos ao pai, que permanece imóvel até perto do fim (essa realmente é fantástica), e da dualidade entre as duas noras de…
