power to the people who punish bad cinema
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Emilia Pérez 2024
A abordagem via musical soa como busca insincera pela ideia de um autorismo disruptivo e provocador. E essa intenção estética é tão corrupta que não existe nenhum número em que a transição de momentos realistas para estilizados seja sutil (a existência dessa divisão, por si só, problemática para o que o Audiard parece pretender aqui). Muitas vezes a escolha soa completamente aleatória — El Mal que o diga. Dois filmes que nunca parecem um só. A primeira metade é divertida…
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The Brutalist 2024
Da falsa cordialidade. Sofre pra conciliar a hagiografia de um artista perturbado com o épico sobre imigração e crise de refugiados, principalmente na segunda metade, mas o elenco entrega uns bons momentos em meio a tanta caricatura, como o "this country is rotten".
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I'm Still Here 2024
A Eunice de Salles existe não como um ser humano, mas como uma ideia. Ela não sofre ou luta por justiça, não de verdade, mas ela supera os percalços domésticos e reergue-se financeiramente à face de algo que uma nação inteira não superou. Ela é funcional. Embora, nas palavras dela mesma, tenha sofrido uma tortura psicológica eterna e que não pode ser encerrada com um certificado de óbito (um luto que é mais verbalizado que encenado). A ditadura de Salles…
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Avatar: The Way of Water 2022
Entre isso e o novo Matrix, que delícia é ver de novo um blockbuster mirando no espetáculo romântico e maniqueísta. Nada de novo no debate, mas é um belo exemplar de cinema anti-imperialista. Primeiro por tratar a presença colonizadora como um mal absoluto e inegociável, segundo por ser essencialmente um filme sobre as feridas desse fenômeno e os laços que se formam em resistência a ele, e terceiro por tratar a imparcialidade e a conciliação como uma não-opção (porra, até…
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