Dylan Juarez

Dylan Juarez Pro

godiva, 24/7 Sylvia Plath
atravessando trincheiras de salto alto

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  • Jeanne Dielman, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles
  • The Temptation of St. Tony
  • Destroy, She Said
  • Daisies

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  • Vitória

    ★★★

  • The World of the Dead

  • Not Even God Is As Fair As Your Jeans

    ★★★★

  • As Muitas Mortes de Antônio Parreiras

    ★★½

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  • The Passion of Joan of Arc

    The Passion of Joan of Arc

    ★★★★★

    Um poema muito intenso da Patti Smith sobre Joana d'Arc, combina perfeitamente com a dramaticidade extrema e poesia visual desse filme:


    Joana d'Arc

    eu me sinto
    eu me sinto uma merda
    eu preciso de
    eu preciso de uma bebida
    e nem mesmo vinagre
    eu não quero morrer
    eu me sinto uma aberração
    não me deixe romper
    eu não estava rompida
    para ir embora virgem
    eu quero minha cereja
    esmagada homem
    martelo amour
    me ame
    vive comigo
    hora da morte
    que…

  • Cremaster 3

    Cremaster 3

    ★★★★★

    Esse filme tem aura de um épico por ser absolutamente majestoso - em seu imenso e completo absurdo. Uma das primeiras sequências tem um tom extremamente fúnebre e esquisito, arrebatador, a criatividade de Matthew Barney é quase inacreditável, admiro muito. Imagens-repulsa, o feio, estranhas belezas, parece um sonho. Belíssimo num nível majestoso.

    “Neste episódio de Cremaster 3 sua matriz estética simbólica está vinculada a Maçonaria, entre uma jornada épica impregnada de mitos celtas, contrapondo com o modernismo do século XX.…

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  • India Song

    India Song

    ★★★★★

    O espectador, um corpo a mais

    Por João Dumans (Cinética)

    É o canto da mendicante do Ganges que introduz, em India Song (1974), a estória da esposa do embaixador da França na Índia (Delphine Seyrig), que oferece aos homens – “a quem quiser”, como lembra uma das vozes que recuperam a estória – o cansaço e a indiferença do seu corpo, do seu amor. Toda a narrativa do filme é pontuada pela presença exterior deste lamento que invade o quadro…

  • October (Ten Days that Shook the World)

    October (Ten Days that Shook the World)

    Para dirigir filmes como esse é preciso de uma magnitude... Sempre fico impressionado em casos como esse, o filme é de 1927, óbvio que seria muito diferente agora, em 2025, mas me encanta o que é pioneiro & grandioso, e quanto a montagem, belíssima... impressionante em seu ritmo x emoção e a beleza dos corpos que correm em diversas direções, atravessando espaços e preenchendo onde é necessário nesse contexto, tudo quase pintando a tela...

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  • Play a Song for Me

    Play a Song for Me

    ★★★★★

    O existencialismo nesse filme é tão bonito... A adolescência é absolutamente intensa, existem muitos desejos, descobertas, e no caso do filme (não só nele), talvez uma "contradição": “Estar perto não é físico.” Sim, faz total sentido em tudo no filme, mas como é tão, tão importante a presença de um outro singular como você, poucas palavras bastam, é capaz de preencher um monte de lacunas (ou até buracos), é capaz de tudo: metafórica e poderosa, a cena-ápice/cena-êxtase: uma união e…

  • Damnation

    Damnation

    ★★★★★

    Além das outras existências no filme existe também o retrato do vago, feito com vaguidão. Percebo aqui uma relação paradoxal entre a raiz do vago: um tipo de “desconexão” poética entre as cenas, mas ainda conectadas, que deambula – assim como o personagem – durante todo o filme. A direção das câmeras é feita com maestria, vagam (muito) lentamente nas paisagens, cria profundidade no sentido das emoções, lembram muito a direção do Andrei Tarkovski, e um dos sentimentos que essa lentidão causa é como se absolutamente tudo estivesse suspenso, talvez vagando no ar... Suspensão, fascinante, lindíssimo.