O filme não se decide muito bem o que quer ser. Tenta fazer uma crítica aos costumes conservadores de uma suposta burguesia americana, com a personagem principal sendo um produto e perpetuadora desses mesmos costumes. É tudo meio estanque, sem que a personagem consiga sair da sua própria posição. Não é feliz no casamento de aparências; não consegue acreditar no próprio trabalho, apesar de ser bem-sucedida; não esquece o verdadeiro amor da juventude e não se perdoa pelo fim desse…

Um filme sensível e mais um que visa lidar com os traumas japoneses de Fukushima. A premissa é básica: a protagonista morre, mas não consegue fazer a travessia para o mundo dos mortos, pois ela tem arrependimentos e arestas que precisam ser aparadas. Nisso, ela encontra um grupo de pessoas que tem o mesmo problema.

É legal que existe quase um filme no filme, e até os mortos podem gostar de cinema e de fazer cinema. Todo o grupo precisa…

Filmes de ação normalmente não são considerados com tanta estima como de outros gêneros, por exemplo, o drama. Sem dúvidas há aqueles que se mostram genéricos, principalmente em algumas produções da Netflix, realizadas a toque de caixa somente para preencher o próprio catálogo. Outra característica que surge ao falar dos filmes de ação é a falta de um roteiro ou uma história densa. Parece que sempre há a necessidade de algo ser profundo. O que muitos não percebem é que…

Muito difícil não fazer comparações com o filme anterior. Basicamente são as mesmas ideias: uma emoção só não pode controlar a sua vida. No primeiro, entendemos, pelo ponto de vista da Alegria, que somente ela não é suficiente para dar conta do desenvolvimento de um ser humano. Riley, ainda criança, precisava também da tristeza, principalmente a necessidade de abraçá-la. Na continuação, esse conceito se expande, com todas as emoções remanescentes e as novas que chegaram, agora fazendo parte da puberdade…