Era melhor perder uma perna que ver esse filme.
Um filme de ação com comédia onde a ação não empolga e a comédia menos ainda.
Era melhor perder uma perna que ver esse filme.
Um filme de ação com comédia onde a ação não empolga e a comédia menos ainda.
Stalker é um filme que deixa marcas profundas – tantas que, ao final, fica difícil processar tudo o que foi vivido. Tarkovsky não se preocupa em explicar as regras do mundo que nos apresenta. O que é a Zona? O que há na sala? Qual o real propósito do Stalker? Quem são, de fato, o Escritor e o Professor? Nada disso é entregue de forma clara, e talvez essa seja a grandeza do filme.
Aqui, o que importa não é…
Cinema é sobre escolhas.
E quando se apresenta, no meio da ditadura, um militar que “não concorda com isso”, é uma escolha.
Quando fazem questão de mostrar que o Rubens Paiva era um “revolucionário” da paz e não era envolvido com luta armada, é uma escolha.
Quando falo de escolhas, quero dizer: não que esses fatos não possam ter acontecido, mas que tudo é uma escolha.
E no cinema, você pode escolher o que quer mostrar ou não. Com essas…
Eu gosto como o cinema muda pensa na imagem e como encontra modos de filmar e criar o cenário. Nesse filme, não é diferente.
As imagens, por exemplo, dos trabalhadores trocando de turno são bem trabalhadas e passa uma mensagem clara, sem falar nada.
Creio que o que me incomoda mias nesse filme é a mensagem final.
Ele tem tudo para ser um filme subversivo e revolucionário, mas acaba no discurso que o trabalhador é a força e o burguês o cérebro. E que, com amor, vamos nos unir. Meu amigo, não tem debate com patrão.