Érik Costa

Érik Costa

Cineasta, amante de quadrinhos e de judô. Uso essa rede para postagem das minhas críticas e pra lembrar das paradas que eu assisti.

Favorite films

  • The Leopard Man
  • The Trial of Joan of Arc
  • Vivre Sa Vie
  • Copacabana Mon Amour

Recent activity

All
  • The Thing from Another World

  • Rio Bravo

  • Red River

  • The Funhouse

Recent reviews

More
  • The Searchers

    The Searchers

    ★★★★★

    Algo que vim reparando no cinema do Ford nas poucas coisas que vi dele - e imagino que no cinema americano em sua excelência - é nessa significância que o simples enquadro ao abrir e fechar uma porta carrega em sua extensão politica, ideológica e toda sua composição ao decór. É nos limites do espaço externo ao interno que se integra a separação do civil, da violência histórica que se mistura ao mito do gênero, da civilização, ao próprio desenvolvimento originário do cinema. A forma e conteúdo de Ford ganha sua tridimensionalidade ao ranger de uma porta.

  • The Stranger by the Shore

    The Stranger by the Shore

    ½

    Ao longo do filme, me fazia uma simples pergunta que só crescia ao passar da narrativa: Mas por quê isso de ser uma animarão? Para quê contar tal história nessa mídia, se o mesmo nem se preocupa em colocar em prática as suas articulações? A sua linguagem? Nessa montagem que se esforca em exprimir algum significante dos raccords. Lhe manipula em pensar que existe alguma coesão entre uma imagem e outra. Entre a forma e seu conteúdo. Entre o diretor…

Popular reviews

More
  • Dune

    Dune

    ★★½

    A partir de uma construção apática, afastando as relações interpessoais das suas personagens, Villeneuve se desvincula das formalidades clássicas para poder se adequar a um aspecto sensorial da câmera. Onde em sua projeção, essa escolha se mostra ineficaz em vários momentos pontuais.

    Essa primeira parte de Duna se constitui na priorização dos aspectos burocráticos da trama. Os dramas políticos, o senso espacial da narrativa se vêem acima dos personagens. Onde os mesmos são transformandos em meros sujeitos mecanizados, monocromáticos. Afastando-se…

  • Motel Destino

    Motel Destino

    ★★★

    Este foi meu primeiro do Karim Aïnouz. Teria de rever esse futuramente, após ver um pouco mais de sua filmografia.

    A maneira como o mesmo se desfaz de seus núcleos, o faz se reconstituir formalmente a todo instante. O lugar da câmera, mísero dispositivo sensorial daquelas personagens pulsantes, capta o futuro-passado daquelas figuras. Um passado que constituí o espaço atual fílmico; O futuro, aqui, é o constante embate desses impulsos contextualizados do passado, que tentam ser expurgados de quaisquer maneiras…