despeja sobre a tela um expressionismo gótico que sangra angústia existencial. a fera de herz não é um mero amaldiçoado, e sim um flâneur do abismo, condenado a vagar entre o humano e o monstruoso, entre a razão e o instinto. sua transformação não é redenção, mas um ato de desespero: tornar-se humano significa encarar o vazio de sartre, onde a liberdade é um fardo e o amor, uma ferida aberta ao acaso.
a fera habita um castelo que respira…