A sensação voyeuristica do filme somada a materialidade de Taiwan no final do século passado é de um niilismo quase que palpável enquanto você assiste.
Muito disso é sentido na maneira que Ming-liang posiciona seus atores em relação aos espaços. Sempre filmando com uma sobriedade estática quando os lugares estão cercados pela autoridade (a casa dos pais, a sala de aula, o interrogatório/negociação) e numa leveza acanhada quando a liberdade se encontra (andando de moto, o rosto em frente a…