Sobre este e-book
Os campos floridos e as montanhas nevadas de Yellowstone eram o lugar perfeito para Gilly King. Toda aquela beleza dar-lhe-ia a paz e a tranquilidade de que tanto necessitava depois de uns anos muito difíceis.
Então, conheceu Alex e encontrou nele a coragem para voltar a apaixonar-se. Tinham uma segunda oportunidade para mudar as suas vidas e a de um adolescente confuso que necessitava desesperadamente que alguém acreditasse nele.
Rebecca Winters
Rebecca Winters lives in Salt Lake City, Utah. With canyons and high alpine meadows full of wildflowers, she never runs out of places to explore. They, plus her favourite vacation spots in Europe, often end up as backgrounds for her romance novels because writing is her passion, along with her family and church. Rebecca loves to hear from readers. If you wish to e-mail her, please visit her website at: www.cleanromances.net.
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Um pouco de confiança - Rebecca Winters
Capítulo 1
– Este é o papel de que te falei, Gilly. Acabou de chegar. Já tinhas visto um papel desta qualidade? A textura é ligeiramente áspera, mas apenas o suficiente para que a tinta agarre.
Gilly King pegou na amostra que a empregada lhe mostrava e observou-a à contraluz.
– É perfeita – comentou. – Vou levar uma embalagem.
– Também vais levar tinta?
– Não. Hoje não, obrigada.
Tinha pedido pela Internet alguns tubos de tinta acrílica, da marca Brera, há uma semana. Tinham um tom de verde que não se encontrava em mais lado nenhum.
No entanto, chamou-lhe a atenção uma moldura de cerâmica. Seria ideal para o presente de aniversário que queria fazer para a mãe.
– Também vou levar esta moldura – indicou à empregada.
Alguns minutos depois, saía da loja e dirigia-se para o carro, que deixara estacionado em frente da enorme livraria Willard. Contudo, não conseguiu resistir à tentação de entrar e acabou por comprar alguns livros, e um jornal.
O relógio enorme, que resistira ao terramoto que houvera há alguns anos, deu meio-dia e um quarto, quando estava a acabar de pagar. Se se despachasse, poderia aproveitar o resto do seu dia livre para se dedicar ao quadro que queria pintar, para oferecer à mãe. Havia um lugar perto do lago Yellowstone, com um prado de flores silvestres... Sim, seria uma paisagem muito bonita para pintar.
No entanto, quando entrou no carro, apercebeu-se de que tinha pouca gasolina. Havia uma estação de serviço mesmo à saída da pequena cidade, portanto, saiu da estrada. Mas, ao chegar à bomba de gasolina ficou espantada, ao ver a fila. «Enfim, não tenho outro remédio senão encher-me de paciência e esperar pela minha vez», disse a si mesma, soltando um suspiro e abrindo o jornal.
A fila de carros andava muito devagar e, ao fim de um quarto de hora, chegou junto de uma das bombas e saiu do veículo.
Enquanto estava a encher o depósito, viu um Ford Explorer azul a parar e depois um homem moreno, que rondaria os trinta e tal anos, a sair para limpar o para-brisas. Tinha cabelo muito curto e, embora fosse loiro escuro, tinha algumas madeixas mais claras, devido ao sol, o que a fez lembrar aqueles tipos que passam o verão a fazer surf.
Estava vestido de uma maneira informal, com uma t-shirt e calças de ganga, mas tinha um corpo tão bonito que não conseguiu evitar e ficou a olhar para ele. Devia medir pelo menos um metro e noventa, tal como os seus dois irmãos.
As feições eram muito viris e os lábios sensuais. Enquanto o observava, Gilly sentiu que estremecia por dentro.
Aquela reação física surpreendeu-a. Perdera o marido há dois anos e, desde então, não fora capaz de voltar a olhar para outro homem.
A matrícula do carro dele era de Washington. Estaria ali para passar férias? «Se estivesse a acampar no parque, num dos meus grupos, também me lembraria dele, porque teria sido difícil esquecer um homem tão bonito», pensou.
Estava a interrogar-se de que cor seriam os olhos, quando olhou para ela, fazendo-a estremecer.
Eram cinzentos, brilhantes, uns olhos incríveis.
– Bom dia – cumprimentou ele. – Está um dia muito bonito, não acha?
O modo como a observou fez com que uma onda de calor a invadisse, deixando-a sem ar, e que quase deixasse cair a mangueira do combustível.
– Per... Perfeito – balbuciou, como uma adolescente, quando era uma viúva de vinte e quatro anos.
Com as pernas a tremer, foi pagar. Quando voltou para o carro, o Explorer afastava-se na estrada, deixando-a ali, de pé, com uma inexplicável sensação de desejo.
Nunca imaginara que um dia pudesse voltar a sentir aquele tipo de desejo. Isso não só a surpreendeu, como a fez sentir culpada, porque parecia ser uma traição à memória de Kenny. O seu adorado, maravilhoso e divertido Kenny. O rapaz por quem tinha estado apaixonada desde o segundo ano... Com quem casara quando acabara o liceu. O pai do bebé que carregara no seu ventre durante nove meses, mas que nascera morto. O ombro a que se agarrara nos momentos difíceis, que a fizera acreditar que viriam outros bebés...
Fora no mês de maio que um condutor embriagado atravessara os railes, numa autoestrada, e o matara. Arrasada pela dor, pela perda do marido e do bebé, passara a viver numa espécie de limbo.
A mãe dissera-lhe que seria melhor procurar um emprego, para ter menos tempo para pensar e poder esquecer tudo. No entanto, ela que sempre se sentira o patinho feio da família, pois todos tinham conseguido ter sucesso menos ela, só se sentira pior.
O pai já estava reformado, mas era reitor honorário na Universidade da Califórnia, em San Diego. A mãe era juíza, o irmão mais velho, Trevor, era advogado num escritório muito importante e o outro, Wade, estava a acabar o curso na faculdade de Medicina.
Depois da morte de Kenny, sentira-se perdida, não sabia que rumo tomar, o que fazer com a sua vida. Até então, pensara que teriam filhos e estariam sempre juntos, mas aquele acidente destruíra todas essas perspetivas de futuro.
Embora tivesse acabado o ensino secundário e tivesse feito um curso de atendimento ao público, porque o contacto com as pessoas era algo que sempre lhe tinha interessado, nunca chegara a procurar emprego, visto que Kenny ganhava um bom salário e pensara dedicar-se por completo aos filhos que sempre tinham sonhado ter.
A mãe sugerira que fizesse um teste que vinha num destacável especial de emprego, numa revista, para descobrir que tipo de emprego poderia ajustar-se melhor à sua personalidade e, para sua surpresa, todos os resultados apontavam para trabalhos relacionados com tarefas ao ar livre. Claro que, na verdade, não era algo assim tão surpreendente, porque Kenny e ela sempre tinham gostado da Natureza, do mar, de desportos aquáticos e de navegar.
Depois de ver as possíveis profissões que vinham enumeradas na revista, a única que lhe interessara medianamente fora a de guarda, num parque natural. Assim sendo, os pais tinham-na incentivado a explorar essa possibilidade.
E fora assim que se candidatara a um lugar no Serviço de Parques Nacionais, e no outono saíra de Montana, depois de receber, finalmente, uma oferta do Parque de Teton.
Os pais de Kenny, no entanto, não tinham encarado muito bem essa sua decisão. Conheciam-na desde que começara a sair com ele e amavam-na como uma filha. Tinham suplicado para que não se fosse embora e, se não fosse por causa da sua família, que insistira para que procurasse uma vida nova, Gilly teria sido incapaz de reunir coragem para os deixar.
Viver os últimos dois anos com a culpa de ter dececionado os pais de Kenny, com a dor devido à morte do marido e do bebé, fora algo muito difícil. Todavia, decidira seguir em frente e dedicara toda a sua energia ao trabalho.
Embora tivesse tido várias oportunidades para sair com outros homens, quer fossem colegas ou simplesmente turistas, de passagem, nenhum daqueles que conhecera lhe tinha interessado. Nenhum... Até esse momento.
Só de pensar naquele desconhecido atraente, que a deixara mais consciente do que nunca da sua própria feminilidade, o coração batia mais depressa. No entanto, voltou a sentir um pouco de culpa.
No funeral de Kenny, jurara que o amaria para sempre. Esquecera essa sua promessa assim tão depressa?
«Se não fosse ter uma reunião importante com Jim Archer, o chefe da guarda do parque, teria ficado a falar com aquela jovem, na bomba de gasolina», pensou Alex Latimer, lembrando-se dela, enquanto se afastava no seu Explorer e recordava os reflexos que o sol tinha conferido ao cabelo castanho. Os olhos dela eram azuis, brilhantes, os lábios doces, os pés pequenos...
Há muito tempo que não sentia uma atração física tão forte e imediata por uma mulher que, provavelmente, devia ter menos dez ou doze anos do que ele.
Não que fosse velho, pois tinha trinta e quatro anos, mas não tinha o hábito de reparar em mulheres muito mais novas do que ele. «Talvez seja mais velha do que aparentava», pensou. De facto, por vezes, era difícil calcular a idade de uma mulher.
Na verdade, já tinha passado bastante tempo desde a sua última relação, mais de um ano. E, embora tivesse tido um ou outro caso, nunca sentira vontade de ir mais longe.
Ultimamente, começara a questionar-se se não estaria doente, mas o facto de ter reparado que a matrícula do Toyota daquela desconhecida era do Wyoming, demonstrava que continuava vulnerável ao sexo feminino.
Ao fim de alguns minutos, estava a estacionar junto dos escritórios centrais do parque, em Mammoth. Entrou no edifício e dirigiu-se para o gabinete de Jim. A secretária cumprimentou-o e disse que podia entrar.
– Quinn Derek já chegou.
– Obrigado, Roberta. Olá, Jim! Como estás, Quinn? – cumprimentou o chefe e o superintendente do parque, apertando-lhes a mão antes de se sentarem.
– Obrigado por teres vindo tão depressa, Alex – agradeceu Quinn. – O governador pediu-me um favor pessoal e acho que és a pessoa mais indicada para me ajudar – acrescentou, olhando para ele, esperançado.
«Um favor pessoal?», repetiu mentalmente, surpreendido. Enfim, não podia negar nada ao superintendente do parque, porque eram amigos, muito antes de se tornar chefe da segurança do departamento de Vulcanologia de Yellowstone, há um mês.
– Podes dizer.
Um brilho resplandeceu nos olhos de Quinn.
– Não aceites, sem saberes do que se trata. Garanto-te que aquilo que te vou pedir é a última coisa que qualquer guarda do parque quereria fazer, mas és o único que tanto Jim como eu consideramos ser perfeito para desempenhar essa tarefa. És um modelo, um exemplo a seguir.
Alex olhou para ele, sem compreender.
– Um modelo de quê?
– Antes de responder a essa pergunta, permite que te diga que é apenas durante um mês.
Alex arqueou a sobrancelha.
– A partir de quando?
– Depois de amanhã.
Jim Archer estava recostado na sua poltrona, com um sorriso malicioso nos lábios.
De que raios estariam a falar?
– Estarias disposto a ficar com a tutela de um rapaz durante um mês e deixar que ele te acompanhe, que observe o teu trabalho? – perguntou.
A pergunta foi tão inesperada, que Alex ficou calado durante algum tempo, a esfregar o queixo com o dedo indicador e o polegar.
– Se te referes ao filho de um dos empregados do parque, não há problema.