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Uma maravilhosa fantasia
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E-book131 páginas1 hora

Uma maravilhosa fantasia

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Sobre este e-book

Trabalhar num banco de esperma tinha as suas vantagens: Ali Celeste podia engravidar sem ter que esperar pelo seu príncipe encantado. Mas, assim que deu início ao «projecto bebé», Ali conheceu o doador, um belo médico chamado Brad Darling. E a atracção entre ambos era inegável...
Após uma noite de paixão, Ali descobriu que estava grávida. Mas as contas não batiam certo e Brad pensou que, nem era o pai da criança, nem Ali era tão inocente como parecia. Ali tinha que o convencer de que aquilo não se tratava de nenhuma armadilha para o obrigar a casar com ela; simplesmente, o destino e a medicina moderna tinham conspirado para juntar duas almas gémeas...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2018
ISBN9788491887881
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    Pré-visualização do livro

    Uma maravilhosa fantasia - Anne Eames

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2000 Creative Business Services, Inc.

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Uma maravilhosa fantasia, n.º 428 - setembro 2018

    Título original: The Pregnant Virgin

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9188-788-1

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Catorze

    Capítulo Quinze

    Capítulo Dezasseis

    Capítulo Dezassete

    Se gostou deste livro…

    Capítulo Um

    – O quê?!

    – Vou ter um bebé – repetiu Ali Celeste, desfrutando da expressão de perplexidade do rosto da sua irmã Lynne.

    – Mas como…? Nem sequer sabia que tinhas namorado! – exclamou a sua irmã, à beira do colapso.

    Ali decidiu esclarecer a situação.

    – Disse que vou ter e não que tenho – explicou, afastando o prato da salada.

    Lynne apoiou-se nas costas da cadeira e deu uma vista de olhos pela cantina do hospital de Detroit, que estava a abarrotar. Provavelmente, para verificar se não estava ninguém a ouvir a sua conversa. Ali não conseguia deixar de sorrir.

    – Não tem graça nenhuma – disse Lynne, tentando mostrar-se séria. – Pregaste-me um susto de morte.

    – Porquê?

    – Engravidar antes do casamento? Acho que a mamã ressuscitava se soubesse!

    – Antes do casamento? – Ali riu-se. – Isso é uma expressão do século passado.

    – Os princípios continuam a ser os mesmos – replicou Lynne, olhando para a irmã com reprovação.

    Ali olhou para o romance que tinha ao lado do prato. «Se eu conseguisse encontrar um homem como o deste romance…», pensou.

    – Pensava que querias manter-te virgem até conheceres o teu Príncipe Encantado.

    – E continua a ser esse o plano.

    Lynne olhou-a, confusa.

    – Mas, afinal, do que é que estás a falar, Alexis Marie?

    – Bom, sabes bem que trabalho numa clínica de fecundação assistida…

    – E o que é que isso tem a ver…? – de repente, Lynne abriu os olhos desmesuradamente. – Não queres dizer que…?

    – Porque não? Ali posso arranjar o que preciso… – continuou Ali para escândalo da sua irmã.

    – Por favor, Ali, para que é que necessitas de um banco de esperma? Tens apenas vinte e oito anos…

    – E faço vinte e nove daqui a um mês – interrompeu-a.

    – É esse o problema? Sentes-te mais velha?

    Ali negou com a cabeça.

    – Nunca pensei estar solteira com esta idade. E não me digas que ainda sou muito nova.

    – E és. Ainda tens muito tempo pela frente.

    Era isso que Ali costumava pensar. Mas na sua mente continuava a surgir a fantasia que tinha há já alguns anos: a imagem de um homem forte, sensível, que se apaixonava loucamente por ela. Quase podia ver os seus olhos: intensos, sinceros. E cheios de amor.

    Ali olhou para a portada do romance.

    «Exactamente como os deste homem», pensou.

    – Não te ofendas, Lynne, mas tu pensavas que tinhas todo o tempo do mundo e olha quanto tempo demoraste a ser mãe – disse Ali em voz baixa. – Tinhas quase quarenta anos quando engravidaste. Lembras-te dos anos de ansiedade, já para não falar no dinheiro que tu e o Ken gastaram em tratamentos?

    Lynne assentiu.

    – Como é que poderei esquecer? Se não fosse pela herança da mamã ainda estava a pagar o empréstimo, mas não me queixo. A Keri merece cada cêntimo que gastámos para a ter.

    – Concordo – Ali sorriu, recordando as faces rosadas de Keri. Gostava tanto da sua sobrinha… o que é que sentiria pelo seu próprio filho? Sempre adorara crianças e não tinha dúvidas de que ia fazer o mais correcto. Seria uma parva se esperasse pelo homem dos seus sonhos. Além disso, quais eram as possibilidades que tinha de o encontrar? Estava na hora de tomar as rédeas do assunto e apercebeu-se de que a sua irmã estava a começar a entendê-la. – E não te esqueças da Bárbara. Não teve tanta sorte como tu. O Timmy é um querido e ela ama-o como se fosse seu próprio filho, mas ambas sabemos que a adopção é o último recurso.

    Lynne pegou na mão da sua irmã.

    – Querida, o facto de eu ter tido problemas para engravidar não significa que tu venhas a ter.

    – Sim, mas não quero esperar para descobrir. Além disso, não tenho conhecido nenhum homem decente nos últimos anos. Por favor, tenta compreender. Preciso do teu apoio.

    Ali olhou para Lynne, esperando que ela entendesse a seriedade da sua decisão.

    – Vejo que estás decidida – suspirou a irmã, por fim. – Bom, se o que querias era a minha bênção, já a tens.

    Ali desejou poder saltar da cadeira para a abraçar.

    – Obrigada, Lynne. Isso significa muito para mim – sorriu, aliviada. – O que é que achas que a Bárbara vai dizer?

    – Provavelmente, o mesmo que eu. Primeiro, dirá que estás louca e depois que faças aquilo que achares melhor. Nunca fomos capazes de te negar o que quer que fosse, maninha, e tu sabe-lo bem.

    Maninha. Era aquele o problema. Por vezes, interrogava-se se o seu desejo de ter um filho não seria uma forma de fazer com que as suas irmãs deixassem de a ver como uma menina. Sempre a tinham tratado dessa forma, mesmo estando a viver sozinha há já sete anos. Excepto nas relações amorosas. Os homens continuavam a ser um enigma para Ali.

    – E falando na Bárbara – disse, – que conversa é essa de o Tom se mudar para Detroit?

    – Pensava que seria transferido antes do Natal, mas vão ter que esperar até à Primavera – respondeu a sua irmã – olhou em seu redor. – Já deste uma vista de olhos pelo hospital? – sussurrou. – Há por aqui imensos homens bonitos e acho que não são todos casados.

    Ali suspirou, frustrada.

    Ela não andava à procura de um médico que se julgava um deus. A experiência demonstrara-lhe isso mesmo. E se, além disso, fosse bonito, o melhor era esquecer o assunto. Provavelmente, teria um ego do tamanho de Saturno.

    Mas Lynne pensava de forma diferente.

    – Olha para aquele louro ali, na esquina.

    – Por favor, Lynne! Deve medir dois metros. Era só o que me faltava; um homem que mede mais quarenta centímetros que eu.

    – E aquele com ar de estudioso, o de óculos? – insistiu Lynne.

    – É homossexual.

    – Como é que sabes?

    – Não sei – Ali riu-se. – Mas podia ser. Olha, Lynne, podemos deixar de falar nisso? – a sua irmã cruzou os braços, irritada. – Vais ao jogo este fim-de-semana? – perguntou para mudar de assunto.

    – O Ken tem que trabalhar. Queres ir?

    – A sério? – sorriu. O tempo ia estar óptimo, o que era fora do comum durante o mês de Setembro em Detroit. – Claro que quero ir… desde que não queiras levar ninguém para mim. Especialmente, se for médico.

    – Que mania! O papá é médico e embora seja um imbecil não quer dizer que todos os médicos o sejam.

    – Podia concordar contigo se não tivesse trabalhado com aquela pandilha de cirurgiões insuportáveis durante o ano passado!

    – É verdade, o papá enviou-me um postal há uns dias atrás. Estão no Taiti.

    Ali continuava surpreendida com o facto de o seu pai ainda não se ter divorciado da sua namorada fútil. Quando, dez anos antes, deixara a sua mãe por uma mulher mais jovem que as próprias filhas, tinha a certeza de que aquilo não ia durar muito.

    Apesar de ser muito jovem na altura, lembrava-se das desculpas do pai ao chegar tarde a casa. Ali tinha

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