10º - Ética Kant vs. Stuart Mill - Rev - Int

ESCOLA SECUNDRIA DE MONSERRATE VIANA DO CASTELO FILOSOFIA 10 ANO 3 PERODO 2011/2012
A FILOSOFIA MORAL UTILITARISTA DE STUART MILL

Hedonismo Defende que o objetivo fundamental da vida e da conduta humana reside na procura do prazer e/ou evitar a dor (ideal de felicidade); Jeremy Benthamn (Fundador do Utilitarismo); Augusto Comte (Fundador do Positivismo) Filosofia que acredita que a cincia capaz de explicar todos os fenmenos, mesmo a nvel social considerado o Pai da Filosofia. Principais elementos/estruturas da Filosofia moral de Stuart Mill: Hedonismo um altrusmo muito especial pois aproxima-se de um certo altrusmo ticoPrincpio aplicado: O maior prazer para o maior nmero. Utilidade Como critrio de moralidadeCritrio uma ferramenta que pretende distinguir as boas das ms aes e serve para que aquele que age, que pratica a ao possa justificar devidamente as suas escolhas. Consequencialismo Defende a moralidade das aes das suas consequncias; se o resultado da ao faz favorvel ao maior nmero ento a ao considerada moralmente correta. Questo/Objeo ao utilitarismo: Seria justa uma sociedade que permitisse maioria dos seus membros maximizar a sua felicidade sacrificando uma minoria (escravos)?
A FILOSOFIA MORAL DE IMMANUEL KANT

Principais elementos/estruturas da Filosofia moral de Kant: Pietismo Movimento da igreja Luterana (de Martinho Lutero) que d especial relevo f, retido de vontade e pureza interior; Jean-Jacques Rousseau Ideia central: todos os homens nascem culturalmente bons (o bom selvagem), sabendo distinguir o bem do mal, da que todos sejam chamados a cumprir o seu dever. Iluminismo Movimento de ideias que valoriza e defende a razo (sapere aude atreva-se a saber) Ser sensual (ligado natureza) Procura o prazer e foge da dor constitui a vertente animal do ser humano.
O ser humano marcado pela dualidade:
Ser racional Algum capaz de se regular por leis que impem a si mesmo
O ser humano um ser dividido entre a inclinao para o prazer e a necessidade de cumprir o dever, tanto pode deixar-se levar pelos instintos como determinar-se pela razo.
Questo: Como devo agir? Ser governado por instintos ou pela Razo
Dilema Moral do Pedro (sistematizao) Dizia a verdade e traia o amigo OU Mentia(Omitia) e apoiava o amigo. Qual o motivo de Pedro -No quer ser visto pelos outros como mentiroso -Tem medo da polcia -Ter pena do amigo -Quer receber algo em troca
Vontade
Inteno no pura Ao incorreta A ao s seria correta se a vontade de Pedro no se deixasse influenciar pelas inclinaes sensveis e se orientasse exclusivamente pela razo. A Boa Vontade condio de toda a Moralidade: A boa vontade boa quando orientada pelo sentido do dever, sendo governada (iluminada pela razo). O Dever: Aes contrrias ao dever: Aes imorais, que no cumprem as regras ou normas e surgem sempre por inclinao sensvel. Ex. Roubar IMORALIDADEILEGALIDADE; Aes conforme o dever: Aes que cumprem as regras ou normas morais, mas que ocorrem por interesse ou vantagem pessoal ou por qualquer sentimento. Ex. No roubar porque tem medo se ser preso. LEGALIDADE; Aes por dever: Aes que cumprem as normas morais e ocorrem por total respeito pela lei moral; decorrem de uma exigncia puramente racional. Ex. No roubar porque obedece sua conscincia. MORALIDADE. A Lei Moral: So princpios objetivos isto vlido para a vontade de todos os seres racionais, indicando a forma como deve agir; Mxima Principal subjetivo de ao, isto princpios concretos que o sujeito toma como vlido para a sua vontade. Para Kant s as mximas que respeitem o imperativo categrico so imoralmente vlidas. Mxima no roubars Como saber se esta mxima correta ou no? Resposta: correta se estiver de acordo com a lei moral explcita no Imperativo Categrico. Formulao do imperativo categrico: 1Formulao: S vlida a mxima que possa tornar-se lei universal. 2Formulao: S vlida a mxima que respeite a exigncia do reconhecimento do ser humano, enquanto pessoa com um fim em si mesmo e nunca como um meio.
Liberdade: Cada indivduo enquanto ser racional autor (a lei inferior) das leis que impe (livremente) a si prprio, a moralidade pressupe assim a autonomia da vontade, ou seja, a LIBERDADE: O indivduo autnomo (livre) na medida em que capaz de agir independentemente das leis da Natureza. As leis fsicas expressam esse determinismo, por isso um animal no livre. O ser humano LIVRE quando impe limites a si mesmo. O homem s verdadeiramente livre quando se submete s leis da razo. Sistematizao: Moral Utilitarista -Material: Com contedo emprico a priori Heternoma Mandamentos A felicidade para alcanar o bem
Moral Kantiana -Material: Sem contedo emprico a posteriori Autnoma Imperativo categrico universal O dever para alcanar o bem

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