Rede Ferroviária Federal
Rede Ferroviária Federal
Rede Ferroviária Federal
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Abreviaes RFFSA rea de operao Tempo de operao Antecessora Estrada de Ferro Madeira-Mamor,Estrada de Ferro de Bragana,Ferrovia So Luiz-Teresina,Estrada de Ferro Central do Piau,Rede de Viao Cearense, Estrada de Ferro Mossor-Sousa, Estrada de Ferro Sampaio Correia, Rede Ferroviria do Nordeste, Viao Frrea Federal do Leste Brasileiro,Estrada de Ferro Bahia-Minas,Estrada de Ferro Leopoldina,Estrada de Ferro Central do Brasil,Rede Mineira de Viao, Estrada de Ferro Gois, Estrada de Ferro Santos a Jundia, Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, Rede de Viao Paran-Santa Catarina,Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, Fepasa Sucessora CPTM, SuperVia, CBTU(passageiros); MRS Logstica S.A.,Transnordestina Logstica S.A,Ferrovia Centro-Atlntica S.A.,Ferrovia Sul Atlntico, Ferroban,Ferrovia Novoeste S.A., Grupo Brasil Ferrovias S.A., Ferrovia Teresa Cristina S.A. (cargas) Bitola Sede 0,60 m, 0,76m, 1,00 m e 1,60 m Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,Brasil 195719981 Brasil
A Rede Ferroviria Federal Sociedade Annima (RFFSA) foi uma empresa estatal brasileira de transporte ferrovirio que cobria boa parte do territrio brasileiro e tinha sua sede na cidade do Rio de Janeiro.
ndice
[esconder]
o o o
1 Histria 1.1 Ferrovias formadoras 2 Competncias 2.1 Malha Paulista 2.2 Privatizao e liquidao 3 O Sistema SIGO na RFFSA 4 Concessionrias ferrovirias no Brasil hoje 5 Entidades preservacionistas da memria ferroviria
6 Locomotivas 7 Curiosidades
Histria
Locomotiva da Rede Ferroviria Federal (RFFSA) em meados da dcada de 1980 no ptio ferrovirio de Roosevelt, localizado emSo Paulo (SP).
Criada em 1957 mediante autorizao da Lei n 3.115, de 16 de maro de 1957, e dissolvida de acordo com o estabelecido noDecreto n 3.277, de 7 de dezembro de 19992 , alterado pelo Decreto n 4.109, de 30 de janeiro de 2002, pelo Decreto n 4.839, de12 de setembro de 2003, e pelo Decreto n 5.103, de 11 de junho de 2004, reunia 18 ferrovias regionais, e tinha como intuito promover e gerir o desenvolvimento no setor de transportes ferrovirios. Seus servios estenderamse por 40 anos antes de sua desestatizao, promovida pelo ento presidente Fernando Henrique Cardoso, operando em quatro das cinco regies brasileiras, em 19 unidades da federao. A RFFSA existiu por 50 anos e 76 dias, sendo oficialmente extinta por fora da MP n 353, de 22 de janeiro de 2007, convertida naLei Federal n 11.483, de 31 de maio de 2007.
Ferrovias formadoras
A Rede Ferroviria Federal foi formada pela unio do acervo patrimonial das seguintes empresas:
Estrada de Ferro Madeira-Mamor Estrada de Ferro de Bragana Ferrovia So Luiz-Teresina Estrada de Ferro Central do Piau Rede de Viao Cearense Estrada de Ferro Mossor-Sousa
Estrada de Ferro Sampaio Correia Rede Ferroviria do Nordeste Viao Frrea Federal do Leste Brasileiro Estrada de Ferro Bahia-Minas Estrada de Ferro Leopoldina Estrada de Ferro Central do Brasil3 Rede Mineira de Viao Estrada de Ferro Gois Estrada de Ferro Santos a Jundia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil Rede de Viao Paran-Santa Catarina Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina
A Estrada de Ferro de Ilhus s foi incorporada RFFSA em 1959 aps 2 anos de brigas judiciais entre seus proprietrios ingleses e o governo brasileiro. Por motivo desconhecido a Estrada de Ferro de Nazar s foi incorporada RFFSA em 1968, sendo erradicada logo em seguida. A Estrada de Ferro Santa Catarina e a Viao Frrea do Rio Grande do Sul encontravam-se arrendadas aos governos dos respectivos Estados, na poca, sendo posteriormente absorvidas pela Rede. A Estrada de Ferro Tocantins permaneceu sob regime especial de administrao at 1974, quando foi erradicada. Somente as ferrovias estatizadas pelo governo de So Paulo ficaram de fora da RFFSA, formando em 1971 a estatal Fepasa.
Competncias
Antiga sede da SR-3 da RFFSA na cidade de Juiz de Fora. Hoje sede da MRS Logstica
De acordo com o artigo 7 da lei de criao(Lei n 3.115, de 16 de maro de 1957) a RFFSA tinha as seguintes competncias:
a) administrar, explorar, conservar, reequipar, ampliar, melhorar e manter em trfego as estradas de ferro a ela incorporadas;
b) lanar no mercado, por seu valor nominal, obrigaes ao portador de sua prpria emisso ou de emisso de emprsas que vier a organizar, at o limite do dbro de seu capital integralizado, com ou sem garantia do Tesouro;
c) subscrever capital das sociedades sob seu contrle e conceder-lhes emprstimos ou garantias;
d) sistematizar e fiscalizar a administrao das emprsas sob seu contrle, bem como seus mtodos e processos de operao, mediante contrato de prestao de servios em que garanta a essas emprsas assistncia tcnica, contbl, jurdica e administrativa;
e) propor as revises e modificaes de tarifas, que julgar necessrias, ao Departamento Nacional de Estradas de Ferro que estudar as propostas, ouvindo os rgos competentes e submetendo o resultado aprovao final do Ministro da Viao e Obras Pblicas;
f) elaborar o plano de atividades e aprovar os oramentos das sociedades sob seu contrle, fiscalizando a respectiva execuo;
g) reestruturar os quadros de pessoal em funo das necessidades de servio e padres de vida regionais, fixar o seu nmero nas empresas que organizar, sua remunerao, direitos e deveres;
h) realizar todos os trabalhos de estudo e construo de estradas de ferro que lhe forem cometidos pela Unio, ou para os quais lhe forem fornecidos recursos;
i) fiscalizar, em todo o territrio nacional, os servios de transporte ferrovirio; (Includo pela Lei 6.171, de 1974);
j) promover a coordenao de estudos tarifrios e de custos de transportes ferrovirios em geral; (Includo pela Lei 6.171, de 1974);
l) planejar a unificao e padronizao do sistema ferrovirio brasileiro; (Includo pela Lei 6.171, de 1974);
m) proceder avaliao qualitativa e quantitatva do sitema ferrovirio nacional; (Includo pela Lei 6.171, de 1974);
n) realizar pesquisa relacionada com o aperfeioamento das atividades ferrovirias no Pas; e (Includo pela Lei 6.171, de 1974);
o) proceder execuo da parte ferroviria do Plano Nacional de Viao. (Includo pela Lei 6.171, de 1974).
Malha Paulista
Em 1998, a RFFSA, j em fase de liquidao, incorporou a Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, ao que se seguiu, em dezembro desse ano, a privatizao daquela malha.
Privatizao e liquidao
A privatizao foi uma das alternativas para retomar os investimentos no setor ferrovirio. O governo de Fernando Henrique Cardosoconcedeu linhas pblicas para que a iniciativa privada pudesse explorar o transporte de cargas. No entanto, as concessionrias no se interessaram pelo transporte de passageiros, que foi quase totalmente extinto no Brasil.4 5 A liquidao foi iniciada em 17 de dezembro de 1999, por deliberao da Assemblia Geral dos Acionistas, sendo definitivamente extinta pela Lei Federal n 11.483, de 31 de maio de 2007 j no governo Lula. Est em processo de privatizao, sendo a transferncia da malha existente (22 mil quilmetros de linhas - 1996 - correspondente a 73% do total nacional) para a iniciativa privada, entre 1996/98, dando origem a receitas para o governo federal de cerca de R$ 1,764 bilho. Em 1998, a RFFSA incorporou a Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, ao que se seguiu, em dezembro desse ano, a privatizao daquela malha. A concesso de 30 anos estabelece metas de aumento do volume transportado, modernizao e expanso do sistema. As novas operadoras devero investir R$ 3,8 bilhes tempo que perdurar o contrato. O objetivo maior de pass-la para o setor privado [carece de fontes] foi o de acabar com gargalos na infraestrutura do setor ferrovirio no pas, devido falta de capacidade de investimento do Estado na poca e a imprensa fez explanaes que supostamente havia presses de interesses do neoliberalismo.
[carece de fontes]
durante o
Antiga locomotiva da RFFSA, atualmente operada pela Ferrovia Centro-Atlntica, naEstao de Boa Vista em Campinas (SP).
O SIGO foi um sistema implantado em 1983 para padronizar as numeraes dos veculos ferrovirios no Brasil. O sistema funciona com 6 nmeros, um dgito para confirmar os nmeros anteriores (dgito verificador) e uma letra, esta para informar a localidade. Nas locomotivas, os dois primeiros nmeros ficam ocultos, sendo usados somente em documentos. Ex: 905120-1F, o 90 representa: Locomotiva RFFSA, 5120: N da locomotiva, -1 o digito que confere os 6 nmeros anteriores, e a letra F onde o veculo alocado.
Nmero
Tipo de Locomotiva
SuperVia - (malha metropolitana fluminense da antiga EFCB) Controlada pela Odebrecht TransPort;
MRS Logstica S.A. - (malha do interior do RJ, MG, e SP da antiga EFCB); Transnordestina Logstica S.A; Ferrovia Centro-Atlntica S.A. - FCA; Ferrovia Sul Atlntico Controlada pela ALL; Ferroban Ferrovias Bandeirantes incorporada pela ALL; Ferrovia Novoeste S.A. incorporada pela ALL; Grupo Brasil Ferrovias S.A. incorporada pela ALL; Ferrovia Teresa Cristina S.A. - FTC
Locomotivas
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Locomotiva construda em1953 pelo English Electric na Inglaterra para a Rede Ferroviria do Nordeste. Operou at os anos 80
GE 64T
Curiosidades
A dupla de irmos gachos Kleiton e Kledir homenageou a Rede Ferroviria Federal citando a estatal na msica "Maria Fumaa", composio gravada em 1980 para o Festival de Msica da TV Tupi (em um dos ltimos momentos da histrica emissora, falida ainda naquele ano), que se tornou grande sucesso durante o evento. A msica mais tarde foi includa no LP de estria, que leva o nome da dupla, lanado tambm em 1980.6
Outra msica que fala indiretamente sobre a RFFSA Trem do Pantanal, msica composta em 1975 por Geraldo Roca em parceria com Paulo Simes. A msica fala sobre o trecho da RFFSA que comea em Aquidauana e termina em Corumb, na fronteira com a Bolvia.7