CCH Calculo Numérico
CCH Calculo Numérico
CCH Calculo Numérico
Fernando Gabriel
INTRODUÇÃO
A interpolação consiste na determinação, a partir de um conjunto de dados
discretos, de uma função ou de um conjunto de funções analíticas que podem
determinar um ou mais valores no domínio de definição. Ou seja, pode-se descrever
a interpolação como um processo numérico que transforma uma função discreta, a
qual tem um número contável de valores entre quaisquer dois valores, em uma
função contínua, que tem um número infinito de valores entre dois valores quaisquer
[1].
DESENVOLVIMENTO
A interpolação polinomial pode ser representada por uma função f(x), a qual
pode ser definida como um conjunto finito e discreto de n+1 pontos x 0, x1, x2 ... xn,
sendo que n é o polinômio de grau máximo que coincide com f(x). Tal polinômio
interpolador é designado por Pn(x), que está representado juntamente com f(x) na
Figura 1 [4].
Teorema 1: Existe um único polinômio P n(x), de grau ≤n, tal que: P n(xi)=f(xi), com
i=0,1,2,3,...,n, desde que xi ≠ xj, i ≠ j [4].
y 1− y 0
P 1 ( x ) = y 0+ ( x−x 0 )(1)
x 1−x 0
P2 ( x ) =a0 +a 1 x+ a2 x2 (2)
Seja f uma função tabelada em pontos distintos x 0, x1, x2, ...,xn e seja Li(x)
polinômios de Lagrange de grau n, em que L i é dado pela seguinte equação:
( x−x ¿¿ n)
Li=( x−x ¿¿ 0)( x−x¿¿ i−1)(x−x ¿¿ i+ 1) … ¿ ¿¿ ¿ (3)
( x ¿ ¿i− x0 )( x ¿ ¿ i−xi −1 )¿ ¿ ¿ ¿ ¿
Logo, o polinômio interpolador na forma de Lagrange nos pontos x 0, x1, x2, ...,
xn é dado pela equação [4]:
n
Pn ( x ) =∑ y i Li ( x ) (4)
i=0
y 1− y 0 y 0 x 1− y 1 x 0
P1 (x)= ×x+ (5)
x1−x 0 x 1−x 0
Em seguida, para obtermos a forma de interpolação de Newton, é necessário
considerar que uma função f(x) seja contínua e possua derivadas contínuas em um
intervalo [a, b]. Os pontos no intervalo, devem ser distintos no intervalo [4].
ESTUDO DE CASO
h (horas) 0 1 2 3 4
V (volume de 32 47 65 92 132
bactérias)
Fonte: Montera (2011) [7].
T (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40
Ρ 0,9999 0,9998 0,9997 0,9991 0,9982 0,9971 0,9957 0,9941 0,9902
3
(g/cm )
RESULTADOS E DISCUSSÕES
(x−x¿ ¿ 4)
L1=( x−x¿ ¿ 0)(x −x¿¿ 2)(x−x ¿¿ 3) ¿ ¿ ¿¿
( x ¿ ¿ 1−x 0 )( x ¿ ¿ 1−x 2 )( x ¿ ¿1−x3 )( x ¿ ¿ 1−x 4 )¿ ¿ ¿ ¿
P1 ( x )= y 0 × L 0 ( x ) +Y 1 × L1 ( x )
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main()
{
int i;
float vmaior, v[5], hx [5], vmenor, y0, y1, vresultante, a, b, h,
hmaior, hmenor, x0, x1 ;
/* valores de horas */
hx[0] = 0;
hx[1] = 1;
hx[2] = 2;
hx[3] = 3;
hx[4] = 4;
/* valores de volume*/
v[0] = 32;
v[1] = 47;
v[2] = 65;
v[3] = 92;
v[4] = 132;
return 0;
}
Em seguida, utilizando a interpolação de Newton, resolveu-se o estudo de
caso numericamente. Pela tabela de diferenças divididas (Tabela 3) encontrou-se os
valores referentes às ordens 1 e 2.
25 0,9971 -0,000004
- 0,00018
30 0,9957 -0,000006
- 0,00022
35 0,9941
-0,000004
- 0,00028
40 0,9902
-0,000046
- 0,00032
- 0,00078
Fonte: Autor Próprio.
P2 ( 27° C )=0,99922
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main()
{
int i;
float interpol, x0, x1, x2, y1, y2, y0, x[9], y[9], ordem1a, ordem1b,
ordem2, p2x;
/* Valores de temperatura */
x[0]=0;
x[1]=5;
x[2]=10;
x[3]=25;
x[4]=20;
x[5]=25;
x[6]=30;
x[7]=35;
x[8]=40;
/* Valores de densidade */
y[0]=0.9999;
y[1]=0.9998;
y[2]=0.9997;
y[3]=0.9991;
y[4]=0.9982;
y[5]=0.9971;
y[6]=0.9957;
y[7]=0.9941;
y[8]=0.9902;
return 0;
}
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
[1] MENEGHET, A. Interpolação. Disponível em:
<https://www.dca.ufrn.br/~meneghet/FTP/MCEC/Transp05.pdf>. Acesso em 24 de
novembro de 2018.
[4] FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2006.
[5] GALVÃO, Lauro; NUNES, Luiz. Apostila de Cálculo numérico. Disponível em: <
https://www1.univap.br/spilling/CN/apostila2.pdf>. Acesso em 24 de novembro de
2018.