Corridas Com Barreiras e Obstaculos PDF

ATLETISMO
CORRIDA COM BARREIRAS

REGRAS E TCNICAS
Prof. (a) Tatiana Rocha

mrocha6@fanor.edu.br
CORRIDAS COM BARREIRAS

Primeiras referencias de 1837, no Elton College (USA);
1853, uma competio com uma das provas com 50 barreiras de
1,06m;
1864, uma competio mais autntica,
entre Oxford e Cambridge, com
17.7 de A.W.T.Daniel;
Em 1866, acerto sobre a quantidade
de barreiras (10) e a altura (1,06m).
Eram fixas no cho e coletivas;

Mudou para cavalete macio.
Apresentava muito perigo;
Incio do sculo, troca por barreiras +
leves;
Barreira baixa (0,75m), se fosse
tocada cairia ao solo;
S podia derrubar duas;

Em 1935, primeira barreira
em forma de L, inventada
por H.Hilman.

REGRAS
SO COLOCADAS DEZ BARREIRAS EM CADA

RAIA
PROVAS DE 100M E 110M COM BARREIRAS NO INCIO DA PROVA AT A 1 BARREIRA O
ATLETA DAR CERCA DE 8 PASSADA E ENTRE
AS BARREIRAS 3 PASSADAS
PROVA DE 400M COM BARREIRA - AT A
PRIMEIRA BARREIRA DAR ENTRE 22 E 24
PASSADAS E ENTRE AS BARREIRAS 15 A 17
PASSADAS.

REGRAS
AS BARREIRAS SO COLOCADAS NAS DISTNCIAS DA TABELA:
PROVA
SAIDA
DISTNCIA
1 BARREIRA BARREIRAS
10
BARREIRA
CHEGADA
110M
13,72M
9,14M
14,02M
100M
13M
8,5M
10,5M
400M
45M
35M
40M
13,72 9,14
9,14
9,14
9,14
9x 9,14 = 82,26 + 13,72 + 14,02 = 110m
9,14
9,14
9,14
10
9,14
9,14
14,02

REGRAS
1,18m a 1,20m
DIMENSES DA BARREIRAS
7 cm
PESO MNIMO DE 10Kg
70 cm

REGRAS
ALTURA DAS BARREIRAS
PROVA FEMININO
FEMININO MASCULINO
Adulto/Juvenil Menores
Adulto/Juvenil
MASCULINO
Menores
100m
0,840m
0,762m
xxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx
110m
xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxx
1,067m
0,914m
400m
0,762m
0,762m
0,914m
0,840m

REGRAS
BARRA SUPERIOR DE MADEIRA OU OUTRO MATERIAL
ADEQUADO
BARREIRA CONSTRUIDA DE METAL OU OUTRO

MATERIAL ADEQUADO
DEVE SER CONSTRUDA DE TAL MANEIRA QUE PARA
DERRUB-LA SEJA NECESSRIO UMA FORA DE 3,6kg
NO MNIMO E 4kg NO MXIMO
BARRA SUPERIOR PINTADA DE PRETO E BRANCO OU
CORES CONTRASTANTES

REGRAS
O ATLETA QUE ULTRAPASSAR A BARREIRA FORA

DA RAIA OU DERRUB-LA PROPOSITADAMENTE,
COM P OU MO, SER DESCLASSIFICADO.
EXCETO NOS CASOS ACIMA, DERRUBAR AS

BARREIRAS NO DESQUALIFICA O ATLETA E NEM
O IMPEDE DE ESTABELECER UM NOVO RECORDE.

TCNICAS
MOVIMENTO COMPLETO
ATAQUE A
TRANSPOSIO
BARREIRA
DA BARREIRA
RECEPO

1 FASE: ATAQUE A BARREIRA (FASE ASCENDENTE)
2,0 M
PERNA DE CHAMADA OU DE IMPULSO
-COMPARADA COM CORRIDAS RASAS A PERNA ESTAR MAIS

FLEXIONADA
- O IMPULSO EFETUADO PELO ANTE-P (ARCO ANTERIOR)
A UMA DISTNCIA MDIA DE 2,00 M DA BARREIRA.

PERNA DE ATAQUE OU DE ABORDAGEM

NO INCIO FLEXIONADA (JOELHO NA ALTURA DO QUADRIL),
AUXILIANDO A ELEVAO DO ATLETA (C.G.).

AO FINAL ESTENDIDA OU LIGEIRAMENTE FLEXIONADA COM

CALCANHAR SOBRE A BARREIRA
P EM NGULO RETO COM A PERNA DE ATAQUE.

O TRONCO E OS OMBROS
TRONCO, CABEA E O PESCOO, FLEXIONADOS FRENTE, NO AUXLIO A
TRANSPOSIO.
OMBROS NA ULTRAPASSAGEM PARALELOS LINHA DAS BARREIRAS.
OS BRAOS
AO COORDENADA COM AS PERNAS, AUXLIANDO IMPULSO.

2 FASE: TRANSPOSIO DA BARREIRA

A PERNA, AO DEIXAR O SOLO, SER ARRASTADA FLEXIONADA E
PARALELA AO SOLO.
EM EXTENSO SOBRE A BARREIRA. A PARTE INFERIOR DE SUA COXA
PASSA O MAIS PRXIMO POSSVEL DA BARREIRA.
P E PERNA EM NGULO RETO. (PERNA DE ATAQUE PODE FICAR
LIGEIRAMENTE FLEXIONADA).

O TRONCO, OMBROS, CABEA E PESCOO

INCLINAO DO TRONCO MAIS ACENTUADA, IMPRIMI VELOCIDADE
TRANSPOSIO E FACILITA A PASSAGEM DA PERNA DE IMPULSO NO
MOVIMENTO DESCENDENTE.
A CABEA E PESCOO NO PROLONGAMENTO DO TRONCO, OMBROS
PARALELOS A LINHA DAS BARREIRAS.

OS BRAOS
PERNA DE ATAQUE (ABORDAGEM) SENDO A DIREITA, O BRAO
ESQUERDO ESTAR COORDENADO COM ELA.
A PERNA DE ATAQUE (DIREITA) EST FRENTE, O BRAO ESQUERDO
TAMBM AJUDANDO A ASCENO E EQUILBRIO DO CORPO.
PRINCIPAL AO DOS BRAOS MANTER O EQUILBRIO DO ATLETA.

3 FASE: RECEPO (FASE DESCENDENTE)
APS PASSAR A BARREIRA, PUXADA RAPIDAMENTE

FRENTE.


APS O P PASSAR A BARREIRA, MEDIANTE UMA LIGEIRA EXTENSO DO
MESMO SE INICIA A PROCURA DO SOLO.
A PERNA ESTAR ESTENDIDA E RGIDA PARA O APOIO COM O SOLO, QUE
SER DE 1,40 A 1,50M, EXECUTADO PELO ARCO ANTERIOR DO P COM O
CALCANHAR ELEVADO.

O TRONCO, OMBROS, CABEA E PESCOO
O TRONCO PELO IMPACTO RECEBIDO RETORNA A SUA POSIO
NORMAL (75).
CABEA E PESCOO ESTO NO PROLONGAMENTO DO TRONCO
OS OMBROS PARALELOS LINHA DAS A BARREIRAS.
OS BRAOS
AO COORDENADA COM AS PERNAS E AUXILIAM NO EQUILBRIO.
EXECUTAM UMA AO EM FAVOR DO MOVIMENTO FRENTE.

ERROS
1- PONTO DE IMPULSO AFASTADO DA BARREIRA (8 PASSO)
BARREIRA DERRUBADA COM O P DA PERNA DE ATAQUE.
INFLUI NAS PASSAGENS POSTERIORES E NA VELOCIDADE.
2- PONTO DE IMPULSO PRXIMO DA BARREIRA (8 PASSO)
BARREIRA DERRUBADA COM CALCANHAR OU COM A PARTE INFERIOR DA
PERNA DE ATAQUE
ATLETA SALTA A BARREIRA COM MEDO DO CHOQUE.
HAVER PREJUZO NAS PASSAGENS E VELOCIDADE.

ERROS
3- IMPULSO INCORRETA (SALTAR AO INVS DE PASSAR)
O SALTO FRUTO DO RECEIO DO ATLETA EM ATACAR A BARREIRA E
PELA AO INCORRETA DO P DE IMPULSO (IMPULSO PELA PLANTA
DO P).
PREJUDICA A ULTRAPASSAGEM E A VELOCIDADE.
4- FLEXO EXAGERADA DA PERNA DE CHAMADA (IMPULSO)
O ATLETA SALTA, ACARRETANDO PERDA DE VELOCIDADE.

ERROS
5- ELEVAO DA PERNA DE ATAQUE EM ARCO LATERAL
POR FALTA DE FLEXIBILIDADE NOS QUADRIS OU RECEIO DA BARREIRA
O ATLETA EXECUTA UM SALTO COM MOVIMENTO LATERAL DA PERNA
DE ATAQUE.
OCASIONA PERDA DE VELOCIDADE E DE EQUILBRIO.
6- ELEVAO DA PERNA DE ATAQUE COM P EM EXTENSO TOTAL
DESEQUILBRIO NA 3 FASE (RECEPO) DEVIDO A QUEDA BRUSCA DA
PERNA DE ATAQUE, FORA PARA BAIXO, APS ULTRAPASSAR A
BARREIRA

ERROS
1- TRONCO ERETO
TENDNCIA DE ERGUER O TRONCO NA TRANSPOSIO DEFEITO
COMUM, CAUSADO POR FALTA DE FLEXIBILIDADE NOS QUADRIS E
PELO RECEIO DE DESEQUILIBRAR QUANDO DA INCLINAO DO
TRONCO.
A PASSAGEM SENTADA PROVOCA DESEQUILBRIO E DERRUBADA DA
BARREIRA COM A PERNA DE IMPULSO.
A PRINCIPAL CONSEQNCIA A PERDA DE VELOCIDADE, O TRONCO
AUMENTA A RESISTNCIA DO AR

ERROS
2- P DA PERNA DE IMPULSO EM EXTENSO
ACARRETA BATIDA DO P NA BARREIRA CAUSANDO DESEQUILBRIO E
PERDA DE VELOCIDADE
3- JOELHO DA PERNA DE IMPULSO BAIXO
ACARRETA DESEQUILBRIO E PERDA DE VELOCIDADE
4- ELEVAO EXCESSIVA DO JOELHO DA PERNA DE IMPULSO
CAUSADA PELO RECEIO DO ATLETA DE CHOCAR O JOELHO COM A
BARREIRA.
PROVOCA DESEQUILBRIO PARA O LADO CONTRRIO AO DA
ELEVAO DO JOELHO

ERROS
3 FASE: RECEPO (DESCENDENTE)
1- PONTO DE APOIO AFASTADO DA BARREIRA
ATLETA SALTA A BARREIRA FAZ CONTATO COM O SOLO PELA
PLANTA DO P (P CHAPADO), INFLUI NA VELOCIDADE ENTRE
BARREIRAS.
2- PONTO DE APOIO PRXIMO A BARREIRA

APS A BARREIRA SER DERRUBADA PELA PARTE INFERIOR DA COXA,
ACARRETA DESEQUILBRIO PARA FRENTE E REPERCUTE NAS PASSADAS
ENTRE BARREIRAS

ERROS
3 FASE: RECEPO (DESCENDENTE)
3- ELEVAO EXCESSIVA DO JOELHO DA PERNA DE CHAMADA
AO INVS DE ARRASTAR O JOELHO ELEVA-SE O MESMO, O QUE
CAUSA DESEQUILBRIO DA PERNA OPOSTA COM PERDA DA
VELOCIDADE.
4- APOIO FRGIL DA PERNA DE ATAQUE
ERRO COMUM NO FINAL DA PROVA. PROVOCADO PELO CANSAO DA
PERNA DE ATAQUE QUE NO ABSORVE OS IMPACTOS NO SOLO.
PRODUZ DESEQUILBRIO E PERDA DE VELOCIDADE
CORRIDAS COM OBSTCULOS
INTRODUO
A corrida de obstculos de 3.000 metros

foi
uma
das
duas
modalidades
exclusivamente masculinas nas Olimpadas
de
Atenas,
em
2004.
Em 2008, foi incorporada ao programa a
corrida de obstculos de 3.000 metros para
mulheres.
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
A prova de 3000 com obstculos uma prova

olmpica onde os atletas podem saltar os obstculos
ou se apoiarem neles desde que passem por cima
uma prova de raia livre
A sada se d de um ponto da reta oposta ou da reta
de chegada e que depende se o fosso est por dentro
ou por fora da pista oficial
Os atletas s passam pela primeira vez o fosso na 2

volta
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
Essa prova tida como das
mais difceis, uma vez que,
alm
de
exigir
grande
resistncia geral, tambm
solicita boa potncia muscular,
para que sejam franqueados os
obstculos distribudos em seu
percurso.
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
Pode-se dizer que esta prova semelhante a uma
mistura das corridas longas com as de meio-fundo e de
barreiras, exigindo do corredor algumas qualidades
indispensveis, como:
- velocidade e resistncia;
- boa tcnica para corrida em pista;
- ser um bom franqueador de barreiras e, ao mesmo
tempo, possuir habilidade tcnica para passar o fosso de
gua em plena corrida.
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
O nmero de voltas depende da localizao do
fosso dgua, que pode estar na parte interna da
pista 1 ou na parte externa da pista 8 ou 9.
Cada competidor enfrenta 28 obstculos e 7
fossos dgua - uma barreira seguida por um poo
com
gua.
A altura do obstculo 91,4 cm para homens e
76,2 cm para mulheres largura de 3,96m;
As barreiras da corrida no caem se forem tocadas
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
A parte superior seo um quadrado de 12,7cm.
Cada obstculo deve pesar de 80kg a 100kg
O fosso tem 3,66m de comprimento e na sua parte mais
funda 70cm com extenso de 30cm
A profundidade vai diminuindo gradualmente at atingir o

nvel da pista. Para passar pela da piscina, os corredores
costumam se apoiar na barreira para tomar impulso, pulando
o obstculo.
FOSSO
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
OBSTCULOS APS 1 PASSAGEM
FOSSO
OBSTCULOS
CHEGADA
SAIDA
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
3,96m
0,914
0,762
3,66m
Fosso
70cm
30cm
Distribuio dos obstculos na pista:
- Da linha de partida ao incio da primeira volta, no

existem obstculos e a distncia de 270m.
- Do incio da primeira volta ao primeiro obstculo h
uma distncia de 10m.
- Do 1 ao 2 obstculo, 78m.
- Do 2 ao 3 obstculo, 78m.
- Do 3 obstculo ao fosso, 78m.
- Do fosso ao 4 obstculo, 78m.
- Do 4 obstculo linha de chegada 68m.
CORRIDA DE 3000 COM

OBSTCULOS
Cada atleta dever passar por cima ou pela gua

Se pisar na parte lateral do fosso ou por baixo da parte
superior do obstculo ser desclassificado.
Seguindo esta regra poder passar o obstculo de
qualquer maneira.
As distncias entre os saltos uniforme, ou seja a

distncias entre eles de aproximadamente 1/5 de cada
volta
Os obstculos so colocados na pista de modo que 30cm
de seu travesso superior penetre no campo pela borda
interna da pista
So executadas duas formas de

passagem:
1. A primeira: o corredor salta sobre a seo transversal do
obstculo, apoiando um dos ps sobre o mesmo, para
em seguida impulsionar-se para a frente. Esse tipo de
passagem no o mais adequado, devido perda de
tempo que acarreta este tipo de ao.
2. A outra forma empregada para a passagem do
obstculo parecida com a utilizada nas corridas com
barreiras mais curtas, que a passagem clssica. Esta
forma de passagem a mais aconselhvel, por ser mais
econmica e funcional, isenta de movimentos bruscos
que provocam fadiga, alm de no prejudicar o ritmo e o
fluir da corrida.
Passagem pelo Fosso

Este apoio efetuado com a perna flexionada, para que
haja em seguida um avano do quadril e de todo o
corpo, que se estende energicamente para a frente,
aproveitando a energia acumulada. A extenso do
corpo tambm ser ajudada pela outra perna, a de
impulso, que atua como se estivesse realizando uma
passada longa no ar, para buscar o lado oposto do
fosso de gua. Toda essa ao deve ser equilibrada
com os movimentos realizados pelos braos
a) impulso realizada com a perna de impulso; b) apoio da perna

de ataque (flexionada) ; c) impulso sobre o obstculo; d)
trajetria do corpo no ar; e) apoio do p, o mesmo que fez a
impulso inicial (a) e recuperao do equilbrio; f) reinicio da
corrida
Pontuao
O competidor que termina com

o tempo mais rpido
declarado o vencedor.

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