Amostra Personalidades
Amostra Personalidades
Amostra Personalidades
ersonalidades
Organizao:
Ncleo de Pesquisas Histricas de Camaqu
Projeto Editorial:
Joo Mximo Lopes
Digitao:
Hlia Simone Duarte Lima e
Giuller Lempke Dias
Luciana Lacerda da Cunha Janke
Arte Final:
Fbio Duarte Tavares
Giuller Lempke Dias
Capa:
Fbio Duarte Tavares
Colaboradores:
Alex Hass (foto orelha)
Alaor de Jesus Nunes Rodrigues
Fbio Duarte Tavares
Gilberto Bueno da Silva
Giuller Lempke Dias
Guilherme Dias Macedo
Rui Renato de Menezes Reinaldo
Luciana Lacerda da Cunha Janke.
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SUMRIO
I.
APRESENTAO......................................................................................... 07
II.
PERSONALIDADES CAMAQUENSES..................................................... 09
Os homens no morrem,
ns que o matamos com o nosso esquecimento.
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Almiro Bridi.........................................................................................................
Cremilda Medina..................................................................................................
Earle Diniz Macarthy Moreira.............................................................................
Hilson Scherer Dias.............................................................................................
Joo Francisco de Mattos.....................................................................................
Jlio Macedo Machado........................................................................................
Marina Dutra de Castro Mendes..........................................................................
Zelia Leal.............................................................................................................
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APRESENTAO
Ressalta-se que o livro carece de continuidade, cabento por tanto, futuros volumes com as
persanalidades faltantes,
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A propsito dessas omisses involuntrias, a comisso formada por pessoas ligadas histria,
teve a cautela de divulgar o evento durante meses, pela imprensa local e, em oito (8) edies
semanais consecutivas, especificamente, solicitou comunidade a indicao de nomes. Esses
documentos, encontram-se arquivados no NPHC e, esto liberados a consulta pblica.
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Fotografia tirada em 1931, onde hoje est o Moinho Olson. Adriano Scherer efetuou demonstrao da mquina que inventou para
colheita de arroz, acoplando uma trilhadeira a um trator, com equipamento por ele prprio feito. Foi o prottipo das modernas
ceifa-trilhas. As pessoas presentes, da esquerda para direita so: Olynto Schumacher, Luiz J. Scherer, Edison Nunes de Campos,
Adriano Scherer, dois funcionrios do Banco do Brasil no identificados, outra pessoa tambm no identificada , e Gasto Leal.
Junto com Adriano veem-se os filhos: Estevam Ordy Scherer e Rubem J. Scherer.
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Dia da apresentao pblica de sua inveno, a Ceifadeira e Trilhadeira Scherer. Na parte central
da foto, mais alta, o povo est sobre mquina.
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1.
Anna Rodrigues de
Oliveira, mais conhecida como
D.
Aninha,
nasceu
no
municpio de Canguu, l pelo
ano de 1831, isto porque, em 6
de julho de 1895 declarou ter 64
anos
frente
ao
escrivo
autorizado da cidade de So
Gregrio no Departamento de
Tacuremb, Repblica Oriental
do Uruguai, em testamento que
firmou naquela data. Assim,
deduzindo, chega-se ao referido
ano de 1831.
A
sua
ascendncia
Anna Rodrigues de Oliveira
alcana os primeiros povoadores
do Rio Grande do Sul. Ela era
filha de Antnio de Souza Mattos (nasc. em 14.08.1788), com
estncias no Uruguai3 e que poca, figurava como um dos grandes
produtores de trigo na regio de Canguu (Fernando Luiz Osrio em
sua Cidade de Pelotas), e de Dona Ana Rodrigues de Sena nascida
em 1796 em Rio Grande e batizada em 28 de dezembro de 1796,
filha de Francisco Rodrigues Martins (Viamo) e de Rosa Maria de
Jesus de Sena e, neta de Beatriz Barbosa Rangel e de Dionisio
Rodrigues Mendes sesmeiros no ento municpio de Viamo.
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Maria de Souza Mattos (sepultada no 5 distrito de Cangu), Francisco de Souza Mattos (sepultado na
Capela dos ancestrais de Zeca Netto, em Bag), Tefilo de Souza Mattos (heri da guerra do Paraguai,
sepultado em Bag), Rafaela de Souza Mattos, (me do Gal. Zeca Netto), Antnia de Souza Mattos,
Zeferina de Souza Mattos, Antnio de Souza Mattos (sepultado em mausolu entrada do cemitrio de
Jaguaro) e finalmente, Anna Rodrigues de Mattos; Aninha, nossa biografada, tia e sogra do Gal. Zeca
Netto, sepultada no cemitrio dos Galpes, em Camaqu e, atualmente, no altar-mor da Igreja So Joo
Batista
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As vrzeas pantanosas, o
Banhado do Colgio, a Serra do
Herval com suas densas
florestas, o Rio Camaqu ao sul,
ao norte o Arroio Velhaco e
mais adiante o Guaba, sem
pontes e sem estradas, eram
obstculos que limitavam a
atividade operosa da regio e
retardavam o seu progresso, se
comparado
com
outras
comunidades mais distantes de
polos civilizadores como Porto
Alegre, Pelotas e outros.
Os meios de transporte
eram prprios da poca, isto ,
cavalos, carretas e cargueiros de
mulas, alm da navegao pelo
Rio Camaqu desde o Bom Ser
at sua barra, tambm a Laguna
dos Patos e, como no havia estradas e nem pontes, os produtos saiam
e entravam pelo porto do delta do Rio Camaqu. Esse porto era o local
mais importante da regio e surgiu, possivelmente, no final do sculo
XVIII e s vindo a perder importncia no primeiro quartel do sculo
XX, frente a ascenso do porto da barra do Velhaco (Arambar). To
importante foi aquele escoadouro da produo regional da poca, que
ali se instalou uma charqueada j no inicio do sculo XIX e logo, um
coletor de rendas da Fazenda Provincial e tambm, um juizado de paz,
isso tudo, mesmo antes do surgimento da cidade de Camaqu em
meados do mesmo sculo.
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ANTNIO RIBEIRO
- O Clarim Farroupilha
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Gesta de Um Clarim
(Fragmento)
Cemitrio do Cordeiro,
encostas do Camaqu.
Ouvia-se de manh,
o som de um clarim guerreiro.
Dizem que Antnio Ribeiro
vinha ali ao clarear do dia,
em cvica romaria
sepultura de Bento.
E do glorioso instrumento
de memorveis campanhas
tirava notas estranhas
de estranhas sonoridades,
acordando as soledades
das quebradas ignotas...
Pelos campos, pelas grotas
do rinco continentino,
ia recompondo o hino
de uma cruzada de glria,
nas altas torres da Histria
a repicar como um sino!
A peonada nas estncias,
gaudrios e carreteiros
lavradores e tropeiros,
escutavam nas distncias
as picas ressonncias
do legendrio clarim
que saudou Gomes Jardim
na madrugada da Azenha! (3)
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Depois
desce,
pela
Argentina e pelo Chile, voltou
a So Paulo, morou ora na
Alemanha e ora no Brasil.
Faleceu em 1930.
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Em 04 de maro de 1925, na
Vila da Barra do Velhaco, antiga
Paraguassu, hoje municpio de
Arambar, nascia Hilson Scherer
Dias, filho de Joaquim Dias e Elza
Scherer
Dias.
A
infncia
desenrolou-se na Fazenda Capo
Grande77, propriedade do av Jos
Pio Dias, filho do ilustre
camaquense Bernardo Vieira Dias
(Intendente em 1904).
Neste
ambiente estritamente rural e
provinciano, o menino Hilson
desfrutou os primeiros anos de sua
vida tomando banhos de aude sem
imaginar que, no futuro, esta
Hilson Scherer Dias
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