Curso de Algebra Linear Usp
Curso de Algebra Linear Usp
Curso de Algebra Linear Usp
Linear
Lista 5
2011
1. Seja V um espaco vetorial de dimensao fnita sobre o corpo K e seja T L(V ). Dizemos
que T e triangularizavel se existir uma base B de V tal que [ T ] B e triangular superior (ou
inferior). Prove que se p T ( x ) = ( x 1 )n1 ...( x k )nk entao T e triangularizavel.
(Sugestao: Use induca o em dimV.)
2. Seja V um espaco vetorial de dimensao finita sobre o corpo K. Seja F uma famlia de
operadores triangularizaveis que comutam. Prove que:
(a) Existe 0 6= v V um autovetor comum a todo operador T F , isto e , existe 0 6= v V
tal que para cada T F existe T K tal que Tv = T v.
(Sugestao: Use induca o em dimV.)
(b) Mostre que a famlia G = { T t L(V ) | T F } e uma famlia de operadores lineares
que comutam.
(c) Use o item (a) para obter 0 6= f V autovetor comum a` famlia G . Prove que Ker f e
invariante sob T para todo T F .
(d) Use induca o em dimV (e o item (c)) para provar que existe uma base B de V tal que
6 3 2
A = 4 1 2 M3 (R).
10 5 3
Seja T L(R3 ) tal que [ T ]can = A. Encontre a decomposica o primaria de T.
5. Seja
0 0
2
A = 1 0 5 M3 (R).
0 1
4
Seja T L(R3 ) tal que [ T ]can = A. Escreva T = D + N onde D e um operador diagonalizavel, N e nilpotente e DN = ND.
6. Seja N Mn (K) tal que N e nilpotente.
(a) Mostre que In N e inversvel e determine a sua inversa.
(b) Defina
m 1
exp( N ) =
k =0
Nk
,
k!
onde N 0 = In e m e o ndice de nilpotencia de N. Prove que exp( N ) e inversvel e determine a sua inversa.
7. Seja A M3 (R) uma matriz nao nula tal que A3 = A. Mostre que A e semelhante a`
matriz
0 0
0
0 0 1 .
0 1
0
e polinomio
minimal
m T ( x ) = ( x 1 ) m1 ( x 2 ) m2 ( x k ) m k .
(a) Prove que para cada i = 1, 2, , k, dimKer( T i I )mi = ni .
(b) Seja
Wi = {v V | ( T i I )l v = 0 para algum inteiro l 0}.
Prove que Wi = Ker( T i I )mi para todo i = 1, , k.
9. Seja V um espaco vetorial de dimensao finita e T L(V ) um operador linear que co
muta com todo operador diagonalizavel de L(V ). Prove que T e um multiplo
escalar do
operador identidade.
10. Seja A Mn (K) e TA : Mn (K) Mn (K) o operador definido por TA ( M ) = AM MA.
(a) Prove que se A e nilpotente, entao TA e nilpotente. Vale a recproca?
(b) Prove que se K e algebricamente fechado e se TA e diagonalizavel, entao A e diagonalizavel.
L(Kn ) o operador tal que [ M
]can = M.
(Sugestao: Para cada matriz M Mn (K) seja M
que o polinomio
caracterstico de N e p N ( x ) = x n .
16. Seja V um espaco vetorial de dimensao finita e T L(V ). Prove que existe um vetor cclico
19. Seja V um espaco vetorial de dimensao finita e T L(V ). Prove que se T 2 tem um vetor
cclico, entao T tem um vetor cclico. Vale a recproca?
20. Seja V um espaco vetorial de dimensao n e T L(V ) um operador diagonalizavel. Mostre
que existe um vetor cclico para T se, e somente se, T tem n = dimV autovalores distintos.
21. Prove que duas matrizes 3 3 sao semelhantes se, e somente se, tem o mesmo polinomio
m( x ) K[ x ] um polinomio
monico
de grau m n tais que:
(a) m( x ) divide p( x ).
(b) Todo fator irredutivel de p( x ) divide m( x )
[ T ]can
2 0 0
= 1 2 0 .
0 0 3
Seja W =Ker( T 2I ). Prove que W nao tem nenhum complementar invariante sob T.
(Sugestao: Prove que W nao e T-admissvel.)
26. Seja A Mn (R) a matriz
1
3
3
1
3 .
A= 3
3 3 5
Ache uma matriz inversvel P tal que P1 AP esteja na forma racional.
3 4 4
3
2 .
A = 1
2 4 3
do teorema da decomposica o cclica.
Ache vetores v1 , , vr que satisfazem as condicoes
28. Seja A e B duas matrizes reais. Prove que se A e B sao semelhantes sobre o corpo dos
numeros
complexos, entao elas sao tambem semelhantes sobre R.
29. Sejam N1 e N2 matrizes 6 6 nilpotentes. Suponha que elas tem o mesmo polinomio
minimal e o mesmo posto. Prove que elas sao semelhantes. Mostre que o mesmo resultado
nao e verdadeiro para matrizes 7 7.
30. Seja A uma matriz n n real, tal que A2 + I = 0. Prove n = 2k e que A e semelhante a`
matriz
A=
0 I
I
0
,
polinomio
caracterstico de T e irredutvel em K[ x ].
33. Seja V um espaco vetorial de dimensao finita sobre um corpo arbitrario K e seja T : V V
um operador linear em V. Suponha que:
(a) o polinomio
minimal de T e uma potencia de um polinomio
irredutvel;
(b) o polinomio
minimal de T e igual ao polinomio
caracterstico de T.
Prove que nenhum subespaco nao trivial de V invariante sob T tem um complementar que
tambem e invariante sob T.
34. Ache a forma racional R da matriz
1
4
A=
0
2
2
1
4
0
0
2
1
4
4
0
M4 (R)
2
1
(b) 1 e o unico
autovalor de T.
Quais sao as possveis a formas racionais de T?
1
4 0
0
3 8 6 0
3
1
0
0
1
4 1
3
0
0
5
3
0
0
0
A=
13 16 2 1 , B = 2 8 5 0 e C = 0
0
3
1
9 13 1
0
0
0
0 1
0
0 4 1
0 1 0
0 0 1
A=
0 0 0
1 0 0
0
1
0 0 0
0
0 1 0 0
e B=
0
1
0 i 0
0
0
0 0 i
sao semelhantes.
40. Seja
0
0
A=
0
0
1
0
0
1
0
0
0 1
0
0
.
1
0
( A 2I6 )3 = 0.
44. Seja T : R6 R6 um operador linear com polinomio
caracterstico
p T ( X ) = ( X a )3 ( X b )3
e polinomio
minimal
m T ( X ) = ( X a )2 ( X b )
e a 6= b. Ache a forma racional e a forma de Jordan de T.
A=
1
0 0
0
0
3
0 0 1 1
3 1 0
0
0
.
1 1 3
3
3
2 2 0 2
3
1
0 0
0
0
3
0 0 1 1
0
0
A = 3 1 0
.
1 1 3
3
3
2 2 0 2
3
48. De a forma de Jordan da seguinte matriz A M7 (R):
0 0
4 0
0 0
0
1 0 8 0
0 0
0
0 1
5
0
0
0
0
0 0 4 0
0
A= 0 0
0 0
0
1
4
0
0
0 0
0 0
0 0 4
0 0
0 0
0 1
4
49. Seja N Mn (R) uma matriz nilpotente tal que dim Ker( N ) = k, 0 < k < n.
(a) Mostre que dim Ker( N l ) kl, para todo l 1.
f K[ x ] um polinomio
monico,
irredutvel e de grau d 1.
(a) Suponha que d|n. Prove que existe T L(V ) tal que o polinomio
minimal de T e f .