Apostila Avaliação Nutricional
Apostila Avaliação Nutricional
Apostila Avaliação Nutricional
APOSTILA
AVALIAO
NUTRICIONAL
Apostila de Avaliao Nutricional 2
SUMRIO
PARMETROS
PARA
AVALIAO
DO
ESTADO
NUTRICIONAL
1.
ANTROPOMETRIA
ADULTOS
E
IDOSOS
1.1
Peso
ideal
(WHO,
1985)
Peso
ideal
=
IMC
ideal
x
(altura)
Sendo:
IMC
mdio
para
homens
=
22
kg/m
IMC
mdio
para
mulheres
=
21
kg/m
1.2
Porcentagem
de
adequao
do
peso
Adequao
do
peso
(%)
=
peso
atual
x
100
peso
ideal
Tabela
1.
Classificao
do
estado
nutricional
segundo
adequao
do
peso
Adequao
do
peso
(%)
Estado
nutricional
70
Desn
trio
grave
70,1
a
80
Desnutrio
moderada
80,1
a
90
Desnutrio
leve
90,1
a
110
Eutrofia
110,1
a
120
Sobrepeso
>
120
Obesidade
Fonte:
BLACKBURN;
THORNTON,
1979.
1.3
Porcentagem
de
mudana
do
peso
Perda
de
peso
(%)
=
(peso
usual
peso
atual)
x
100
peso
usual
Tabela
2.
Significado
da
perda
de
peso
em
relao
ao
tempo
Tempo
Perda
significativa
(%)
Perda
grave
(%)
1
semana
1
a
2
>
2
1
ms
5
>
5
3
meses
7,5
>
7,5
6
meses
10
>
10
Fonte:
BLACKBURN
et
al.,
1977.
1.4
Peso
ajustado
Peso
ajustado
(obesidade:
IMC
>
30kg/m2)
=
(peso
atual
peso
ideal)
x
0,25
+
peso
ideal
1.5
Peso
estimado
Peso
(homem)
=
(0,98
x
CPA)
+
(1,16
x
AJ)
+
(1,73
x
CB)
+
(0,37
x
DCSE)
81,69
Peso
(mulher)
=
(1,27
x
CPA)
+
(0,87
x
AJ)
+
(0,98
x
CB)
+
(0,4
x
DCSE)
62,35
Apostila de Avaliao Nutricional 5
Apostila de Avaliao Nutricional 6
Fonte:
KAKESHITA,
2008.
1.7
Peso
estimado
para
amputados
P
ps
amp
corrigido
=
P
pr
amp
/
(100%
%
amp)
x
100
Altura
ps
amp
=
(A
antes
da
amp)2
x
(100%
%
amp)
100
Obs:
Utilizar
somente
quando
houver
comprometimento
da
altura
(A).
IMC
ps
amputao
=
P
ps
amputao
(A
ps
amputao)2
Tabela
3.
Porcentagens
desconsideradas
para
o
clculo
do
peso
em
amputaes
Membro
amputado
Proporo
de
peso
(%)
*
Mo
0,8
Antebrao
2,3
Brao
at
o
ombro
6,6
P
1,7
Perna
abaixo
do
joelho
7,0
Perna
acima
do
joelho
11,0
Perna
inteira
18,6
*
Para
amputaes
bilaterais,
as
%
dobram.
Fonte:
MARTINS;
RIELLA,
2000.
Apostila de Avaliao Nutricional 7
bom
11
a
13
16
a
18
19
a
21
21
a
23
22
a
23
adequado
14
a
16
19
a
20
22
a
23
24
a
25
24
a
25
moderadamente
alto
17
a
20
21
a
24
24
a
25
26
a
27
26
a
27
alto
21
a
24
25
a
27
26
a
29
28
a
30
28
a
30
muito
alto
>
24
>
27
>
29
>
30
>
30
Fonte:
POLLOCK;
WILMORE,
1993.
Tabela
16.
Classificao
do
percentual
de
gordura,
sexo
feminino.
Idade
Classificao
18
a
25
26
a
35
36
a
45
46
a
55
56
a
65
muito
baixo
<
13
<
14
<
16
<
17
<
18
excelente
13
a
16
14
a
16
16
a
19
17
a
21
18
a
22
muito
bom
17
a
19
17
a
20
20
a
23
22
a
25
23
a
26
bom
20
a
22
21
a
23
24
a
26
26
a
28
27
a
29
adequado
23
a
25
24
a
25
27
a
29
29
a
31
30
a
32
moderadamente
alto
26
a
28
26
a
29
30
a
32
32
a
34
33
a
35
alto
29
a
31
30
a
33
33
a
36
35
a
38
36
a
38
muito
alto
>
31
>
33
>
36
>
39
>
38
Fonte:
POLLOCK;
WILMORE,
1993.
7
dobras
Clculo
da
densidade
corporal
(homem
adulto)
a)
D
=
1,11200000
-
0,00043499
(X1)
+
0,00000055
(X1)2
-
0,00028826
(X2)
b)
D
=
1,10100000
-
0,00041150
(X1)
+
0,00000069
(X1)2
-
0,00022631
(X2)
-
0,0059239
(X3)
+
0,0190632
(X4)
c)
D
=
1,21394
-
0,03101
(log
X1)
-
0,00029
(X2)
d)
D
=
1,17615
-
0,02394
(log
X1)
-
0,00029
(X2)
-
0,0070
(X3)
+
0,02120
(X4)
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
torcica,
axilar,
tricipital,
subescapular,
abdominal,
supra-ilaca
e
coxa
X2:
idade
(anos)
X3:
circunferncia
da
cintura
(cm)
X4:
circunferncia
do
antebrao
(cm)
Fonte:
JACKSON;
POLLOCK,
1978.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
Clculo
da
densidade
corporal
(mulher
adulto)
a)
D
=
1,0970
-
0,00046971(X1)
+
0,00000056
(X1)2
-
0,00012828
(X2)
b)
D
=
1,23173
-
0,03841
(log
X1)
-
0,00015
(X2)
c)
D
=
1,1470
-
0,00042359
(X1)
+
0,00000061
(X1)2
-
0,00065200
(X3)
d)
D
=
1,25475
-
0,03100
(log
X1)
-
0,00068
(X3)
e)
D
=
1,1470
-
0,00042930
(X1)
+
0,00000065
(X1)2
-
0,00009975
(X2)
-
0,00062415
(X3)
f)
D
=
1,25186
-
0,03048
(log
X1)
-
0,00011
(X2)
-
0,00064
(X3)
Apostila de Avaliao Nutricional 12
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
torcica,
axilar,
tricipital,
subescapular,
abdominal,
supra-ilaca
e
coxa
X2:
idade
(anos)
X3:
circunferncia
do
quadril
(cm)
Fonte:
JACKSON,
POLLONCK;
WARD,
1980.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
3
dobras
Clculo
da
densidade
corporal
(homem
adulto)
a)
D
=
1,1093800
-
0,0008267
(X1)
+
0,0000016
(X1)2
-
0,0002574
(X2)
b)
D
=
1,0990750
-
0,0008209
(X1)
+
0,0000026
(X1)2
-
0,0002017
(X2)
-
0,005675
(X3)
+
0,018586
(X4)
c)
D
=
1,18860
-
0,03049
(log
X1)
-
0,00027
(X2)
d)
D
=
1,15737
-
0,02288
(log
X1)
-
0,00019
(X2)
-
0,0075
(X3)
+
0,0223
(X4)
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
coxa,
trax
e
abdome
X2:
idade
(anos)
X3:
circunferncia
da
cintura
(cm)
X4:
circunferncia
do
antebrao
(cm)
Fonte:
JACKSON;
POLLOCK,
1978.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
Clculo
da
densidade
corporal
(mulher
adulto)
a)
D
=
1,0994921
-
0,0009929
(X1)
+
0,0000023
(X1)2
-
0,0001395
(X2)
b)
D
=
1,21389
-
0,04057
(log
X1)
-
0,00016
(X2)
c)
D
=
1,1466399
-
0,0009300
(X1)
+
0,0000028
(X1)2
-
0,0006171
(X3)
d)
D
=
1,23824
-
0,03248
(log
X1)
-
0,00067
(X3)
e)
D
=
1,1470292
-
0,0009376
(X1)
+
0,0000030
(X1)2-
0,0001156
(X2)
-
0,0005839
(X3)
f)
D
=
1,23530
-
0,03192
(log
X1)
-
0,00013
(X2)
-
0,00062
(X3)
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
tricipital,
supra-ilaca
e
coxa
X2:
idade
(anos)
X3:
circunferncia
do
quadril
(cm)
Fonte:
JACKSON,
POLLONCK;
WARD,
1980.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
Outras
equaes
(homem
e
mulher
adulto)
a)
D
=
1,17136
0,06706
x
log10
(X1)
Apostila de Avaliao Nutricional 13
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
abdominal,
torcica
e
supra-ilaca
Fonte:
GUEDES,
1985.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
b)
D
=
1,10726863
0,00081201
(X1)
+
0,00000212
(X1)
-
0,00041731
(X2)
D:
densidade
corporal
X1:
soma
das
dobras
cutneas
(mm)
subescapular,
torcica,
supra-ilaca
e
panturrilha
X2:
idade
(anos)
Fonte:
PETROSKI,
1995.
Gordura
corporal
(%)
=
%G
=
[(4,95/D)
-
4,5]
x
100
Fonte:
SIRI,
1961.
c)
%GC
=
(1,2
x
IMC)
-
(10,8
x
sexo)
+
(0,23
x
idd)
-
5,4
GC:
gordura
corporal
IMC:
ndice
de
massa
corporal
(kg/m2)
Sexo:
feminino
=
0;
masculino
=
1
Idd:
idade
(anos)
Fonte:
DEURENBERG
et
al.,
1990.
d)
%GC
=
(0,567
x
CC)
+
(0,101
x
idd)
-
31,8
GC:
gordura
corporal
CC:
circunferncia
da
cintura
(cm)
Idd:
idade
(anos)
Fonte:
LEAN
et
al.,
1996.
e)
%GC
=
64,5-
848
x
(1/IMC)
+
(0,079
x
idd)
-
(16,4
x
1)
+
(0,05
x
1
x
idd)
+
(39
x
1
x
(1/IMC)
GC:
gordura
corporal
IMC:
ndice
de
massa
corporal
(kg/m2)
Idd:
idade
(anos)
Fonte:
GALLAGHER
et
al.,
2000.
Tabela
17.
Classificao
do
risco
de
morbidades
segundo
o
percentual
de
gordura
corporal.
Gordura
corporal
(%)
Classificao
Homem
Mulher
Riscos
de
doenas
associadas
5
8
Abaixo
da
mdia
6
-14
9
-
22
Mdia
15
23
Acima
da
mdia
16
-
24
24
-
31
Riscos
de
doenas
associadas
25
32
Fonte:
LOHMAN,
1992.
Apostila de Avaliao Nutricional 14
3.3
Altura
do
joelho
(LOHMAN
et
al.,
1988)
1. Nmero
de
vezes
a
realizar
a
medida:
duas
(02);
2. Equipamentos:
antropmetro
de
madeira;
3. Tcnica:
o
indivduo
deve
estar
sentado.
Dobra-se
a
perna
esquerda
de
modo
a
formar
um
ngulo
de
90
com
o
joelho.
Posicionar
a
base
do
antropmetro
no
calcanhar
do
p
esquerdo.
Estender
o
cursor
do
antropmetro
paralelamente
tbia
at
a
borda
superior
da
patela
(rtula
do
joelho).
Obter
pelo
menos
duas
medidas
sucessivas,
as
quais
devero
ter
variao
mxima
de
5
mm.
Se
o
valor
obtido
for
superior
a
isto,
realizar
a
terceira
medida.
4. Registre
o
valor
imediatamente,
sem
arredondamentos.
Ex:
58,5
cm.
Apostila de Avaliao Nutricional 19
3.5
Circunferncia
da
cintura
(LOHMAN
et
al.,
1988)
1. Nmero
de
vezes
a
realizar
a
medida:
duas
(02);
2. Equipamento:
fita
mtrica
inelstica;
3. Tcnica:
a
medida
dever
ser
feita
na
ausncia
de
roupas
na
regio
de
interesse.
O
indivduo
deve
estar
ereto,
com
o
abdome
relaxado
(ao
final
da
expirao),
os
braos
estendidos
ao
longo
do
corpo
e
as
pernas
fechadas.
A
medida
dever
ser
feita
no
plano
horizontal.
Posicione-se
de
frente
para
a
pessoa
e
localize
o
ponto
mdio
entre
a
ltima
costela
e
a
crista
ilaca.
A
fita
dever
ser
passada
por
trs
do
participante
ao
redor
deste
ponto.
Verifique
se
a
fita
est
bem
posicionada,
ou
seja,
se
ela
est
no
mesmo
nvel
em
toda
a
extenso
de
interesse,
sem
fazer
compresso
na
pele.
Pedir
a
pessoa
que
inspire
e,
em
seguida,
que
expire
totalmente.
A
medida
deve
ser
feita
neste
momento,
antes
que
a
pessoa
inspire
novamente;
4. Registre
o
valor
obtido,
imediatamente,
sem
arredondamentos,
ex:
78,6
cm.
Apostila de Avaliao Nutricional 20
3.6
Circunferncia
do
quadril
(LOHMAN
et
al.,
1988)
1. Nmero
de
vezes
a
realizar
a
medida:
duas
(02);
2. Equipamento:
fita
mtrica
inelstica;
3. Tcnica:
a
medida
dever
ser
feita
com
roupas
finas
ou
ntimas
na
regio
de
interesse.
O
indivduo
deve
estar
ereto,
com
o
abdome
relaxado,
os
braos
estendidos
ao
longo
do
corpo
e
as
pernas
fechadas.
O
examinador
posiciona-se
lateralmente
ao
avaliado
de
forma
que
a
mxima
extenso
gltea
possa
ser
vista.
Uma
fita
inelstica
deve
ser
passada
neste
nvel,
ao
redor
do
quadril,
no
plano
horizontal,
sem
fazer
compresso.
Verifique
se
a
fita
est
bem
posicionada,
ou
seja,
se
ela
est
no
mesmo
nvel
em
toda
a
extenso
de
interesse.
O
zero
da
fita
deve
estar
abaixo
do
valor
medido.
4. Registre
o
valor
obtido
(o
mais
prximo
de
0,1
cm),
imediatamente,
sem
arredondamentos.
Ex:
104,7
cm.
Apostila de Avaliao Nutricional 21
3.8
Circunferncia
do
brao
(LOHMAN
et
al.,
1988)
1. Nmero
de
vezes
a
realizar
a
medida:
duas
(02).
2. Equipamento:
fita
mtrica
inelstica;
3. Tcnica:
Posicione-se
atrs
do
avaliado.
Solicite
ao
indivduo
que
flexione
o
cotovelo
a
90,
com
a
palma
da
mo
voltada
para
cima.
Por
meio
de
apalpao,
localize
e
marque
o
ponto
mais
distal
do
processo
acromial
da
escpula
e
a
parte
mais
distal
do
olcrano.
Faz-se,
ento,
uma
pequena
marcao
do
ponto
mdio
entre
estas
duas
extremidades.
Pea
ao
indivduo,
que
em
posio
ereta,
relaxe
o
brao,
deixando-o
livremente
estendido
ao
longo
do
corpo.
O
avaliado
deve
estar
com
roupas
leves
ou
com
a
toda
a
rea
do
brao
exposta,
de
modo
a
permitir
uma
total
exposio
da
rea
dos
ombros.
Com
a
fita
mtrica
inelstica,
fazer
a
medida
da
circunferncia
do
brao
em
cima
do
ponto
marcado,
sem
fazer
compresso;
4. Registre
o
valor
obtido,
imediatamente,
sem
arredondamentos.
Ex:
33,6
cm.
Apostila de Avaliao Nutricional 22
3.9
Circunferncia
da
panturrilha
(LOHMAN
et
al.,
1988)
1. Nmero
de
vezes
a
realizar
a
medida:
duas
(02).
2. Equipamento:
fita
mtrica
inelstica;
3. Tcnica:
o
antropometrista
posiciona-se
lateralmente
ao
avaliado.
O
avaliado
coloca-se
em
p,
com
os
ps
afastados
20
cm
um
do
outro,
de
forma
que
o
peso
fique
distribudo
igualmente
em
ambos
ps.
Uma
fita
inelstica
colocada
ao
redor
da
panturrilha
(circunferncia
mxima
no
plano
perpendicular
linha
longitudinal
da
panturrilha)
e
deve-se
mover
a
fita
para
cima
e
para
baixo
a
fim
de
localizar
esta
mxima
circunferncia.
A
fita
mtrica
deve
passar
em
toda
a
extenso
da
panturrilha,
sem
fazer
compresso.
O
valor
zero
da
fita
colocada
abaixo
do
valor
medido.
4. Registre
o
valor
obtido,
imediatamente,
sem
arredondamentos.
Ex:
31,3
cm.
Apostila de Avaliao Nutricional 23
3.10.2
DOBRA
CUTNEA
SUPRA-ILACA
Tcnica:
a
dobra
cutnea
suprailaca
medida
na
linha
axilar
mdia
imediatamente
superior
crista
ilaca.
O
indivduo
posiciona-se
em
posio
ereta
e
com
as
pernas
fechadas.
Os
braos
podem
estar
estendidos
ao
longo
do
corpo
ou
podem
estar
abduzidos
levemente
para
melhorar
o
acesso
ao
local.
Em
indivduos
impossibilitados
a
ficarem
em
p,
a
medida
pode
ser
feita
com
o
indivduo
em
posio
supina.
Alinha-se
inferomedialmente
num
ngulo
de
45
com
o
plano
horizontal.
O
compasso
aplicado
1
cm
dos
dedos
que
seguram
a
dobra;
O
valor
deve
ser
registrado,
imediatamente,
o
mais
prximo
de
0,1
mm.
Ex:
20,5
mm
ou
21,0
mm.
Apostila de Avaliao Nutricional 25
3.10.3
DOBRA
CUTNEA
TRICIPITAL
Tcnica:
a
dobra
cutnea
tricipital
medida
no
mesmo
ponto
mdio
localizado
para
a
medida
da
circunferncia
braquial.
O
indivduo
deve
estar
em
p,
com
os
braos
estendidos
confortavelmente
ao
longo
do
corpo.
O
adipmetro
deve
ser
segurado
com
a
mo
direita.
O
examinador
posiciona-se
atrs
do
indivduo.
A
dobra
cutnea
tricipital
tracionada
com
o
dedo
polegar
e
indicador,
aproximadamente
1
cm
do
nvel
marcado
e
as
extremidades
do
adipmetro
so
fixadas
no
nvel
marcado;
O
valor
deve
ser
registrado,
imediatamente,
o
mais
prximo
de
0,1
mm.
Ex:
20,5
mm
ou
21,0
mm.
3.10.4
DOBRA
CUTNEA
BICIPITAL
Tcnica:
a
dobra
cutnea
bicipital
medida
segurando-se
a
dobra
na
vertical,
na
face
anterior
do
brao,
sobre
o
ventre
do
bceps
(o
ponto
a
ser
marcado
coincide
com
o
mesmo
nvel
da
marcao
para
a
aferio
da
circunferncia
do
brao
/
dobra
cutnea
tricipital.
Lembrar
que
a
palma
da
mo
deve
estar
voltada
para
cima).
A
dobra
levantada
verticalmente
1cm
superior
linha
marcada
(que
junta
a
face
anterior
do
acrmio
e
o
centro
Apostila de Avaliao Nutricional 26
3.10.5
DOBRA
CUTNEA
ABDOMINAL
determinada
paralelamente
ao
eixo
longitudinal
do
corpo
(eixo
Z),
dois
centmetros
a
direita
da
borda
da
cicatriz
umbilical,
com
o
cuidado
de
no
tracionar
o
tecido
que
constitui
as
bordas
da
referida
cicatriz.
Lohman
et
al.
(1988),
que
realiza
a
medida
transversalmente.
Apostila de Avaliao Nutricional 27
3.10.8
DOBRA
CUTNEA
AXILAR
MDIA
localizada
no
ponto
de
interseco
entre
a
linha
axilar
mdia
e
uma
linha
imaginria
transversal
na
altura
do
apndice
xifide
do
esterno.
A
medida
realizada
obliquamente
ao
eixo
longitudinal,
com
o
brao
do
avaliado
deslocado
para
trs,
a
fim
de
facilitar
a
obteno
da
medida.
Apostila de Avaliao Nutricional 28
4
NDICES
PROGNSTICOS
4.1
ndice
prognstico
nutricional
(IPN)
(BUZBY
et
al.,
1980)
IPN
(%)
=
158
(16,6
x
ALB)
(0,78
x
PCT)
(0,2
x
TRS)
(5,8
x
DCH)
ALB
=
albumina
srica
(g/dl);
PCT
=
prega
cutnea
do
trceps
(mm);
TRS
=
transferrina
srica
(mg/dl);
DCH
=
hipersensibilidade
cutnea
retardada
(0
=
reatividade
nula;
1
=
dimetro
do
ponto
<
5mm;
2
=
dimetro
do
ponto
5mm).
Classificao:
Baixo
risco:
PNI
<
40%;
Risco
intermedirio:
PNI
entre
40%
e
50%
Alto
risco:
PNI
>
50%.
4.2
ndice
de
risco
nutricional
(IRN)
(BUZBY
et
al.,
1980)
IRN
=
(1,489
x
albumina
srica,
g/l)
+
41,7
x
(peso
atual/peso
usual)
Classificao:
No-desnutrido:
IRN
>
100;
Desnutrio
leve:
IRN
de
97,5
a
100
Desnutrio
moderada:
IRN
de
83,5
a
97,4
Desnutrio
grave:
IRN
<
83,5
4.3
ndice
de
prognstico
inflamatrio
e
nutricional
(IPIN)
IPIN:
1-GA
(mg/l)
X
PCR
(mg/l)
ALB
(g/l)
X
TTR
(mg/l)
1-GA:
-1-glicoprotena
cida;
PCR:
protena
C
reativa;
ALB:
albumina;
TTR:
transtirretina.
Classificao:
Baixo
de
risco
de
complicaes:
IPIN
entre
1
e
10;
Risco
elevado
de
complicaes:
IPIN
entre
21
e
30;
Risco
de
elevada
mortalidade:
IPIN
maior
que
30.
Apostila de Avaliao Nutricional 30
5
EXAMES
BIOQUMICOS
5.1
Valores
de
referncia
para
exames
laboratoriais
Exame
Valor
de
referncia
Exame
Valor
de
referncia
Glicemia
de
jejum
70
99g/dL
Hemcias
4,2
-
5,9
milhes/L/mm
!:
36
-
52%
Glicemia
ps-prandial
<
140g/dL
Hematcrito
":
35
-
45%
!:
13,5
-
16,5g/dL
Hemoglobina
Glicada
4
-
6%
Hemoglobina
":
11,5
-
15,0g/dL
Colesterol
Total
<
200mg/dL
Plaquetas
150.000
-
450.000/mm
!:
36
-
262mcg/dL
LDL-c
<
130mg/dL
Ferritina
srica
":
24
-
155mcg/dL
Capacidade
Total
de
HDL-c
>
40
250
-
450mcg/dL
ligao
da
Transferrina
Grau
de
saturao
da
Triglicerdeos
<
150mg/dL
20
-
50%
Transferrina
cido
rico
3
-
7mg/dL
Ferro
srico
40
-
180mcg/dL
Creatinina
srica
0,5
-
1,2mg/dL
Protenas
totais
6,4
-
8,1g/L
Uria
10
-
45mg/dL
Globulinas
1,0
-
3,0g/L
!:
21
-
71mcmol/L
Amnia
Albumina
4,0
-
5,3g/L
":
19
-
63mcmol/L
!:
at
41U/L
ALT
(TGP)
Clcio
total
8,4
10,2mg/dL
":
at
31U/L
!:
at
38U/L
ASP
(TGO)
Clcio
inico
1,12
-
1,40mcmol/L
":
at
32U/L
!:
11
-
40U/L
GGT
Fsforo
srico
3,0
-
4,5mg/dL
":
7
-
32U/L
Fosfatase
alcalina
50
-
250U/L
Cloro
srico
96
-
106mEq/L
Bilirrubina
total
0,2
-
1,0mg/dL
Magnsio
1,9
-
2,5mg/dL
Bilirubina
direta
0,1
-
0,3mg/dL
Potssio
3,5
-
5,0mEq/L
Desidrogenase
ltica
240
-
480U/L
Sdio
135
-
145mEq/L
":
30
-
135
U/L
<120
U/I
(25C)
CK
total
Amilase
plasmtica
!:
55
-
177
U/L
<
220U/I
(37C)
CK-MB
At
5ng/dL
Lipase
plasmtica
2
-
18U/L
Sangue
venoso:
Tempo:
12
-
13
5,7
-
22,0mg/dL
cido
ltico
Tempo
de
protrombina
Atividade:
70
-
100%
Sangue
Arterial:
RNI:
0,8
-
1,2
3,0
-
7,0mg/dL
Microalbuminria
30
-
300mg/24h
Proteinria
>
150mg/24h
Fonte:
ANDRIOLO,
2005.
Apostila de Avaliao Nutricional 31
6
SEMIOLOGIA
NUTRICIONAL
6.1
Parmetros
nutricionais
do
exame
fsico
REGIO
MANIFESTAO
POSSVEL
SIGNIFICADO
Fceis
agudo
Pct
cansado,
no
consegue
Desnutrio
aguda
ficar
com
olhos
abertos
por
muito
tempo
Fceis
crnico
Aparncia
de
tristeza,
Desnutrio
crnica
depresso
Pele
em
regies
Palidez
Anemia
palmoplantares
e
mucosas,
principalmente
conjuntival
e
labial
Boca
Baixa
produo
de
saliva,
Desidratao
Baixa
umidade
na
parte
inferior
da
lngua
Olhos
Brilho
reduzido,
tendem
a
Desidratao
ficar
encovados
Pele
Turgor
e
elasticidades
Desidratao
reduzidos
Pele
e
mucosas
Amareladas
Ictercia
Tmporas
Atrofia
bitemporal
Ingesto
insuficiente,
imunoincompetncia
Bola
gordurosa
de
Bichart
Depletada.
Associa-se
com
a
Perda
proteico-calrica
atrofia
temporal,
formando
prolongada
o
sinal
de
asa
quebrada.
Regies
supra
e
Perdas
musculares
Depleo
crnica
infraclaviculares
(pescoo)
Frcula
esternal
(pescoo)
Perdas
musculares
Depleo
crnica
Musculatura
paravertebral
Atrofia.
Reduo
da
fora
de
Depleo
crnica
sustentao
corporal
Membros
superiores
Atrofia
da
musculatura
bi
e
Depleo
crnica
tricipital
Membros
superiores
Atrofia
das
musculaturas
de
Depleo
crnica
pinamento
Abdome
Escavado
Perda
da
reserva
calrica
Abdome
Umbigo
em
chapu
Privao
calrica,
sem
perda
ponderal
significativa
Membros
inferiores
Atrofia
da
musculatura
das
Perda
de
fora
muscular
coxas
(fossa
de
quadrceps)
Membros
inferiores
Atrofia
da
musculatura
das
Desnutrio
proteico-
panturrilhas
calrica
Fonte:
DUARTE;
BORGES,
2007.
Apostila de Avaliao Nutricional 33
7
NECESSIDADES
NUTRICIONAIS
7.1
Necessidades
energticas:
equao
de
Harris
Benedict
TMB
(homem):
66,5
+
13,8
x
peso
(kg)
+
5
x
altura
(cm)
6,8
x
idade
(anos)
TMB
(mulher):
655,1
+
9,6
x
peso
(kg)
+
1,9
x
altura
(cm)
4,7
x
idade
(anos)
GET:
TMB
x
FA
x
FI
x
FT
Fator
atividade
(FA)
Fator
injria
(FI)
Fator
trmico
(FT)
Acamado
no
1,1
AIDS
/
Cncer
1,1
a
1,45
38oC
1,1
ventilador
Acamado
1,2
Cirurgia
eletiva
1,0
a
1,2
39oC
1,2
Acamado
+
1,25
Desnutrio
no-complicada
0,8
a
1,0
40oC
1,3
mvel
Deambulando
1,3
Desnutrio
grave
1,5
41oC
1,4
DM
1,1
Doena
cardiopulmonar
com
sepse
1,25
Doena
cardiopulmonar
sem
sepse
0,9
Doena
cardiopulmonar
com
cirurgia
1,3
a
1,55
DPOC
1,2
Falncia
de
1
ou
2
rgos
1,4
a
1,5
Fraturas
mltiplas
1,2
a
1,35
Infeces
1,1
a
1,25
Infeco
grave
1,3
a
1,35
1,3
a
1,5
Insuficincia
cardaca
(sem
FA)
Insuficincia
heptica
1,3
a
1,55
IRA
1,3
DRC
com
ou
sem
dilise
1,35
Jejum
/
paciente
no
complicado
0,85
a
1,0
Multitrauma
com
sepse
1,6
Multitrauma
reabilitao
1,5
Neurolgico
/
coma
1,15
a
1,2
Pancreatite
1,3
a
1,8
Pequena
cirurgia
1,2
Pequeno
trauma
de
tecido
1,14
a
1,37
Peritonite
1,2
a
1,5
PO
cncer
1,1
a
1,4
PO
cirurgia
cardaca
1,2
a
1,5
PO
cirurgia
eletiva
1,0
a
1,1
PO
geral
1,0
a
1,5
PO
leve
1,00
a
1,05
PO
mdio
1,05
a
1,10
Apostila de Avaliao Nutricional 36
Fonte:
National
Advisory
Group
on
Standards
and
Practice
Guidelines
for
Parenteral
Nutrition,
1998.
7.3
Necessidade
energtica
segundo
FAO
(2004)
Apostila de Avaliao Nutricional 39
8
AVALIAO
SUBJETIVA
8.1
ANSG
Apostila de Avaliao Nutricional 40
Apostila de Avaliao Nutricional 41
9
ESTGIOS
DE
TARNNER
9.1
Desenvolvimento
puberal
masculino
Apostila de Avaliao Nutricional 42
Apostila de Avaliao Nutricional 43
REFERNCIAS
BLACKBURN,
G.
L.;
THORNTON,
P.
A.
Nutritional
assessment
of
the
hospitalized
patients.
Medical
Clinics
of
North
America,
v.
63,
p.
1103-115,
1979.
BLACKBURN,
G.
L.;
BISTRIAN,
B.
R.
Nutritional
and
metabolic
assessment
of
the
hospitalized
patient.
Journal
of
Parenteral
and
Enteral
Nutrition,
v.
1,
n.
1,
p.
11-22,
1977.
CALLWAY,
C.
W.;
CHUMLEA,
W.
C.;
BOURCHARD,
C.;
HIMES,
J.
H.;
LOHMAN,
T.
G.;
MARTIN,
A.
D.;
MITCHELL,
C.
D.;
MUELLER,
W.
H.;
ROCHE,
A.
F.;
SEEFELDT,
V.
D.
Circumferences.
In:
LOHMAN,
T.
G.;
ROCHE,
A.
F.;
MARTORELL,
R.
Anthropometric
standardization
reference
manual.
Champaign:
Human
Kinetics;
1988.
p.
39-54.
CHUMLEA,
W.
A.;
ROCHE,
A.
F.;
MUKHERIEE,
D.
Nutritional
assessment
of
the
elderly
through
anthropometry.
Columbus:
Ross
Laboratories.
1987.
CHUMLEA,
W.
C.;
GUO,
S.;
ROCHE,
A.
F.;
STEINBAUGH,
M.
L.
Prediction
of
body
weight
for
the
nonambulatory
elderly
from
anthropometry.
Journal
of
American
Dietetic
Association,
v.
88,
p.
564-568,
1988.
CHUMLEA,
W.
C.;
GUO,
S.
S.;
STEINBAUGH,
M.
L.
Prediction
of
stature
from
knee
height
for
black
and
White
adults
and
children
with
application
to
mobility
impaired
or
handicapped
persons.
Journal
of
American
Dietetic
Association,
v.
94,
p.
1385-1388,
1994.
CHUMLEA,
W.
C.;
ROCHE,
A.
F.;
STEINBAUGH,
M.
L.
Estimating
stature
from
knee
height
for
persons
60
to
90
years
age.
Journal
of
American
Geriatric
Society,
v.
33,
n.
2,
p.
116-120,
1985.
COLE,
T.
J.;
BELLIZZI,
M.
C.;
FLEGAL,
K.
M.;
DIETZ,
W.
H.
Establishing
a
standard
definition
for
child
overweight
and
obesity
worldwide:
international
survey.
British
Journal
of
Nutrition,
v.
320,
p.
1240-1246,
2000.
CDC
-
Growth
Charts
for
the
United
States:
Methods
and
Development.
Vital
and
health
statistics.
Series
11,
n.
246,
Centers
for
Disease
Control
and
Prevention
and
National
Health
Survey,
2002.
201
p.
DESTSKY,
A.
S.;
MCLAUGHTLIN,
J.
R.;
BAKER,
J.
P.;
JOHNSTON,
N.;
WHITTAKER,
S.;
MENDELSON,
R.
A.;
JEEJEEBHOY,
K.
N.
What
is
subjective
global
assessment
of
nutritional
status?.
JPEN
Journal
of
Parenteral
and
Enteral
Nutrition,
v.
11,
p.
8-13,
1987.
DEURENBERG,
P.;
WESTSTRATE,
J.
A.;
SEIDELL,
J.
C.
Body
mass
index
as
a
measure
of
body
fatness:
age-
and
sex-specific
prediction
formulas.
British
Journal
of
Nutrition,
n.
65,
p.
105-
114,
1991.
DUARTE,
A.
C.;
CASTELLANI,
F.
R.
Semiologia
nutricional.
1.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Axcel
Books,
2002.
115
p.
Apostila de Avaliao Nutricional 44
DUARTE,
A.
C.
G.;
BORGES,
V.
L.
S.
Semiologia
nutricional.
In:
DUARTE,
A.
C.
G.
Avaliao
Nutricional:
aspectos
clnicos
e
laboratoriais.
So
Paulo:
Atheneu,
cap.
4,
p.21-28,
2007.
DURNIN,
J.
V.
G.
A.;
WORMERSLEY,
J.
Body
fat
assessed
from
total
body
density
and
its
estimation
from
skinfold
thickness:
measurements
on
481
men
and
women
aged
from
16
to
72
years.
British
Journal
of
Nutrition,
v.
32,
p.
77-97,
1974.
FOOD
AND
AGRICULTURE
ORGANIZATION.
Human
Energy
Requirements.
Report
of
a
Joint
FAO/WHO/UNU
Expert
Consultation.
FAO
Technical
Report
Series
1,
Rome,
2004.
GUEDES,
D.
P.
Estudo
da
gordura
corporal
atravs
da
mensurao
dos
valores
de
densidade
corporal
e
da
espessura
de
dobras
cutneas
em
universitrios.
[Dissertao
de
Mestrado].
Santa
Maria:
UFSM;
1985.
HEYWARD,
V.;
STOLARCZYK,
L.
M.
Avaliao
da
composio
corporal
aplicada.
So
Paulo:
Manole,
2000.
JACKSON,
A.
S.;
POLLOCK,
M.
L.;
WARD,
A.
N.
N.
Generalized
equations
for
predicting
body
density
of
women.
Medicine
and
Science
in
Sports
and
Exercise,
v.
12,
n.
3,
p.
175-182,
1980.
JACKSON,
A.
S.;
POLLOCK,
M.
L.
Generalized
equations
for
predicting
body
density
of
men.
British
Journal
of
Nutrition,
v.
40,
p.
497-504,
1978.
JAMES,
R.
Nutritional
support
in
alcoholic
liver
disease:
a
review.
Journal
of
Human
Nutrition
and
Dietetics,
v.
2,
p.
315-323,
1989.
KWOK,
T.;
WRITELOW,
M.
N.
The
use
of
arm
span
in
nutritional
assessment
of
the
elderly.
Journal
of
American
Geriatrics
Society,
v.
9,
n.
5,
p.
455-547,
1991.
LEAN,
M.
E.
J.;
HAN,
T.
S.;
DEURENBERG,
P.
Predicting
body
composition
by
densitometry
from
simple
anthropometric
measurements.
American
Journal
of
Clinical
Nutrition,
v.
63,
p.
4-14,
1996.
LIPSCHITZ,
D.
A.
Screening
for
nutritional
status
in
the
elderly.
Primary
Care,
v.
21,
n.
1,
p.
55-67,
1994.
LOHMAN,
T.
G.
Advances
in
body
composition
assessment.
Current
issues
in
exercise
science
series.
Monograph
n.3.
Champaign,
IL:
Human
Kinetics.
LOHMAN,
T.
G.;
ROCHE,
A.
F.;
MARTORELL,
R.
Anthropometric
standardization
reference
manual.
Human
Kinetics:
Champaign,
1988.
NIH
-
National
Institutes
of
Health,
National
Heart
Lung
and
Blood
Institute.
Clinical
guidelines
on
the
identification,
evaluation,
and
treatment
of
overweight
and
obesity
in
adults.
1998
NIH
Publication,
n.
98-4083.
Apostila de Avaliao Nutricional 45
PETROSKI,
E.
L.
Desenvolvimento
e
validao
de
equaes
generalizadas
para
a
estimativa
da
densidade
corporal
em
adultos.
[Tese
de
Doutorado],
Santa
Maria:
UFSM;
1995.
POLLOCK,
M.L.;
WILMORE,
J.
H.
Exerccios
na
sade
e
na
doena:
avaliao
e
prescrio
para
preveno
e
reabilitao.
Medsi:
Rio
de
Janeiro
1993.
734p.
RIELLA,
M.
C.;
MARTINS,
C.
Nutrio
e
o
rim.
Rio
de
Janeiro:
Guanabara
Koogan,
2001.
RUBENSTEIN,
L.
Z.;
HARKER,
J.
O.;
SALVA,
.;
GUIGOZ,
Y.;
VELLAS,
B.
Screening
for
undernutrition
in
geriatric
practice:
developing
the
short-form
Mini-Nutritional
Assessment
(MNA-SF).
Jounal
of
Gerontology:
Medical
Sciences,
v.
56,
n.
6,
p.
366-372,
2001.
SLINDE,
F.;
ROSSANDER-HUTHN,
L.
Bioelectrical
impedance:
effect
of
3
identical
meals
on
diurnal
impedance
variation
and
calculation
of
body
composition.
American
Journal
of
Clinical
Nutrition,
v.
74,
p.
474-478,
2001.
WORLD
HEALTH
ORGANIZATION.
Energy
and
Protein
Requirements.
Report
of
a
Join
FAO/WHO/UNU
Expert
Consultation.
WHO
Technical
Report
Series,
Geneva,
n.
724,
1985,
206
p.
WORLD
HEALTH
ORGANIZATION.
Obesity:
preventing
and
managing
the
global
epidemic.
WHO
Technical
Report
Series,
Geneva,
n.
894,
1998
(Technical
Report
Series,
n.
894).
WORLD
HEALTH
ORGANIZATION.
Physical
status:
the
use
and
interpretation
of
anthropometry.
WHO
Technical
Report
Series,
Geneva,
1995.
452
p.
Apostila de Avaliao Nutricional 46
ANEXOS
Anexo
1
-
Tabela
de
referncia
de
peso
ideal.
HOMENS
MULHERES
Altura
(cm)
Estatura
Estatura
Estatura
Estatura
Estatura
Estatura
pequena
mdia
grande
pequena
mdia
grande
142
41,8
46,0
49,5
143
42,3
54,3
49,8
144
42,8
45,6
50,1
145
43,2
45,9
50,2
146
43,7
46,6
51,2
147
44,1
47,3
51,8
148
44,6
47,7
51,8
149
45,1
48,1
51,8
150
45,5
48,6
53,2
151
46,2
49,3
54,0
152
46,8
50,0
54,5
153
47,3
50,5
55,0
154
47,8
51,0
55,5
155
50,0
53,6
58,2
48,2
51,4
55,9
156
50,7
54,3
58,8
48,9
52,3
56,8
157
51,4
55,0
59,5
49,5
53,2
57,7
158
51,8
55,5
60,0
50,0
53,6
58,3
159
52,2
56,5
60,5
50,5
54,0
58,9
160
52,7
56,4
60,9
50,9
54,5
59,5
161
53,2
56,2
61,5
51,5
55,3
60,1
162
53,7
56,8
62,1
52,1
56,1
60,7
163
54,4
57,7
62,7
52,7
56,8
61,4
164
55,0
58,5
63,4
53,6
57,7
62,3
165
55,9
59,5
64,1
54,5
58,6
63,2
166
56,3
60,1
64,8
55,1
59,2
63,8
167
57,1
60,7
65,6
55,7
59,8
64,4
168
57,7
61,4
66,4
56,4
60,5
65,0
169
58,6
62,3
67,5
57,3
61,4
65,9
170
59,5
63,2
68,6
58,2
62,2
66,8
171
60,1
63,8
69,2
58,8
62,8
67,4
172
60,7
64,4
69,8
59,4
63,4
68,0
173
61,4
65,0
70,5
60,0
64,4
68,6
174
62,3
65,9
71,4
60,9
65,0
69,3
175
63,2
66,8
72,3
61,8
65,9
70,9
176
63,8
67,5
72,9
62,4
66,5
71,7
177
64,4
68,2
73,5
63,0
67,1
72,5
178
65,0
69,0
74,4
63,6
67,7
73,2
179
65,9
69,9
75,3
64,5
68,6
74,1
180
66,8
70,9
76,4
65,5
69,5
75,0
Apostila de Avaliao Nutricional 47
17
a
17,9
10
12
13
19
24
30
37
18
a
18,9
10
12
15
18
22
26
30
19
a
24,9
10
11
14
18
24
30
34
25
a
34,9
10
12
16
21
27
34
37
35
a
44,9
12
14
18
23
29
35
38
45
a
54,9
12
16
20
25
30
36
40
55
a
64,9
12
16
20
25
31
36
38
65
a
74,9
12
14
18
24
29
34
36
Fonte:
FRISANCHO,
1981.
Apostila de Avaliao Nutricional 52
Anexo
5.
Percentual
de
gordura
corporal
de
acordo
com
a
soma
das
4
dobras
cutneas
(bceps,
trceps,
subescapular,
supra-ilaca)
de
homens
e
mulheres
de
diferentes
idades.
Somatrio
Homens
(idade
em
anos)
Mulheres
(idade
em
anos)
(mm)
17-29
30-39
40-49
50
+
16-29
30-39
40-49
50
+
15
4,8
-
-
-
10,5
-
-
-
20
8,1
12,2
12,2
12,6
14,1
17,0
19,8
21,4
25
10,5
14,2
15,0
15,6
16,8
19,4
22,2
24,0
30
12,9
16,2
17,7
18,6
19,5
21,8
24,5
26,6
35
14,7
17,7
19,6
20,8
21,5
23,7
26,4
28,5
40
16,4
19,2
21,4
22,9
23,4
25,5
28,2
30,3
45
17,7
20,4
23,0
24,7
25,0
26,9
29,6
31,9
50
19,0
21,5
24,6
26,5
26,5
28,2
31,0
33,4
55
20,1
22,5
25,9
27,9
27,8
29,4
32,1
34,6
60
21,2
23,5
27,1
29,2
29,1
30,6
33,2
35,7
65
22,2
24,3
28,2
30,4
30,2
31,6
34,1
36,7
70
23,1
25,1
29,3
31,6
31,2
32,5
35,0
37,7
75
24,0
25,9
30,3
32,7
32,2
33,4
35,9
38,7
80
24,8
26,6
31,2
33,8
33,1
34,3
36,7
39,6
85
25,5
27,2
32,1
34,8
34,0
35,1
37,5
40,4
90
26,2
27,8
33,0
35,8
35,6
34,8
35,8
38,3
41,2
95
26,9
28,4
33,7
36,6
36,4
36,5
39,0
41,9
100
27,6
29,0
34,4
37,4
37,1
37,2
39,7
42,6
105
28,2
29,6
35,1
38,2
37,8
37,9
40,4
43,3
110
28,8
30,1
35,8
39,0
38,4
38,6
41,0
43,9
115
29,4
30,6
36,4
39,7
39,0
39,1
41,5
44,5
120
30,0
31,1
37,0
40,4
39,6
39,6
42,0
45,1
125
30,5
31,5
37,6
41,1
40,2
40,1
42,5
45,7
130
31,0
31,9
38,2
41,8
40,8
40,6
43,0
46,2
135
31,5
32,3
32,7
42,4
41,3
41,1
43,5
46,7
140
32,0
32,7
39,2
43,0
41,8
41,6
44,0
47,2
145
32,5
33,1
39,7
43,6
42,3
42,1
44,5
47,7
150
32,9
33,5
40,2
44,1
42,8
42,6
45,0
48,2
155
33,3
33,9
40,7
44,6
43,3
43,1
45,4
48,7
160
33,7
34,3
41,2
45,1
43,7
43,6
45,8
49,2
165
34,1
34,6
41,6
45,6
44,1
44,0
46,2
49,6
170
34,5
34,8
42,0
46,1
-
44,4
46,6
50,0
175
34,9
-
-
-
-
44,8
47,0
50,4
180
35,3
-
-
-
-
45,2
47,4
50,8
185
35,6
-
-
-
-
45,6
47,8
51,2
190
35,9
-
-
-
-
45,9
48,2
51,6
195
-
-
-
-
-
46,2
48,5
52,0
200
-
-
-
-
-
46,5
48,8
52,4
205
-
-
-
-
-
-
49,1
52,7
210
-
-
-
-
-
-
49,4
53,0
Fonte:
DURNIN;
WORMERSLEY,
1974.
Apostila de Avaliao Nutricional 55