Coeficiente de Expansão Térmico Linear
Coeficiente de Expansão Térmico Linear
Coeficiente de Expansão Térmico Linear
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE MATERIAIS
Dezembro de 2009
AGRADECIMENTOS
2
RESUMO
3
NDICE
1. Introduo.............................................................................................................8
2. Objetivo.................................................................................................................9
3. Reviso Bibliogrfica ..........................................................................................10
3.1. Polipropileno ................................................................................................10
3.1.1. Propriedades do Polipropileno...............................................................10
3.1.1.1. Massa molar e distribuio da massa molar ......................................11
3.1.1.2. Cristalinidade......................................................................................12
3.1.1.3. Estereoespecifidade...........................................................................13
3.1.2. Tipos de Polipropileno ...........................................................................14
3.1.2.1. Homopolmero....................................................................................15
3.1.2.2. Copolmero Randmico......................................................................15
3.1.2.3. Copolmero Heterofsico ou em Bloco...............................................16
3.1.3. Processo Spheripol ...............................................................................17
3.2. Contrao.....................................................................................................19
3.3. Expanso Trmica .......................................................................................20
4. Procedimento Experimental................................................................................24
4.1. Materiais Utilizados ......................................................................................24
4.2. Preparao das Amostras............................................................................25
4.3. Caracterizao das Amostras ......................................................................27
4.3.1. ndice de Fluidez IF ............................................................................27
4.3.2. Viscosidade Intrnseca...........................................................................28
4.3.3. Contrao em Placa ..............................................................................28
4.3.4. Anlise Termomecnica - TMA .............................................................28
4.3.5. Microscopia Eletrnica de Varredura - MEV..........................................30
5. Resultados..........................................................................................................31
6. Concluses .........................................................................................................41
7. Sugestes para Futuros Trabalhos ....................................................................42
8. Referncias Bibliogrficas ..................................................................................43
LISTA DE FIGURAS
5
Figura 22: Micrografia da Amostra D, com ampliao de 5000 x: a) do centro do
corpo de prova; b) entre a borda e o centro; c) na borda..........................................38
Figura 23: Micrografia da Amostra E, com ampliao de 5000 x: a) do centro do
corpo de prova; b) entre a borda e o centro; c) na borda..........................................39
Figura 24: Micrografia da Amostra F, com ampliao de 5000 x: a) do centro do
corpo de prova; b) entre a borda e o centro; c) na borda..........................................39
Figura 25: Micrografia da Amostra G, com ampliao de 5000 x: a) do centro do
corpo de prova; b) entre a borda e o centro; c) na borda..........................................40
6
LISTA DE TABELAS
7
1. Introduo
8
2. Objetivo
9
3. Reviso Bibliogrfica
3.1. Polipropileno
10
Cristalinidade;
Estereoespecificidade.
11
macromolculas possuem em sua maioria os tamanhos, ou massas molares
similares, enquanto que a larga composta por macromolculas de diferentes
tamanhos ou massas molares.
A DMM pode ser determinada por cromatografia de permeao por gel (GPC)
ou por interpretao de dados reolgicos.
3.1.1.2. Cristalinidade
12
3.1.1.3. Estereoespecifidade
13
Figura 2: Estreo-isomeria do Polipropileno.
14
Figura 3: Polimerizao do Propeno.
3.1.2.1. Homopolmero
15
Figura 5: Representao da estrutura molecular do PP copolmero randmico.
16
3.1.3. Processo Spheripol
17
operao em condies brandas de temperatura e presso;
elevada taxa de transferncia de calor provocada pela alta velocidade da
mistura reacional e pela boa relao volume/rea do reator;
possibilidade de operao com alta concentrao de polmero, podendo
chegar a at 60% em massa.
18
mantidas em suspenso no reator em um nvel que propicie a coliso constante das
partculas do polmero e tambm entre essas partculas e as paredes do reator.
Nesse reator ocorre a formao de uma segunda fase amorfa no interior da
matriz polimrica produzida no primeiro estgio da reao. Essa fase amorfa de
copolmero eteno-propeno possui caracterstica borrachosa e conhecida como
EPR (Ethylene-propylene Rubber). A partir deste ponto, o polmero est pronto para
ser armazenado na forma de esferas ou extrudado para formar os pellets, que a
forma usual de comercializao do polipropileno.
3.2. Contrao
19
formando cristais. Por outro lado, os materiais amorfos no sofrem alterao na sua
microestrutura quando passam do estado lquido para o slido.
O aumento da densidade, da massa molar, bem como altas temperaturas de
fuso, pode levar a uma contrao alm dos limites aceitveis. Alm disso,
condies inadequadas de processamento, tais como presso de injeo ou de
recalque baixas, pouco tempo de recalque ou de refrigerao, temperatura de
injeo e do molde altas, tambm podem contribuir para o aumento da contrao. A
influncia das condies de processamento sobre a contrao das peas pode ser
observada na Figura 8.
20
temperatura [8]. O CETL uma propriedade intrnseca e especfica para cada tipo
de material. Existe uma boa correlao entre o CETL e a energia de ligao, e em
geral materiais que possuem ligaes qumicas mais fortes possuem menor CETL,
sendo o inverso dos materiais polimricos que possuem ligaes fracas entre suas
cadeias e, portanto, um elevado valor desta propriedade.
Atravs da Figura 9, pode-se observar o valor de CETL de diferentes
materiais [9], destacando os materiais polimricos, que possuem os maiores
valores. Este comportamento pode ser explicado pela elevada mobilidade dos
segmentos macromoleculares, que mais significativa que nos casos de ligaes
metlicas e inicas.
400
375
CETL (um/c)
350
325
300
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
o
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Po
t
Po
A
om
lip
as
Po
El
Lsp k
m =
L T
21
Onde:
ref Lref Tref
k= 1 (ISO 11359) ou k = (ASTM E831),
Lref
= coeficiente linear de expanso trmico (m/C).
Lsp = variao do comprimento da amostra (m)
k = coeficiente de calibrao,
L = comprimento da amostra na temperatura ambiente (m).
T = variao de temperatura.
Figura 10: Definio das direes: DF para direo do fluxo, DT para direo transversal ao fluxo e
DN para direo normal ao fluxo.
22
Considerando as diversas aplicaes, o ideal que o CETL seja menor na
direo DF, pois isso acarretar menores variaes no sentido de comprimento e
largura das peas, no gerando problemas dimensionais.
23
4. Procedimento Experimental
24
Tabela 1: Temperatura de massa estipulada conforme IF da resina.
25
Figura 11: Desenho esquemtico dos cortes realizados nos corpos de prova para anlise. (a) Corte no
sentido longitudinal; (b) Corte no sentido volumtrico.
26
Figura 12: Representao feita no Solid Works do molde de placa do tipo D2.
27
polmero em um processo, sendo por isto um indicativo de outras propriedades.
Embora com ressalvas, o IF serve tambm como uma medida indireta da massa
molecular e da processabilidade do polmero.
O equipamento utilizado para a realizao dos testes foi um Plastmetro
Ceast, com jogo de pesos para cargas de 2,16 kg, 5 kg e 21,6 kg, podendo ser o
mtodo tanto automtico quanto manual. A anlise foi realizada de acordo com a
norma ASTM D1238.
28
uma temperatura constante, ou em funo da temperatura quando o material
submetido a um programa controlado de temperatura.
A Figura 13 apresenta o esquema de um analisador termomecnico. O
sensor aplicado um transformador diferencial varivel linear (LVDT), que
posicionado no eixo de deslocamento do aparelho e detecta o quanto este eixo se
desloca durante a anlise.
29
4.3.5. Microscopia Eletrnica de Varredura - MEV
30
5. Resultados
- DN (um/C) - DF (um/C)
HECO A 182 189 135 126
HECO B 186 196 135 130
HECO C 258 238 117 104
HECO D 209 206 136 150
- DN (um/C) - DF (um/C)
HECO A 204 213 144 140
HECO B 215 233 181 178
HECO C 350 325 129 112
HECO D 258 250 153 171
31
Figura 14: Grfico comparativo entre DN e DF na faixa de temperatura de -30 a 80C.
32
Os outros resultados obtidos para as demais amostras, incluindo a avaliao
da contrao, esto apresentados na Tabela 4.
33
Figura 16: Contrao nas direes DM e DT para cada amostra.
Figura 17: Comparativo entre a contrao mdia e o teor de eteno de cada amostra.
34
Figura 18: Comparativo entre a contrao mdia e o ndice de fluidez de cada amostra.
a) b)
35
c)
Figura 19: Micrografia do HECO E, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
a) b)
c)
Figura 20: Micrografia do HECO F com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
36
No HECO G a matriz apresenta um bom preenchimento, com distribuio
regular e uniforme das incluses principalmente no volume do corpo de prova. Nas
proximidades da borda, verifica-se uma reduo no nmero de domnios e
modificao no formato, passando de esfrico a alongado.
a) b)
c)
Figura 21: Micrografia do HECO G, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
37
a) b)
c)
Figura 22: Micrografia do HECO H, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
a) b)
38
c)
Figura 23: Micrografia do HECO I, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
Para o HECO J foi evidenciada uma matriz com preenchimento irregular, com
incluses de diferentes formatos superficiais, no tendo sido verificado nenhuma
orientao preferencial destas incluses. Nesta amostra, com elevado teor de EPR,
podem ter ocorrido problemas de extrao da fase amorfa.
a) b)
c)
Figura 24: Micrografia do HECO J, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
39
No HECO K, conforme esperado, foi verificada uma quantidade inferior de
domnios de EPR em relao s demais amostras, apresentando boa distribuio e
uniformidade, com poucas incluses de tamanho superior ao total de domnios
observados. Foi observado tambm que mais prximo borda do corpo de prova, a
quantidade de incluses menor sendo que elas permanecem no formato esfrico.
a) b)
c)
Figura 25: Micrografia do HECO K, com ampliao de 5000 x: a) do centro do corpo de prova; b) entre
a borda e o centro; c) na borda.
40
6. Concluses
41
7. Sugestes para Futuros Trabalhos
42
8. Referncias Bibliogrficas
[1] ASTM D 1238-04C, Standard Test Method for Melt Flow Rates of
Thermoplastics by Extrusion Plastometer.
[2] Devesh Tripathi; Practical Guide to Polypropylene; Rapra Technology Limited,
2002.
[3] Eloisa Biasotto Mano; Introduo a Polmeros, Editora Edgard Blcher LTDA.,
2000.
[4] Canevarolo Jr, Sebastio V. - Cincia dos Polmeros - Um Texto Bsico para
Tecnlogos e Engenheiros - So Paulo: Artiber Editora, 2002.
[5] Spheripol Process and Services- Production of PP Homopolymer, random
copolymer, heterophasic impact copolymer www.basell.com. (Ultimo acesso em
02/10/2009).
[6] Eloisa Biasotto Mano; Polmeros como Materiais de Engenharia, Editora Edgard
Blcher LTDA., 2000.
[7] ASTM D 955 -00, Standard Test Method of Measuring Shrinkage from Mold
Dimensions of Thermoplastics.
[8] Turi E.; Thermal Characterization of Polymeric Materials, 1981.
[9] William D. Callister, Jr., Cincia e Engenharia dos Materiais: Uma Introduo,
LTC Editora, 2002.
[10] ASTM E 831-06, Standard Test Method for Linear Thermal Expansion of Solid
Materials by Thermomechanical Analysis.
[11] ISO 11359:1999, Thermomechanical Analysis.
[12] Ono M.; Wasshiyama J.; Nakajima K.; Nishi T.; Anisotropic thermal expansion
in polypropylene/poly(ethylene-co-octene) binary blends: influence of arrays of
elastomer domains.
[13] Wu G.; Nishida K.; Takagi K.; Rubber as additives to lower thermal expansion
coefficient of plastics: Morphology and properties.
[14] Ono M.; Nakajima K.; Nishi T.; Study on Thermal Expansion in Injection-
Molded Isotactic Polypropylene and Thermoplastic Elastomer Blends.
[15] Ono M.; Nakajima K.; Nishi T.; Filler-Less PP/Elastomer Blends with
Extremely Low Thermal Expansion.
43