Perfil Do Tejo
Perfil Do Tejo
Perfil Do Tejo
Figura 1
C
(A). V aberto () V fechado
(B). V fechado () V aberto
(C). V aberto () caleira fluvial
(D). caleira fluvial () V fechado
3. Em A est evidenciado um ___ que evolui em consequncia da velocidade da corrente ser ___ na
parte externa da estrutura.
(A). meandro () menor
(B). meandro () maior
(C). terrao fluvial () menor
(D). terrao fluvial () maior
4. No curso inferior do rio Tejo ocorre essencialmente
(A). sedimentao e transporte de partculas em suspenso.
(B). eroso das margens e sedimentao.
(C). meteorizao e transporte de materiais.
(D). eroso, meteorizao e transporte.
5. Durante o transporte, os materiais que se deslocam mesma velocidade que a corrente do rio, so
os que se
(A). encontram em suspenso.
(B). deslocam por trao no leito.
(C). encontram em soluo e em suspenso.
(D). deslocam por saltao.
6. Os depsitos aluvionares que se depositam na plancie de inundao, em C, apresentaro aspeto
mais ____ e granulometria mais ____, quando comparados com os que sedimentam em B.
(A). arredondado () volumosa
(B). anguloso () fina
(C). anguloso () volumosa
(D). arredondado () fina
7. A construo de mais de 100 barragens tem contribudo para o desequilbrio global da bacia hidrogrfica
do Tejo, uma vez que
(A). aumenta o fornecimento de materiais para o litoral.
(B). diminui o transporte de partculas sedimentares para o litoral.
(C). promove a acumulao de sedimentos a jusante e a diminuio a montante.
(D). promove a acumulao de sedimentos a montante a diminuio dos sedimentos a
jusante.
7. A extrao de inertes no rio Tejo pode provocar
(A). reduo do risco de inundaes a montante.
(B). aumento na quantidade de sedimentos que chegam foz.
(C). reduo na quantidade de sedimentos que chegam foz.
(D). aumento da fertilidade de alguns espcies de peixes junto foz.
8. Faa corresponder a cada um das descries da coluna A um termo da coluna B.
Coluna A Coluna B
a) Zona do leito aparente ocupado pelas guas do rio na estao seca. (1) Perfil transversal
b) Toda a rea que faz a drenagem da gua de precipitao para um curso de (2) Rede
gua. hidrogrfica
c) Traado do relevo por onde ocorre a drenagem da gua e do material (3) Perfil
transportado. longitudinal
(4) Leito aparente
(5) Leito menor
(6) Bacia
hidrogrfica
9. Explique de que modo a existncia de barragens no rio Tejo contribui para o aumento da abraso
marinha nas arribas da regio de Lisboa Cascais.
O temporal na ilha da Madeira em 2010 foi uma
Deslizamentos
sequncia de acontecimentos iniciados por forte
precipitao durante a madrugada do dia 20 de
fevereiro, seguida por uma subida do nvel do mar.
Estes acontecimentos provocaram inundaes e
derrocadas ao longo das encostas da ilha, em
especial na parte sul, causando elevados danos
materiais, 43 mortos e 6 desaparecidos. Na origem
do fenmeno esteve um sistema frontal de forte
atividade associado a uma depresso que se
deslocou a partir dos Aores.
O litoral da ilha relaciona-se com a plataforma
submarina. Segundo alguns autores esta tem
maior largura a Norte, face que se situa a Sul. As
costas viradas a Norte so, no conjunto, mais
abruptas, elevadas e contnuas, do que as voltadas a Sul.
O relevo irregular e montanhoso com depsitos de piroclastos, brechas vulcnicas, escoadas lvicas e
cones de escrias, pouco consolidados, explica a elevada perigosidade natural, normalmente associada
a eventos de precipitao intensa. Os movimentos de terreno, em particular os deslizamentos, ou a
queda de blocos nas vertentes de elevado declive e as cheias com inundaes repentinas e intensas
nos vales muito estreitos e sem plancies de cheia.
Estas cheias, caracterizam-se por concentraes elevadas de material slido, incluindo blocos de
grandes dimenses, que conferem ao escoamento um enorme poder destrutivo. possvel que, aliado
a valores de precipitao recorde, erros de planeamento urbanstico, tais como o estreitamento de
leitos das ribeiras e a construo legal ou ilegal dentro ou muito prximo dos cursos de gua, a
inexistncia de cartas de risco na maioria dos municpios da ilha e a falta de limpeza e acumulao de
lixo nos leitos de ribeiras de menor dimenso tenham tornado a situao ainda mais grave.
https://poseur.portugal2020.pt/media/4020/estudo-de-risco-de-aluvi%C3%B5es-da-madeira.pdf
1. ___ so fatores condicionantes, enquanto ___ so fatores desencadeantes para a ocorrncia destes
deslizamentos na Madeira
(A). Precipitao intensa e erros de planeamento urbanstico () atrito e gravidade
(B). Atrito e gravidade () precipitao intensa e erros de planeamento urbanstico
(C). Saturao dos solos e destruio do coberto vegetal () declive e o atrito
(D). Erros de planeamento urbanstico e inclinao do terreno () caractersticas das rochas e
orientao das camadas.
2. Numa zona de vertente, os movimentos em massa podem ser potenciados por ___ amplitudes
trmicas e pela existncia de materiais permeveis _______ a materiais impermeveis.
(A). grandes ( ) sobrejacentes
(B). grandes subjacentes
(C). pequenas sobrejacentes
(D). pequenas subjacentes
3. Ocorre movimento em massa, ao longo de uma vertente, quando
(A). a fora de atrito no existe.
(B). a componente tangencial da fora gravtica iguala a fora de atrito.
(C). a fora de atrito se sobrepe componente tangencial da fora gravtica.
(D). a componente tangencial da fora gravtica se sobrepe fora de atrito.
4. As derrocadas ao longo das encostas da ilha foram facilitadas pela
(A). atitude da estratificao dos materiais das vertentes.
(B). pouca coeso entre os detritos que constituem a vertente.
(C). abundante vegetao existente nas vertentes.
(D). reduzida permeabilidade das rochas das vertentes.
5. Quando o contedo de gua do solo atinge nveis de saturao,
(A). as partculas afastam-se umas das outras e o solo passa a comportar-se como um liquido.
(B). aumenta a frico entre as partculas do solo, tornando-o instvel.
(C). aumenta a tenso superficial da pelicula de gua que envolve as partculas de solo.
(D). diminui o volume do solo e, por isso diminuem tambm as foras que se opem
movimentao.
6. A preveno de futuros movimentos em massa nestas vertentes, poder passar pela
(A). elaborao de cartas de risco geolgico que permitam identificar as reas de maior
perigosidade.
(B). elaborao de cartas de ordenamento do territrio, de modo a impedir mais construo
nesses locais.
(C). proibio de quaisquer atividades humanas nas zonas de maior risco.
(D). estabilizao das vertentes atravs de sistemas de conteno e drenagem.
7. Atendendo informao presente no texto reconstitua, a sequncia temporal dos acontecimentos na
ilha da Madeira em 2010.
(A). Remobilizao dos materiais provenientes das quedas de blocos.
(B). Aumento dos caudais de fluxo superficial em ravinamentos.
(C). Precipitao intensa em curto espao de tempo.
(D). Mobilizao de materiais finos nas vertentes.
(E). Aumento da velocidade do agente de transporte.
10. As rochas que compem as vertentes das encostas da Madeira so de natureza basltica. Por ao
dos agentes externos os seus minerais alteram-se formando minerais de argila.
Explique a influncia da gua e dos minerais de argila na ocorrncia dos movimentos em massa a
que o texto se refere.
O setor costeiro entre a Cova do Vapor (A) e a Costa da Caparica (B), localizado na margem sul do
esturio inferior do rio Tejo, apresenta uma importncia relevante no que respeita ao turismo e rea
urbana, em especial durante o Vero. Nesta zona ocorre uma interaco dinmica significativa entre o
mar, o rio e a terra. Desde o final do sculo XIX, este setor sofreu um recuo significativo da linha de
costa, em especial da restinga do Bugio que, at 1929, se projectava-se no sentido daquele farol.
Entre 1929 e 1957 a restinga apresentou um recuo de cerca de 1.5 km, que foi acompanhado por
assinalvel recuo da linha de costa na frente urbana da Costa da Caparica.
A restinga continuou a migrar no sentido de terra, localizando-se atualmente no interior do Esturio do
rio Tejo, na regio do terminal da NATO (3 km de recuo total). Entre 1957 e 1963, a duna da Cova do
Vapor recuou 100 m e a cota da crista da duna diminuiu cerca de 6 metros.
Entre 1968 e 1971, os trs espores j existentes na Cova do Vapor foram prolongados, mas como no
originavam a pretendida acumulao de areias a sul, foi aprovada a construo de um paredo, numa
extenso de cerca de 2500 metros, e um campo de espores, com sete estruturas, enraizadas na obra
longitudinal aderente. O campo de espores possibilitaria a reteno e fixao da pequena quantidade de
areias que se movimentavam ao longo da costa. Nenhuma destas solues se mostrou satisfatria e, nos
ltimos anos tem-se optado pela alimentao artificial das praias da regio.
A zona costeira da Costa da Caparica caracterizada por um depsito aluvionar plano cuja formao est
relacionada com os fenmenos de interao entre a agitao, as mars e as correntes fluviais.
A leste e a sul da cidade da Costa da Caparica encontra-se a Arriba Fssil com uma altura mxima de 70 m,
tendo sofrido, ao longo do tempo, algumas alteraes devido a processos erosivos que lhe conferiram
caractersticas particulares e nicas em Portugal. Em 1984, esta rea foi classificada como rea protegida.
Desde a Cova do Vapor at prximo do cabo Espichel, a costa baixa e arenosa com os areais a sofrerem
progressiva reduo ao longo dos anos, mas com a aproximao a este cabo, a costa torna-se alta e
rochosa, predominando a paisagem de arriba viva.
Adaptado de https://paginas.fe.up.pt/~shrha/publicacoes/pdf/JHRHA_1as/RevistaHRHA5_EstudosEIntervencoes_VERFINAL.pdf
Coluna A Coluna B
(a) Lngua de areia que liga uma ilha a uma praia. 1) Cabo
(b) Acumulao de areia na faixa litoral. 2) Praia
(c) Acumulao de areia paralelamente costa e separada dela por 3) Tmbolo
uma laguna. 4) Ilha barreira
(d) Elevao mais ou menos mvel de areia, geralmente paralela 5) Leixo
costa. 6) Duna
(e) Formao rochosa, em escarpa sobre o mar e geralmente sujeita 7) Falsia
8) Delta
sua ao.
10. Explique a relao entre a existncia de barragens e a extrao de inertes do leito do rio com a ao
destrutiva do mar no litoral.