Enunciados Pres Civil
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PEÇA 1
PEÇA 2
QUESTÃO: Prepare a ação cabível a ser proposta por Antônio, utilizando-se das
circunstâncias narradas.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARCO ANTONIO ARAUJO E DARLAN BARROSO
PEÇA 3
PEÇA 4
Silas decidiu, por questões particulares, ausentar-se do país pelo período de um ano
e, nesse ínterim, constituiu Alcebíades como seu bastante procurador, com poderes
gerais para representá-lo nos atos da vida civil. A procuração foi outorgada pelo
mesmo prazo e, passado esse tempo, Silas, de volta ao país, procurou Alcebíades
para se inteirar das novidades. Este, muito solícito, disse que não havia sido
necessário utilizar o mandato e disse a Silas que ficasse traqüilo, pois nada havia
ocorrido. Contudo, dirigindo-se ao banco em que mantinha conta corrente, Silas
percebeu que seu saldo estava deve-dor em R$ 100.000,00 (cem mil reais), pois a
conta havia sido movimentada por Alcebíades, com uso da procuração. Buscando
explicações, Silas novamente procurou Alcebíades, mas este vem se esquivando de
dar qualquer demonstração das despesas pagas no período.
QUESTÃO: Constituído advogado de Silas, atue em prol de seu cliente. Atente para o
fato de que ambos são domiciliados na Comarca de Canhambebe e o saldo credor
anterior à viagem de Silas era de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
PEÇA 5
José e Juscelino celebraram contrato de locação, por meio do qual este locava àquele
imóvel de sua propriedade, para instalação de estabelecimento comercial mantido por
José. Passados 6 (seis) anos de relação contratual contínua e formalizada, houve
significativa queda do preço de mercado das locações nas vizinhanças do imóvel.
Com isso, o preço justo dos alugueres seria, no entender de José, R$ 3.000,00 (três
mil reais) mensais, ao invés dos R$ 5.000,00 (cinco mil reais) vigentes.
QUESTÃO: Como advogado de José, proponha a ação cabível para readequar o valor
locatício. Considere que José é domiciliado em São Paulo, no bairro da Penha − local
do imóvel −, ao passo que Juscelino é domiciliado em Campinas.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARCO ANTONIO ARAUJO E DARLAN BARROSO
PEÇA 6
PEÇA 7
Dario, residente no bairro do Jardim Paulista, em São Paulo - SP, ajuizou ação de
indenização em face da empresa Girassol Ltda., visando ao ressarcimento de danos
físicos causados por produto defeituoso, que havia adquirido junto à fábrica ré, para
utilização na qualidade de destinatário final. A ação foi ajuizada na Comarca de São
Paulo - SP e distribuída para o MM. Juízo da 10a Vara Cível do Foro Central. A
empresa ré argüiu a incompetência relativa daquele juízo, por meio de adequada
exceção ritual, pugnando pela remessa dos autos para a Comarca do Rio de Janeiro -
RJ, local onde está estabelecida a sua sede. A exceção de incompetência relativa foi
acolhida, determinando-se o envio do processo a uma das varas cíveis daquela
Comarca, tendo em vista a regra do art. 94 do Código de Processo Civil. Na mesma
decisão, condenou-se o Autor ao pagamento de honorários advocatícios em favor da
Ré, no importe de 20% sobre o valor dado à ação principal.
PEÇA 8
Horácio propõe contra Aldo ação de reintegração de posse, pelo rito ordinário. Em
contestação, Aldo alega a ilegitimidade do autor, pois só quem poderia propor a
demanda seria o seu pai, legítimo proprietário e possuidor do imóvel (arts. 926; 267,
inc. VI, CPC). No mérito, alega que estaria na posse de forma regular em razão de
comodato. O juiz de primeiro grau rejeita a alegação de ilegitimidade, tendo Aldo
interposto agravo na forma retida. Meses depois, a demanda vem a ser julgada
procedente, tendo Aldo interposto apelação, requerendo que o Tribunal conheça
preliminarmente do agravo retido. Ao julgar a apelação, o Tribunal de Justiça de São
Paulo nega provimento por maioria de votos ao agravo retido, apreciado
preliminarmente e, por unanimidade de votos, nega provimento à apelação, tendo
apreciado integralmente todas as questões debatidas.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARCO ANTONIO ARAUJO E DARLAN BARROSO
PEÇA 9
A ação ordinária movida por ABC Empreendimentos Ltda. contra Aristides da Silva foi
julgada procedente, para condenar este ao pagamento da quantia de R$ 100.000,00
(cem mil reais) a título de perdas e danos causados por má prestação de serviços.
Aristides recorreu e o recurso aguarda distribuição no Tribunal competente. Enquanto
isso, a ABC Empreendimentos Ltda. descobriu que Aristides pôs à venda os dois
únicos imóveis desembaraçados de sua propriedade – um na cidade de Poá e outro
na cidade de Itu – e pretende dilapidar seu patrimônio para furtar-se ao pagamento da
indenização.
PEÇA 10
Doutor Roberto Martins, fisiatra, casado contratou Rita Gonçalves para ser a sua
arquiteta na reforma que abrangeria a sua residência e seu consultório. A reforma
totalizou o montante de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais). O Doutor
Roberto gostaria de começar a reforma com o seu consultório, uma vez que este era
um cômodo de sua residência. Quando do fechamento do contrato Dr. Roberto deu
como sinal o montante de R$100.000,00 (cem mil reais). No dia 13 de maio de 2009, o
projeto foi aprovado e ficou estipulado que os funcionários de Rita iniciariam a obra no
dia 16 de maio. Acontece que até o dia 1 de junho do referido, ano a obra não se
iniciou. O médico tirou umas férias de dois meses para a realização da reforma de seu
domicilio, tempo este informado por Rita como suficiente para a reforma do cômodo
que fora reservado ao consultório. Roberto já entrou em contato com a arquiteta para
reclamar da demora no início da execução das obras, vez que suas férias já estão
correndo e as obras não se iniciaram. Como advogado de Roberto, tome a medida
cabível.
PEÇA 11
qualquer das parcelas avençadas, muito embora tenha se esforçado para tanto,
constituindo portanto em mora o devedor. De assinalar-se que o documento foi
assinado somente pelas partes.
QUESTÃO: Como advogado de José Pedro, tome a correta providência judicial para
que seu cliente receba a quantia a que tem direito, com os acréscimos devidos, ou
seja o mesmo convertido em cumprimento sentença.
PEÇA 12
A empresa "A", no dia 2 de junho de 2009, contratou com a empresa "B", mediante
instrumento particular firmado por elas e duas testemunhas suficientemente
qualificadas, a confecção de móveis de madeira para sua nova sede, que deveriam
ser montados conforme as medidas e o desenho previamente apresentados pela
empresa "A". De acordo com o estipulado em contrato, ajustou-se o preço de R$
50.000,00, nas seguintes condições: R$ 25.000,00 no ato da assinatura do contrato, e
o saldo remanescente no ato da entrega e instalação dos bens, que se efetivaria, na
sede da contratante, no dia 4 de julho de 2009. A empresa "A" alega que, embora
tenha pago a primeira parcela do preço ajustado, a contratada, até o dia de hoje, não
procedeu à confecção e entrega dos bens.
PEÇA 13
PEÇA 14
Sílvia, residente em São Paulo – SP, foi citada, no foro de sua residência, em ação de
separação judicial litigiosa proposta por seu marido, Hamilton, que, em sede de
fundamento jurídico, atribuiu-lhe a prática de injúria grave e pediu, na petição inicial, a
citação da ré, a sua condenação nos ônus da sucumbência, a decretação da
separação judicial, bem como juntou documentos e arrolou testemunhas. Por fim,
esclareceu que o casal não tem filhos nem bens a partilhar. No entanto, Sílvia
esclareceu que não praticara qualquer ato de injúria contra o marido e que, ao
contrário, apenas se indignara ante a divulgação de informações de adultério cometido
por Hamilton com a pessoa de Joana. Dadas as circunstâncias do caso, Sílvia, além
das defesas pessoais que deseja arguir em sede de contestação, pretende também
ver decretada a separação judicial do casal em razão do aludido adultério.