PDF - Lei 8.080.90
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LEI ORGNICA DA SADE LOS 8.080/90
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SEMPRE FALO PARA MEUS QUERIDOS CONCURSEIROS O SEGUINTE:
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Este artigo traz o conceito ampliado de sade, que foi uma das solicitaes da VIII
CNS. Observem que a sade deixa de ser um conceito estanque ausncia de
doenas, e passa a agregar fatores determinantes e condicionantes. Observem
que, em sua maioria, esto ligados a outros setores do poder pblico. Logo, para
que haja condies adequadas de sade, existe a necessidade de fomentar aes
intersetoriais.
Pargrafo nico. Dizem respeito tambm sade as aes que, por fora do
disposto no artigo anterior, se destinam a garantir s pessoas e coletividade
condies de bem-estar fsico, mental e social.
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Este pargrafo vem ratificar o ART 199 da CF/88. Lembrem-se que a iniciativa
privada pode participar do sus em carter complementar, tendo prioridade as
instituies filantrpicas e sem fins lucrativos. Mas existe um pr-requisito para a
contratao ou convnio com a rede privada: haver insuficincia de recursos da
rede pblica!
CAPTULO I
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A LOS 8.080/90 traz 3 objetivos do sus. Mas, muitas vezes, as bancas
transformam estes objetivos em vrios. Para lembrar quais so:
Objetivo 3: o art. 196 da CF/88 e o art. 2 desta lei dizem que as aes e servios
de sade devem ser de promoo, proteo e recuperao- logo, o terceiro
objetivo?
I - a execuo de aes:
a) de vigilncia sanitria;
b) de vigilncia epidemiolgica;
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c) de sade do trabalhador; e
d) de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica.
II - a participao na formulao da poltica e na execuo de aes de
saneamento bsico;
III - a ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade;
IV - a vigilncia nutricional e orientao alimentar;
V - a colaborao na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho;
VI - a formulao da poltica de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos e
outros insumos de interesse para a sade e a participao na sua produo;
VII - o controle e a fiscalizao de servios, produtos e substncias de interesse
para a sade;
VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos, gua e bebidas, para consumo
humano;
IX - participao no controle e na fiscalizao da produo, transporte, guarda e
utilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;
X - o incremento, em sua rea de atuao, do desenvolvimento cientfico e
tecnolgico;
XI - a formulao e execuo da poltica de sangue e seus derivados
1 Entende-se por vigilncia sanitria um conjunto de aes capaz de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas
sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens
e da prestao de servios de interesse da sade, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem
com a sade, compreendidas todas as etapas e processos, da produo ao
consumo; e
II - o controle da prestao de servios que se relacionam direta ou indiretamente
com a sade.
2 Entende-se por vigilncia epidemiolgica um conjunto de aes que
proporcionam o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer
mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
preveno e controle das doenas ou agravos.
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submetidos aos riscos e agravos advindos das condies de trabalho,
abrangendo:
I - assistncia ao trabalhador vtima de acidentes de trabalho ou portador de
doena profissional e do trabalho;
II - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS),
em estudos, pesquisas, avaliao e controle dos riscos e agravos potenciais
sade existentes no processo de trabalho;
III - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS),
da normatizao, fiscalizao e controle das condies de produo, extrao,
armazenamento, transporte, distribuio e manuseio de substncias, de produtos,
de mquinas e de equipamentos que apresentam riscos sade do trabalhador;
IV - avaliao do impacto que as tecnologias provocam sade;
V - informao ao trabalhador e sua respectiva entidade sindical e s empresas
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doena profissional e do trabalho, bem
como os resultados de fiscalizaes, avaliaes ambientais e exames de sade,
de admisso, peridicos e de demisso, respeitados os preceitos da tica
profissional;
VI - participao na normatizao, fiscalizao e controle dos servios de sade
do trabalhador nas instituies e empresas pblicas e privadas;
VII - reviso peridica da listagem oficial de doenas originadas no processo de
trabalho, tendo na sua elaborao a colaborao das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao rgo
competente a interdio de mquina, de setor de servio ou de todo ambiente de
trabalho, quando houver exposio a risco iminente para a vida ou sade dos
trabalhadores.
Este artigo um dos mais constantes em questes de prova. Traz quais so aes
que pertencem ao campo de atuao do sus, sem especificar qual o mbito
(esfera de governo). Algumas aes elencadas so de responsabilidade do
prprio sus, ou melhor, da rea da sade. Outras aes so de responsabilidade
intersetorial*.
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VAMOS S PEGADINHAS?
Para facilitar:
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O QUE UMA AO/REDE INTERSETORIAL*?
Fonte: Google
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CAPTULO II
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XIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idnticos.
UNIVERSALIDADE
PRINCPIOS DOUTRINRIOS EQUIDADE
INTEGRALIDADE
REGIONALIZAO DESCENTRALIZAO
PARTICIPAO
E E
POPULAR
HIERARQUIZAO COMANDO NICO
PRINCPIOS ORGANIZATIVAS
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Os princpios do sus so cobrados em provas. Muitos certames utilizam em
questes a diviso terica dos princpios:
1- Doutrinrios (universalidade, integralidade e equidade*);
2- Organizativos: todos os outros que constam no art. 7 desta lei.
Se a pergunta no solicitar a diviso, respondam utilizando o contedo do artigo
citado. No total so 13 princpios. Falarei um pouco, dos mais importantes:
AT 3- Ateno Terciria
AS 2- Ateno Secundria
AP/AB 1 - Ateno
Primria/Bsica
Por Natale Souza
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REDE HIERARQUIZADA EM NVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE
FONTE: GOOGLE
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Igualdade: todos so iguais perante a lei. importante destacar que este conceito
diferente de equidade.
CONCEITUANDO
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CAPTULO III
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- As frases grifadas j foram questes de provas;
Observem que tanto nos consrcios quanto nos distritos, o verbo : poder.
Logo, esta forma de organizao no foi obrigada por lei e sim sugerida.
Art. 11 (VETADO)
I - alimentao e nutrio;
II - saneamento e meio ambiente;
III - Vigilncia Sanitria e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - cincia e tecnologia; e
VI - sade do trabalhador.
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Art. 14. Devero ser criadas comisses permanentes de integrao entre os
servios de sade e as instituies de ensino profissional e superior.
Pargrafo nico - Cada uma dessas comisses ter por finalidade propor
prioridades, mtodos e estratgias para a formao e educao continuada dos
recursos humanos do Sistema nico de Sade - SUS, na esfera correspondente,
assim como em relao pesquisa e cooperao tcnica entre essas
instituies.
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2 Os Conselhos de Secretarias Municipais de Sade (Cosems) so
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no
mbito estadual, para tratar de matrias referentes sade, desde que
vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus
estatutos. (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).
CAPTULO IV
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Os recursos oramentrios que sero gastos em cada ano, esto nos planos de
sade instrumento de planejamento do sus e que todas as esferas de governo
devem fazer. Vlido por 4 anos e composto por quatro PAS programaes
anuais de sade. Ao final de cada ano, deve ser elaborado um relatrio de gesto.
Todos estes instrumentos devem ser apreciados pelo respectivo conselho.
III - acompanhamento, avaliao e divulgao do nvel de sade da populao e
das condies ambientais;
IV - organizao e coordenao do sistema de informao em sade;
V - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade e
parmetros de custos que caracterizam a assistncia sade;
VI - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade
para promoo da sade do trabalhador;
VII - participao de formulao da poltica e da execuo das aes de
saneamento bsico e colaborao na proteo e recuperao do meio ambiente;
Mais uma vez uma ao intersetorial. Para fixar atentem para os verbos, neste
caso: participar.
VIII - elaborao e atualizao peridica do plano de sade;
J foi explicitado no inciso II lembrem que obrigao de todas as esferas de
governo, com aprovao do conselho e, alm disso, uma condio sine qua non
para o recebimento de recursos fundo a fundo.
IX - participao na formulao e na execuo da poltica de formao e
desenvolvimento de recursos humanos para a sade;
X - elaborao da proposta oramentria do Sistema nico de Sade - SUS,
de conformidade com o plano de sade;
BASTA LEMBRAR QUE A PROPOSTA ORAMENTRIA ESTA INCLUSA NOS
PLANOS DE SADE
XI - elaborao de normas para regular as atividades de servios privados de
sade, tendo em vista a sua relevncia pblica;
MESMOS AQUELES QUE NO SO CONTRATADOS EM CARTER
COMPLEMENTAR SO SUBMETIDOS S NORMAS DE FUNCIONAMENTO
DO SUS, POIS A SADE DE RELEVNCIA PBLICA.
XII - realizao de operaes externas de natureza financeira de interesse da
sade autorizada pelo Senado Federal;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitrias,
decorrentes de situaes de perigo iminente, de calamidade pblica ou de
irrupo de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa
correspondente poder requisitar bens e servios, tanto de pessoas naturais como
jurdicas, sendo-lhes assegurada justa indenizao;
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
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XV - propor a celebrao de convnios, acordos e protocolos internacionais
relativos sade, saneamento e o meio ambiente;
XVI - elaborar normas tcnico-cientficas de promoo, proteo e recuperao
da sade;
XVII - promover articulao com os rgos de fiscalizao do exerccio
profissional, e outras entidades representativas da sociedade civil, para a
definio e controle dos padres ticos para a pesquisa, aes e servios de
sade;
XVIII - promover a articulao da poltica e dos planos de sade;
XIX - realizar pesquisas e estudos na rea de sade;
XX - definir as instncias e mecanismos de controle e fiscalizao inerentes ao
poder da poltica sanitria;
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratgicos e de
atendimento emergencial.
SEO II
Da Competncia
b) de saneamento bsico; e
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c) de vigilncia epidemiolgica; e
d) vigilncia sanitria;
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XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
Componentes e Derivados;
a) de vigilncia epidemiolgica;
b) de vigilncia sanitria;
c) de alimentao e nutrio; e
d) de sade do trabalhador;
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VII - participar das aes de controle e avaliao das condies e dos ambientes
de trabalho;
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Art. 18. direo municipal do Sistema de Sade (SUS) compete:
IV - executar servios:
a) de vigilncia epidemiolgica;
b) vigilncia sanitria;
c) de alimentao e nutrio;
d) de saneamento bsico; e
e) de sade do trabalhador;
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XII - normatizar complementarmente as aes e servios pblicos de sade no
seu mbito de atuao.
CAPTULO V
Art. 19-G. O Subsistema de Ateno Sade Indgena dever ser, como o SUS,
descentralizado, hierarquizado e regionalizado. (Includo pela Lei n 9.836, de
1999)
1 O Subsistema de que trata o caput deste artigo ter como base os Distritos
Sanitrios Especiais Indgenas. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)
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2 O SUS servir de retaguarda e referncia ao Subsistema de Ateno Sade
Indgena, devendo, para isso, ocorrer adaptaes na estrutura e organizao do
SUS nas regies onde residem as populaes indgenas, para propiciar essa
integrao e o atendimento necessrio em todos os nveis, sem discriminaes.
(Includo pela Lei n 9.836, de 1999)
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CAPTULO VI
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CAPTULO VII
2As aes destinadas a viabilizar o pleno exerccio dos direitos de que trata
este artigo constaro do regulamento da lei, a ser elaborado pelo rgo
competente do Poder Executivo. (Includo pela Lei n 11.108, de 2005)
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CAPTULO VIII
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casos de perda de eficcia e de surgimento de intolerncia ou reao adversa
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira
escolha. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)
III - no mbito de cada Municpio, de forma suplementar, com base nas relaes
de medicamentos institudas pelos gestores municipais do SUS, e a
responsabilidade pelo fornecimento ser pactuada no Conselho Municipal de
Sade. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)
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2 O relatrio da Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS
levar em considerao, necessariamente: (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)
III - realizao de consulta pblica que inclua a divulgao do parecer emitido pela
Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS; (Includo pela Lei
n 12.401, de 2011)
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I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e
procedimento clnico ou cirrgico experimental, ou de uso no autorizado pela
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - ANVISA; (Includo pela Lei n 12.401,
de 2011)
TTULO III
CAPTULO I
Do Funcionamento
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A assistncia sade livre iniciativa privada.
COMENTRIO:
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ATENO! O artigo 23 (esquematizado acima) est apresentado em
conformidade com a mais recente atualizao da LOS 8080/90, que, foi alterada
pela Lei 13.097/205. Anteriormente a esta lei, a participao de capital estrangeiro
no SUS era VEDADA, salvo em alguns casos. Note que, com a redao nova,
passa a ser PERMITIDA! MUITO CUIDADO AO RESPONDER NOVAS
QUESTES DE PROVA!
CONVENCIONAL COMPLEMENTAR
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CAPTULO II
Da Participao Complementar
3 (VETADO)
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4 Aos proprietrios, administradores e dirigentes de entidades ou
servios contratados vedado exercer cargo de chefia ou funo de
confiana no Sistema nico de Sade-SUS.
TTULO IV
II - (VETADO)
III - (VETADO)
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TTULO V
Do Financiamento
CAPTULO I
Dos Recursos
I - (VETADO)
II - servios que possam ser prestados sem prejuzo da assistncia sade;
III - ajuda contribuies, doaes e donativos;
IV - alienaes patrimoniais e rendimentos de capital;
V - taxas, multas, emolumentos e preos pblicos arrecadados no mbito do
Sistema nico de Sade-SUS; e
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais;
CAPTULO II
Da Gesto Financeira
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Os recursos da sade so depositados em uma conta especial fundo de sade,
existente em cada esfera de governo. O gestor de cada mbito movimenta esta
conta sob a fiscalizao do respectivo conselho de sade. O financiamento do sus
compartilhado, ou seja, obrigao de todas as esferas de governo, onde os
estados e municpios so obrigados a dar sua contrapartida financeira.
FONTE: Google
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Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados,
Distrito Federal e Municpios, ser utilizada a combinao dos seguintes
critrios, segundo anlise tcnica de programas e projetos:
3 VETADO
4 VETADO
5 VETADO
6 O disposto no pargrafo anterior no prejudica a atuao dos rgos de
controle interno e externo e nem a aplicao de penalidades previstas em lei em
caso de irregularidades verificadas na gesto dos recursos transferidos.
CAPTULO III
Do Planejamento e do Oramento
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Art. 36. O processo de planejamento e oramento do Sistema nico de Sade-
SUS ser ascendente, do nvel local at o federal, ouvidos seus rgos
deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da poltica de sade com a
disponibilidade de recursos em planos de sade dos Municpios, dos Estados, do
Distrito Federal e da Unio.
Unio
Estados Estados
LEGENDA:
PLANEJAMENTO
DESCENTRALIZAO
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Fonte: Google
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2 vedada a transferncia de recursos para o financiamento de aes no
previstas nos planos de sade, exceto em situaes emergenciais ou de
calamidade pblica, na rea de sade.
7 (VETADO)
Art. 41. As aes desenvolvidas pela Fundao das Pioneiras Sociais e pelo
Instituto Nacional do Cncer, supervisionadas pela direo nacional do Sistema
nico de Sade - SUS permanecero como referencial de prestao de servios,
formao de recursos humanos e para transferncia de tecnologia.
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Art. 43. A gratuidade das aes e servios de sade fica preservada nos
servios pblicos e privados contratados, ressalvando-se as clusulas dos
contratos ou convnios estabelecidos com as entidades privadas.
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Art. 52. Sem prejuzo de outras sanes cabveis, constitui crime de emprego
irregular de verbas ou rendas pblicas (Cdigo Penal, artigo 315) a utilizao de
recursos financeiros do Sistema nico de Sade-SUS em finalidades diversas das
previstas nesta lei.
FERNANDO COLLOR
Alceni Guerra
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LEI N. 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
1. Todos os itens SUBLINHADOS so constantes em provas;
2. Lembrar que as LOS REGULAMENTAM a CF, portanto, exercem sua vigncia em todo territrio
nacional!
7. Atentar para algumas aes que o SUS somente participa e/ou colabora, pois no pertencem
s suas atribuies em nenhuma esfera de governo!
10. Os nveis de complexidade do Sistema de Sade citados no Art. 8 so: Ateno primria,
secundria e terciria!
11. Na SEO II, das competncias, atentar para o mbito no qual a questo se refere (Unio,
Estado, DF e municpios) pois as aes so diferentes de acordo com a instncia que se refere!
LEMBRAR que os verbos FOMENTAR, ELABORAR geralmente so no mbito Unio; os
verbos Fiscalizar, Apoiar, Participar geralmente so no mbito Estadual e aqueles como
EXECUTAR, PROMOVER esto ligados aos municpios.
12. No Art. 33, a conta especial o FUNDO DE SADE (conta especfica para o depsito e
movimentao dos recursos da sade nos 3 nveis de governo).
13. Observar o Art. 35. DEFINE os CRITRIOS para recebimento dos RECURSOS nos
respectivos FUNDOS DE SADE!
14. Art. 36. O processo de planejamento e oramento do Sistema nico de Sade-SUS ser
ascendente, do nvel local at o federal ratifica a municipalizao na medida que o gestor
local planeja e organiza as aes e servios de sade de acordo com a necessidade local!
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QUESTES COMENTADAS
COMENTRIOS:
As competncias esto descritas na seo II, lei 8.080/90 nos artigos 15, 16, 17,
18 e 19.
As competncias da direo municipal esto descritas no artigo 18. Vamos
relembrar:
Art. 18. direo municipal do Sistema de Sade (SUS) compete:
IV - executar servios:
a) de vigilncia epidemiolgica;
b) vigilncia sanitria;
c) de alimentao e nutrio;
d) de saneamento bsico; e
e) de sade do trabalhador;
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V - dar execuo, no mbito municipal, poltica de insumos e equipamentos
para a sade;
GABARITO: D
COMENTRIOS:
Para no ficar repetitivo, vamos utilizar a questo 1 como norte, atentando que
agora pede a assertiva correta.
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Inciso XI do artigo 18: controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios
privados de sade
GABARITO: C
COMENTRIOS:
A descentralizao uma diretriz prevista na CF/88 e reafirmada na los
8.080/90, art. 7 como sendo tambm um dos princpios do SUS, em seu inciso
X, alnea b, que escreve: IX - descentralizao poltico-administrativa, com
direo nica em cada esfera de governo:
GABARITO: D
COMENTRIOS:
O princpio da Universalidade vem afirmar que a Sade um direito de todos e
dever do Estado. Logo, o paciente do caso hipottico, bem como qualquer outro,
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sem distino de raa, cor, religio ou preconceito de quaisquer tipos dever ter
acesso aos servios do SUS.
GABARITO: B
COMENTRIOS:
Art. 1 Esta lei regula, em todo o territrio nacional, as aes e servios de sade,
executados isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por
pessoas naturais ou jurdicas de direito Pblico ou privado.
GABARITO: C
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6. (RESIDNCIA UFAL 2012) Sobre a Lei no 8.080 de 19 de setembro de
1990 correto afirmar que esta:
A) Regula a poltica de gesto do trabalho na sade, instituindo o Assistente Social
como profissional da sade.
B) Foi sancionada no Governo Sarney, com vetos em itens importantes referentes
s formas de financiamento da Poltica de Sade.
C) Estabelece um modelo hierarquizado de Assistncia Sade, fundado nos
princpios de integralidade da assistncia, participao da comunidade e
descentralizao dos servios para os municpios, definindo o Programa de Sade
da Famlia como centro ordenador das redes de ateno sade.
D) Regula, em todo o territrio nacional, as aes e servios de sade,
executados, isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por
pessoas naturais ou jurdicas de direito pblico ou privado.
E) Define a poltica de desenvolvimento cientfico e tecnolgico na sade, com
nfase na realizao de pesquisas para incremento do Sistema nico da Sade
(SUS).
COMENTRIOS:
Artigo 1 da lei 8.080/90, que versa: Art. 1 Esta lei regula, em todo o territrio
nacional, as aes e servios de sade, executados isolada ou conjuntamente,
em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito
Pblico ou privado.
GABARITO: D
COMENTRIOS:
GABARITO: C
COMENTRIOS:
O art. 9 da Lei 8.080/90, versa sobre a direo do SUS, que nica e exercida
em cada esfera de governo por rgos definidos em seus incisos, como segue:
Art. 9 A direo do Sistema nico de Sade (SUS) nica, de acordo com
o inciso I do art. 198 da Constituio Federal, sendo exercida em cada esfera de
governo pelos seguintes rgos:
I - no mbito da Unio, pelo Ministrio da Sade;(ASSERTIVA A)
II - no mbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de
Sade ou rgo equivalente; e (ASSERTIVA B, C)
III - no mbito dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo
equivalente.
GABARITO: D
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(C) Os critrios e valores para a remunerao de servios e os parmetros de
cobertura assistencial sero estabelecidos mediante negociao das tabelas
praticadas, visando a atingir uma mdia de valores de mercado.
(D) O cargo de chefia ou funo de confiana no Sistema nico de Sade no
vedado aos proprietrios, administradores e dirigentes de entidades ou
instituies que prestam servios contratados pelo sistema pblico de sade.
COMENTRIOS:
GABARITO: A
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(A) vigilncia epidemiolgica e sanitria.
(B) alimentao e nutrio.
(C) sade do trabalhador.
(D) sade da criana e adolescente.
COMENTRIOS:
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(C) As alternativas I, III e IV esto corretas.
(D) As alternativas I, II e III esto corretas.
COMENTRIOS:
PROPOSIO I. Verdadeira. Observem a redao do art. 20 da LOS 8.080/90:
Art. 20. Os servios privados de assistncia sade caracterizam-se pela
atuao, por iniciativa prpria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e
de pessoas jurdicas de direito privado na promoo, proteo e recuperao da
sade
PROPOSIO II. Verdadeira. Artigo 21 da LOS 8.080/90, que diz: Art. 21. A
assistncia sade livre iniciativa privada.
PROPOSIO III. Verdadeira. Vejam o que escreve o artigo 22 da LOS 8.080/90:
Art. 22. Na prestao de servios privados de assistncia sade, sero
observados os princpios ticos e as normas expedidas pelo rgo de direo do
Sistema nico de Sade (SUS) quanto s condies para seu funcionamento.
PROPOSIO IV. Falsa. Observem que de acordo com o artigo 24 da LOS
8.080/90 a participao de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia
sade VEDADA. Vejamos o artigo: Art. 23. vedada a participao direta ou
indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistncia sade, salvo
atravs de doaes de organismos internacionais vinculados Organizao das
Naes Unidas, de entidades de cooperao tcnica e de financiamento e
emprstimos.
GABARITO:D
COMENTRIOS:
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O art. 9 da Lei 8.080/90, versa sobre a direo do SUS, que nica e exercida
em cada esfera de governo por rgos definidos em seus incisos, como segue:
Art. 9 A direo do Sistema nico de Sade (SUS) nica, de acordo com
o inciso I do art. 198 da Constituio Federal, sendo exercida em cada esfera de
governo pelos seguintes rgos:
I - no mbito da Unio, pelo Ministrio da Sade;
II - no mbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de
Sade ou rgo equivalente; e
III - no mbito dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo
equivalente.
GABARITO: D
COMENTRIOS:
De acordo com redao dada pelo pargrafo 3 do artigo 6 da LOS 8.080/90,
sero desenvolvidas aes de vigilncia epidemiolgica e vigilncia sanitria,
promoo e proteo da sade dos trabalhadores, assim como visa recuperao
e reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos
advindos das condies de trabalho. Vejamos o teor do pargrafo na integra:
3 Entende-se por sade do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de
atividades que se destina, atravs das aes de vigilncia epidemiolgica e
vigilncia sanitria, promoo e proteo da sade dos trabalhadores, assim
como visa recuperao e reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos
aos riscos e agravos advindos das condies de trabalho.
GABARITO: A
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14. (HUB 2013 IBFC) A lei 8080/1990 NO incluiu no campo de atuao
do Sistema nico de Sade-SUS:
GABARITO: A
A) Apenas I, II e III.
C) Apenas II e III.
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D) Apenas I e IV.
GABARITO: A
A) vigilncia sanitria.
B) vigilncia epidemiolgica
C) sade do trabalhador.
E) assistncia social.
GABARITO: B
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17. (UFSM 2014 AOCP) Conforme a Lei 8.080/1990, as comisses
intersetoriais de mbito nacional so subordinadas:
A) ao Ministrio da Sade.
B) Secretaria de Sade.
D) Conferncia de Sade.
GABARITO: C
A) Apenas I, II e IV.
B) Apenas I, II e III.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e IV.
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E) I, II, III e IV.
GABARITO:A
A) de vigilncia epidemiolgica.
B) de vigilncia sanitria.
C) de atendimento psiquitrico.
D) de alimentao e nutrio.
E) de sade do trabalhador.
a) de vigilncia epidemiolgica;
b) de vigilncia sanitria;
c) de alimentao e nutrio; e
d) de sade do trabalhador;
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LOGO, A NICA AO QUE, NEM MESMO EM CARTER COMPLEMENTAR,
SER EXECUTADA PELO ESTADO O ATENDIMENTO PSIQUITRICO.
GABARITO: C
A) Apenas I, II e III.
C) Apenas II e III.
D) Apenas I e IV.
GABARITO: E
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21. (HU-UFPE-2014-IDECAN) De acordo com a redao atual da Lei n
8.080/90, a Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS deve
contar com um representante indicado pelo Conselho Federal de Medicina e
um representante indicado pelo:
A) Ministrio da Sade.
GABARITO: B
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A) Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura
assistencial populao de uma determinada rea, o Sistema nico de Sade
(SUS) poder recorrer aos servios ofertados pela iniciativa privada.
GABARITO:D
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C) As entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos tero preferncia para
participar do Sistema nico de Sade (SUS).
GABARITO: E
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C) Considera a pessoa como um todo e defende que todas as suas necessidades
de sade devem ser atendidas. Para isso, importante a integrao de aes,
incluindo a promoo da sade, a preveno de doenas, o tratamento e a
reabilitao.
D) Pressupe que os servios sejam organizado sem nveis crescentes de
complexidade, circunscritos a uma determinada rea geogrfica, planejados a
partir de critrios epidemiolgicos, e com definio e conhecimento da clientela a
ser atendida.
E) Esse princpio um dos mais preciosos em termos de demonstrar que a
ateno sade deve levar em considerao as necessidades especficas de
pessoas ou grupo de pessoas, ainda que minoritrios, em relao ao total da
populao.
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C) As entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos tero preferncia para
participar do SUS.
D) Os servios contratados submeter-se-o s normas tcnicas e administrativas
e aos princpios e diretrizes do SUS, mantido o equilbrio econmico e financeiro
do contrato.
E) Aos proprietrios, administradores e dirigentes de entidades ou servios
contratados permitido exercer cargo de chefia ou funo de confiana no SUS.
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B) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema
Nacional de Sangue, Componentes e Derivados.
C) formar consrcios administrativos intermunicipais.
D) formular, avaliar e apoiar polticas de alimentao e nutrio.
E) definir os sistemas de vigilncia epidemiolgica e vigilncia sanitria.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
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(Conasems) so reconhecidos como entidades representativas dos entes
estaduais e municipais com a finalidade de:
GABARITO
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
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