PMSB Raul Soares PDF
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RAUL SOARES - MG
RELATRIO FINAL
REALIZAO
EXECUO
Gesto do Projeto
Thiago Pinelli
Samir Azem Rachid
Nicolas Rubens da Silva Ferreira
Joyce de Souza Oliveira
Equipe Tcnica
Me. Juliana Simio
Me. Roberto Aparecido Garcia Rubio
Me. Gabriel Pinelli Ferraz
lamo Yoshiki
Alex de Lima Furtado
Amanda Braga Teixeira Presotto
Amauri Maia Rocha
Gimena Picolo
Hellen Souza
Isabel Maria Aun de Barros Lima Rocha
Karoline Bernini
Leticia Andreucci
Ronald Pedro dos Santos
Thiago Fantus Ribeiro
Revisor Tcnico
Diretor Geral
Diretor Tcnico
QUADRO 17 - PARMETROS E CRITRIOS PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 104
QUADRO 18 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO SEDE (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 105
QUADRO 19 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 105
QUADRO 20 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO DE SANTANA DO
TABULEIRO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .............................................................................. 106
QUADRO 21 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO
CULO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .................................................................................... 107
QUADRO 22 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO DE SO VICENTE DA
ESTRELA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .................................................................................. 107
QUADRO 23 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 108
QUADRO 24 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SAA DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 109
QUADRO 25 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO SEDE (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014)
............................................................................................................................................................ 112
QUADRO 26 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR ,
2014) ................................................................................................................................................... 115
QUADRO 27 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 118
QUADRO 28 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 121
QUADRO 29 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE S O VICENTE DA E STRELA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 124
QUADRO 30 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 127
QUADRO 31 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 130
QUADRO 32 - PARMETROS E CRITRIOS PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 131
QUADRO 33 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO SEDE (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 132
QUADRO 34 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 132
QUADRO 35 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO DE SANTANA DO
TABULEIRO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .............................................................................. 133
QUADRO 36 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO
CULO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .................................................................................... 133
QUADRO 37 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO DE SO VICENTE DA
ESTRELA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .................................................................................. 134
QUADRO 38 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 134
QUADRO 39 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SES DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 135
QUADRO 40 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO SEDE (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014)
............................................................................................................................................................ 138
QUADRO 41 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR ,
2014) ................................................................................................................................................... 141
QUADRO 42 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 144
QUADRO 43 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 147
QUADRO 44 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO DE SO VICENTE DA ESTRELA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 150
QUADRO 45 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 153
QUADRO 46 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SES DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 156
QUADRO 47 - PARMETROS E CRITRIOS PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SMRS (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 157
QUADRO 48 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SMRS NO MUNICPIO DE RAUL SOARES
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 158
QUADRO 49 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SMRS DO MUNICPIO DE RAUL SOARES (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 162
QUADRO 50 - PARMETROS E CRITRIOS PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SDU (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR , 2014) ....................................................................................................................................... 164
QUADRO 51 - DADOS DE ENTRADA PARA O CLCULO DA DEMANDA DO SDU DOS DISTRITOS SEDE , BICUBA,
SANTANA DO TABULEIRO , SO SEBASTIO DO CULO, S O VICENTE DA E STRELA, VERMELHO VELHO E NA
LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .............................................. 164
QUADRO 52 -VAZES MXIMAS PARA AS BACIAS DOS CURSOS D GUA URBANOS DO MUNICPIO DE RAUL SOARES
(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................... 165
QUADRO 53 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO SEDE (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014)
............................................................................................................................................................ 167
QUADRO 54 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR ,
2014) ................................................................................................................................................... 169
QUADRO 55 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 171
QUADRO 56 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 173
QUADRO 57 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO DE SO VICENTE DA ESTRELA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................ 175
QUADRO 58 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 177
QUADRO 59 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SDU DA L OCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 179
QUADRO 60 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO SEDE (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR, 2014) ...................................................................................................................................... 182
QUADRO 61 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR, 2014) ...................................................................................................................................... 184
QUADRO 62 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 186
QUADRO 63 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 187
QUADRO 64 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO DE S O VICENTE DA E STRELA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 189
QUADRO 65 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 191
QUADRO 66 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 192
QUADRO 67 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SAA DA ZONA RURAL (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,
2014) ................................................................................................................................................... 192
QUADRO 68 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO SEDE (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,
2014) ................................................................................................................................................... 194
QUADRO 69 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR, 2014) ...................................................................................................................................... 195
QUADRO 70 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 196
QUADRO 71 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 197
QUADRO 72 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO DE SO VICENTE DA E STRELA (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 198
QUADRO 73 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 200
QUADRO 74 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 201
QUADRO 75 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SES DA ZONA RURAL (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,
2014) ................................................................................................................................................... 201
QUADRO 76 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SMRS DO MUNICPIO DE RAUL SOARES (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 203
QUADRO 77 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SMRS DA ZONA RURAL (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,
2014) ................................................................................................................................................... 203
QUADRO 78 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SDU DO DISTRITO SEDE (FONTE : ELABORADO PELO
AUTOR, 2014) ...................................................................................................................................... 205
QUADRO 79 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SDU DOS DISTRITOS DE BICUBA, S ANTANA DO
TABULEIRO , SO SEBASTIO DO CULO, SO VICENTE DA ESTRELA E VERMELHO VELHO (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) .............................................................................................................................. 206
QUADRO 80 - PROGRAMAS, PROJETOS E AES PARA O SDU DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE:
ELABORADO PELO AUTOR, 2014) ............................................................................................................ 207
QUADRO 81 - HIERARQUIZAO DOS PROJETOS DE ACORDO COM A PARTICIPAO SOCIAL (FONTE: ELABORADO
PELO AUTOR , 2014) ............................................................................................................................... 208
QUADRO 109 - ESTUDO DE VIABILIDADE ECONMICA E FINANCEIRA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014)
............................................................................................................................................................ 267
QUADRO 110 - FONTES DE FINANCIAMENTO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR , 2014) .............................. 269
SUMRIO
INTRODUO ................................................................................................................................ 24
Localizao e Acessos.................................................................................................... 28
Infraestrutura Local....................................................................................................... 29
Infraestrutura Social...................................................................................................... 29
Educao ....................................................................................................................... 33
Do Plano Diretor............................................................................................................ 43
OBJETIVOS E METAS...................................................................................................................... 97
5.1 OFICINA 2 - OBJETIVOS E METAS DE IMEDIATO, CURTO, MDIO E LONGO PRAZO ......... 97
INTRODUO
A partir da promulgao da Lei Federal n. 11.445 de 5 de janeiro de 2007, conhecida como o novo
marco regulatrio do setor de saneamento no pas, todos os municpios em territrio nacional so
convocados a elaborar seus respectivos planos de saneamento.
Esse instrumento, denominado Plano Municipal de Saneamento Bsico (PMSB), exigido no Captulo
II da Lei do Saneamento. Alm de definir a titularidade aos respectivos entes da federao, ou seja, o
municpio, a lei estabelece que os titulares dos servios pblicos de saneamento podem delegar a
organizao, a regulao, a fiscalizao e a prestao desses servios, sendo o planejamento ao
indelegvel.
Em vista das dificuldades dos municpios em tomar para si a elaborao do seu PMSB, programas
governamentais, comits de bacias hidrogrficas e mesmo agncias de bacia, tm assumido a
incumbncia de desenvolv-lo mediante convnio. o presente caso, em que o Comit de Bacia
Hidrogrfica do Rio Piranga (CBH Piranga) est viabilizando sua elaborao por meio de recursos
financeiros originrios da cobrana por outorga na Bacia do Rio Doce.
Nesse contexto, o presente trabalho sintetiza todas as informaes e todos os dados obtidos durante
o transcorrer dos trabalhos e refere-se ao Relatrio Final do Plano Municipal de Saneamento Bsico
de Raul Soares. Aqui ser retratada a situao fsico-territorial, econmica e cultural, assim como a
insero regional do municpio em estudo; a situao da infraestrutura dos servios de saneamento
bsico; a projeo populacional; os objetivos e as metas para a universalizao dos servios de
saneamento bsico; os clculos das demandas ao longo do horizonte de planejamento para os quatro
componentes; os programas, os projetos e as aes e a hierarquizao das reas de intervenes
prioritrias; os indicadores para monitoramento e acompanhamento da evoluo das infraestruturas
de saneamento bsico; os planos de contingncia e emergncia; o estudo de viabilidade econmica e
financeira e as diversas maneiras de prestao dos servios de saneamento bsico, baseando-se nas
leis federais que regem o tema.
Na seo 2, o relatrio iniciar-se- com a caracterizao geral do municpio na qual sero retratados
o histrico e a formao administrativa, a localizao e as caractersticas urbanas, os aspectos
socioeconmicos e os aspectos fsicos e ambientais. Ainda nessa seo, alm de ser considerada a
situao fsico-territorial, socioeconmica e cultural de Raul Soares, ser analisada tambm sua
insero regional, seja em relao aos municpios vizinhos, ao estado ou, at mesmo, s bacias
hidrogrficas.
24
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Na seo Projeo Populacional, ser abordada a srie histrica populacional de Raul Soares,
baseando-se nas atualizaes censitrias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas (IBGE), e a
definio das taxas de crescimento para projeo populacional ao longo do horizonte de
planejamento.
Na seo 5, sero apresentados os objetivos e as metas de imediato, curto, mdio e longo prazo a
serem atingidos ao longo do horizonte de planejamento. Esses objetivos nortearam a elaborao das
propostas de programas, projetos e aes do PMSB e foram estabelecidos pelos representantes do
municpio no encontro de mobilizao social, denominado oficina 2 - Objetivos e Metas de Imediato,
Curto, Mdio e Longo Prazo.
25
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Com base nos elementos levantados em campo, considerando ainda a busca constante pela melhoria
na gesto dos servios, na seo 9, sero propostas aes de contingncia e emergncia para operao
e manuteno dos servios de saneamento bsico.
Na seo 10, ser apresentado o Estudo de Viabilidade Econmica e Financeira (EVEF), ferramenta
indispensvel para a tomada de deciso sobre a origem de recursos monetrios, e ainda as possveis
fontes de financiamento para obteno de recursos para universalizao dos servios de saneamento.
E finalmente na seo 11, obedecendo ao preconizado na Lei Federal n. 11.445/07, no que se refere
participao e ao controle social como um dos princpios fundamentais da prestao dos servios
pblicos de saneamento bsico, sero apresentadas as possveis formas de executar a prestao
desses servios em mbito municipal.
Por fim, o PMSB foi submetido Consulta Pblica e aprovado em Audincia Pblica, atendendo os
artigos 19, 5 e 51 da Lei Federal n 11.445/2007, com vistas a democratizar, conferir transparncia
e assegurar a participao popular na elaborao do PMSB. Os documentos comprobatrios da
Audincia encontram-se no Anexo I. Tambm apresentado no Anexo II deste produto, a proposta
da minuta de lei do Plano Municipal de Saneamento Bsico.
26
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
CARACTERIZAO DO MUNICPIO
Entre os aspectos considerados nesta seo, esto o histrico, a localizao, as caractersticas
socioeconmicas e os aspectos fsicos e ambientais.
Em 1841, os irmos venderam suas terras a Francisco Alves do Vale, que ali se fixou com sua famlia.
Aps sua morte, parte de suas terras foram doadas construo da capela de So Sebastio, com o
intuito de obter as graas do Santo para o abrandamento das epidemias que ali se alastravam.
O povoado que ali se formou recebeu inicialmente o nome de So Sebastio do Entre Rios, por conta
de sua localizao. O povoado foi crescendo e em homenagem ao ento Presidente do Estado de
Minas Gerais, Dr. Raul Soares de Moura, passou a municpio e recebeu o nome de Raul Soares.
FIGURA 1 - IGREJA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) FIGURA 2 - CEMITRIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Por meio da Lei municipal n. 146, de 3 de fevereiro de 1902, o povoado passou a distrito da cidade de
Ponte Nova. A Lei n. 862, de 19 de setembro de 1924, emancipou poltica e administrativamente o
27
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
municpio de Raul Soares que figura subdividido em distrito de Bicuba, Santana do Tabuleiro, So
Sebastio do culo, So Vicente da estrela, Vermelho Velho e localidade de Cornlio Alves, alm da
sede.
Localizao e Acessos
O Municpio de Raul Soares conta com uma rea de unidade territorial de 763,364 km (IBGE, 2010),
estando inserido na mesorregio da Zona da Mata Mineira e microrregio Ponte Nova, a sudeste do
Estado de Minas Gerais, por sua vez pertencente regio sudeste brasileira. Localiza-se nas
coordenadas: Latitude 200607 S e Longitude 422709 W. Sua altitude em relao ao nvel do mar
de 294,77 metros no ponto central da cidade, sendo que a cota mais baixa do municpio localiza-se
na Lagoa Mane Pedro com 244 metros e o ponto culminante encontra-se prximo nascente do
Ribeiro Sacramento com 1092 metros (INPE, 2011). O fuso horrio relativo ao Universal Time
Coordinated (UTC) -3 horas.
Os municpios limtrofes so: Caratinga, Bom Jesus do Galho, Crrego Novo, So Pedro dos Ferros,
Abre Campo, Caputira, Vermelho Novo e Santa Barbara do Leste.
A principal rodovia federal de acesso ao municpio de Raul Soares a BR-262, e a principal rodovia
estadual a MG-329 (Figura 3). Em relao distncia entre os grandes centros, considerando o
menor trajeto em rodovias federais ou estaduais, encontra-se a 219 km de Belo Horizonte, 470 km do
Rio de Janeiro, 780 km de So Paulo, 930 km de Braslia e 345 km de Vitria. J a distncia entre a sede
e o distrito de Bicuba de 15,4 Km, para o distrito de Santana do Tabuleiro de 44,7 Km, para o
distrito de So Sebastio do culo de 43 Km, para o distrito de So Vicente da Estrela de 21,8 Km
e para o distrito de Vermelho Velho de 24,9 Km.
28
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Infraestrutura Local
O municpio de Raul Soares conta com uma malha viria de 55,68 km de vias pavimentadas, calculada
por meio de Sistema de Informaes Geogrficas (SIG). No ano de 2012, Raul Soares tinha uma frota
com 3.059 automveis, 233 caminhes, 3.669 motocicletas e 49 nibus (IBGE).
A companhia responsvel por distribuir energia eltrica aos domiclios de Raul Soares a Companhia
Energtica de Minas Gerais (CEMIG). Segundo o Censo 2010, 7.587 residncias recebem os servios
prestados pela concessionria, enquanto 128 no recebem o mesmo atendimento.
No que se refere habitao, considerando tanto a zona urbana quanto a rural, Raul Soares tem 9.434
domiclios, sendo 9.424 particulares e 10 coletivos.
Infraestrutura Social
O municpio de Raul Soares tem 3 organizaes capazes de conscientizar e sustentar a dinmica social,
a saber: Rdio Uai FM, Prefeitura de Raul Soares, alm uma moto (alto falante mvel).
29
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A infraestrutura social conta com sete Unidades Bsicas de Sade, dezoito Consultrios Isolados,
Hospital Geral, trs Postos de Sade, sete Unidades de Servio de Apoio de Diagnose e Terapia, duas
Unidades de Vigilncia em Sade e uma Unidade Mvel Terrestre.
Raul Soares tambm dispe de 105 entidades sem fins lucrativos, 64 fundaes privadas e associaes
sem fins lucrativos e 3 Agncias Bancrias. Alm disso, a comunicao social conta com uma Emissora
de Rdio local, bem como 2 Jornais impressos.
O municpio j passou pela fase mais aguda de imigrao interna, quando a populao rural mudou
para a rea urbana (entre 1970 e 1980), conforme demonstrado no Quadro 1, fenmeno comum a
outros municpios brasileiros no mesmo perodo. H tendncia de estabilizao da populao rural em
funo da exiguidade de rendimento ou oportunidade de emprego, levando ao aumento da populao
urbana.
30
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A projeo populacional no horizonte de plano de 20 ano foi desenvolvida por meio de mtodos
apresentados e detalhados na seo 4 denominada Projeo Populacional.
Caractersticas Demogrficas
Em relao s caractersticas demogrficas de Raul Soares, as mulheres constituem 51% dos
habitantes do municpio. A maior parte da populao, de ambos os sexos, composta por pessoas da
faixa etria entre 30 e 60 anos que representa 39% da populao.
O valor do rendimento nominal mdio mensal per capita dos domiclios encontra-se no Quadro 2, que
demonstra a capacidade de aquisio de bens e servios dos moradores do domiclio. Esse valor
importante como referncia para verificar-se a populao tem capacidade de arcar com os custos dos
servios de saneamento.
Conforme consta no quadro, o rendimento mdio mensal dos domiclios da rea urbana 50% maior
do que o rendimento mdio mensal dos domiclios da rea rural. Dessa forma, fica evidente que os
segmentos sociais da rea urbana contam com melhores condies monetria.
31
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Para verificar se a distribuio de rendimentos foi uniforme entre os domiclios ou desigual, recorre-
se ao uso de indicadores sintticos. O IBGE utiliza o ndice de Gini que varia entre zero e um, sendo 0
(zero) o caso de uma sociedade perfeitamente igualitria e 1 (um) o caso no qual apenas um indivduo
recebe toda a renda da sociedade.
Economia e Investimentos
O grau de desenvolvimento econmico e as principais atividades por setor constituem a forma pela
qual vive a populao local e regional.
De acordo com dados publicados pelo IBGE (2011), o municpio tem 22% de seu valor adicionado
proveniente da agropecuria, 14% proveniente da indstria, 60% proveniente de servios e 4%
proveniente de impostos (Figura 4).
32
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
H atualmente no municpio 512 empresas, alm do setor tercirio, empregando 1.704 pessoas, com
rendimento mdio igual a 1,8 salrios mnimos. Segundo relatrio das informaes sobre despesas e
receita dos municpios brasileiros obtidas por meio do Finanas do Brasil (FINDRA), o oramento do
municpio de Raul Soares de R$ 33.210.995,46.
A Lei Oramentria Anual, tambm chamada de LOA, uma lei que prev as receitas que o poder
pblico espera arrecadar durante o ano e fixa as despesas a serem realizadas com tais recursos, ou
seja, nenhuma despesa pblica pode ser executada fora do oramento.
Conforme publicao do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) a despesa com as
infraestruturas de saneamento bsico do municpio de Raul Soares para o exerccio financeiro de 2014
foi de R$ 3.757.000,00.
Educao
Em Raul Soares existem 28 centros educacionais, sendo 3 escolas de nvel pr-escolar, 21 escolas de
nvel fundamental e 4 escolas de nvel mdio.
33
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
No Quadro 5, ser possvel observar o nmero de indivduos por faixa etria que frequentam um curso
conforme o nvel educacional no ano de 2010.
Faixa etria
(anos) 50 ou
0a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 Total
Nvel educacional mais
Pr-vestibular - - - - - - - - - 0
QUADRO 5 - NVEL EDUCACIONAL DA POPULAO POR FAIXA ETRIA (FONTE: IBGE, 2010)
Sade e Saneamento
Raul Soares conta com 39 estabelecimentos de sade, sendo 17 pblicos, um filantrpico e 21
privados. Alm dos pontos de atendimento, o municpio conta tambm com especialidades como:
Assistncia Social, Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Odontologia,
Psicologia e Nutricionista.
O quadro a seguir mostra os indicadores de sade do municpio de Raul Soares no ano de 2008. Esses
dados se referem s condies bsicas de vida e, indiretamente, ao desenvolvimento da cidade em si.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Grande parte das doenas que afetam a populao est intrinsicamente relacionada com problemas
sanitrios, como o consumo de gua de m qualidade, a falta de coleta e disposio inadequada dos
esgotos e a ausncia do controle de vetores e transmissores de doenas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Internaes por
doenas relacionadas
ao saneamento 9,2 8,55 10,13 8,42 6,24 5,41 4,2 4,44 3,47 3,75 3,02 2,04
ambiental inadequado
(%)
Internaes por
doenas de veiculao 9,44 9,02 10,27 8,65 2,63 5,47 4,32 4,3 4,04 3,87 3,47 1,98
hdrica (%)
No quadro apresentado fica evidente a reduo dos casos de internaes hospitalares e, dessa forma,
uma recuperao nas condies sanitrias do municpio.
Segundo levantamento realizado pelo Ministrio da Sade no ano de 2009, no municpio de Raul
Soares, a incidncia de internaes vinculadas s doenas infecciosas e parasitrias foi predominante
em crianas de 1 a 9 anos (Quadro 8).
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
O Quadro 9 expor informaes sobre as anlises realizadas nas guas de abastecimento pblico pela
prestadora de servios no municpio referentes ao ano de 2011. Dessa forma, os padres de
potabilidade seguiram os limites estabelecidos pela Portaria n. 518/04, que foi revisada e atualizada,
sendo publicada em dezembro de 2011 a nova Portaria n. 2914/11.
Quantidade anlisada
Mnimo exigido pela (Amostras/ano)
Portaria 518/04
(Amostras/ano) Fora do
Total
padro
Cloro residual 4.440 14 7.223
Turbidez 4.440 84 6.917
Coliformes Totais 336 - 322
QUADRO 9 - ANLISES DE POTABILIDADE DA GUA DE ABASTECIMENTO PBLICO (FONTE: SNIS, 2011)
Conforme demonstrado no quadro acima, o nmero mnimo de amostras por ano exigido para os
parmetros cloro residual e turbidez foram realizados, alm do mnimo exigido pela norma. J o
resultado das anlises de Coliformes Totais indicou ausncia de microrganismos patognicos.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Caracterizao
Tropical de altitude
climtica
Variao da
10oC a 18oC
Clima temperatura
Altura
pluviomtrica 1.300 mm
mdia anual
Domnios
Geologia Rochas gnissicas e sequencias metamrficas
geolgicos
Domnios Cristalino, Formaes Cenozicas, Metassedimentos
Hidrogeologia
hidrogeolgicos Metavulcnicas e Vulcnicas
Dissecao fluvial com predominncia das formas de cristas e
Geomorfologia e Unidades
colinas e, acumulao em forma de plancie fluvial e cones
Topografia geomorfolgicas
coluviais
Rio Vermelho, rio Santana, rio Matip, ribeiro Sacramento,
Principais rios ribeiro dos culos, crrego dos Valerianos, crrego So Vicente e
crrego Santa Maria
Principais
guas
afluentes dos O rio Casca nasce no municpio de Ervlia e tem como principal
Superficiais
principais rios do afluente o rio Santana
municpio
Comit de Bacia
CBH do Piranga
Hidrogrfica
Bioma Mata Atlntica
Vegetao Floresta Estacional Semidecidual Sub Montana e Floresta
Flora Nativa
Estacional Semidecidual Montana
PAR Caratinga, PAR Rio Doce, APA Nascentes do Ribeiro
reas de Proteo Sacramento, APA Pedra Itana, APA Pingo D`gua, APA Bom Jesus
Ambiental do Galho, APA Bacia do Ribeiro da Laje, APA Crrego Novo, APA
Unidades de Dionsio e APA Jacro
Conservao Alm das reas citadas acima, na bacia do rio Doce existem duas
categorias que so regidas por leis especficas: as reas Indgenas,
Outras
presentes em duas unidades e as reas de Proteo Espacial, com
trs unidades.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Aspectos Quantitativos
A Unidade de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos (UPGRH) do Piranga tem uma rea de
17.571,37 km e estende-se a partir das nascentes do rio Piranga at as imediaes do Parque Estadual
do Rio Doce (PAQE). constituda pelas bacias hidrogrficas do rio Piranga propriamente dita, que
ocupa uma rea de 6.606 km, pela bacia hidrogrfica do rio do Carmo, com rea de 2.278 km, pela
bacia do rio Casca, com 2.510 km de rea e pela bacia hidrogrfica do rio Matip, com rea de 2.550
km. Alm disso, somado s reas de drenagem de outros crregos de contribuio hdrica menos
representativos, a qual ocupam 3.626 km. As vazes referentes as bacias j citadas encontram-se no
Quadro 11.
A. Aspectos Qualitativos
Conforme mencionado no Plano de Ao de Recursos Hdricos da Unidade de Planejamento e Gesto
D01 (PARH Piranga,2010), os resduos industriais que merecem destaque por serem potenciais fontes
poluidoras dos recursos hdricos so os relacionados com a metalurgia, tanto na fase de extrao e
beneficiamento, como de industrializao.
As anlises da gua bruta, publicadas no PARH Piranga (2010) evidenciam que a degradao da
qualidade da gua na UPGRH D01 ocorre por esgotos sanitrios e atividades relacionadas pecuria
e minerao, tendo em vista o percentual dos resultados fora dos parmetros aceitveis para
coliformes termotolerantes, fsforo total, mangans total, ferro dissolvido, cobre dissolvido, chumbo
total e zinco total.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
defensivos tem como destino direto os cursos dgua, o que evidencia possvel fonte de contaminao
da gua.
No municpio de Raul Soares, no foram observadas floraes de algas nos mananciais utilizados para
abastecimento, entretanto, o monitoramento da qualidade da gua bruta de responsabilidade da
autarquia responsvel pela execuo dos servios. Tendo em vista a ocorrncia de florao desses
microrganismos em outras regies do estado, evidencia-se a necessidade de haver controle peridico
das variveis de monitoramento previstas na Portaria n. 2914/11, como tambm de anlises
hidrobiolgicas para verificar a presena de algas nos mananciais superficiais existentes no municpio.
Cabe frisar que a Poltica Municipal de Saneamento Bsico dever ser consolidada em Lei, que no
poder conflitar com os preceitos das legislaes estaduais e federais, devendo haver
compatibilizao com as demais legislaes municipais.
No intuito de facilitar a consulta, as normas esto separadas por temas no APNDICE que contm a
legislao pertinente nas esferas de governo federal e estadual, destacando-se em algumas os
principais pontos abordados quanto ao aspecto do saneamento bsico.
Essa Lei Federal definiu o Saneamento Bsico como sendo o conjunto de servios, de infraestruturas
e instalaes operacionais de abastecimento de gua potvel, de drenagem urbana, de tratamento
de esgotos sanitrios e de limpeza urbana e manejo de resduos slidos, atendendo determinao
constitucional inserta no inciso IX do artigo 23 e no inciso XX do artigo 21, ambos da Constituio
Federal. Um importante princpio da Lei n. 11.445/07 a universalizao do acesso dos servios de
saneamento.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A Constituio Federal de 1988 define a competncia dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios
para assegurar a melhoria das condies de saneamento bsico. Conforme preconiza a Constituio,
no seu artigo 225, de direito de todo cidado o acesso ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, fundamental para a boa qualidade de vida, sendo dever do Poder Pblico e da
coletividade [...] defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes (BRASIL, 1988).
A elaborao do Plano Municipal de Saneamento de Raul Soares uma imposio legal inserta na Lei
Nacional do Saneamento Bsico (art. 9, I - Lei n. 11.445/07), que, dentre outras definies, prev que
o ente titular da prestao de saneamento deve elaborar tal instrumento.
Unio, portanto, compete legislar sobre saneamento, mas somente para estabelecer diretrizes
gerais e promover programas para o setor, significando que deve envidar esforos e, obviamente,
investir recursos na melhoria dos servios das condies de saneamento, estabelecendo formas de
financiamento e destinao de recursos aos estados ou municpios, mediante regras que estabeleam,
mas no tem qualquer competncia para aes executivas no setor de saneamento.
Mantendo uma sequncia lgica e sistemtica, a Constituio Federal, no artigo 23, caput, determina
que comum Unio, aos Estados e aos Municpios a promoo de programas de saneamento,
podendo-se concluir que tais programas, no mbito federal devam limitar-se a diretrizes gerais.
A legislao referente aos recursos hdricos tem relao direta com as formas de controle sobre o uso
da gua para abastecimento, assim como com a disposio final dos esgotos, sem esquecer a
necessidade de observncia da interao do Municpio com as bacias hidrogrficas.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Identificao dos usurios das guas no setor, de forma a conhecer as demandas, a poca
destas demandas, o perfil do usurio, tecnologias utilizadas, dentre outras caractersticas.
O municpio est inserido no Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio Doce e Sub-Bacia Hidrogrfica do
Rio Piranga, institudo pelo Decreto Estadual n. 43.101, de 20 de dezembro de 2002.
Os Comits de Bacias Hidrogrficas, dentro do Sistema Nacional de Recursos Hdricos, podem ter
instituda abrangncia de atuao sob as seguintes reas: a) na totalidade de uma bacia hidrogrfica;
b) na sub-bacia hidrogrfica de tributrio do curso de gua principal da bacia; c) de tributrio desse
tributrio; d) grupo de bacias ou sub-bacias hidrogrficas contguas.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Por outro lado, a atuao direta dos Comits de Bacias na elaborao dos Planos de Saneamento
atende prpria Lei n. 11.445/07, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao das
infraestruturas e servios de saneamento com a gesto eficiente dos recursos hdricos, atingindo o
cumprimento dos princpios fundamentais e as diretrizes nacionais traadas para o setor.
Muito embora o instrumento da cobrana pelo uso dos recursos hdricos no esteja mencionado de
forma clara nas normas que tratam de saneamento, a legislao federal obriga que o servio de
disposio ou diluio de esgotos e outros resduos deve obter direito de uso da gua, nos termos da
Lei n. 9.433/97, dos seus regulamentos e das correspondentes legislaes estaduais.
A Poltica Estadual de Recursos Hdricos em Minas Gerais est disciplinada na Lei n. 13.199/99,
estabelece que o Sistema de Gesto (SEGRH-MG) deve deliberar sobre o enquadramento dos corpos
dgua em classes, em consonncia com as diretrizes do Conselho Estadual de Poltica Ambiental
(COPAM) e de acordo com a classificao estabelecida na legislao ambiental. O sistema garante,
ainda, que os Comits de Bacias tenham competncia para deliberar sobre proposta para
enquadramento, podendo impor, com ampla participao popular, o uso prioritrio ao abastecimento
pblico.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Qualidade da gua;
Suscetibilidade a Enchentes;
Universalizao do Saneamento;
Das diretrizes citadas, merece especial destaque a universalizao do saneamento que ter como
meta o atingimento, no horizonte do plano (2034), de indicadores de abastecimento de gua,
esgotamento sanitrio e disposio final de resduos slidos em cada municpio e em cada unidade de
anlise no mnimo iguais ou superiores mdia do estado em que cada unidade se encontra. As aes
consistem na expanso do abastecimento de gua, drenagem urbana saneamento rural e coleta,
tratamento e destinao final dos resduos slidos.
Legislao Municipal
Aos municpios, sendo o saneamento um assunto de interesse local, compete promover a
regulamentao, implantao e execuo desse servio, por fora do que determina o artigo 30 da
Constituio Federal de 1988.
Do Plano Diretor
O Estatuto da Cidade garante o direito cidade sustentvel que deve ser entendida como direito
terra urbana, moradia e ao Saneamento Bsico, entre outros, polticas que devem ser expressas no
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Plano Diretor, que deve servir de diretriz para os demais planos municipais, incluindo o de saneamento
bsico.
O Plano Diretor definido no Estatuto das Cidades (Lei Federal n. 10.257/01) como instrumento bsico
para orientar a poltica de desenvolvimento e de ordenamento da expanso urbana do municpio.
Nesse sentido, orienta o Poder Pblico e a iniciativa privada na construo dos espaos urbanos e
rurais e na oferta dos servios pblicos essenciais, como os de saneamento, visando a assegurar
melhores condies de vida para a populao, adstrita quele territrio.
Sob esse enfoque, indispensvel que o Plano de Saneamento Bsico observe e esteja integrado com
o Plano Diretor do municpio. Conforme o Estatuto das Cidades, o direito a cidades sustentveis, ou
seja, o direito moradia, ao saneamento ambiental, infraestrutura urbana e aos servios pblicos,
diretriz fundamental da Poltica Urbana e assegurada mediante o planejamento e a articulao das
diversas aes no nvel local.
Segundo informaes obtidas junto prefeitura municipal, Raul Soares tem Plano Diretor aprovado,
Lei n. 2.043/06, que em conformidade com a Poltica Municipal de Saneamento dever ser revisto
considerando a comisso a ser instituda para acompanhamento do plano.
Assim, deve tambm haver observncia das demais legislaes municipais, estaduais e federais
relevantes para o tema, discorridas anteriormente.
A Lei Orgnica de 24 de maro de 1990 do municpio Raul Soares trata de forma sucinta o tema
saneamento bsico, dispondo no artigo 4, inciso V, que compete ao municpio organizar e prestar,
diretamente ou sob concesso ou permisso os servios pblicos de interesse local. H uma citao
especfica no texto legal referido, dizendo respeito educao ambiental, que estabelece que haja
ensino de educao sanitria no ensino primrio, contida no pargrafo segundo, do artigo 102. Alm
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
disso, possvel mencionar como relevantes os dispositivos relativos tributao, que dizem respeito
instituio de taxas, tarifas e contribuies de melhoria.
Raul Soares tem Cdigo de Obras, criado por meio da Lei Municipal n. 136/51, na qual o artigo 156
discorre que as instalaes domiciliares de gua e esgoto sero observadas no que dispe o Cdigo
de Postura do Municpio.
O municpio conta com o Plano Diretor criado por meio da Lei Municipal n. 2.043 de 2006, que
representa o instrumento bsico da poltica de desenvolvimento urbano e ambiental do municpio,
estabelecendo escopos, diretrizes e mecanismos orientadores e condicionadores das aes pblicas
e privadas no territrio municipal. O captulo III, artigo 48 trata das Diretrizes do Saneamento que
objetivam universalizar o acesso aos servios de saneamento bsico.
A Lei Municipal n. 2.205/13 criou e alterou a estrutura organizacional da secretaria de meio ambiente
de Raul Soares, dando existncia no artigo 1, inciso I, diviso de saneamento, que dentre suas
competncias, destaca-se a participao na elaborao de plano de participao de reas de
drenagem de bacias e sub-bacias hidrogrficas.
Em 1967 a Lei Municipal n. 510 cria o Servio Autnomo de gua e Esgoto (SAAE) de Raul Soares, que
dispe de autonomia econmica, financeira e administrativa dentro dos limites da lei. No art. 2
define-se que o SAAE responsvel pela operao, conservao e explorao dos servios de gua e
esgoto sanitrio do municpio, alm de ser responsvel por exercer quaisquer outras atividades
relacionadas com os sistemas pblicos de gua e esgotos, compatveis com leis gerais e especiais.
O levantamento das leis municipais vigentes foi realizado junto Administrao Municipal, e o
contedo apresentado baseado unicamente nas informaes disponibilizadas pela prefeitura.
Todavia, no se pode afirmar com segurana que as normas aqui citadas exaurem o contedo
normativo pertinente ao saneamento bsico, principalmente em razo da exgua quantidade
apresentada.
Este tpico dedicado citao das leis municipais que tratam especificamente sobre saneamento
bsico ou que possam ter interface com o tema, relacionadas a seguir:
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Destaca-se que o diagnstico aqui apresentado tem o objetivo de avaliar a estrutura de saneamento
j existente no municpio, identificando os impactos nas condies de vida da populao.
A participao da sociedade nesse processo de extrema importncia, j que o PMSB deve ser
elaborado com horizonte de 20 (vinte) anos, avaliado anualmente e revisado a cada 4 (quatro) anos.
A oficina de Leitura Comunitria a fase em que a comunidade local participa contribuindo com o seu
conhecimento sobre a realidade do saneamento municipal. A oficina promove o resgate da memria
individual e coletiva dos participantes sobre o municpio em que residem. A partir da oficina levanta-
se a percepo da populao sobre os riscos, os problemas, os conflitos e as potencialidades de
desenvolvimento da cidade.
A oficina foi realizada nas dependncias da Loja Manica, no municpio de Raul Soares, no dia 19 de
maro de 2014, e contou com a presena de 14 participantes, dentre eles, os membros dos poderes
executivo e legislativo do municpio.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A forma como o servio prestado no municpio de Raul Soares, considerando tanto a sede quanto
distritos e localidades, ser descrita a seguir.
Os servios prestados abrangem toda extenso municipal, ou seja, so efetuados na sede, nos distritos
de Bicuba, Santana do Tabuleiro, So Sebastio do culo, So Vicente da Estrela, Vermelho Velho e
na localidade de Cornlio Alves.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
B. Manancial
Na sede de Raul Soares, o abastecimento pblico de gua realizado a partir de manancial superficial,
complementado por manancial subterrneo.
O manancial superficial responsvel pelo abastecimento de gua da sede de Raul Soares rio Matip,
afluente da margem direita do rio Doce.
J o domnio Formaes Cenozicas representado por areias, cascalhos e argilas com matria
orgnica, o que de forma geral tambm resulta em favorabilidade hidrogeolgica baixa.
Apesar da baixa favorabilidade hdrica dos domnios hidrogeolgicos em que se situa o municpio de
Raul Soares, a gua proveniente de mananciais subterrneos pode ser alternativa considervel para a
sede, desde que realizado estudo detalhado da vazo possvel de ser explotada.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 5 - CAPTAO RIO MATIP (VISTA 1) (FONTE: ACERVO FIGURA 6 - CAPTAO RIO MATIP (VISTA 2) (FONTE: ACERVO
DO AUTOR, 2014) DO AUTOR, 2014)
A captao subterrnea realizada por meio de poo, que conforme verificado no levantamento de
campo, situa-se a aproximadamente 10 metros da Estao Elevatria de gua Bruta (EEAB)
responsvel por encaminhar a gua de abastecimento pblico Estao de Tratamento de gua (ETA).
Segundo os operadores locais, esse poo utilizado em pocas de secas ou quando eventualmente
so realizadas manutenes na captao superficial.
Constatou-se que o poo no est protegido, assim como no dispe de iluminao para eventuais
trabalhos noturnos (Figura 7).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
No levantamento de campo, observou-se que a sede de Raul Soares contm trs linhas adutoras de
gua bruta.
Duas linhas adutoras so responsveis por direcionar o volume de gua bruta captado na barragem
de nvel. Essa aduo direciona a gua da barragem at a estao elevatria por gravidade, com
extenso equivalente a 830 metros, por meio de redes constitudas em PVC (Policloreto de Vinila),
com dimetro predominante de 150 mm.
Destaca-se que, assim como a gua captada na barragem de nvel, o volume de gua captado no poo
segue tambm para a estao elevatria, em tubulao constituda em PVC, com dimetro de 100
mm.
Depois da chegada do volume de gua bruta estao elevatria, feito o direcionamento por sistema
de bombeamento at a estao de tratamento. Essa adutora, com extenso aproximada de 1.200
metros, segmentada em ferro fundido, fibra cimento e PVC, com dimetro predominante de 250
mm (Figura 8).
A EEAB contm duas bombas de 100 cv, sendo uma reserva. Alm disso, observou-se que o painel de
comando das bombas est em boas condies operacionais (automtico, funcionando 24 horas por
dia) e o local devidamente protegido, contendo iluminao para eventuais trabalhos noturnos (Figura
9).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 8 - EEAB - ADUTORAS DE GUA BRUTA (FONTE: ACERVO FIGURA 9 - EEAB - PAINEL DE COMANDO (FONTE: ACERVO DO
DO AUTOR, 2014) AUTOR, 2014)
Aps sua chegada unidade de tratamento, o volume de gua passa pela calha Parshall, onde recebe
o coagulante, sendo posteriormente direcionado aos floculadores. Esse processo facilita a mistura das
impurezas contidas na gua e favorece a floculao, ou seja, a formao de flocos (Figuras 10 e 11).
FIGURA 10 - ETA (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) FIGURA 11 - ETA (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Negativamente, constatou-se que as vlvulas de sada dos filtros esto com vazamentos (Figuras 12 e
13).
FIGURA 12 - ETA (VISTA 3) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) FIGURA 13 - ETA (VISTA 4) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Na visita ETA, constatou-se que a unidade de tratamento dispe de dois laboratrios, sendo um para
anlise fsico-qumica e outro para anlise bacteriolgica da gua, alm de sala de contato, sala
qumica e escritrios. O laboratrio de anlise fsico-qumica est em boas condies de operao e
conservao, sendo as anlises de cor, turbidez, flor e pH realizadas a cada duas horas e as anlises
de alcalinidade bruta e cloro residual realizadas de hora em hora (Figura 14).
Destaca-se que a coleta das amostras para anlise da qualidade da gua dos distritos e das localidades
acontece s segundas e teras-feiras no perodo diurno. Segundo informado pelos operadores locais,
os relatrios das anlises efetuadas so encaminhados eletronicamente central do SAAE.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 14 - LABORATRIO DE ANLISE FSICO-QUMICA (FONTE: FIGURA 15 - LABORATRIO DE ANLISE BACTERIOLGICA (FONTE:
ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
Na sala qumica, acontece a mistura dos produtos qumicos, efetuada por meio de quatro tanques:
trs responsveis pela mistura do sulfato de alumnio e um responsvel pela mistura do hipoclorito
de clcio (desinfeco) (Figura 17). Indcios de vazamento dos produtos qumicos foram verificados.
Os produtos qumicos armazenados na sala qumica so fluossilicato de sdio, supercal, sulfato de
alumnio, sal de Mossor, hipoclorito de clcio granulado e cido tricloroisocianrico seco.
FIGURA 16 - SALA DE CONTATO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 17 - SALA DE QUMICA (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, a vazo produzida atualmente equivalente a 37,3 L/s.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
E. Reservao
No levantamento de campo, observou-se que a sede de Raul Soares contm nove unidades de
reservao na composio do sistema de abastecimento de gua, sendo que quatro desses
reservatrios situam-se na prpria ETA, denominados R1, R2, R3 e R4.
FIGURA 18 - RESERVATRIO R1 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 19 - RESERVATRIO R2 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
O reservatrio denominado R3 constitudo em ao, do tipo elevado (taa), com volume equivalente
a 15 m (Figura 20). O R3 recebe gua do reservatrio R4 por bombeamento e direciona para o bairro
dos Alpes por gravidade.
O reservatrio denominado R4, constitudo em concreto, do tipo apoiado e com volume equivalente
a 50 m, recebe gua proveniente do processo de tratamento e a encaminha ao R3, sendo ambos os
direcionamentos efetuados por sistema de bombeamento. Conforme informado pelos operadores
locais, o R4 funciona ainda como reservatrio para a lavagem dos filtros, decantadores e floculadores
(Figura 21).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 20 - RESERVATRIO R3 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 21 - RESERVATRIO R4 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
FIGURA 22 - RESERVATRIO R5 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 23 - RESERVATRIO R6 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
Assim como o R3, o reservatrio denominado R7 constitudo em ao, do tipo elevado (taa), com
volume equivalente a 15 m. O volume de gua armazenado nessa unidade proveniente de EEAT 2
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
e segue para rede de distribuio do bairro CEMIG. Verificou-se que o R7 encontra-se devidamente
protegido (Figura 24).
O reservatrio denominado R8 constitudo em ao, do tipo elevado (taa), com volume equivalente
a 70 m (Figura 25). O volume de gua armazenado nessa unidade proveniente da EEAT 3 e segue
para rede de distribuio do bairro Alphaville.
FIGURA 24 - RESERVATRIO R7 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 25 - RESERVATRIO R8 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A EEAT 1 dispe de duas bombas de 18,5 HP de potncia, sendo essa unidade responsvel por
bombear a gua da rede de distribuio da sede para as unidades de reservao R5 e R6. Observou-
se que a EEAT 1 est devidamente protegida e identificada, alm disso, o painel de controle das
bombas apresenta boas condies (Figuras 27 e 28). Conforme verificado no levantamento de campo,
a tubulao de chegada da EEAT 1 contm pequena fenda que favorece a perda de gua, alm de
parte das instalaes eltricas internas necessitarem de alguns reparos.
FIGURA 27 - EEAT 1 (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 28 - EEAT 1 (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
A EEAT 2, dispe de duas bombas de 4 cv, sendo essa unidade responsvel por bombear a gua da
rede de distribuio da sede para a unidade de reservao R7. Observou-se que a EEAT 2 est
devidamente protegida e o painel de controle das bombas apresenta boas condies de conservao
e operao (Figura 29).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A EEAT 3 contm duas bombas de 15 cv, sendo essa unidade responsvel por bombear a gua da rede
de distribuio da sede para a unidade de reservao R8. Observou-se que a EEAT 3 est devidamente
protegida e o painel de controle das bombas apresenta boas condies de conservao e operao
(Figuras 30 e 31).
FIGURA 30 - EEAT 3 (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 31 - EEAT 3 (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
A EEAT 4 contm duas bombas de 10 cv, sendo essa unidade responsvel por bombear a gua da rede
de distribuio da sede para a unidade de reservao R9. Observou-se que a EEAT 4 est devidamente
sinalizada indicando tratar-se de unidade responsvel pelo abastecimento de gua, alm de dispor de
painel de controle das bombas em boas condies de conservao e operao (Figuras 32 e 33).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 32 - EEAT 4 (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 33 - EEAT 4 (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
De forma geral, a aduo de gua tratada na sede de Raul Soares acontece em tubulaes constitudas
em ferro fundido e PVC, com dimetros que variam entre 60 e 250 mm.
Segundo informaes dos operadores do SAAE de Raul Soares, embora a rede de distribuio no
tenha cadastro, o ndice de atendimento ao abastecimento de gua na sede equivalente a 96% da
populao urbana. A rede de distribuio predominantemente constituda em PVC, com dimetros
que variam entre 40 e 110 mm.
Distrito de Bicuba
As principais caractersticas do sistema de abastecimento de gua do distrito de Bicuba sero
descritas a seguir.
A. Manancial e Captao
A gua de abastecimento pblico do distrito de Bicuba proveniente de manancial subterrneo.
60
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A captao ocorre por meio de poo tubular profundo, situado em propriedade particular (Figuras 34
e 35). Verificou-se que o poo dispe de proteo e painel de acionamento das bombas em boas
condies de conservao e operao. Foi verificada a existncia de pequenos vazamentos, o que
favorece a ocorrncia de perdas.
FIGURA 34 - CAPTAO BICUBA (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO FIGURA 35 - CAPTAO BICUBA (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO
AUTOR, 2014) AUTOR, 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, a vazo captada tem outorga e equivalente a 2,0 L/s,
operando 24 horas por dia. Atualmente, o volume de gua captado direcionado unidade de
reservao do distrito, por tubulaes constitudas em PVC com dimetro predominante de 75 mm.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 36 - SISTEMA DE TRATAMENTO E RESERVAO BICUBA FIGURA 37 - SISTEMA DE TRATAMENTO E RESERVAO BICUBA
(VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Depois de armazenada, a gua tratada segue para a rede de distribuio por gravidade em tubulaes
constitudas em PVC, com dimetro predominante de 60 mm.
As informaes obtidas junto aos operadores do SAAE do conta de que o ndice de atendimento de
96% da populao urbana de Bicuba. Assim como na sede, a nica medida de controle de perdas
realizada no distrito acontece nos hidrmetros instalados nos domiclios.
A. Manancial e Captao
Assim como o distrito de Bicuba, a gua de abastecimento pblico do distrito de Santana do Tabuleiro
proveniente de manancial subterrneo.
A captao, que tem outorga segundo informaes dos operadores locais, ocorre por meio de poo
tubular profundo, com profundidade equivalente a 120 metros (Figuras 38 e 39). Verificou-se que o
poo dispe de proteo e painel de acionamento das bombas em boas condies de conservao e
operao (automatizado). No levantamento de campo, observou-se a falta de iluminao para
eventuais trabalhos noturnos.
62
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 38 - CAPTAO SANTANA DO TABULEIRO (VISTA 1) FIGURA 39 - CAPTAO SANTANA DO TABULEIRO (VISTA 2)
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, a vazo captada no poo equivalente a 5,1 L/s,
operando 6 horas por dia. Atualmente, o volume de gua captado direcionado unidade de
reservao do distrito por tubulaes constitudas em PVC com dimetro predominante de 60 mm.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 40 - SISTEMA DE TRATAMENTO E RESERVAO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Depois de armazenada, a gua tratada segue para a rede de distribuio por gravidade em tubulaes
constitudas em PVC, com dimetro predominante de 50 mm.
Com relao rede de distribuio, segundo informaes dos operadores do SAAE, 96% da populao
urbana de Santana do Tabuleiro atendida com gua potvel. A distribuio, que no dispe de
cadastro, ocorre em tubulaes constitudas em PVC, com dimetros que variam entre 32 e 50 mm.
A. Manancial e Captao
Assim como o distrito de Santana do Tabuleiro, a gua de abastecimento pblico do distrito de So
Sebastio do culo proveniente de manancial subterrneo.
A captao ocorre por meio de poo tubular profundo, que, segundo informaes da autarquia
municipal prestadora dos servios de abastecimento de gua em Raul Soares e seus distritos, tem
outorga. Embora no conte com sinalizao indicando tratar-se de unidade responsvel pelo
abastecimento pblico de gua, foram observadas boas condies do painel de acionamento das
bombas, tanto de conservao quanto de operao (Figuras 41 e 42).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 41 - CAPTAO SO SEBASTIO DO CULO (VISTA 1) FIGURA 42- CAPTAO SO SEBASTIO DO CULO (VISTA 2)
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, a vazo captada no poo equivalente a 4,9 L/s,
operando 3 horas por dia. Conforme informado no levantamento de campo, no distrito de So
Sebastio do culo, existem outros dois poos que foram desativados em funo da obstruo da
tubulao de captao, fato que ocorreu em funo do deslocamento de rochas subterrneas.
Atualmente, o volume de gua captado direcionado unidade de reservao do distrito por
tubulaes constitudas em PVC com dimetro predominante de 60 mm.
Assim como nos distritos descritos anteriormente, em So Sebastio do culo, so realizadas anlises
fsico-qumicas e bacteriolgicas, respectivamente, uma vez por semana e uma vez por ms.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Depois de armazenada no reservatrio, a gua tratada segue para a rede de distribuio por gravidade
em tubulaes constitudas em PVC, com dimetro predominante de 50 mm.
Com relao rede de distribuio, segundo informaes dos operadores do SAAE, 96% da populao
urbana de So Sebastio do culo atendida com gua potvel. Assim como ocorre em Santana do
Tabuleiro, a rede de distribuio de So Sebastio do culo no dispe de cadastro e a nica medida
de controle de perdas acontece nos hidrmetros instalados nos domiclios.
A. Manancial e Captao
Como tem se mostrado predominantemente nos distritos de Raul Soares, a gua de abastecimento
pblico do distrito de So Vicente da Estrela proveniente de manancial subterrneo.
A captao ocorre por meio de poo tubular profundo, situado na praa central do distrito. Segundo
informaes do SAAE, a captao tem outorga, mas conforme verificado no levantamento de campo,
as condies de proteo e sinalizao indicando tratar-se de unidade responsvel pelo
abastecimento pblico de gua no so apropriadas (Figuras 45 e 46).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 45 - CAPTAO SO VICENTE DA ESTRELA (VISTA 1) FIGURA 46 - CAPTAO SO VICENTE DA ESTRELA (VISTA 2)
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, a vazo captada no poo equivalente a 7,2 L/s,
operando 7 horas por dia. Atualmente, o volume de gua captado direcionado ao sistema de
tratamento do distrito por tubulaes constitudas em PVC com dimetro predominante de 50 mm.
Assim como nos distritos descritos anteriormente, o SAAE de Raul Soares efetua controle da qualidade
da gua de consumo por intermdio de anlises fsico-qumicas e bacteriolgicas, respectivamente,
uma vez por semana e uma vez por ms.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
De modo geral, a gua tratada direcionada aos domiclios por tubulaes constitudas em PVC, com
dimetro predominante de 50 mm.
Segundo informaes do SAAE, a rede de distribuio, que no dispe de cadastro, atende a 96% da
populao urbana do distrito. Assim como os distritos descritos anteriormente, a nica medida de
controle de perdas efetuada em So Vicente da Estrela acontece no consumo por domiclio.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A captao no crrego Mulato realizada por meio de barragem de nvel. A gua represada na
barragem armazenada em caixa de concreto, com volume equivalente a 4 m. Desse ponto, a gua
bruta segue para as etapas posteriores de abastecimento (Figuras 50 e 51).
FIGURA 50 - CAPTAO CRREGO MULATO VERMELHO VELHO FIGURA 51 - CAPTAO CRREGO MULATO VERMELHO VELHO
(VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
A outra captao do distrito de Vermelho Velho, caracterizada como complementar, ocorre por meio
de tomada direta em pequeno barramento. Conforme informado no levantamento de campo, essa
captao s ativada em perodos de estiagem, quando a outra captao do crrego Mulato no
suficiente para atender a demanda.
De modo geral, o volume de gua bruta captado encaminhado ao sistema de tratamento por
tubulaes constitudas em PVC, com dimetro predominante de 100 mm.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Outro reservatrio de Vermelho Velho, abastecido por estao elevatria situada na rede de
distribuio e constitudo em fibra, do tipo apoiado, com volume equivalente a 8 m, responsvel
por encaminhar gua de abastecimento pblico por gravidade a parcela restante da populao do
distrito, situada em novo ncleo populacional (Figura 54). A mesma situao observada em So
Vicente da Estrela se repete em Vermelho Velho, onde unidades de abastecimento pblico de gua
situam-se prximas aos respectivos cemitrios distritais. Na ocasio, o reservatrio R2 situava-se
prximo ao cemitrio do distrito, o que favorece a hiptese que de haja contato dessa unidade de
abastecimento de gua com fludos provenientes da degradao de cadveres.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 54 - RESERVATRIO R2 VERMELHO VELHO (FONTE: FIGURA 55 - EEAT VERMELHO VELHO (FONTE: ACERVO DO
ACERVO DO AUTOR, 2014) AUTOR, 2014)
De forma geral, a gua tratada, armazenada nas unidades de reservao, encaminhada rede de
distribuio por tubulaes constitudas em PVC, com dimetros de 75 mm.
Por sua vez, a rede de distribuio atende a 96% da populao urbana do distrito, conforme
constatado pelos operadores locais, e assim como nos distritos descritos, a nica forma de medio
do volume de gua da rede de distribuio acontece nos hidrmetros dos domiclios.
A captao no manancial sem denominao acontece por meio de pequeno sistema de barramento,
em propriedade particular. A gua represada na barragem armazenada em caixa de alvenaria, com
volume equivalente a 1 m (Figuras 56 e 57). Destaca-se que, conforme informado no levantamento
de campo, essa caixa favorece a separao de eventuais slidos indesejveis presentes na gua de
captao. Desse ponto, o volume de gua captada segue para as etapas de reservao e tratamento.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 56 - SISTEMA DE CAPTAO CORNLIO ALVES (VISTA 1) FIGURA 57 - SISTEMA DE CAPTAO CORNLIO ALVES (VISTA 2)
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Depois de captado, o volume de gua bruta segue por gravidade a unidade de reservao, constituda
em concreto, do tipo apoiada, com volume equivalente a 30 m (Figura 58). Antes de seguir para os
domiclios, a gua do distrito de Cornlio Alves passa por processo simples de tratamento, sendo
filtrao lenta e desinfeco com uso de pastilhas de cloro (Figura 59).
Observou-se que alm de no conter iluminao para eventuais trabalhos noturnos e sinalizao
indicando tratar de unidade responsvel pelo abastecimento pblico de gua, a unidade de filtrao
est vulnervel, uma vez que est protegida apenas com um tampo de PVC.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 58 - RESERVAO DE GUA BRUTA CORNLIO ALVES FIGURA 59 - SISTEMA DE FILTRAO CORNLIO ALVES (FONTE:
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
Segundo informaes dos operadores locais, o ndice de atendimento em Cornlio Alves equivalente
a 96% da populao urbana da localidade e, assim como acontece em todas as localidades, o controle
de gua realizado exclusivamente a partir dos hidrmetros instalados nos domiclios.
Localidade de Martins
As principais caractersticas do sistema de abastecimento de gua da localidade de Martins sero
descritas a seguir.
A captao ocorre por meio de poo tubular profundo. Segundo informaes dos representantes
municipais, o local de captao dispe de proteo contra acesso de pessoas no autorizadas.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Aps a captao, o volume de gua direcionado para dois reservatrios com capacidade equivalente
de 5 m cada. Depois armazenado, a gua direcionada sem tratamento para a rede de distribuio
em adutoras constitudas em PVC, com dimetro nominal de 25 mm.
Constatou-se que a prefeitura municipal no dispe de dados operacionais dessa captao, como
vazo, horas de produo etc. Constatou-se tambm que o local no tem outorga.
O diagnstico aqui apresentado visa a mostrar como o servio de esgotamento sanitrio prestado
no municpio de Raul Soares, colocando suas caractersticas.
Cabe salientar neste instante que a DN n. 96, de 12 de abril de 2006, posteriormente alterada pela DN
n. 128, de 27 de novembro de 2008, proferida pelo Conselho Estadual de Poltica Ambiental (COPAM),
convoca os municpios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos,
considerando que grande parte dos municpios do estado de Minas Gerais desprovida de sistema de
tratamento de efluentes.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Quanto gesto operacional do servio, segundo informaes publicadas pelo SNIS (2013), a tarifa
mdia calculada de esgoto igual a 1,07 R$/m.
Foi notificado ainda pelos tcnicos do SAAE que algumas ruas do municpio no tm rede coletora de
esgoto, assim sendo, a conduo dos efluentes lquidos acontece exclusivamente nas redes mistas.
FIGURA 60 - REDE COLETORA (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO FIGURA 61 - REDE COLETORA (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO
AUTOR, 2014) AUTOR, 2014)
Os esgotos domiciliares so lanados nos rios Matip, Santana e seus respectivos afluentes. Verificou-
se que grande parte dos domiclios situados s margens do rio Matip caracterizam-se pelo
lanamento direto do domiclio para o corpo receptor (Figuras 62 e 63).
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
particular, assim sendo, os efluentes e dejetos provenientes dessa cultura so lanados diretamente
no curso dgua.
FIGURA 62 - PONTO DE DESPEJO DE ESGOTO (VISTA 1) (FONTE: FIGURA 63 - PONTO DE DESPEJO DE ESGOTO (VISTA 2) (FONTE:
ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
De forma geral, os pontos de despejo de esgotos sanitrios apresentam aspectos desagradveis, tpico
para situaes em que no h tratamento, propiciando assim a proliferao de vetores de doenas
(insetos e roedores), alm de contribuir com a degradao da qualidade das guas.
C. Estaes Elevatrias
A sede de Raul Soares dispe de duas unidades de bombeamento do volume de esgoto coletado,
denominadas EEE 1 e 2.
A EEE 1 responsvel por encaminhar todo o esgoto coletado na rua onde est situada (rua lvaro
Pacheco) e encaminhar ao rio Matip. As Figuras 64 e 65 permitem observar que a unidade enterrada
com volume equivalente a 10 m, dispe de proteo e painel de comando em boas condies de
conservao e operao, porm no h sinalizao identificando tratar-se de unidade responsvel
pelo afastamento de esgotos.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 64 - EEE 1 (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 65 - EEE 1 (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
J a EEE 2 caracteriza-se por ter sido uma pequena estao de tratamento anaerbia, desativada
atualmente em funo do crescimento da populao a que atendia (Figuras 66 e 67). Essa unidade se
mostrou insuficiente para atender demanda do volume de esgotos produzidos, direcionando hoje
os efluentes lquidos acumulados ao rio Matip sem tratamento.
FIGURA 66 - EEE 2 (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, FIGURA 67 - EEE 2 (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR,
2014) 2014)
Nesse contexto, os esgotos sanitrios produzidos na sede de Raul Soares so lanados sem tratamento
nos cursos dgua.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Distrito de Bicuba
As principais caractersticas do sistema de esgotamento sanitrio do distrito de Bicuba sero descritas
a seguir.
Foi notificado ainda pelos operadores do SAAE que algumas ruas do municpio no tm rede coletora
de esgoto, assim sendo, a conduo dos efluentes lquidos acontece exclusivamente nas redes mistas.
A estao de tratamento constituda pelas etapas de medio de vazo, filtrao primria, filtrao
secundria, leitos de secagem e lagoas anaerbias (Figuras 68 e 69). Quando da chegada do esgoto
bruto no sistema de tratamento, ele passa pelo medidor de vazo, e em seguida segue para os filtros
primrios.
FIGURA 68 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 1) (FONTE: FIGURA 69 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 2) (FONTE:
ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
O lodo gerado nos processos de filtrao segue para o leito de secagem, onde ocorre o processo de
desidratao natural. A secagem natural do lodo resulta em produto com baixo teor de gua, de fcil
remoo e transporte, alm de possvel ausncia de organismos patognicos acarretada pela
exposio ao sol (Figura 71).
FIGURA 70 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 3) (FONTE: FIGURA 71 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 4) (FONTE:
ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
Depois dos processos de filtrao, o efluente lquido segue para duas lagoas facultativas, sistema que
agrega as condies aerbias e anaerbias (Figuras 72 e 73). As condies aerbias (com oxigenao)
so mantidas nas camadas superiores das guas, enquanto as condies anaerbias (sem oxigenao)
predominam em camadas prximas ao fundo da lagoa.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 72 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 5) (FONTE: FIGURA 73 - ETE DISTRITO DE BICUBA (VISTA 6) (FONTE:
ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
Aps o processo de oxidao da matria orgnica, o efluente livre dessas impurezas lanado no
corpo receptor.
Assim como se mostrou comum no municpio, as redes coletoras de esgoto nessas localidades no
possuem cadastro, favorecendo assim as ligaes clandestinas rede de drenagem de guas pluviais
urbanas, caracterizando as redes mistas. Alm disso, foram verificados nessas localidades, domiclios
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
que sequer possuem ligao a rede coletora, assim sendo, lanam os esgotos sanitrios produzidos
diretamente ao corpo receptor.
FIGURA 74 - ESGOTO DOMICILIAR - DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Como tem se mostrado comum nas situaes onde os efluentes lquidos no tm tratamento, os
esgotos produzidos nessas localidades encaminhados aos respectivos corpos receptores tambm
resultam em aspectos desagradveis que, alm de contribuir com a degradao da qualidade das
guas, favorecem a proliferao de vetores de doenas.
Todo o volume de esgoto produzido nos distritos de So Sebastio do culo, Santana do Tabuleiro e
So Vicente da Estrela so lanados, respectivamente, nos corpos hdricos ribeiro do culo e crregos
dos Clementinos e So Vicente (Figuras 75 e 76). J o distrito de Vermelho Velho e a localidade de
Cornlio Alves destinam seus esgotos sanitrios ao ribeiro Vermelho.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 75 - PONTO DE DESPEJO DE ESGOTO - RIBEIRO DO FIGURA 76 - PONTO DE DESPEJO DE ESGOTO - CRREGO SO
CULO - DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (VISTA 1) VICENTE - DISTRITO DE SO VICENTE DA ESTRELA (vista 2)
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Dentre os instrumentos da Lei Federal n. 12.305/10, tem-se o Plano Municipal de Gesto Integrada de
Resduos Slidos (PMGIRS). Trata-se de um importante instrumento de planejamento por meio do
qual o municpio passa a contar com um roteiro bem estruturado que orienta a atuao do poder
pblico na gesto integrada dos resduos gerados em seu territrio.
O diagnstico aqui apresentado visa a mostrar como o servio de limpeza urbana e manejo dos
resduos slidos prestado no municpio de Raul Soares, analisando suas caractersticas, assim como
avaliando as condies atuais de gerenciamento dos resduos slidos provenientes da construo civil,
dos servios de sade, industriais e perigosos.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A cobrana populao pela execuo dos servios de limpeza urbana realizada por meio de
Imposto Predial Territorial (IPTU). No existe em Raul Soares algum instrumento normativo ou lei
municipal referente ao tema.
Na sede, esses servios so executados por 22 funcionrios, sendo 18 responsveis pela varrio e
coleta desses resduos de limpeza urbana e 4 funcionrios exclusivos para os servios de poda. Esses
servios so realizados diariamente, exceto aos domingos, e abrangem todas as vias urbanas do
municpio. Os resduos provenientes da limpeza urbana, ou seja, varrio de vias pblicas e poda de
rvores, destinada para UTC do municpio.
Para operacionalizao e execuo desses servios, a Prefeitura Municipal de Raul Soares dispe de
caminho coletor e motorista, trator-carroceria coletor, picape coletora, oito carrinhos de mo, treze
funcionrios responsveis pelos servios de varrio e quatro funcionrios auxiliares.
Nos distritos, os servios de varrio e limpeza urbana so realizados por operadores locais e
acondicionados em locais especficas para posterior coleta do caminho da Prefeitura Municipal de
Raul Soares. Entretanto, no levantamento de campo, observou-se que, em funo da falta de medidas
de monitoramento e fiscalizao, a queima dos resduos pela prpria populao favorecida nessas
localidades.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Desse modo, os resduos coletados so destinados em bruto (no segregados) para a Usina de Triagem
e Compostagem (UTC), o que gera uma demanda excessiva para o processo de separao dos resduos
reciclveis e midos.
Assim como acontece na sede de Raul Soares, nos distritos de Bicuba, Santana do Tabuleiro, So
Sebastio do culo, So Vicente da Estrela e Vermelho Velho, bem como na localidade de Cornlio
Alves, os RCC no tm fiscalizao, sendo comumente destinados em locais imprprios, como margens
de rodovias, rios e crregos, ou at mesmo em terrenos vazios.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
nas unidades de sade, todo o volume de Resduos Slidos de Sade (RSS) gerado no municpio
coletado e encaminhado para destinao final, realizado pela empresa Serquip.
A empresa Serquip, por meio de convnio firmado com o Consrcio Intermunicipal de Sade da
Microrregio do Vale do Piranga (CISAMAPI), do qual faz parte o municpio de Raul Soares, opera a
coleta e destinao dos resduos provenientes de servios de sade dos municpios conveniados.
Destaca-se que a populao de Cornlio Alves se desloca para os distritos, ou at mesmo a sede, para
ser atendida por unidade de sade, uma vez que a localidade no contm pronto atendimento.
F. Resduos Especiais
O municpio de Raul Soares em toda sua extenso, ou seja, sede, distritos e localidades, no dispe de
segregao adequada para os resduos especiais gerados.
Com relao aos resduos especiais, citam-se as embalagens de agrotxico. Embora a responsabilidade
do descarte desses resduos seja da empresa fabricante no h informaes sobre o recolhimento
desses resduos no municpio.
As pilhas e baterias descartadas em Raul Soares tambm no tm aes para correta destinao.
Destaca-se que esses resduos so fontes de metais altamente txicos, como mercrio, chumbo ou
cdmio, e quando no descartados corretamente, favorecem a contaminao do solo, dos cursos
dgua e lenis freticos.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A quantificao dos resduos domiciliares produzidos na sede de Raul Soares, segundo informaes
do representante municipal, equivalente a 16 toneladas por dia.
FIGURA 80 - UTC (VISTA 1) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) FIGURA 81 - UTC (VISTA 2) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
A Fundao Estadual do Meio Ambiente (FEAM), por intermdio do mapa de situao do tratamento
ou disposio final dos resduos slidos de Minas Gerais do ano de 2012, classifica o local de
destinao dos resduos de Raul Soares como usina de triagem e compostagem regularizada.
No local, realizada a separao dos resduos reciclveis, como papel, alumnio, plstico e vidro, alm
de compostos orgnicos. Para sua operao, a UTC dispe de dois tratores, duas empilhadeiras, uma
balana eletrnica e 21 funcionrios, alm de prensa para auxiliar na compactao e
acondicionamento dos resduos separados (Figura 82). Os pneus descartados em Raul Soares so
dispostos em galpo de armazenamento exclusivo na UTC e utilizados conforme a necessidade,
comumente para usos particulares (Figuras 83).
87
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 82 - PRENSA PARA COMPACTAO DOS RECICLVEIS FIGURA 83 - ACONDICIONAMENTO DE PNEUS NA UTC (FONTE:
(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
Ressalta-se que o aterro controlado situa-se em propriedade alugada, sendo os rejeitos destinados a
valas localizadas na rea da UTC quando ocorrer o trmino do contrato.
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 84 - PTIO DE COMPOSTAGEM (FONTE: ACERVO DO FIGURA 85 - FUTURA REA DE ATERRAMENTO UTC (FONTE:
AUTOR, 2014) ACERVO DO AUTOR, 2014)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Verificou-se no levantamento que a localidade mais carente em relao aos servios de coleta a
localidade de Cornlio Alves. Nesse contexto, os resduos produzidos so acondicionados
desordenadamente e submetidos queima pela populao local, o que pode ser verificado na figura
a seguir (Figura 88).
FIGURA 88 - QUEIMA DE RESDUOS - LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2014)
Os resduos produzidos nas demais localidades, ou seja, Santana do Tabuleiro, So Sebastio do culo,
So Vicente da Estrela e Vermelho Velho, so coletados porta a porta pelo caminho da Prefeitura
Municipal de Raul Soares. Como observado no levantamento de campo, os resduos domiciliares so
comumente acondicionados em cestos ou tambores prximos aos locais de gerao (Figuras 89 e 90).
90
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Segundo a prefeitura municipal, assim como na sede, existe um estudo para otimizar os servios de
coleta dos resduos domiciliares nos distritos. De forma geral, os resduos produzidos nos distritos de
Bicuba, Santana do Tabuleiro, So Sebastio do culo, So Vicente da Estrela e Vermelho Velho so
encaminhados UTC situada na sede de Raul Soares, ressaltando que na localidade de Cornlio Alves
praticada a queima.
O diagnstico aqui apresentado expe a parte institucional, como o servio gerido no municpio de
Raul Soares, e a situao fsica da infraestrutura, tanto macrodrenagem como microdrenagem.
91
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
na Lei n.11.445/07, isto , planejamento, regulao, fiscalizao e operao. Em Raul Soares essa
condio se confirma. A estrutura administrativa da prefeitura formada por secretarias, onde o
servio de drenagem urbana executado pela Secretaria de Obras. No existe tarifa para o servio de
drenagem urbana.
B. Macrodrenagem
Raul Soares no dispe de cadastro da macrodrenagem, o que torna o municpio susceptvel a
alagamentos ou inundaes, uma vez que no dispe de informaes para os perodos de cheias ou
chuvas intensas que ocorrem potencialmente nas estaes com temperatura mais elevada.
Esses problemas podem ser agravados em locais em que h ocorrncia de assoreamento dos corpos
hdricos, em regies com relevo mais baixo ou em reas em que o ncleo urbano encontra-se prximo
aos cursos dgua.
Alm disso, os eventos relativos s inundaes impactam diretamente a qualidade de vida dos
cidados, seja pela perda de bens materiais ou pelos riscos sade que podem ser avaliados a partir
de indicadores epidemiolgicos de agravos sade.
C. Microdrenagem
No levantamento de campo, foi apurado que o municpio provido de rede de drenagem de guas
pluviais urbanas, entretanto, eventuais despejos e esgotos sanitrios so conduzidos pela mesma rede
em alguns trechos. O sistema basicamente composto por tubulao em concreto e bocas de lobo,
que destinam as guas coletadas para os corpos hdricos mais prximos do municpio (Figuras 91 e
92). Em determinados trechos, a conduo das guas pluviais feita superficialmente, sendo
direcionadas at o talvegue da bacia.
Verificou-se a inexistncia de sarjetas em grande parte das ruas dos distritos, fato que contribui para
o carreamento de areia e outros sedimentos, o que pode ocasionar obstruo da rede. Nessa situao,
a gua tende a escoar exclusivamente sobre o leito carrovel, contribuindo com a sua deteriorao,
alm de comprometer a qualidade de vida da populao local.
92
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A prefeitura municipal informou que so realizadas a manuteno e a limpeza das bocas de lobos
periodicamente, sendo essas atividades de responsabilidade da secretaria de obras. Informaram
tambm que so realizadas a manuteno preventiva das redes de drenagem, sendo realizadas nos
perodos de dezembro a fevereiro de cada ano e em pocas de chuvas intensas, so realizados nos
principais pontos de inundao.
93
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
PROJEO POPULACIONAL
A demanda pelos servios de saneamento bsico calculada em funo do crescimento populacional.
Nesse sentido, a presente seo apresenta a projeo populacional para o municpio de Raul Soares,
considerando o horizonte de planejamento de 20 anos. Embora seja um exerccio sobre o futuro,
influenciado por inmeras variveis - polticas, econmicas, sociais, recursos naturais disponveis etc
-, a projeo populacional do municpio foi realizada de forma consistente a partir de hipteses
embasadas.
A populao fixa pode ser projetada com base nos ltimos Censos Demogrficos do municpio, planos
diretores, mtodos grficos e mtodos matemticos, tais como: mtodo aritmtico e mtodo
geomtrico.
O mtodo geomtrico pode ser empregado, na maior parte dos casos, quando o municpio est em
fase de crescimento acelerado, geralmente acompanhando a curva exponencial.
Nas Figuras 93 e 94, ser possvel observar o comportamento e a variao das taxas de crescimento
do municpio de Raul Soares.
94
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Portanto, adotou-se para a projeo da populao o mtodo de crescimento geomtrico, com taxa de
crescimento de 1,0% a.a. para a populao urbana e -0,1% a.a. para a populao rural, seguindo a
tendncia observada nos registros censitrios do municpio e a transio da fecundidade e o padro
reprodutivo no Brasil.
95
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Destaca-se que a projeo populacional para o clculo das demandas foi determinada para todas as
localidades do municpio atendidas pelos servios pblicos de saneamento bsico, a saber: distritos
sede, Bicuba, Santana do Tabuleiro, So Sebastio do culo, So Vicente da Estrela, Vermelho Velho
e localidade de Cornlio Martins, as quais sero apresentadas na seo seguinte.
96
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
OBJETIVOS E METAS
O planejamento uma forma sistemtica de determinar o estgio em que se est, aonde se deseja
chegar e qual o melhor caminho para se chegar l, ou seja, um meio eficaz de alcanar objetivos por
meio de metas. Indubitavelmente, o planejar tambm chegou ao setor de saneamento, amparado
legalmente no Brasil pela Lei n. 11.445/07.
A oficina contou com a presena de 14 participantes, dentre eles, membros dos Comits Executivo e
de Coordenao, delegados eleitos na oficina 1 Diagnstico Tcnico Participativo. Avaliando o
diagnstico e o prognstico do municpio, os envolvidos no encontro comunitrio puderam interagir
com a atual situao do saneamento e determinar aonde se deseja chegar num horizonte de 20 anos.
Metas Consolidadas
Os valores inicialmente levados oficina com os Delegados tratavam de dados brutos. Aps a anlise
de validao dos dados e o clculo da demanda atual do Sistema de Abastecimento de gua (SAA),
Sistema de Esgotamento Sanitrio (SES), Sistema de Manejo de Resduos Slidos (SMRS) e Sistema de
Drenagem Urbana (SDU), algumas metas precisaram ser ajustadas para a projeo em funo das
caractersticas da regio, buscando atender melhor tcnica.
97
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Metas
Distrito de
Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
Bicuba
Distrito de
Santana do Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
Tabuleiro
Distrito de
So
Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
Sebastio do
culo
Distrito de
So Vicente Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
da Estrela
(Continua)
98
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Distrito de
Vermelho Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
Velho
Localidade
Cornlio Reduzir o ndice de perdas (%) 30 28 25 22 20
Alves
QUADRO 12 - METAS DO SAA CONSOLIDADAS (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR , 2014) (Concluso)
Metas
Objetivos Diagnstico Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
(Continua)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Concluso)
QUADRO 13 - METAS DO SES CONSOLIDADAS (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
Metas
Objetivos Diagnstico Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Metas
Objetivos Diagnstico Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
101
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Quando os dados disponveis ainda no eram suficientes para o clculo, foram adotados valores
mdios de referncia regional ou nacional, sempre levando em conta as caractersticas locais dos
distritos e das localidades.
Para avaliar a disponibilidade hdrica dos cursos dgua na rea de abrangncia do municpio,
considerou-se as vazes mnimas de referncia - vazo de 7 dias de durao e 10 anos de tempo de
recorrncia (Q7,10) e vazo com 95% de permanncia no tempo (Q95) -; a rea de drenagem dos cursos
dgua analisados, delimitada a partir de software SIG; a vazo mnima especfica da bacia qual o
municpio est inserido; a vazo outorgvel no Estado de Minas Gerais, equivalente a 30% da Q7,10; a
demanda de abastecimento de gua do municpio no final do horizonte de planejamento.
102
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vermelho
Bacia do crrego Santo Antnio 2,0 10,65
Velho
QUADRO 16 - VAZES MNIMAS E OUTORGVEL PARA OS CURSOS D GUA ANALISADOS (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR ,
2014)
Como pode ser observado no Quadro 16, o resultado da anlise da disponibilidade dos cursos dgua
evidenciou, de uma forma geral, que existem bacias com vazo outorgvel superior vazo necessria
para atender a toda a populao no final do horizonte do plano.
103
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
104
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 75,90 46,6 0,0 70,0 37,3 44,8 0,0 1.800,0 1.289,1 0,0 67,1
2014 47,0 0,0 37,7 45,2 0,0 1.302,0 0,0 67,8
2015 47,5 0,0 38,0 45,7 0,0 1.315,0 0,0 68,5
Imediato
2016 47,5 0,0 38,1 45,7 0,0 1.316,2 0,0 68,6
2017 47,6 0,0 38,1 45,8 0,0 1.317,7 0,0 68,6
2018 47,3 0,0 37,9 45,5 0,0 1.310,9 0,0 68,3
2019 47,1 0,0 37,7 45,3 0,0 1.304,0 0,0 67,9
Curto 2020 46,8 0,0 37,5 45,0 0,0 1.297,1 0,0 67,6
2021 46,6 0,0 37,3 44,8 0,0 1.290,1 0,0 67,2
2022 46,3 0,0 37,1 44,6 0,0 1.283,1 0,0 66,8
2023 45,4 0,0 36,4 43,6 0,0 1.257,1 0,0 65,5
2024 44,5 0,0 35,6 42,7 0,0 1.231,1 0,0 64,1
Mdio
2025 43,5 0,0 34,9 41,8 0,0 1.205,0 0,0 62,8
2026 42,6 0,0 34,1 40,9 0,0 1.178,9 0,0 61,4
2027 42,9 0,0 34,3 41,2 0,0 1.186,9 0,0 61,8
2028 43,2 0,0 34,6 41,5 0,0 1.194,9 0,0 62,2
2029 43,4 0,0 34,8 41,8 0,0 1.203,0 0,0 62,7
2030 43,7 0,0 35,0 42,1 0,0 1.211,2 0,0 63,1
Longo
2031 44,0 0,0 35,3 42,3 0,0 1.219,5 0,0 63,5
2032 44,3 0,0 35,5 42,6 0,0 1.227,8 0,0 63,9
2033 44,6 0,0 35,8 42,9 0,0 1.236,2 0,0 64,4
2034 44,9 0,0 36,0 43,2 0,0 1.244,7 0,0 64,8
TOTAL - 0,0 - - - 0,0 - - 0,0 -
(Continua)
111
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 25 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO SEDE (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
112
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
113
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 2,00 2,4 0,4 2,0 2,0 2,4 0,4 70,0 69,1 0,0 3,6
2014 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 69,8 0,0 3,6
2015 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 70,5 0,5 3,7
Imediato
2016 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 69,4 0,0 3,6
2017 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 68,3 0,0 3,6
2018 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 68,5 0,0 3,6
2019 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 68,8 0,0 3,6
Curto 2020 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 69,0 0,0 3,6
2021 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 69,3 0,0 3,6
2022 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 69,6 0,0 3,6
2023 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 70,0 0,0 3,6
2024 2,4 0,4 2,0 2,4 0,4 70,3 0,3 3,7
Mdio
2025 2,5 0,5 2,0 2,5 0,5 70,7 0,7 3,7
2026 2,5 0,5 2,1 2,5 0,5 71,1 1,1 3,7
2027 2,5 0,5 2,1 2,5 0,5 71,6 1,6 3,7
2028 2,5 0,5 2,1 2,5 0,5 72,2 2,2 3,8
2029 2,5 0,5 2,1 2,5 0,5 72,8 2,8 3,8
2030 2,5 0,5 2,1 2,5 0,5 73,4 3,4 3,8
Longo
2031 2,6 0,6 2,1 2,6 0,6 74,0 4,0 3,9
2032 2,6 0,6 2,2 2,6 0,6 74,6 4,6 3,9
2033 2,6 0,6 2,2 2,6 0,6 75,2 5,2 3,9
2034 2,6 0,6 2,2 2,6 0,6 75,8 5,8 3,9
TOTAL - 0,63 - - - 0,63 - - 5,79 -
(Continua)
114
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 26 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE BICUBA (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
115
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
116
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 5,10 1,8 0,0 5,1 1,5 1,8 0,0 30,0 51,4 21,4 2,7
2014 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 51,9 21,9 2,7
2015 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 52,4 22,4 2,7
Imediato
2016 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 51,2 21,2 2,7
2017 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 50,0 20,0 2,6
2018 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 49,6 19,6 2,6
2019 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 49,1 19,1 2,6
Curto 2020 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,7 18,7 2,5
2021 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,2 18,2 2,5
2022 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 47,8 17,8 2,5
2023 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,0 18,0 2,5
2024 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,3 18,3 2,5
Mdio
2025 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,6 18,6 2,5
2026 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 48,8 18,8 2,5
2027 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 49,2 19,2 2,6
2028 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 49,6 19,6 2,6
2029 1,7 0,0 1,4 1,7 0,0 50,0 20,0 2,6
2030 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 50,4 20,4 2,6
Longo
2031 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 50,8 20,8 2,6
2032 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 51,2 21,2 2,7
2033 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 51,6 21,6 2,7
2034 1,8 0,0 1,5 1,8 0,0 52,1 22,1 2,7
TOTAL - 0,0 - - - 0,0 - - 22,1 -
(Continua)
117
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 27 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE SANTANA DO TABULEIRO (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
118
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
119
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 4,90 1,2 0,0 4,9 1,0 1,2 0,0 25,0 35,3 10,3 1,8
2014 1,2 0,0 1,0 1,2 0,0 35,6 10,6 1,9
2015 1,2 0,0 1,0 1,2 0,0 36,0 11,0 1,9
Imediato
2016 1,2 0,0 1,0 1,2 0,0 33,4 8,4 1,7
2017 1,1 0,0 0,9 1,1 0,0 30,9 5,9 1,6
2018 1,1 0,0 0,9 1,1 0,0 30,6 5,6 1,6
2019 1,1 0,0 0,9 1,1 0,0 30,3 5,3 1,6
Curto 2020 1,0 0,0 0,9 1,0 0,0 30,1 5,1 1,6
2021 1,0 0,0 0,9 1,0 0,0 29,8 4,8 1,6
2022 1,0 0,0 0,9 1,0 0,0 29,5 4,5 1,5
2023 1,0 0,0 0,8 1,0 0,0 28,9 3,9 1,5
2024 1,0 0,0 0,8 1,0 0,0 28,3 3,3 1,5
Mdio
2025 1,0 0,0 0,8 1,0 0,0 27,7 2,7 1,4
2026 0,9 0,0 0,8 0,9 0,0 27,1 2,1 1,4
2027 0,9 0,0 0,8 0,9 0,0 26,7 1,7 1,4
2028 0,9 0,0 0,8 0,9 0,0 26,4 1,4 1,4
2029 0,9 0,0 0,8 0,9 0,0 26,0 1,0 1,4
2030 0,9 0,0 0,7 0,9 0,0 25,6 0,6 1,3
Longo
2031 0,9 0,0 0,7 0,9 0,0 25,3 0,3 1,3
2032 0,9 0,0 0,7 0,9 0,0 24,9 0,0 1,3
2033 0,8 0,0 0,7 0,8 0,0 24,5 0,0 1,3
2034 0,8 0,0 0,7 0,8 0,0 24,1 0,0 1,3
TOTAL - 0,0 - - - 0,0 - - 8,4 -
(Continua)
120
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 28 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE SO SEBASTIO DO CULO (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
121
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
122
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 7,2 3,6 0,0 7,2 3,0 3,6 0,0 40,0 103,7 63,7 5,4
2014 3,6 0,0 3,0 3,6 0,0 104,7 64,7 5,5
2015 3,7 0,0 3,1 3,7 0,0 105,8 65,8 5,5
Imediato
2016 3,4 0,0 2,8 3,4 0,0 97,4 57,4 5,1
2017 3,1 0,0 2,6 3,1 0,0 89,1 49,1 4,6
2018 3,0 0,0 2,5 3,0 0,0 87,7 47,7 4,6
2019 3,0 0,0 2,5 3,0 0,0 86,2 46,2 4,5
Curto 2020 2,9 0,0 2,5 2,9 0,0 84,7 44,7 4,4
2021 2,9 0,0 2,4 2,9 0,0 83,3 43,3 4,3
2022 2,8 0,0 2,4 2,8 0,0 81,8 41,8 4,3
2023 2,7 0,0 2,3 2,7 0,0 78,8 38,8 4,1
2024 2,6 0,0 2,2 2,6 0,0 75,7 35,7 3,9
Mdio
2025 2,5 0,0 2,1 2,5 0,0 72,7 32,7 3,8
2026 2,4 0,0 2,0 2,4 0,0 69,6 29,6 3,6
2027 2,4 0,0 2,0 2,4 0,0 70,1 30,1 3,7
2028 2,5 0,0 2,0 2,5 0,0 70,7 30,7 3,7
2029 2,5 0,0 2,1 2,5 0,0 71,3 31,3 3,7
2030 2,5 0,0 2,1 2,5 0,0 71,9 31,9 3,7
Longo
2031 2,5 0,0 2,1 2,5 0,0 72,4 32,4 3,8
2032 2,5 0,0 2,1 2,5 0,0 73,0 33,0 3,8
2033 2,6 0,0 2,1 2,6 0,0 73,6 33,6 3,8
2034 2,6 0,0 2,1 2,6 0,0 74,2 34,2 3,9
TOTAL - 0,0 - - - 0,0 - - 57,4 -
(Continua)
123
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 29 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE SO VICENTE DA E STRELA (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
124
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
125
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 2,0 2,7 0,7 3,0 2,2 2,6 0,0 38,0 76,1 38,1 4,0
2014 2,8 0,8 2,2 2,7 0,0 76,8 38,8 4,0
2015 2,8 0,8 2,2 2,7 0,0 77,6 39,6 4,0
Imediato
2016 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 75,0 37,0 3,9
2017 2,6 0,6 2,1 2,5 0,0 72,5 34,5 3,8
2018 2,6 0,6 2,1 2,5 0,0 72,8 34,8 3,8
2019 2,6 0,6 2,1 2,5 0,0 73,1 35,1 3,8
Curto 2020 2,6 0,6 2,1 2,5 0,0 73,3 35,3 3,8
2021 2,7 0,7 2,1 2,6 0,0 73,6 35,6 3,8
2022 2,7 0,7 2,1 2,6 0,0 73,9 35,9 3,9
2023 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 74,3 36,3 3,9
2024 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 74,7 36,7 3,9
Mdio
2025 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 75,1 37,1 3,9
2026 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 75,5 37,5 3,9
2027 2,7 0,7 2,2 2,6 0,0 76,1 38,1 4,0
2028 2,8 0,8 2,2 2,7 0,0 76,7 38,7 4,0
2029 2,8 0,8 2,2 2,7 0,0 77,3 39,3 4,0
2030 2,8 0,8 2,3 2,7 0,0 78,0 40,0 4,1
Longo
2031 2,8 0,8 2,3 2,7 0,0 78,6 40,6 4,1
2032 2,9 0,9 2,3 2,8 0,0 79,2 41,2 4,1
2033 2,9 0,9 2,3 2,8 0,0 79,9 41,9 4,2
2034 2,9 0,9 2,3 2,8 0,0 80,5 42,5 4,2
TOTAL - 0,9 - - - 0,0 - - 42,5 -
(Continua)
126
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 30 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DO DISTRITO DE VERMELHO VELHO (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
(Concluso)
127
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
128
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 2,0 0,5 0,0 0,5 0,4 0,5 0,0 30,0 13,0 0,0 0,7
2014 0,5 0,0 0,4 0,5 0,0 13,0 0,0 0,7
2015 0,5 0,0 0,4 0,4 0,0 12,9 0,0 0,7
Imediato
2016 0,4 0,0 0,4 0,4 0,0 12,3 0,0 0,6
2017 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 11,7 0,0 0,6
2018 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 11,3 0,0 0,6
2019 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 11,0 0,0 0,6
Curto 2020 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 10,7 0,0 0,6
2021 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 10,4 0,0 0,5
2022 0,4 0,0 0,3 0,4 0,0 10,1 0,0 0,5
2023 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 9,6 0,0 0,5
2024 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 9,2 0,0 0,5
Mdio
2025 0,3 0,0 0,3 0,3 0,0 8,7 0,0 0,5
2026 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,2 0,0 0,4
2027 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,2 0,0 0,4
2028 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,2 0,0 0,4
2029 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,2 0,0 0,4
2030 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,1 0,0 0,4
Longo
2031 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,1 0,0 0,4
2032 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,1 0,0 0,4
2033 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,1 0,0 0,4
2034 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 8,1 0,0 0,4
TOTAL - 0,0 - - - 0,0 - - 0,0 -
(Continua)
129
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 31 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SAA DA LOCALIDADE DE CORNLIO ALVES (F ONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014) (Concluso)
130
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
No clculo, foram determinadas as variveis quanti e qualitativas, ou seja, as vazes das etapas de
coleta, afastamento e tratamento e as cargas e concentraes do esgoto bruto e tratado. Quanto aos
elementos lineares, foram realizadas estimativas de extenso de rede de esgoto e ligaes prediais.
Os dados de entrada consolidados do municpio de Raul Soares sero apresentados nos quadros a
seguir.
131
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
132
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
133
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
134
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
As metas definidas em oficina encontram-se destacadas nos quadros. Inicialmente, foram calculadas
as vazes de esgoto e as cargas em funo da populao a atender, confrontando-se, a seguir, a
capacidade das infraestruturas do SES existentes com a infraestrutura necessria, obtendo-se, ento,
os dficits.
135
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
Pop. ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano com Trat. tratamento
urbana atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
136
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 727,2 402,9 1,3E+14 7,5E+06 72,7 40,3 1,3E+10 7,5E+02
2014 734,4 402,9 1,4E+14 7,5E+06 73,4 40,3 1,4E+10 7,5E+02
2015 741,8 402,9 1,4E+14 7,5E+06 74,2 40,3 1,4E+10 7,5E+02
Imediato
2016 749,2 400,8 1,4E+14 7,4E+06 74,9 40,1 1,4E+10 7,4E+02
2017 756,7 398,8 1,4E+14 7,4E+06 75,7 39,9 1,4E+10 7,4E+02
2018 764,3 401,5 1,4E+14 7,4E+06 76,4 40,2 1,4E+10 7,4E+02
2019 771,9 404,3 1,4E+14 7,5E+06 77,2 40,4 1,4E+10 7,5E+02
Curto 2020 779,6 407,2 1,4E+14 7,5E+06 78,0 40,7 1,4E+10 7,5E+02
2021 787,4 410,2 1,5E+14 7,6E+06 78,7 41,0 1,5E+10 7,6E+02
2022 795,3 413,2 1,5E+14 7,7E+06 79,5 41,3 1,5E+10 7,7E+02
2023 803,2 421,8 1,5E+14 7,8E+06 80,3 42,2 1,5E+10 7,8E+02
2024 811,3 430,7 1,5E+14 8,0E+06 81,1 43,1 1,5E+10 8,0E+02
Mdio
2025 819,4 440,1 1,5E+14 8,2E+06 81,9 44,0 1,5E+10 8,2E+02
2026 827,6 450,0 1,5E+14 8,3E+06 82,8 45,0 1,5E+10 8,3E+02
2027 835,9 450,0 1,5E+14 8,3E+06 83,6 45,0 1,5E+10 8,3E+02
2028 844,2 450,0 1,6E+14 8,3E+06 84,4 45,0 1,6E+10 8,3E+02
2029 852,7 450,0 1,6E+14 8,3E+06 85,3 45,0 1,6E+10 8,3E+02
2030 861,2 450,0 1,6E+14 8,3E+06 86,1 45,0 1,6E+10 8,3E+02
Longo
2031 869,8 450,0 1,6E+14 8,3E+06 87,0 45,0 1,6E+10 8,3E+02
2032 878,5 450,0 1,6E+14 8,3E+06 87,8 45,0 1,6E+10 8,3E+02
2033 887,3 450,0 1,6E+14 8,3E+06 88,7 45,0 1,6E+10 8,3E+02
2034 896,2 450,0 1,7E+14 8,3E+06 89,6 45,0 1,7E+10 8,3E+02
(Continua)
137
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
138
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano Populao com trat. tratamento
atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
139
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 44,3 457,6 8,2E+12 8,5E+06 4,4 45,8 8,2E+08 8,5E+02
2014 44,7 457,6 8,3E+12 8,5E+06 4,5 45,8 8,3E+08 8,5E+02
2015 45,2 457,6 8,4E+12 8,5E+06 4,5 45,8 8,4E+08 8,5E+02
Imediato
2016 45,6 463,1 8,4E+12 8,6E+06 4,6 46,3 8,4E+08 8,6E+02
2017 46,1 468,8 8,5E+12 8,7E+06 4,6 46,9 8,5E+08 8,7E+02
2018 46,5 467,8 8,6E+12 8,7E+06 4,7 46,8 8,6E+08 8,7E+02
2019 47,0 466,8 8,7E+12 8,6E+06 4,7 46,7 8,7E+08 8,6E+02
Curto 2020 47,5 465,8 8,8E+12 8,6E+06 4,7 46,6 8,8E+08 8,6E+02
2021 47,9 464,9 8,9E+12 8,6E+06 4,8 46,5 8,9E+08 8,6E+02
2022 48,4 463,9 9,0E+12 8,6E+06 4,8 46,4 9,0E+08 8,6E+02
2023 48,9 461,5 9,1E+12 8,5E+06 4,9 46,2 9,1E+08 8,5E+02
2024 49,4 459,2 9,1E+12 8,5E+06 4,9 45,9 9,1E+08 8,5E+02
Mdio
2025 49,9 456,9 9,2E+12 8,5E+06 5,0 45,7 9,2E+08 8,5E+02
2026 50,4 454,5 9,3E+12 8,4E+06 5,0 45,5 9,3E+08 8,4E+02
2027 50,9 454,0 9,4E+12 8,4E+06 5,1 45,4 9,4E+08 8,4E+02
2028 51,4 453,4 9,5E+12 8,4E+06 5,1 45,3 9,5E+08 8,4E+02
2029 51,9 452,8 9,6E+12 8,4E+06 5,2 45,3 9,6E+08 8,4E+02
2030 52,4 452,3 9,7E+12 8,4E+06 5,2 45,2 9,7E+08 8,4E+02
Longo
2031 53,0 451,7 9,8E+12 8,4E+06 5,3 45,2 9,8E+08 8,4E+02
2032 53,5 451,1 9,9E+12 8,4E+06 5,3 45,1 9,9E+08 8,4E+02
2033 54,0 450,6 1,0E+13 8,3E+06 5,4 45,1 1,0E+09 8,3E+02
2034 54,6 450,0 1,0E+13 8,3E+06 5,5 45,0 1,0E+09 8,3E+02
(Continua)
140
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
141
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano Populao com trat. tratamento
atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
142
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 30,4 422,6 5,6E+12 7,8E+06 3,0 42,3 5,6E+08 7,8E+02
2014 30,7 422,6 5,7E+12 7,8E+06 3,1 42,3 5,7E+08 7,8E+02
2015 31,0 422,6 5,7E+12 7,8E+06 3,1 42,3 5,7E+08 7,8E+02
Imediato
2016 31,3 430,8 5,8E+12 8,0E+06 3,1 43,1 5,8E+08 8,0E+02
2017 31,6 439,5 5,9E+12 8,1E+06 3,2 43,9 5,9E+08 8,1E+02
2018 32,0 444,1 5,9E+12 8,2E+06 3,2 44,4 5,9E+08 8,2E+02
2019 32,3 448,9 6,0E+12 8,3E+06 3,2 44,9 6,0E+08 8,3E+02
Curto 2020 32,6 453,7 6,0E+12 8,4E+06 3,3 45,4 6,0E+08 8,4E+02
2021 32,9 458,8 6,1E+12 8,5E+06 3,3 45,9 6,1E+08 8,5E+02
2022 33,3 463,9 6,2E+12 8,6E+06 3,3 46,4 6,2E+08 8,6E+02
2023 33,6 461,5 6,2E+12 8,5E+06 3,4 46,2 6,2E+08 8,5E+02
2024 33,9 459,2 6,3E+12 8,5E+06 3,4 45,9 6,3E+08 8,5E+02
Mdio
2025 34,3 456,9 6,3E+12 8,5E+06 3,4 45,7 6,3E+08 8,5E+02
2026 34,6 454,5 6,4E+12 8,4E+06 3,5 45,5 6,4E+08 8,4E+02
2027 35,0 454,0 6,5E+12 8,4E+06 3,5 45,4 6,5E+08 8,4E+02
2028 35,3 453,4 6,5E+12 8,4E+06 3,5 45,3 6,5E+08 8,4E+02
2029 35,7 452,8 6,6E+12 8,4E+06 3,6 45,3 6,6E+08 8,4E+02
2030 36,0 452,3 6,7E+12 8,4E+06 3,6 45,2 6,7E+08 8,4E+02
Longo
2031 36,4 451,7 6,7E+12 8,4E+06 3,6 45,2 6,7E+08 8,4E+02
2032 36,7 451,1 6,8E+12 8,4E+06 3,7 45,1 6,8E+08 8,4E+02
2033 37,1 450,6 6,9E+12 8,3E+06 3,7 45,1 6,9E+08 8,3E+02
2034 37,5 450,0 6,9E+12 8,3E+06 3,7 45,0 6,9E+08 8,3E+02
(Continua)
143
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
144
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano Populao com trat. tratamento
atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
145
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 14,1 284,7 2,6E+12 5,3E+06 1,4 28,5 2,6E+08 5,3E+02
2014 14,2 284,7 2,6E+12 5,3E+06 1,4 28,5 2,6E+08 5,3E+02
2015 14,3 284,7 2,7E+12 5,3E+06 1,4 28,5 2,7E+08 5,3E+02
Imediato
2016 14,5 305,1 2,7E+12 5,6E+06 1,4 30,5 2,7E+08 5,6E+02
2017 14,6 328,6 2,7E+12 6,1E+06 1,5 32,9 2,7E+08 6,1E+02
2018 14,8 332,2 2,7E+12 6,2E+06 1,5 33,2 2,7E+08 6,2E+02
2019 14,9 336,0 2,8E+12 6,2E+06 1,5 33,6 2,8E+08 6,2E+02
Curto 2020 15,1 339,9 2,8E+12 6,3E+06 1,5 34,0 2,8E+08 6,3E+02
2021 15,2 343,8 2,8E+12 6,4E+06 1,5 34,4 2,8E+08 6,4E+02
2022 15,4 347,9 2,8E+12 6,4E+06 1,5 34,8 2,8E+08 6,4E+02
2023 15,5 355,0 2,9E+12 6,6E+06 1,6 35,5 2,9E+08 6,6E+02
2024 15,7 362,5 2,9E+12 6,7E+06 1,6 36,3 2,9E+08 6,7E+02
Mdio
2025 15,8 370,4 2,9E+12 6,9E+06 1,6 37,0 2,9E+08 6,9E+02
2026 16,0 378,8 3,0E+12 7,0E+06 1,6 37,9 3,0E+08 7,0E+02
2027 16,2 386,4 3,0E+12 7,2E+06 1,6 38,6 3,0E+08 7,2E+02
2028 16,3 394,3 3,0E+12 7,3E+06 1,6 39,4 3,0E+08 7,3E+02
2029 16,5 402,5 3,1E+12 7,5E+06 1,6 40,3 3,1E+08 7,5E+02
2030 16,7 411,1 3,1E+12 7,6E+06 1,7 41,1 3,1E+08 7,6E+02
Longo
2031 16,8 420,2 3,1E+12 7,8E+06 1,7 42,0 3,1E+08 7,8E+02
2032 17,0 429,6 3,1E+12 8,0E+06 1,7 43,0 3,1E+08 8,0E+02
2033 17,2 439,6 3,2E+12 8,1E+06 1,7 44,0 3,2E+08 8,1E+02
2034 17,3 450,0 3,2E+12 8,3E+06 1,7 45,0 3,2E+08 8,3E+02
(Continua)
146
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
147
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano Populao com trat. tratamento
atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 43,4 298,7 8,0E+12 5,5E+06 4,3 29,9 8,0E+08 5,5E+02
2014 43,8 298,7 8,1E+12 5,5E+06 4,4 29,9 8,1E+08 5,5E+02
2015 44,2 298,7 8,2E+12 5,5E+06 4,4 29,9 8,2E+08 5,5E+02
Imediato
2016 44,7 323,0 8,3E+12 6,0E+06 4,5 32,3 8,3E+08 6,0E+02
2017 45,1 351,6 8,4E+12 6,5E+06 4,5 35,2 8,4E+08 6,5E+02
2018 45,6 358,0 8,4E+12 6,6E+06 4,6 35,8 8,4E+08 6,6E+02
2019 46,0 364,7 8,5E+12 6,8E+06 4,6 36,5 8,5E+08 6,8E+02
Curto 2020 46,5 371,7 8,6E+12 6,9E+06 4,6 37,2 8,6E+08 6,9E+02
2021 46,9 379,0 8,7E+12 7,0E+06 4,7 37,9 8,7E+08 7,0E+02
2022 47,4 386,6 8,8E+12 7,2E+06 4,7 38,7 8,8E+08 7,2E+02
2023 47,9 401,3 8,9E+12 7,4E+06 4,8 40,1 8,9E+08 7,4E+02
2024 48,4 417,4 9,0E+12 7,7E+06 4,8 41,7 9,0E+08 7,7E+02
Mdio
2025 48,9 435,1 9,0E+12 8,1E+06 4,9 43,5 9,0E+08 8,1E+02
2026 49,3 454,5 9,1E+12 8,4E+06 4,9 45,5 9,1E+08 8,4E+02
2027 49,8 454,0 9,2E+12 8,4E+06 5,0 45,4 9,2E+08 8,4E+02
2028 50,3 453,4 9,3E+12 8,4E+06 5,0 45,3 9,3E+08 8,4E+02
2029 50,8 452,8 9,4E+12 8,4E+06 5,1 45,3 9,4E+08 8,4E+02
2030 51,3 452,3 9,5E+12 8,4E+06 5,1 45,2 9,5E+08 8,4E+02
Longo
2031 51,9 451,7 9,6E+12 8,4E+06 5,2 45,2 9,6E+08 8,4E+02
2032 52,4 451,1 9,7E+12 8,4E+06 5,2 45,1 9,7E+08 8,4E+02
2033 52,9 450,6 9,8E+12 8,3E+06 5,3 45,1 9,8E+08 8,3E+02
2034 53,4 450,0 9,9E+12 8,3E+06 5,3 45,0 9,9E+08 8,3E+02
(Continua)
149
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
150
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano Populao com trat. tratamento
atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
151
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 47,0 441,7 8,7E+12 8,2E+06 4,7 44,2 8,7E+08 8,2E+02
2014 47,5 441,7 8,8E+12 8,2E+06 4,8 44,2 8,8E+08 8,2E+02
2015 48,0 441,7 8,9E+12 8,2E+06 4,8 44,2 8,9E+08 8,2E+02
Imediato
2016 48,5 454,8 9,0E+12 8,4E+06 4,8 45,5 9,0E+08 8,4E+02
2017 48,9 468,8 9,1E+12 8,7E+06 4,9 46,9 9,1E+08 8,7E+02
2018 49,4 467,8 9,2E+12 8,7E+06 4,9 46,8 9,2E+08 8,7E+02
2019 49,9 466,8 9,2E+12 8,6E+06 5,0 46,7 9,2E+08 8,6E+02
Curto 2020 50,4 465,8 9,3E+12 8,6E+06 5,0 46,6 9,3E+08 8,6E+02
2021 50,9 464,9 9,4E+12 8,6E+06 5,1 46,5 9,4E+08 8,6E+02
2022 51,4 463,9 9,5E+12 8,6E+06 5,1 46,4 9,5E+08 8,6E+02
2023 52,0 461,5 9,6E+12 8,5E+06 5,2 46,2 9,6E+08 8,5E+02
2024 52,5 459,2 9,7E+12 8,5E+06 5,2 45,9 9,7E+08 8,5E+02
Mdio
2025 53,0 456,9 9,8E+12 8,5E+06 5,3 45,7 9,8E+08 8,5E+02
2026 53,5 454,5 9,9E+12 8,4E+06 5,4 45,5 9,9E+08 8,4E+02
2027 54,1 454,0 1,0E+13 8,4E+06 5,4 45,4 1,0E+09 8,4E+02
2028 54,6 453,4 1,0E+13 8,4E+06 5,5 45,3 1,0E+09 8,4E+02
2029 55,2 452,8 1,0E+13 8,4E+06 5,5 45,3 1,0E+09 8,4E+02
2030 55,7 452,3 1,0E+13 8,4E+06 5,6 45,2 1,0E+09 8,4E+02
Longo
2031 56,3 451,7 1,0E+13 8,4E+06 5,6 45,2 1,0E+09 8,4E+02
2032 56,8 451,1 1,1E+13 8,4E+06 5,7 45,1 1,1E+09 8,4E+02
2033 57,4 450,6 1,1E+13 8,3E+06 5,7 45,1 1,1E+09 8,3E+02
2034 58,0 450,0 1,1E+13 8,3E+06 5,8 45,0 1,1E+09 8,3E+02
(Continua)
152
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
153
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Vazo (L/s)
nd. atend. ndice de
Pop. ndice de Pop. Ligaes Economias
Prazo Ano com trat. tratamento
urbana atend. (%) atendida totais (lig.) totais Qm Qmd Qmh Qinf
esgoto (%) (%)
(Continua)
154
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Entrada 2013 5,9 326,4 1,1E+12 6,0E+06 0,6 32,6 1,1E+08 6,0E+02
2014 5,9 325,1 1,1E+12 6,0E+06 0,6 32,5 1,1E+08 6,0E+02
2015 5,9 326,4 1,1E+12 6,0E+06 0,6 32,6 1,1E+08 6,0E+02
Imediato
2016 5,9 338,5 1,1E+12 6,3E+06 0,6 33,9 1,1E+08 6,3E+02
2017 5,9 351,6 1,1E+12 6,5E+06 0,6 35,2 1,1E+08 6,5E+02
2018 5,9 358,0 1,1E+12 6,6E+06 0,6 35,8 1,1E+08 6,6E+02
2019 5,9 364,7 1,1E+12 6,8E+06 0,6 36,5 1,1E+08 6,8E+02
Curto 2020 5,9 371,7 1,1E+12 6,9E+06 0,6 37,2 1,1E+08 6,9E+02
2021 5,9 379,0 1,1E+12 7,0E+06 0,6 37,9 1,1E+08 7,0E+02
2022 5,9 386,6 1,1E+12 7,2E+06 0,6 38,7 1,1E+08 7,2E+02
2023 5,9 401,3 1,1E+12 7,4E+06 0,6 40,1 1,1E+08 7,4E+02
2024 5,9 417,4 1,1E+12 7,7E+06 0,6 41,7 1,1E+08 7,7E+02
Mdio
2025 5,9 435,1 1,1E+12 8,1E+06 0,6 43,5 1,1E+08 8,1E+02
2026 5,8 454,5 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,5 1,1E+08 8,4E+02
2027 5,8 454,0 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,4 1,1E+08 8,4E+02
2028 5,8 453,4 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,3 1,1E+08 8,4E+02
2029 5,8 452,8 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,3 1,1E+08 8,4E+02
2030 5,8 452,3 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,2 1,1E+08 8,4E+02
Longo
2031 5,8 451,7 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,2 1,1E+08 8,4E+02
2032 5,8 451,1 1,1E+12 8,4E+06 0,6 45,1 1,1E+08 8,4E+02
2033 5,8 450,6 1,1E+12 8,3E+06 0,6 45,1 1,1E+08 8,3E+02
2034 5,8 450,0 1,1E+12 8,3E+06 0,6 45,0 1,1E+08 8,3E+02
(Continua)
155
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
156
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
157
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
As metas definidas em oficina encontram-se destacadas nos quadros, sendo a projeo da quantidade
gerada de resduos por origem realizada a partir do valor da massa per capita.
158
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
159
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
160
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Gerao Gerao
Prazo Ano Massa per capita
Massa per capita (kg/hab.dia)
(kg/hab.dia)
kg/dia t/ano kg/dia t/ano
Entrada 2013 ND ND ND 0,192 4.666,67 1.703,33
2014 0,00474 115,72 42,24 0,192 4.695,76 1.713,95
2015 0,00474 116,44 42,50 0,192 4.725,15 1.724,68
Imediato
2016 0,00474 117,17 42,77 0,192 4.754,86 1.735,52
2017 0,00509 126,65 46,23 0,192 4.784,88 1.746,48
2018 0,00544 136,25 49,73 0,192 4.815,22 1.757,55
2019 0,00534 134,60 49,13 0,192 4.845,88 1.768,75
Curto 2020 0,00524 132,93 48,52 0,192 4.876,86 1.780,05
2021 0,00514 131,23 47,90 0,192 4.908,17 1.791,48
2022 0,00504 129,50 47,27 0,192 4.939,82 1.803,03
2023 0,00494 127,76 46,63 0,192 4.971,79 1.814,70
2024 0,00482 125,34 45,75 0,192 5.004,10 1.826,50
Mdio
2025 0,00469 122,88 44,85 0,192 5.036,76 1.838,42
2026 0,00457 120,39 43,94 0,192 5.069,76 1.850,46
2027 0,00444 117,87 43,02 0,192 5.103,10 1.862,63
2028 0,00426 113,64 41,48 0,192 5.136,80 1.874,93
2029 0,00407 109,35 39,91 0,192 5.170,85 1.887,36
2030 0,00388 105,00 38,33 0,192 5.205,25 1.899,92
Longo
2031 0,00369 100,60 36,72 0,192 5.240,02 1.912,61
2032 0,00351 96,13 35,09 0,192 5.275,16 1.925,43
2033 0,00332 91,60 33,43 0,192 5.310,66 1.938,39
2034 0,00313 87,01 31,76 0,192 5.346,53 1.951,48
(Continua)
161
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
und/hab.ano und/ano und/hab.ano und/ano kg/hab.ano t/ano kg/hab.ano t/ano und/dom und/ano
Entrada 2013 ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND
2014 4,34 105.954 0,09 2.197 2,90 70,80 2,60 63,47 4,00 31.658
2015 4,34 106.618 0,09 2.211 2,90 71,24 2,60 63,87 4,00 31.863
Imediato
2016 4,34 107.288 0,09 2.225 2,90 71,69 2,60 64,27 4,00 32.070
2017 4,34 107.965 0,09 2.239 2,90 72,14 2,60 64,68 4,00 32.279
2018 4,34 108.650 0,09 2.253 2,90 72,60 2,60 65,09 4,00 32.490
2019 4,34 109.342 0,09 2.267 2,90 73,06 2,60 65,50 4,00 32.704
Curto 2020 4,34 110.041 0,09 2.282 2,90 73,53 2,60 65,92 4,00 32.919
2021 4,34 110.747 0,09 2.297 2,90 74,00 2,60 66,35 4,00 33.138
2022 4,34 111.461 0,09 2.311 2,90 74,48 2,60 66,77 4,00 33.358
2023 4,34 112.183 0,09 2.326 2,90 74,96 2,60 67,21 4,00 33.581
2024 4,34 112.912 0,09 2.341 2,90 75,45 2,60 67,64 4,00 33.806
Mdio
2025 4,34 113.649 0,09 2.357 2,90 75,94 2,60 68,08 4,00 34.033
2026 4,34 114.393 0,09 2.372 2,90 76,44 2,60 68,53 4,00 34.263
2027 4,34 115.145 0,09 2.388 2,90 76,94 2,60 68,98 4,00 34.495
2028 4,34 115.906 0,09 2.404 2,90 77,45 2,60 69,44 4,00 34.730
2029 4,34 116.674 0,09 2.420 2,90 77,96 2,60 69,90 4,00 34.967
2030 4,34 117.450 0,09 2.436 2,90 78,48 2,60 70,36 4,00 35.206
Longo
2031 4,34 118.235 0,09 2.452 2,90 79,00 2,60 70,83 4,00 35.448
2032 4,34 119.028 0,09 2.468 2,90 79,53 2,60 71,31 4,00 35.693
2033 4,34 119.829 0,09 2.485 2,90 80,07 2,60 71,79 4,00 35.940
2034 4,34 120.638 0,09 2.502 2,90 80,61 2,60 72,27 4,00 36.190
QUADRO 49 - PROJEO DA DEMANDA PARA O SMRS DO MUNICPIO DE RAUL SOARES (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014) (Concluso)
162
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
163
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
164
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
rea de Vazo
Bacia Distrito
drenagem (km) mxima (L/s)
Bacia do rio Matip Sede 1.873,48 706.301,96
Bacia do crrego da Serra Bicuba 6,77 2.972,03
Bacia do crrego sem denominao afluente do Santana do
7,91 3.472,49
ribeiro Sacramento Tabuleiro
So Sebastio
Bacia do ribeiro dos culos 10,00 4.390,00
do culo
So Vicente da
Bacia do crrego So Vicente 8,87 3.893,93
Estrela
Bacia na confluncia do rio Vermelho com o
Vermelho Velho 163,56 71.802,84
crrego Bom Sucesso
QUADRO 52 -VAZES MXIMAS PARA AS BACIAS DOS CURSOS DGUA URBANOS DO MUNICPIO DE RAUL SOARES (FONTE:
E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
O resultado da projeo das demandas do SDU em termos de microdrenagem para os distritos sede,
Bicuba, Santana do Tabuleiro, So Sebastio do culo, So Vicente da Estrela e Vermelho Velho e
para a localidade de Cornlio Alves ser apresentado nos quadros a seguir.
As metas definidas em oficina encontram-se destacadas nos quadros. Para cada estrutura avaliada -
bocas de lobo, galerias e poos de visita -, obtm-se o quantitativo das unidades a serem implantadas
para atender ao atual dficit, para acompanhar a expanso urbana do municpio e para efetuar a
manuteno.
165
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
166
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
167
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
168
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
169
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
170
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
171
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
172
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
173
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
174
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
175
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
176
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
177
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
178
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
179
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A participao da sociedade nesse processo foi de relevncia, uma vez que nessa etapa os integrantes
da oficina discutiram e traaram as diretrizes estratgicas, assim como validaram os programas, os
projetos e as aes propostos para o saneamento bsico do municpio de Raul Soares.
Dessa forma, a definio dos programas, dos projetos e das aes para a universalizao dos servios
de saneamento bsico ser apresentado a seguir.
180
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
181
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
182
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
183
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
184
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
185
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
186
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
187
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
188
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
189
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
190
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
191
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 67 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PARA O SAA DA ZONA RURAL (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
192
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
B. Esgotamento Sanitrio
Sero contemplados abaixo a coleta, o tratamento e o afastamento do esgoto para toda a populao
do municpio de Raul Soares.
(Continua)
193
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
194
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
195
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
196
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
197
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
198
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
199
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
200
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 75 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PARA O SES DA ZONA RURAL (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
201
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
202
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 77 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PARA O SMRS DA ZONA RURAL (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
203
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
204
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
205
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 79 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PARA O SDU DOS DISTRITOS DE BICUBA, (Concluso)
SANTANA DO TABULEIRO, SO SEBASTIO DO CULO, SO VICENTE DA E STRELA E VERMELHO VELHO (FONTE: E LABORADO
PELO AUTOR, 2014)
206
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
O critrio ndice de Populao Atendida (IPA), com peso igual a 4,0, prioriza os projetos cuja
caracterstica atender maior quantidade de pessoas. O critrio ndice de Custos X Benefcios (ICB),
com peso igual 2,0, prioriza os projetos cujos investimentos por cidado atendido so menores,
mesmo assim, atendem grande parte da populao. J o critrio ndice de Atingimento de Metas
(IAM), com peso igual a 1,0; prioriza os projetos que so relevantes ao atingimento dos objetivos e
das metas estabelecidos na oficina 2. O critrio de hierarquizao ndice de Risco a Sade Pblica (IRS),
com peso igual a 3,0; prioriza os projetos que apresentam maior capacidade de reduzir os riscos
sade pblica.
207
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Controle de perdas 22
Perdas reduzidas
Educao ambiental para reduo do consumo 23
Lixo no lugar
Destino dos resduos slidos 6
certo
Resolver a microdrenagem 12
Drenagem
SDU
208
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A oficina realizada no dia 13 de novembro de 2014 contou com a presena de 11 participantes, dentre
eles, membros dos Comits Executivo e de Coordenao, delegados eleitos na oficina 1 Diagnstico
Tcnico Participativo.
209
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IAAP
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador IAAP
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
210
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IP
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador IP
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
211
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador QPC_CA
Metas
Distrito/Localidade Indicador QPC_CA
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
Sede 174,5 174,5 165,0 150,0 150,0
212
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
213
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IES
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador IES
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
214
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IQE
Frmula = 1 ( ) 100
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador IQE
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
Bicuba 0,0 85,0 95,0 85,0 95,0 85,0 95,0 85,0 95,0
Cornlio Alves 0,0 0,0 85,0 95,0 85,0 95,0 85,0 95,0
215
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Foram consolidados junto aos representantes da sociedade os objetivos para o sistema de limpeza
urbana e manejo de resduos slidos, bem como foram determinadas as metas para atingir os
objetivos, acompanhadas pelos indicadores.
216
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador ICOL
Unidade de medida %
Metas
Municpio Indicador ICOL
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
217
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador QPC_RS
Metas
Municpio Indicador QPC_RS
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
218
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IR
Frmula = (1 ( )) 100
Unidade de medida %
Metas
Municpio Indicador IR
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
219
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador CRS
Frmula -
Metas
Municpio Indicador CRS
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
220
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Foram consolidados junto aos representantes da sociedade os objetivos para o sistema de drenagem
e manejo de guas pluviais urbanas, bem como foram determinadas as metas para atingir os objetivos,
acompanhadas pelos indicadores.
221
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador ICA_DR
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador ICA_DR
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
222
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Indicador IDRE
Unidade de medida %
Metas
Distrito/Localidade Indicador IDRE
Imediato Curto Mdio Longo
(hoje - 2017) (2018 - 2022) (2023 - 2026) (2027 - 2034)
223
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Nas obras de saneamento bsico e de engenharia civil, em geral, so respeitados determinados nveis
de segurana, resultantes de experincias anteriores, alm de serem seguidas rigorosamente as
normas tcnicas reconhecidas para planejamento, projeto e construo.
As aes de carter preventivo, mais ligadas contingncia, tm a finalidade de evitar acidentes que
possam comprometer a qualidade dos servios prestados e a segurana do ambiente de trabalho,
garantindo tambm a segurana dos trabalhadores. Essas aes dependem da manuteno
estratgica, prevista por meio de planejamento, ao das reas de gesto operacional, controle de
qualidade, suporte de comunicao, suprimentos e tecnologia de informao, entre outros.
J em casos de ocorrncias atpicas que possam vir a interromper os servios de saneamento bsico,
situao mais relacionada a casos de emergncia, os responsveis pela operao devem dispor de
todas as estruturas de apoio, como: mo de obra especializada, material e equipamento para a
recuperao dos servios no menor prazo possvel. Portanto, enquanto as aes de contingncia
relacionam-se a intervenes programadas de interrupo dos servios, as aes de emergncia lidam
com situaes de parada no programada.
De uma maneira geral, o plano de contingncias e emergncias tem aes e alternativas integradas,
no qual o executor leva em conta no momento de deciso eventuais ocorrncias atpicas. Considera
os demais planos setoriais existentes ou em implantao, que devero estar em consonncia com o
PMSB. As aes preventivas servem para minimizar os riscos de acidentes, alm de orientar os setores
responsveis a controlar e solucionar os impactos causados por alguma situao crtica no esperada.
224
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Os riscos considerados so: falta de gua generalizada, falta de gua parcial ou localizada, aumento
da demanda temporria e paralizao do sistema de tratamento.
No Quadro 82, sero apresentadas aes de contingncia e emergncia a serem adotadas pelos
prestadores dos servios de abastecimento de gua.
225
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
1.5 Situao de seca, vazes crticas de mananciais 1.5.2 Deslocamento de grande frota de caminhes tanque
Ao com a gesto de recursos hdricos para o
1.5.3
controle da demanda
Qualidade inadequada da gua dos mananciais, Verificao peridica e adequao do plano de ao
1.6.1
contaminao por acidentes como de interrupo s caractersticas da ocorrncia
1.6
derramamento de substncias txicas na bacia
1.6.2 Implementao de rodzio de abastecimento
de captao.
(Continua)
226
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
227
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
228
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 82 - AES DE CONTINGNCIA E EMERGNCIA PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
(Concluso)
229
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
No Quadro 83, sero apresentadas as aes de contingncia e emergncia a serem adotadas pelos
prestadores dos servios de esgotamento sanitrio.
230
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
231
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
232
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
233
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
234
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 83 - AES DE CONTINGNCIA E EMERGNCIA PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
(Concluso)
235
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
No Quadro 84, sero apresentadas aes de contingncia e emergncia a serem adotadas pelos
prestadores dos servios de limpeza urbana e manejo de resduos slidos.
236
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
(Continua)
237
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 84 - AES DE CONTINGNCIA E EMERGNCIA PARA O SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESDUOS SLIDOS (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
(Concluso)
238
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Assim como o sistema de esgotamento sanitrio, constatou-se que, atualmente, Raul Soares tem um
sistema de drenagem de guas pluviais urbanas deficiente. Essa situao foi notada pela ausncia de
sarjetas em alguns trechos, pela inexistncia de cadastro das redes existentes, pelos lanamentos de
esgotos sanitrios ou eventuais despejos em alguns pontos da rede etc.
No Quadro 26, sero apresentadas aes de contingncia e emergncia a serem adotadas pelos
prestadores dos servios de drenagem e manejo de guas pluviais urbanas.
239
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 85 - AES DE CONTINGNCIA E EMERGNCIA PARA O SISTEMA DE DRENAGEM E MANEJO DE GUAS PLUVIAIS URBANAS (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR, 2014)
240
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A sustentabilidade econmica tem por finalidade mostrar a quantidade de recursos necessrios para
universalizar de forma eficiente os servios de saneamento, mas no elaborado para estabelecer a
tarifa da sua prestao, o que objeto de outro estudo. Esse estudo sequente vem sendo feito tanto
para as agncias reguladoras quanto para as grandes prestadoras de servios, como as companhias
estaduais de saneamento, entretanto, no suficientemente conhecido e aplicado para os entes de
menor porte.
10.1 JUSTIFICATIVAS
O Estudo de Viabilidade Econmica e Financeira (EVEF) constitui uma ferramenta indispensvel para
a tomada de deciso sobre a origem de recursos monetrios, onde busc-los e como pag-los. Sua
utilidade, no limite, chega at para verificar se a alternativa de concesso atrativa, a partir de todo
o cotejamento das demandas no tempo para universalizar a prestao de servios de forma eficiente.
241
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
mostrar a porcentagem correspondente da prestao dos servios perante a receita mdia municipal
no horizonte adotado, verificando o impacto dos gastos em saneamento no oramento. Desse modo,
possvel comparar custos entre diferentes servios municipais de saneamento, mesmo que sejam
prestados em condies ambientais diversas como maior ou menor disponibilidade hdrica, tipo de
relevo, etc.
O municpio tem ainda como referncia no clculo da sustentabilidade econmica e financeira dos
servios de saneamento os casos em que opta pela concesso da prestao de servios, conforme o
que preconiza a Lei n. 11.445/07 em seu art. 29, 1, inciso VI: remunerao adequada do capital
investido pelos prestadores dos servios. Assim, quando o servio prestado por terceiros e no
diretamente pelo municpio, mesmo sendo este o poder concedente, a lei prev remunerao pelo
servio prestado com uma taxa de oportunidade calculada a partir do EVEF.
Justificada a necessidade de elaborar o EVEF, faz-se necessrio apresentar a forma como feito.
10.2 METODOLOGIA
O estudo do equilbrio econmico-financeiro no mbito do Plano Municipal de Saneamento Bsico
interpreta as variveis de gerao de caixa, custos e investimentos frente s caractersticas tcnicas
da proposta fsica orada com valores presentes para os fins de alcanar e manter a universalizao
sempre de forma eficiente.
Somente se comparam alternativas homogneas para diferenciar seus resultados, isto , entre
alternativas que proporcionam o mesmo benefcio;
242
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Payback simples;
Payback Descontado.
O VPL de um projeto de investimento igual ao valor presente de suas receitas futuras menos o valor
presente do investimento inicial e das sadas de caixa, isto , impostos, despesas administrativas,
custos da operao e investimentos subsequentes.
1 2 3
= + 2
+ 3
+ 0
(1 + ) (1 + ) (1 + ) (1 + )
onde:
I0 = investimento inicial;
n = perodo.
243
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A Taxa Mnima de Atratividade (TMA) a de desconto do fluxo de caixa que representa o mnimo que
um investidor se prope a ganhar quando faz um investimento ou o mximo que um tomador de
dinheiro se prope a pagar quando faz um financiamento.
Risco do Negcio: o ganho tem que remunerar o risco inerente ao xito do projeto. Quanto
maior o risco, maior a remunerao esperada.
Liquidez: capacidade ou velocidade em que se sai de uma posio no mercado para assumir
outra.
A TMA considerada pessoal e intransfervel, pois a propenso ao risco varia de investidor para
investidor ou, ainda, a TMA varia durante o tempo. Assim, no existe algoritmo ou frmula
matemtica para calcul-la, pois intrinsecamente baseia-se na liberdade do investidor em aplicar seu
capital.
VPL maior que 0: investimento economicamente atrativo, pois o valor presente das entradas
de caixa maior do que o valor presente das sadas;
VPL menor que 0: o investimento no economicamente atrativo, pois o valor presente das
entradas de caixa menor do que o valor presente das sadas;
VPL igual a 0: o retorno esperado igual TMA exigida pelo investidor (prefeitura ou
concessionria). Este o caso de equilbrio econmico-financeiro da alternativa.
244
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
prestadores dos servios - ser referncia para o clculo da viabilidade econmico-financeira para os
casos de concesso e prestao de servios. Considera-se a expectativa mdia de remunerao do
capital acrescidos da taxa de risco e liquidez de cada tipo de servio.
O clculo do VPL para projetos implantados pelas prefeituras ser igual a 0, considerando uma TMA
igual taxa do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (SELIC), ou seja, 11,00% a.a., e uma TMA
mdia apurada no mercado para os servios explorado por empresas.
No caso dos modelos que consideram impacto direto no oramento das prefeituras, o algoritmo aqui
desenvolvido apresentar o percentual mdio a ser onerado no oramento dentro do perodo de 20
anos, considerados no fluxo de caixa descontado.
O objetivo oferecer a anlise de sensibilidade para o gestor pblico e a sociedade tomarem deciso.
A preciso e o detalhamento das alternativas aqui inicialmente elaboradas, devero ser objeto de
atividades subsequentes, como os planos diretores de obras e projetos dos sistemas. Esses estudos
estaro a cargo das empresas concessionrias e das prefeituras quando os servios forem oferecidos
diretamente por elas.
Nos quadros a seguir, sero apresentados os custos para os sistemas de saneamento bsico,
considerando os investimentos e a manuteno necessria ao longo do horizonte de planejamento
(20 anos).
245
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Captao superficial Manuteno, reforma e atualizao das unidades 9.800,00 9.800,00 65.000,00 65.000,00
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 11.000,00 11.000,00 74.000,00 74.000,00
QUADRO 86 - PROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SAA NO DISTRITO SEDE
(FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
246
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
de gua
Manuteno e atualizao das unidades 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 3.000,00 3.000,00 18.000,00 18.000,00
247
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 2.000,00 2.000,00 13.000,00 13.000,00
248
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 1.000,00 1.000,00 6.000,00 6.000,00
249
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
de gua
Manuteno e atualizao das unidades 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 3.000,00 3.000,00 18.000,00 18.000,00
250
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 3.000,00 3.000,00 19.000,00 19.000,00
251
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Reservao Manuteno, reforma e atualizao das unidades 1.000,00 1.000,00 2.000,00 2.000,00
252
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 93 - PROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SES NO DISTRITO SEDE
(FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
253
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
Manuteno, reforma e atualizao da unidade 10.000,00 63.000,00 63.000,00
de esgoto
SUBTOTAL 4.000,00 34.600,00 239.900,00 281.900,00
TOTAL GERAL 560.400,00
254
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
255
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
Manuteno, reforma e atualizao da unidade 3.000,00 3.000,00 20.000,00 20.000,00
de esgoto
SUBTOTAL 5.000,00 9.000,00 66.000,00 83.000,00
TOTAL GERAL 163.000,00
256
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
Manuteno, reforma e atualizao da unidade 19.000,00 62.000,00 62.000,00
de esgoto
SUBTOTAL 3.000,00 51.000,00 261.000,00 347.000,00
TOTAL GERAL 662.000,00
257
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
Manuteno, reforma e atualizao da unidade 20.000,00 67.000,00 67.000,00
de esgoto
SUBTOTAL 3.000,00 45.000,00 244.000,00 309.000,00
TOTAL GERAL 601.000,00
258
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Sistema de tratamento
Manuteno, reforma e atualizao da unidade 2.000,00 7.000,00 7.000,00
de esgoto
SUBTOTAL 2.000,00 4.000,00 25.000,00 30.000,00
TOTAL GERAL 61.000,00
259
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 100 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SRS NO MUNICPIO DE
RAUL SOARES (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
260
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 101 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO SEDE
(FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
261
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 102 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO DE
BICUBA (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
262
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 103 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO DE
SANTANA DO TABULEIRO (F ONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
263
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 104 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO DE SO
SEBASTIO DO CULO (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
264
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 105 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO DE SO
VICENTE DA ESTRELA (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
265
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 106 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NO DISTRITO DE
VERMELHO VELHO (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
QUADRO 107 - P ROPOSIES PARA INVESTIMENTO E MANUTENO PARA A UNIVERSALIZAO DO SDU NA LOCALIDADE DE
CORNLIO A LVES (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
266
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
QUADRO 108 - CUSTOS PARA UNIVERSALIZAR OS SISTEMAS DE SANEAMENTO BSICO (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR ,
2014)
Baseando-se nos valores apresentados anteriormente, o Quadro 109 contm o estudo de viabilidade
econmica e financeira do municpio de Raul Soares, apresentando parmetros de custo para os
quatro componentes dos servios de saneamento bsico. Destaca-se que na projeo foram utilizados
como referncia SELIC de 11,00% a. a. e inflao de 4,50% a.a.
Parmetros
Sistema VPL (R$)
de custo
Abastecimento de gua Potvel 15.328.273,95
Populao atendida (hab) 20.061 764,09
Economias urbanas (und) 9.225 1.661,59
Ligaes de gua (und) 9.098 1.684,77
Volume consumido (m) 21.138.342 0,73
Esgotamento Sanitrio 33.117.833,90
Populao atendida (hab) 20.061 1.650,87
Economias urbanas (und) 9.225 3.589,98
Ligaes de esgoto (und) 9.098 3.640,07
Volume produzido (m) 16.898.610 1,96
Manejo de Resduos Slidos Urbanos 3.445.822,66
Populao total (hab) 27.797 123,96
Economias urbanas (und) 9.225 373,53
Volume de resduos domiciliares produzidos (ton) 112.375,04 30,66
Drenagem e Manejo de guas Pluviais Urbanas 20.610.086,52
Populao atendida (hab) 20.061 1.027,38
Economias urbanas (und) 9.225 2.234,14
rea urbana (ha) 357,05 57.722,84
Subtotal 72.502.017,04
Manuteno 36.799.730,80
Custo total dos sistemas 109.301.747,84
QUADRO 109 - E STUDO DE VIABILIDADE ECONMICA E FINANCEIRA (FONTE: E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
267
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Com o presente EVEF, pde-se concluir que o custo de investimento e manuteno dos sistemas de
saneamento do municpio de Raul Soares equivalente a 19,60% da renda bruta do municpio ao
longo do horizonte de planejamento.
Nas demais vertentes do saneamento bsico, representadas pelos resduos slidos e pela drenagem
(que ainda funciona de forma incipiente no estado em termos de organizao mais efetiva visando
melhoria do meio ambiente), devem predominar as taxas, os impostos especficos ou gerais. Sobre a
parcela dos servios com possibilidades de individualizao, coleta domstica, hospitalar, industrial e
inerte de resduos, deve ser definido o preo pblico (taxa ou tarifa especfica).
268
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Fontes prprias
- Tarifas, Taxas e Preos Pblicos;
- Transferncias e Subsdios;
Fontes do Governo Federal
- Recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio);
- Recursos da OGU (Oramento Geral da Unio):
Ministrio das Cidades;
FUNASA
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico Social (BNDES);
- Ministrio da Justia:
Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDDD).
Fontes do Governo Estadual
- Fundo de Recuperao, Proteo e Desenvolvimento Sustentvel das Bacias Hidrogrficas do Estado de
Minas Gerais (FHIDRO);
- Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);
- Recursos Oramentrios Prprios do Municpio;
- Recursos da Operao.
Outras fontes
- Instituto BioAtlntica (IBIO);
- Financiamentos internacionais;
- Participao do Capital Privado;
- Proprietrio de Imvel Urbano Contribuio de Melhoria e Plano Comunitrio de Melhoria;
- Expanso Urbana.
QUADRO 110 - FONTES DE FINANCIAMENTO (FONTE : E LABORADO PELO AUTOR , 2014)
269
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Com o intuito de atender legislao vigente que prev a participao social na elaborao do PMSB
e com a finalidade de apresentar para os delegados as possibilidades de arranjos institucionais, foi
realizada a oficina 4 - Alternativas e Arranjo Institucional e Indicadores de Acompanhamento e
Monitoramento do PMSB -, realizada no salo da Cmara Municipal de Raul Soares, com a presena
de 11 participantes. Essa oficina permite que o prprio municpio avalie a alternativa institucional que
lhe seja mais conveniente quanto ao objetivo de universalizao do acesso aos servios de
abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana e manejo de resduos slidos e
drenagem e manejo das guas pluviais urbanas.
A partir da Lei n. 11.445, de 05 de janeiro de 2007, foram estabelecidos novos princpios e novas
diretrizes orientadoras das aes relativas aos servios de saneamento bsico. Para tanto, foram
criados instrumentos visando implementao das aes - a Poltica Nacional de Saneamento Bsico
e os Planos Municipais de Saneamento Bsico.
O primeiro instrumento, a Poltica Nacional de Saneamento Bsico, tem como objetivo orientar a
gesto dos servios de saneamento, de forma a assegurar sociedade condies salubres e
satisfatrias de sade pblica.
A titularidade cabe ao poder pblico municipal, que poder, no entanto, por previso disposta no
artigo 241 da Constituio Federal de 1988 e da Lei n. 11.107 de 06 de abril de 2005 (Lei de Consrcios
Pblicos), facultar a concesso dos servios a outros entes jurdicos, podendo ser pblico ou privado.
270
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
A lei estabelece tambm que o ente regulador definido pelo titular, especialmente para os servios
delegados, deve ter independncia decisria, o que inclui autonomia administrativa, oramentria e
financeira; transparncia; tecnicidade; celeridade; objetividade das decises, competindo-lhe editar
normas relativas s dimenses tcnica, econmica e social da prestao dos servios. Essas diretrizes
aplicam-se tambm aos casos em que as funes de regulao e fiscalizao sejam delegadas pelo
titular entidade reguladora de outro ente da Federao (estado ou municpio), constituda dentro
do mesmo estado (MCidades, 2009).
Entre as possibilidades de regulao e fiscalizao, o municpio pode optar por criar uma agncia
reguladora municipal, realizar um consrcio com outro(s) municpio(s) para a criao de uma agncia
intermunicipal (CISAB Zona da Mata) ou por meio de assinatura de convnio com a Agncia
Reguladora de Servios de Abastecimento de gua e de Esgotamento Sanitrio do Estado de Minas
Gerais (ARSAE), agncia criada pela Lei Estadual n. 18.309, de 03 de agosto de 2009. Conforme art. 5
da citada lei, a ARSAE tem por finalidade fiscalizar e orientar a prestao dos servios pblicos de
abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio.
O municpio de Raul Soares est inserido no Consrcio Intermunicipal de Saneamento Bsico da Zona
da Mata (CISAB Zona da Mata), criado em 27 de junho de 2008 servindo de suporte para a gesto dos
servios municipais. O CISAB Zona da Mata apoia a gesto dos servios municipais dentro das
seguintes diretrizes: estabelecer padres e normas para a adequada prestao dos servios, garantir
o cumprimento das condies e metas estabelecidas, definir tarifas e outros preos pblicos
assegurando equilbrio econmico-financeiro dos servios, como determinado no art. 22 da Lei
11.445/07. Visando atender o art. 9 da referida lei, que determina que o ente titular dos servios
dever instituir ou designar o ente responsvel pela sua regulao e fiscalizao, bem como definir os
procedimentos de sua atuao, os municpios integrantes do CISAB Zona da Mata instituram o
271
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Com relao prestao do servio, o titular (ou seja, o municpio) tem o direito e dever de decidir
como o servio ser prestado. No entanto, caso seja deciso do titular delegar a prestao dos servios
um consrcio pblico a uma empresa estatal, pblica ou de economia mista ou, ainda, a uma empresa
privada, a Lei n. 11.445/07 exige que haja um contrato no qual estejam previstos os direitos e deveres
da empresa contratada, dos usurios e do titular.
Ao invs de acordos, convnios ou termos de cooperao que podem ser desfeitos a qualquer
momento, a lei exige que sejam celebrados contratos que criem direitos firmes e estveis, cuja
durao no fique dependendo da vontade poltica do governante em exerccio. Garante-se, assim, o
respeito aos direitos dos usurios e a melhoria de atendimento, bem como se possibilita a segurana
jurdica aos investimentos necessrios universalizao dos servios (MCidades, 2009).
Conforme a legislao atual, existem trs formas de prestao dos servios de saneamento bsico: (1)
prestao direta; (2) prestao indireta mediante concesso ou permisso; (3) gesto associada. Assim
sendo, o municpio pode prestar diretamente os servios por intermdio do rgo da administrao
central ou da entidade da administrao descentralizada. Pode delegar a prestao a terceiros por
meio de licitao pblica e contratos de concesso (empresa privada ou estatal) ou, ainda, prestar os
servios por meio da gesto associada a outros municpios - com ou sem participao do Estado -, via
convnio de cooperao ou consrcio pblico e contrato de programa. A Figura 96 resume as
possibilidades de prestao dos servios de saneamento de acordo com a Constituio Federal de
1988.
272
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
FIGURA 96 - FORMAS DE PRESTAO DE SERVIO PBLICO ADMITIDAS PELA CONSTITUIO FEDERAL (FONTE: ADAPTADO DE RIBEIRO,
2007).
Cabe, portanto, ao municpio de Raul Soares definir a alternativa institucional que lhe seja mais
conveniente quanto ao objetivo de universalizao do acesso aos servios de abastecimento de gua,
esgotamento sanitrio, limpeza urbana e manejo de resduos slidos e drenagem e manejo das guas
pluviais urbanas.
273
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 9.649: Projeto de Redes Coletoras de
esgoto sanitrio - procedimento. Rio de Janeiro, 1986, 7p.
AGNCIA NACIONAL DE GUAS (ANA). Atlas Brasil Abastecimento Urbano de gua. Disponvel
em: <http://mapas.ana.gov.br/pnqa/default.aspx?UF=MG> Acesso em 06 jul. 2012.
AGNCIA NACIONAL DE GUAS (ANA). Regio Hidrogrfica Atlntico Sudeste. Disponvel em:
<http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/ AtlanticoSudeste.aspx> Acesso em: 06 jul. 2012.
COMIT DA BACIA HIDROGRFICA DO RIO DOCE (CBH DOCE). Plano de Recursos Hdricos da Bacia
Hidrogrfica do Rio Doce. Disponvel em: <http://www.cbhdoce.org.br/Plano_Bacia.asp> Acesso
em: 6 jan. 2014.
274
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Lei n. 18.309 de 03 de Agosto de 2009. Disponvel em:<
http://www.mzweb.com.br/copasa/web/arquivos/COPASA_LEI_ARSAE_20090805_pt.pdf>. Acesso
em: 08.10.2014.
NDICE MINEIRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (IMRS). Fundao Joo Pinheiro. Governo de Minas
Gerais, 2013. Disponvel em: < http://fjp.mg.gov.br/index.php/produtos-e-servicos1/2741-indice-
mineiro-de-responsabilidade-social-imrs-2>. Acesso em: 12 mar 2014.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA (IBGE). Sries Estatsticas. Disponvel em: <
http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=AM38&sv=95&t=doencas-relacionadas-ao-
saneamento-ambiental-inadequado-drsai>. Acesso em 29 jun. 2015.
275
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
PROGRAMA DAS NAES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD), 2010. Clculo para o ndice
de Desenvolvimento Humano. Disponvel em: <http://www.pnud.org.br/>. Acesso em: 12 mar
2014.
276
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Neste tpico, so tratadas as principais legislaes que tm incidncia direta sobre o tema do
saneamento das esferas federal e estadual.
Muitas normas que esto sendo apresentadas disciplinam de forma direta a questo do saneamento
bsico, mas, outras, dizem respeito a temas relacionados com os quais o Plano Municipal deve guardar
intrnseca relao.
No intuito de facilitar a consulta, as normas esto separadas por temas que contm a legislao
pertinente. Em algumas, destacamos os principais pontos abordados quanto ao aspecto do
saneamento bsico.
277
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
ESTADUAIS
LEI ESTADUAL N. 11.720, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994
Dispe Sobre a Poltica Estadual de Saneamento Bsico.
278
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
279
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
280
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
281
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RESOLUO CONAMA N. 377, DE 9 DE OUTUBRO DE 2006
Dispe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitrio.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
IMPACTO AMBIENTAL
RESOLUO CONAMA N. 1, DE 23 DE JANEIRO DE 1986
Dispe sobre critrios bsicos e diretrizes gerais para a avaliao de impacto ambiental.
Alterada pela Resoluo n. 11/86 (alterado o art. 2);
Alterada pela Resoluo n. 5/87 (acrescentado o inciso XVIII);
Alterada pela Resoluo n. 237/97 (revogados os art. 3 e 7)
283
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
284
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
285
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
EDUCAO AMBIENTAL
LEI FEDERAL N. 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999
Dispe sobre a educao ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras
providncias.
286
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
INCENTIVOS FISCAIS
LEI ESTADUAL N. 18.030, DE 12 DE JANEIRO DE 2009
Dispe sobre a distribuio da parcela da receita do produto da arrecadao do ICMS pertencente aos
Municpios.
O artigo 4, inciso I dessa lei fixa a porcentagem de repasse de recursos advindo do ICMS do Estado
para os municpios que atingirem altos graus de servios de saneamento.
287
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
ANEXOS
ANEXO I - DOCUMENTOS AUDINCIA PBLICA
Fotos
288
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
289
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Ata
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
291
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
292
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Lista de Presena
293
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PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
294
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
295
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
296
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO - RAUL SOARES/MG
PRODUTO 8: RELATRIO FINAL
Art. 17. O Municpio poder realizar programas conjuntos com a Unio, Estado,
outros municpios e instituies pblicas ou privadas, mediante convnios de mtua cooperao,
assistncia tcnica e apoio institucional, com vistas a assegurar a operao e a administrao eficiente
dos servios de saneamento ambiental.
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as
disposies em contrrio.
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PREFEITO MUNICIPAL
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JUSTIFICATIVA
O presente projeto de lei visa atender a previso legal inserta no art. 19 e 1, da Lei Federal n.
11.445, de 05 de janeiro de 2007; assim como, dar cumprimento s exigncias legais, em especial
aquelas previstas nos arts. 25 e 26, ambos do Decreto Federal n. 7.217, de 21 de junho de 2010.
Justifica, ainda, a presente proposio pela relevncia do tema abordado, vez que o planejamento e a
gesto do saneamento bsico no municpio de extrema importncia para a sade pblica e melhoria
das condies de vida da populao.
Por todos esses motivos, encaminhamos o presente Projeto de Lei, aguardando a sua aprovao por
esta Nobre Casa de Leis.
Data .....
Prefeito Municipal
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