Manualde Papiloscopia 2013
Manualde Papiloscopia 2013
Manualde Papiloscopia 2013
INTRODUÇÃO
As pessoas são diferentes entre si, desde a sua concepção, desenvolvimento intra-
uterino até o nascimento, em função de suas características biológicas e psíquicas
personalíssimas. A essas, se agregarão outras, que irão individualizar a pessoa.
Nos casos de prisão em flagrante do autor e cuja identidade seja duvidosa, colhem-
se suas impressões digitais e confrontam-nas com as de seu cadastro existente no
Instituto de Identificação do Estado onde o mesmo possua identidade civil.
Além desses detalhes, a prática adquirida com o manuseio e a análise crítica desses
documentos, mais os treinamentos especiais minimizam o sucesso dos falsificadores
e estelionatários de um modo geral.
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PROCESSOS PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA:
O Ferrete e a Mutilação: Esse sistema foi utilizado por longo tempo em diferentes
momentos e países com o objetivo de identificar malfeitores e criminosos
indesejáveis ao convívio social. Nos Estados Unidos empregou-se o uso do “Ferrete”
e da “Mutilação”, durante o período da Colonização entre os anos de 1.607 e 1.763.
Em 1.658, através da Lei de PLYMONTH COLONY, estabelecia-se o uso de letras,
para serem aplicadas de acordo com o tipo de crime. Mais tarde, por volta de 1.718,
a lei previa a amputação de uma das orelhas dos criminosos condenados e, no caso
de reincidência, amputação de ambas as orelhas. Na Rússia, cortavam-se as
narinas dos indivíduos que praticassem quaisquer tipos de crimes.
Postulados da datiloscopia:
Tipos de impressões:
Linhas diretrizes: São linhas datilares que separam os três sistemas de linhas de
uma impressão digital, e tendem a envolver a região nuclear. São duas linhas que
iniciam suas trajetórias paralelas, se desviam bruscamente em forma de recurva e
envolvem ou tendem a envolver a região nuclear de uma impressão. As linhas
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diretrizes nem sempre são linhas contínuas, freqüentemente são formadas por uma
sucessão de linhas curtas. Desta forma, cada segmento da diretriz basilar terá
prosseguimento na linha imediatamente inferior, e cada segmento da diretriz
marginal terá prosseguimento na linha imediatamente superior.
Sistema nuclear: É formado pelas linhas centrais de uma impressão que são
envolvidos pelas linhas diretrizes. Sistema marginal: É o sistema de linhas situado
na parte superior da impressão. Sistema basilar: É o conjunto de linhas situado na
parte inferior da impressão, limitando-se com a prega interfalangiana do dedo.
SISTEMA
MARGINAL
LINHA DIRETRIZ
SISTEMA MARGINAL
NUCLEAR
LINHA DIRETRIZ
BASILAR
SISTEMA
BASILAR
Ombro da laçada: São os pontos onde a linha central começa a girar formando a
curvatura da laçada e retornando, ao ponto de origem.
Apêndices: São pedaços ou pontas de linhas que danificam ou ligam a recurva das
laçadas nas presilhas e verticilos.
Laçada: Ë uma linha que entra por um lado da impressão desenvolve uma recurva
com perfeita inflexão ao centro do campo digital e retorna ou tende a retornar ao
lado onde iniciou sua trajetória.
Caracteriza-se uma laçada com perfeita inflexão quando ao retornar à sua trajetória
de origem seja tocada ou cortada pela linha de Galton, traçada do centro do delta ao
ombro mais afastado da laçada central da impressão.
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Diferença entre arco e presilha: A presilha se caracteriza, além do delta, por uma
laçada livre e de perfeita inflexão, em seu ramo ascendente e a partir do nível do
delta. Quando a laçada se constituir da linha diretriz superior, ou a ela estiver ligada,
no seu ramo ascendente, bem como a qualquer linha do sistema marginal,
caracteriza-se o “Arco”. Ressalve-se que a invasão da linha diretriz superior ou de
outra linha do sistema marginal sobre o ramo descendente da laçada, abaixo de sua
inflexão, não prejudicará a configuração de “Presilha”.
Critérios para localização do núcleo nas laçadas: O núcleo nas Presilhas será
localizado no ápice da laçada mais central e livre de apêndices. Quando aparecerem
na região central, duas laçadas da mesma altura será reconhecido como núcleo o
ápice da laçada mais próxima do delta. Quando aparecerem duas laçadas na região
central, de alturas diferentes, será reconhecido como núcleo o ápice da laçada mais
alta. Quando houverem duas laçadas entrelaçadas assinalaremos como núcleo a
intercessão destas, desde que esta ocorra até a altura do ombro da laçada mais
alta.
DISCO DE “HENRY
A contagem de linhas nas presilhas: Para a contagem de linhas toma-se por base
o ponto focal; delta e o centro do núcleo.
Não serão contados os pontos de partida e de chegada;
Não são contadas as linhas subsidiárias que ocasionalmente aparecem
entre as cristas;
Não se conta interrupções naturais desde que fique bem claro este
detalhe;
Conta-se as linhas axiais cortadas pela linha de Galton;
Só se contam os pontos quando são da mesma espessura das cristas.
Obs. Tal como as laçadas a raquete também deve apresentar perfeita inflexão e
estar livre de apêndice.
ARCO:
PRESILHA INTERNA:
A – polegar
I – polegar
1 – demais dedos 2 – demais dedos
Arquivo decadatilar:
Arco:
A e 1;
Subclassificação: (com letras minúsculas)
Simples -------------------------------------sp
Tenda -----------------------------------------t
Bifurcado a direita -----------------------bd
Bifurcado a esquerda ------------------be
Destro apresilhado ---------------------da
Sinistro apresilhado --------------------sa
Bifurcado duplo -------------------------bdu
Presilha interna:
I e 2;
Subclassificação:
Normal, efetuamos a contagem das linhas:
De - 1 a 5 linhas-------------------------a
De - 6 a 10 linhas------------------------b
De - 11 a 15 linhas-----------------------c
De - 16 a 20 linhas-----------------------d
De - 21 a 25 linhas-----------------------e
De - 26 a 30 linhas-----------------------f
Acima de 30 linhas-----------------------g
Presilha interna invadida ---------------iv
Presilha dupla ----------------------------dp
Presilha ganchosa -----------------------ga
Presilha externa:
E e 3;
Subclassificação:
Normal, efetuamos a contagem das linhas:
De - 1 a 5 linhas-------------------------a
De - 6 a 10 linhas------------------------b
De - 11 a 15 linhas-----------------------c
De - 16 a 20 linhas-----------------------d
De - 21 a 25 linhas-----------------------e
De - 26 a 30 linhas-----------------------f
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Acima de 30 linhas-----------------------g
Presilha interna invadida ---------------iv
Presilha dupla ---------------------------dp
Presilha ganchosa ----------------------ga
Verticilo:
V e 4;
Subclassificação:
Espiral --------------------------------------es
Circular -------------------------------------ci
Sinuoso -------------------------------------si
Ovoidal -------------------------------------ov
Duvidoso -----------------------------------dv
Verticilo de bolsa central ---------------bc
Verticilo de bolsa direita ----------------bcd
Verticilo de bolsa esquerda ------------bce
Verticilo ganchoso ------------------------go
Tipos especiais:
Presilha interna dupla --------------------dp
Presilha externa dupla --------------------dp
Presilha interna ganchosa ---------------ga
Presilha externa ganchosa --------------ga
Verticilo ganchoso ------------------------go
Cicatriz ---------------------------------------x
Amputação ---------------------------------Ǿ
Arco:
Arco simples: Serão classificados como arcos os datilogramas que não
apresentarem delta e que as linhas centrais atravessem paralelamente o
campo da impressão de forma abaulada.
1ºNúcleo “Laçada”
Pseudo Delta
2ºNúcleo “Ganchosa”
Delta Dominante
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Presilhas externas:
Anomalias:
Ectrodactilia: Anomalia congênita que se caracteriza por número de
dedos inferior ao normal.
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Arquivamento
Individual Datiloscópica:
Para cada grupo de fórmula datiloscópica, será empregado uma projeção que a
destaque.
Cada combinação literal abriga 65.536 (sessenta e cinco mil, quinhentos e trinta e
seis) combinações numerais.
INTRODUÇÃO
As conclusões dos Papiloscopistas que realizam os confrontos são feitos por meio
de pareceres e laudos técnicos, os quais se fundamentam nos pontos característicos
coincidentes ou divergentes, que irão auxiliar o trabalho de investigação policial,
identificando e elucidando muitos crimes de natureza desconhecida.
Por meio da comparação do tipo primário podemos afirmar a não identidade entre
duas impressões papilares (digitais), porém somente pela comparação dos pontos
característicos é que se pode realmente confirmar a identidade das mesmas.
O país que mais se mostrou resistente às resoluções foi o Reino Unido, que
insistiu na utilização de seus próprios padrões; porem, em 2001, também o Reino
Unido passa a adotar as resoluções de 1973 e 1995 da Associação Internacional de
identificação e do simpósio Internacional sobre Detecção e identificação de
impressões Papilares (TutHill,2004).
É formado por duas linhas papilares que se interrompem em sentidos opostos com
acomodação harmoniosa. Esta característica (acomodação harmoniosa) é que
distingue o desvio simples das “linhas interrompidas” e opostas. É um ponto
característico pouco frequente. Anotado por C. M. Éboli.
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O aspecto das linhas forma um perfeito desvio duplo semelhante aos desvios
ferroviários. A frequência deste ponto é pequena nos desenhos digitais. É importante
não confundi-lo com linhas interrompidas.
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O “M” é um ponto característico que se assemelha a letra maiúscula que lhe deu o
nome. É raro e pela sua complexidade tem grande valor na identificação
datiloscópica. Anotado por C. M. Éboli.
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É a comunicação entre duas linhas papilares, por uma terceira, com acomodação
harmoniosa. Foi anotado por Vucetich.
É formado por uma linha papilar que se desdobra e cujos braços a seguir confluem,
tal como se vê na figura. O seu tamanho é variável; as vezes curto e arredondado,
outras vezes mais ou menos longo.
Trata-se da invasão de uma linha no corpo de outra tal como se vê na figura acima.
Não confundir, pois este ponto característico se confunde com bifurcação. Foi
anotado por Vucetich. As forquilhas aparecem com frequência no sistema marginal
das impressões digitais.
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O “tridente” é formado por uma linha papilar que se desdobra em três ramos. É
pouco frequente, aparece geralmente no sistema basilar das impressões digitais. Foi
anotado por Vucetich.
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As características de
inclinação também Anti
são reconhecidos para horário
os Verticilos: Ovoidal
e Circular.
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horário
QUIROSCOPIA
Por outro lado, estudos realizados nos Estados Unidos, concluíram que a incidência
no País Americano é um pouco maior chegando a 30% dos casos.
“quiros” - = mão
“skopêin” - = examinar
Definição:
DISTAL (superior)
ULNAL
OU RADIAL
CUBITAL
PROXIMAL (inferior)
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a m i ÁREAS
0 INTERDIGITAIS
3 2 p
4 SUPERIOR
H
I
P
T 1
Ê
O
N
T
A
Ê
R
N
A
R
DESENHO PALMAR
É formado pelas cristas papilares existentes na palma das mãos.
DOBRAS DE FLEXÃO
Dobras
Metacarpo
Falangeais
Dobra
Transversal
Distal
Dobra
Transversal
Dobras
Proximal
Longitudinal
Radial
Dobras do Bracelete
Dobras do Bracelete:
Coincidem com o limite proximal da palma, onde se inicia o antebraço;
70% Hipotênar
Freqüências: 25% Superior
5% Tênar
A A A
s i
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CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO HIPOTÊNAR
SUPRADÉLTICO - s (delta superior)
MESODÉLTICO - m (delta central)
EXTERNO INFRADÉLTICO - i (delta inferior)
Pe
APRESILHADO EXTERNO - Pe
Presença de uma LAÇADA apenas.
LAÇADA
INFLEXÃO
PERFEITA
Pe
i
BORDA
ULNAL
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APRESILHADO EXTERNO SUPRADÉLTICO (DELTA SUPERIOR)
Pe
s
BORDA
ULNAL
RADIAL
Pi
p
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APRESILHADO DUPLO - D
EXTERNO – e - (ápices das laçadas estão voltados para a borda ULNAL da palma)
INTERNO – i - (ápices das laçadas estão voltados para a borda RADIAL da palma)
D
e
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D
i
D
o
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VERTICILO - V
V
f
V
f
V
f
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VERTICILO MISTO
V
VERTICILO ABERTO
m
V
a
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CLASSIFICAÇÃO DA REGIÃO SUPERIOR
m
a
i
SISTEMA
NUCLEAR SISTEMA
3 2 BASILAR
4
DELTAS
DISTAIS
ÁREAS
INTERDIGITAIS
SISTEMA
RADIAL
ANUCLEADO SUPERIOR
A
a Ausência do DELTA DISTAL do dedo
anular.
i - Indicador
LOCALIZAÇÃO m - Médio
DOS DEDOS a - Anular
0 - Mínimo
APRESILHADO SUPERIOR
Apresilhado P
0,1,1 Posições 3 e 4
2 - Indicador e médio
POSIÇÕES 3 - Médio e anular
4 - Anular e mínimo
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TENDIFORME SUPERIOR
Tendiformes T
a Posição do dedo onde
ocorreu o tendiforme
i - Indicador
LOCALIZAÇÃO m - Médio
DOS DEDOS a - Anular
0 - Mínimo
APRESILHADO INFERIOR - i
SUPERIOR - s Ex: P P
P i s
INFERIOR - i
APRESILHADO DUPLO OPOSTO - o Ex: D
D i
SUPERIOR - s
ABERTO - a (presilhas duplas opostas)
VERTICILOS FECHADO - f (presença de um verticilo)
V MISTO - m
Ex: V
a
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P P
s s
HIPOTÊNAR
A
A
S
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1. Registro geral;
2. Data da expedição
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3. Nome;
4. Filiação;
5. Naturalidade;
6. Data de nascimento;
7. Documento de origem;
8. CPF;
9. PIS/PASEP;
10. Local da emissão;
DADOS TÉCNICOS:
POSICIONAMENTOS RELEVANTES
Dimensões das cédulas : 10,2 cm x 6,8 cm, com margem de 0,3 cm nos
quatro cantos das cédulas.
Os dados estão se referindo a borda interna do talho doce.
FACE A :
Registro Geral : 2 mm do talho doce lado esquerdo, 3 mm do talho doce
do lado superior do talho doce e 4 mm da palavra “nome”;
Nome : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 4 mm da palavra “filiação”;
Filiação : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 8 mm da palavra
“Naturalidade”;
Naturalidade : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 8 mm da palavra
“Doc. Origem”;
Doc. Origem : 2 mm do talho doce lado esquerdo e 14 mm da palavra
“(Local de Emissão)”, atualmente “Curitiba/PR”;
Local de Emissão da Cédula : 2 mm do talho doce lado esquerdo, 6 mm
do talho doce do lado inferior do talho doce;
Chancela Diretor : Centralizado na parte inferior da face A, 28 mm do
talho doce lado esquerdo, 2 mm do talho doce do lado inferior do talho
doce, a 26 mm do lado direito do talho doce e a 46 mm do lado superior
do talho doce;
Data Expedição : 51 mm do lado esquerdo do talho doce , 3 mm do talho
doce do lado superior do talho doce e 18 mm da palavra “Data de
Nascimento”;
Data de Nascimento : 49 mm do lado esquerdo do talho doce, 31 mm do
talho doce do lado inferior.
FACE B :
VERSO :
Obs:
Art. 1º - A carteira de identidade emitida por órgão de identificação dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios tem fé Pública e validade em todo o Território Nacional.
Art. 2° - Para a expedição da Carteira de Identidade de que trata esta lei não será exigida do
interessado a apresentação de qualquer outro documento, além da certidão de nascimento ou de casamento.
§ 1º - A requerente do sexo feminino apresentará obrigatoriamente a certidão de
casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em conseqüência do matrimônio.
§ 2º - O Brasileiro naturalizado apresentará o certificado de naturalização.
Art. 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos:
a) Armas da República e inscrição “República Federativa do Brasil”;
b) Nome da unidade da Federação;
c) Identificação do órgão expedidor;
d) Registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;
e) Nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como, de forma resumida, a
comarca, cartório, livro, folha e número do registro de nascimento;
f) Fotografia, no tamanho 3X4 cm, assinatura e impressão digital do polegar direito do
identificado;
g) Assinatura do dirigente do órgão expedidor.
Art. 4º - Desde que o interessado o solicite, a Carteira de Identidade conterá, além dos elementos
referidos no art. 3º, desta Lei, os números de inscrição do titular no Programa de Integração Social – PIS ou no
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP e no cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda.
§ 1º - O Poder Executivo Federal poderá aprovar a inclusão de outros dados opcionais
na Carteira de Identidade.
§ 2º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste artigo poderá ser
parcial e dependerá exclusivamente da apresentação dos respectivos documentos
comprobatórios.
Art. 5º - A Carteira de Identidade do Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade será expedida
consoante o disposto nesta Lei, devendo dela constar referência à sua nacionalidade e à Convenção promulgada pelo
Decreto n.º 70.391. de 12 de abril de 1972.
Art. 6º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela incluídos, dispensando a
apresentação dos documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido mencionados.
Art. 7º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será efetuada mediante simples
solicitação do interessado, vedada qualquer outra exigência, além daquela prevista no art. 2º desta Lei.
Art. 8º - A Carteira de Identidade de que trata esta Lei será expedida com base no processo de
identificação datiloscópica.
Art. 9º - A apresentação dos documentos a que se refere o art. 2º desta Lei poderá ser feita por cópia
regularmente autenticada.
Art. 10º - O Poder Executivo Federal aprovará o modelo da Carteira de Identidade e expedirá as normas
complementares que se fizerem necessárias ao cumprimento desta Lei.
Art. 11º - As Carteiras de Identidade emitidas anteriormente à vigência desta Lei continuarão válidas
em todo o Território Nacional.
Art. 12º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13º - Revoga-se as disposições em contrário.
João Figueiredo – Presidente da República.
Ibrahim Abi Ackel.
Helio Beltrão
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Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Lei
n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983,
DECRETA:
Art. 1º - A Carteira de Identidade de que trata a Lei n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983, conterá os seguintes elementos:
§ 1º - A inclusão na Carteira de Identidade dos dados referidos neste artigo poderá ser parcial e dependerá exclusivamente de solicitação do
interessado e apresentação dos respectivos documentos comprobatórios.
§ 2º - São documentos comprobatórios, para efeito do disposto neste artigo, os cartões de inscrição no Programa de Integração Social – PIS, no
Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público – PASEP e no cadastro de Pessoa Física – CPF.
Art. 3º - A Carteira de Identidade terá as dimensões 10,2 cm X 6,8 cm, e será confeccionada em papel filigranado ou fibra de garantia, em
formulário plano ou contínuo, impressa em talho doce e off-set, com fundo em verde claro e texto na cor verde.
§ 1º - A requerente do sexo feminino, casada, viúva, separada ou divorciada, apresentará obrigatoriamente a certidão de casamento.
§ 2º - Além da certidão de nascimento ou de casamento, o requerente apresentará 3 fotografias recentes, no formato 3 cm X 4 cm, em preto e
branco ou colorida, de frente e sem retoque.
Art. 5º - A Carteira de Identidade do Brasileiro Naturalizado será expedida de acordo com o disposto neste decreto, mediante a apresentação do
certificado de naturalização.
Parágrafo Único. Na Carteira serão anotados o número e o ano da portaria ministerial que concedeu a naturalização, sem referência específica à
condição de brasileiro naturalizado.
Art. 6º - A Carteira de Identidade do Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade será expedida consoante o disposto neste decreto, mediante
a apresentação do certificado de igualdade de direitos e deveres.
Parágrafo Único. Na Carteira de Identidade será inscrita, por extenso ou abreviadamente, a expressão: “Nacionalidade Portuguesa – Decreto n.º
70.391/72” e far-se-á referência ao número e ano da Portaria Ministerial que concedeu a igualdade de direitos e deveres.
Art. 7º - As alterações ocorridas nos registros de nascimento, de casamento, de naturalização ou de igualdade de direitos e obrigações deverão
constar da certidão ou do certificado apresentado.
Art. 8º - A expedição de segunda via da Carteira de Identidade será efetuado mediante simples solicitação do interessado, vedada a exigência de
qualquer outro documento, além daqueles previstos nos artigos: 4º, 5º ou 6º.
Art. 9º - A apresentação dos documentos a que se refere os artigos: 4º, 5º e 6º será feita em original ou cópia autenticada.
Parágrafo Único. Se a cópia não houver sido autenticada por tabelião, o interessado deverá apresentar, também, o original para conferência.
Art. 10º - A Carteira de Identidade será expedida com base no processo de identificação datiloscópica.
Art. 11º - A Carteira de Identidade fará prova de todos os dados nela incluídos e dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem
ou que nela tenham sido mencionados.
Art. 12º - O Português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade, que perder essa condição, terá a Carteira de Identidade recolhida pelo
Departamento de Polícia Federal e encaminhada ao órgão expedidor para cancelamento.
Art. 13º - Fica aprovado o modelo de Carteira de Identidade anexo a este decreto.
Art. 14º - A partir de 1º de maio de 1984, nenhum órgão de identificação poderá utilizar-se de modelo de Carteira de Identidade que não atenda a
todos os requisitos previstos neste decreto.
Parágrafo Único. As Carteiras de Identidade emitidas até 30 de abril de 1984, com base nos atuais modelos, continuarão válidas em
todo o Território Nacional
“Art. 14. - A partir de 1. “ de julho de 1984, nenhum órgão de identificação poderá utilizar-se de modelo de
Carteira de Identidade que não atenda a todos os requisitos previstos neste decreto.
Parágrafo Único. As Carteiras de Identidade emitidas até 30 de junho de 1984, com base nos atuais modelos,
continuarão válidas em todo o Território Nacional.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo
em vista o disposto no art. 10 da Lei n.º 7.116, de 29 de agosto de 1983.
DECRETA:
Art. 1º - O caput do art. 2º do Decreto n.º 89.250, de 27 de dezembro de 1983, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 2º - A Carteira de Identidade conterá campos destinados ao registro dos números de inscrição do titular no
programa de Integração Social – PIS ou no programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP,
no cadastro de Pessoas Físicas do ministério da fazenda – CPF, bem assim a expressão “Maior de 65 Anos”, logo
acima do local destinado à assinatura do titular, quando for o caso”.
José Sarney
J. Saulo Ramos
MANUAL DE PAPILOSCOPIA
Classificação Datiloscópica – Pontos Característicos - Quiroscopia
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BIBLIOGRAFIA :
Coleção de Polícia e Criminologia: Manual de Criminalística pelo Prof. Gilberto
Porto;
Manual de Datiloscopia – Escola de Polícia Civil do Paraná - Prof.(a) Roberli do
Rocio Marquezini - Prof.(a) Albina Baggio Rodrigues
Manual Técnico de Datiloscopia – I.N.I. Brasília.
Manual do Arquivo Monodatilar – Instituto de Identificação do Paraná - Prof.(a)
Ignez Irene Kravetz
Apostila de Criminalística – Escola de Polícia Civil do Paraná
Manual Datiloscópico Decadatilar – Edição 1995 e 1996 - Prof.,(a) Ignez Irene
Kravetz
Sistema de Rehabilitacion Tisular – Luciano Orestes Pucheta – Comisario de
Polícia - Licenciatura, en Ciências Criminalísticas – Corrientes – (Apostila)
Direccion Nacional de Polícia Técnica – Departamento Monodactilar de
Investigacion e Identificacion Criminal – Uruguai – Comisario Miguel Techera
Quintero (Apostila).
Manual de Identificação Civil (apostila) – 2000/2001 – Elaborado por
funcionários do Instituto de Identificação do Paraná.