Pesquisa Ação e PP
Pesquisa Ação e PP
Pesquisa Ação e PP
e da Pesquisa Participante na
Comunicação
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Objetivo
Problemática
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Metodologia
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Referencial Teórico – Pesquisa-ação (PA)
Pesquisa ação e a pesquisa participante surgem como “metodologias alternativas” (DEMO, 2014, p. 229).
Kemmis e McTaggart (1988); Franco (2005); Miranda e Resende (2006); Thiollent e Colette (2014) atribuem o
uso do termo por Kurt Lewin, no âmbito estadunidense (1946), nas investigações comunitárias.
Kurt Lewin define a PA por ter um posicionamento realista da ação, que sempre vem seguida por uma reflexão
autocrítica, objetiva e uma avaliação de resultados (PEREIRA, 2001).
Barbier (2004, p. 54) menciona que a PA “reconhece que o problema nasce, num contexto preciso de um grupo
em crise. O pesquisador não provoca, mas constata-o, e seu papel consiste em ajudar a coletividade”.
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Referencial Teórico – Pesquisa Participante (PP)
Thiollent (1999, p. 83) relata que “existem vários tipos PP e diversos tipos de PA. Uma
clara distinção é necessária. A PA é uma forma de PP, mas nem todas as PP são PA”.
Demo (2014, p. 231) diz que o “compromisso com a prática é o mesmo em ambas, ainda
que pudéssemos inventar filigranas”, ou seja, as diferenças são mínimas entre uma e
outra.
O método Paulo Freire “proporcionou bases da pesquisa participante” (GIL, 2010, p. 43).
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Resultados
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Discussão
Martins e Theóphilo (2009, p. 74) descrevem cinco críticas mais comum sobre PA:
O baixo índice de publicações dentro da Comunicação Social, empregando a PA ou a PP, pode ter elo com as
críticas apresentadas por Martins e Theóphilo (2009).
O uso das pesquisas alternativas ainda é restrito, e os poucos itens recuperados nas bases de dados está
associado à Educomunicação, ou seja, pesquisas dentro da Ciência da Comunicação, mas com perspectivas
educacionais.
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Percebe-se que a aplicabilidade da PA e PP na área da Comunicação está
associada à Educomunicação, ambas exigem do pesquisador dedicação e domínio
das questões práticas e teóricas.
A partir dos conceitos exposto sobre as pesquisas alternativas pode-se dizer que
elas não surgiram para substituir as pesquisas tradicionais, mas para investigar e
produzir novas formas de conhecimentos sociais e novos relacionamentos entre
pesquisador e pesquisado.
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Referências
BARBIER, René. Pesquisa ação. Brasília: Liber Livro, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologias alternativas - algumas pistas introdutórias. In. DEMO, Pedro. Metodologia científica
em ciências sociais. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2014. p. 229-257.
FALS BORDA, Orlando. Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o significado e o papel da
ciência na participação popular. In: BRANDÃO, C. R. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1982.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KEMMIS, E. ;MCTAGGART, R. Cómo planificar investigación acción. Barcelona: Laertes, 1988. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/doc/316111101/Como-Planificar-Investigacion-Accion-Kemmis-E-y-McTaggart-1992>.
Acesso em: 22 jul. 2018.
PEREIRA, E. M. A. Professor como pesquisador: o enfoque da pesquisa-ação na prática docente. In: GERALDI, C. M.
G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.) Cartografias do trabalho docente - professor (a) - pesquisador (a). 2.
ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001. p. 153–181.
THIOLLENT, Michel Jean Marie. Notas para o debate sobre a pesquisa-ação. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues.
Repensando a pesquisa participante. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. p. 82-102.
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