Caderno de Exercicio de PC 0035
Caderno de Exercicio de PC 0035
Caderno de Exercicio de PC 0035
Defensoria Pública RJ
3ª fase
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Sumário
Direito Civil .............................................................................................................................................. 3
Direitos Reais ...................................................................................................................................... 3
Famílias ............................................................................................................................................. 12
Sucessões .......................................................................................................................................... 25
Direito Comercial (Empresarial) ............................................................................................................ 27
Falência e Recuperação .................................................................................................................... 27
Contratos Mercantis ......................................................................................................................... 31
Direito Constitucional ........................................................................................................................... 33
Direitos Fundamentais ...................................................................................................................... 33
Organização do Estado ..................................................................................................................... 44
Organização dos Poderes .................................................................................................................. 48
Direito Penal ......................................................................................................................................... 68
Teoria do Crime................................................................................................................................. 68
Direito Processual Civil (Novo CPC - Lei nº 13.105/2015)..................................................................... 85
Procedimento Comum ...................................................................................................................... 85
Direito Processual Penal ..................................................................................................................... 100
Procedimentos ................................................................................................................................ 100
Recursos e Sucedâneos Recursais................................................................................................... 104
Gabarito .............................................................................................................................................. 107
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Direito Civil
Direitos Reais
Questão 1: CESPE - DP TO/DPE TO/2013
a) Nas ações possessórias, é indispensável a outorga uxória no polo ativo, assim como o
litisconsórcio é necessário no polo passivo da demanda.
d) A natureza jurídica da posse é a de direito real, haja vista que uma de suas características
é a oponibilidade erga omnes, inclusive contra o proprietário.
João, ciente de que seu vizinho Luciano estava realizando uma longa viagem, invadiu a
casa que era de propriedade de Luciano e passou a residir no imóvel com seus familiares,
sem o consentimento do proprietário. Luciano cultivava em seu terreno inúmeras
hortaliças, as quais João passou a comercializar. Com o lucro auferido em razão da venda
das hortaliças, João instalou uma piscina no quintal de Luciano e uma rampa para
cadeirantes próxima à porta de entrada da residência, já que ele sabia que Luciano tinha
uma filha usuária de cadeira de rodas. Ainda durante o período em que João residiu na
casa, houve uma tempestade que danificou o telhado da casa de Luciano. Luciano retornou
ao imóvel e retomou sua posse por ação judicial.
a) poderá retirar a piscina, desde que repare os eventuais danos provocados pela sua
instalação.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
a) Os vícios da posse possuem caráter absoluto, isto é, produzem efeitos erga omnes.
Assim, a posse do esbulhador, injusta, não pode ser protegida em face de terceiros que
venham ameaçá-la.
b) O possuidor direto tem direito de defender a sua posse contra o indireto, mas este não
tem o mesmo direito contra aquele.
e) Entende-se por posse precária aquela que é adquirida por meio traiçoeiro, de modo
que o antigo possuidor não se dê conta do ato aquisitivo.
a) O locatário, em que pese possuidor direto, não pode invocar proteção possessória
contra terceiro esbulhador do imóvel por ele locado, pois lhe falta o animus domini.
b) O defeito da posse injusta não pode ser invocado contra o herdeiro que desconhecia
essa característica da posse exercida pelo falecido.
c) O fato de o esbulhador ter adquirido sua posse mediante violência física inquina vício
em sua posse mesmo que, posteriormente, compre o bem do esbulhado.
e) A posse ad usucapionem é aquela que, além dos elementos essenciais à posse, deve
sempre se revestir de boa-fé, decurso de tempo suficiente, ser mansa e pacífica, fundar-se
em justo título e ter o possuidor a coisa como sua.
b) o domínio será adquirido por aquele que, por vinte anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, independentemente de título e boa-fé.
d) o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Maria, que ocupa área urbana com cem metros quadrados há oito anos e utiliza-a como
moradia, procurou a Defensoria Pública para ajuizar ação requerendo a declaração da
usucapião especial urbana da referida área.
d) Caso seja necessária perícia, essa ação deverá ser ajuizada sob o rito ordinário.
e) Maria terá o direito de requerer a usucapião da referida área, ainda que seja proprietária
de imóvel rural em outro estado.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
a) a união de posses pode se verificar inter vivos ou por meio de sucessão. Nesta última
hipótese, caso os herdeiros ignorem eventuais vícios da posse, poderão alegar tal
desconhecimento em sua defesa, dando causa ao convalescimento da posse.
c) o possuidor de boa-fé tem direito aos frutos percebidos e, mesmo após a citação em
ação reivindicatória, não responde pelos frutos colhidos.
d) a usucapião especial urbana atinge imóveis ocupados por cinco anos ininterruptos e
utilizados para moradia do ocupante ou de sua família, desde que não seja proprietário de
outro imóvel. Ainda, o bem deve possuir no máximo 250 m2 e obedecer a fração mínima
de parcelamento.
e) a usucapião ordinária ocorre quando o ocupante de boa-fé possui o imóvel por dez
anos, de forma contínua e pacífica, e com justo título, documentado por compromisso de
compra e venda, ainda que recaia sobre o bem cláusula de inalienabilidade, de ciência do
possuidor.
a) não poderá alegar, tanto em sua defesa na ação petitória quanto em ação autônoma
de usucapião, a ocorrência da prescrição aquisitiva, uma vez que a simples citação na ação
ajuizada pelo espólio do proprietário registral interrompe a posse ad usucapionem.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
c) não poderá alegar, tanto em sua defesa na ação petitória quanto em ação autônoma
de usucapião, a ocorrência da prescrição aquisitiva, em qualquer de suas modalidades,
pois não atingido prazo suficiente para tanto.
d) não poderá alegar, tanto em sua defesa na ação petitória quanto em ação autônoma
de usucapião, a ocorrência da prescrição aquisitiva na modalidade extraordinária, pois, em
que pese tenha implementado o requisito temporal, a posse se originou em esbulho do
vendedor.
b) Ao contrário dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, os bens
dominicais estão sujeitos à usucapião.
Aldo, que era proprietário de um imóvel na cidade de Boa Vista – RR, ocupou um imóvel
rural de quarenta hectares localizado na fronteira do Brasil com a Venezuela e lá
estabeleceu moradia, sem que possuísse qualquer título legitimador. Onze anos depois,
ele recebeu uma notificação da União, que nunca havia apresentado qualquer oposição à
presença de Aldo no local, determinando que ele desocupasse a área no prazo de trinta
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
dias, pois esta constituía faixa de fronteira e, portanto, área pública. Durante o período em
que ocupou o referido imóvel, Aldo figurou como réu de uma ação possessória contra ele
ajuizada por um vizinho, dela tendo-se saído vencedor.
b) Ainda que tenha exercido posse sobre o imóvel por mais de dez anos, sem qualquer
oposição ou interrupção, Aldo não poderá adquirir-lhe a propriedade por meio de
usucapião extraordinário porque já era proprietário de um lote na cidade de Boa Vista –
RR.
Assertiva: Nessa situação, o condomínio A goza do prazo de cinco anos, a contar do dia
seguinte ao do vencimento da prestação, para exercer o direito de cobrança das referidas
taxas.
Certo
Errado
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
No que se refere às disposições acerca de condomínio, aos direitos sobre coisa alheia e à
propriedade fiduciária, assinale a opção correta.
b) Para o STJ, afronta o direito de propriedade e sua função social a decisão da assembleia
geral de condôminos que determina a suspensão de serviços essenciais em decorrência
da inadimplência de taxa condominial, já que o débito deve ser cobrado pelos meios legais.
c) O Código Civil não veda ao condômino dar posse, uso ou gozo da propriedade a
estranhos sem a prévia aquiescência dos demais condôminos.
d) De acordo com a legislação civil, o direito de superfície pode ser transferido a terceiro
mediante prévio pagamento do valor estipulado pelo concedente para a respectiva
transferência.
e) O contrato celebrado pelas partes que tenha por objeto a constituição da propriedade
fiduciária poderá conter cláusula que autorize o proprietário fiduciário a ficar com a coisa
alienada em garantia, caso a dívida não seja paga no vencimento.
De acordo com o Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta acerca do direito real
de superfície.
c) O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidem sobre o imóvel, não
se admitindo deliberação em sentido contrário.
d) O direito de superfície pode ser constituído por pessoa jurídica de direito público
interno.
Ainda que o usufruto tenha sido estabelecido com prazo determinado, o falecimento do
usufrutuário não gera direito à sucessão hereditária legítima desse usufruto.
Certo
Errado
II. O usufruto pode ser instituído por testamento ou por ato inter vivos, já o fideicomisso é
constituído apenas por meio de testamento. Aproximam-se os institutos visto que em
ambos preserva-se o direito sobre o bem a dois titulares. No entanto, uma das diferenças
entre eles é que, no usufruto, se morrer antes o nu-proprietário, seus herdeiros herdarão
apenas a nuapropriedade, permanecendo o usufrutuário com seus direitos reais limitados;
já no fideicomisso, falecendo o fideicomissário, salvo disposição a respeito, seus herdeiros
não lhe herdam o direito e o fiduciário torna-se pleno proprietário.
III. O direito real de habitação previsto nas normas que tratam da sucessão legítima,
diferentemente do usufruto, decorre da lei e independe de registro, sendo atribuível
apenas ao cônjuge supérstite casado no regime da comunhão parcial de bens e incidindo,
por analogia, na união estável.
IV. Constituído o usufruto por ato inter vivos em favor de duas pessoas casadas, no caso
de morte de uma delas, subsistirá na totalidade o usufruto para o cônjuge sobrevivo, por
força de lei; é o chamado “direito de acrescer”.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
a) I, III e V.
b) I, III e IV.
c) I, II e IV.
d) I, II e V.
e) III, IV e V.
Ronaldo doou um imóvel a Renato e resguardou para si usufruto vitalício sobre o bem. O
contrato foi firmado por escritura pública e registrado no Cartório de Registro de Imóveis.
Passado algum tempo, Ronaldo resolveu ceder o exercício do usufruto a João, a título
oneroso, enquanto Renato houve por bem vender o imóvel a Daniela. Esta venda é
d) impossível, pois feriria o direito de João, a quem foi cedido o exercício do usufruto.
b) o Código Civil classifica-o como direito real à aquisição do imóvel, oponível erga
omnes, desde que não pactuado o direito de arrependimento entre os contratantes, e
ainda que a promessa de compra e venda não tenha sido registrada perante o cartório de
registro imobiliário.
Famílias
Questão 18: CESPE - DP AL/DPE AL/2017
Antônio, de vinte e cinco anos de idade, casou-se com Carla, de treze anos de idade, que
estava grávida quando da realização do casamento. Embora tenha sido consentido pelos
pais de Carla, o casamento foi realizado sem autorização judicial, pois os nubentes não
estavam cientes dessa exigência legal.
b) É vedada a anulação do casamento unicamente pelo fato de Carla ser menor de idade.
d) Antônio poderá requerer a anulação do casamento devido ao fato de Carla ser menor
de idade.
e) O casamento é nulo, pois Carla não tinha idade núbil e não havia autorização judicial.
João, atualmente com 20 anos de idade, foi diagnosticado com esquizofrenia. Em razão
desta grave doença mental, João tem delírios constantes e alucinações, e apresenta
dificuldades de discernir o que é real e o que é imaginário, mesmo enquanto medicado.
Em razão deste quadro, em 2014, logo após completar 18 anos, sofreu processo de
interdição, que culminou no reconhecimento de sua incapacidade para a prática de todos
os atos da vida civil, sendo-lhe nomeado curador na pessoa de Janice, sua mãe. Entretanto,
ele é apaixonado por Tereza e deseja com ela se casar. Afirmou que em sinal de seu amor,
quer escolher o regime da comunhão total de bens. Levando em consideração o direito
vigente, João
b) poderá contrair matrimônio de forma válida e celebrar pacto antenupcial para a escolha
do regime de bens, independentemente do consentimento de sua curadora.
c) não poderá contrair matrimônio de forma válida e nem celebrar pacto antenupcial para
a escolha do regime de bens, ainda que contasse com o consentimento de sua curadora,
pois o casamento será nulo de pleno direito por ausência de capacidade.
e) não poderá contrair matrimônio de forma válida e nem celebrar pacto antenupcial para
a escolha do regime de bens ainda que tenha o consentimento de sua genitora, pois o
casamento seria inexistente em razão de vício da vontade.
a) o Código Civil de 2002 veda expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo,
permitindo, entretanto, e de acordo com a letra da lei, a união estável homoafetiva.
Considerando que o estado civil de cada pessoa deve refletir sua realidade afetiva, em
detrimento das formalidades e valores essencialmente patrimoniais, o STJ entende que
não é necessária a prévia partilha de bens para a conversão da separação judicial em
divórcio.
Certo
Errado
A respeito do assunto objeto do texto precedente, julgue o item que se segue, tendo como
referência o entendimento dos tribunais superiores.
A existência de vínculo com o pai ou a mãe registral não impede que o filho exerça o direito
de busca da ancestralidade e da origem genética, dado que o reconhecimento do estado
de filiação configura direito personalíssimo, indisponível e imprescritível.
Certo
Errado
Certo
Errado
I. É possível que o reconhecimento seja feito por escrito particular, a ser arquivado em
cartório.
III. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável, exceto quando
feito em testamento, hipótese na qual poderá ser revogado até a abertura da sucessão.
IV. O reconhecimento pode ser anterior ao nascimento do filho ou ser posterior ao seu
falecimento, se ele deixar descendentes.
a) I, II e IV.
b) I, II e V.
c) I, III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção
correta.
c) Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
e) Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras
na relação de ascendência, descendência e colateralidade.
a) Mesmo que utilizados para a aquisição do imóvel do casal durante a relação conjugal,
em caso de divórcio de cônjuges que viviam sob o regime parcial de bens, os valores
percebidos por um antes do casamento em conta vinculada ao FGTS não integram o direito
de meação do outro.
c) Não é considerado como bem de família o único imóvel comercial do devedor que
esteja alugado quando o valor do aluguel é destinado unicamente ao pagamento de
locação residencial por sua entidade familiar.
e) Na sucessão ab intestato, desde que haja justa causa, o testador pode estabelecer
cláusula de inalienabilidade, de impenhorabilidade e de incomunicabilidade sobre os bens
da legítima.
Margarida de Oliveira conviveu em união estável com Geraldo Teixeira desde o ano de
2006, ambos pessoas capazes e não idosos. Não realizaram pacto de convivência. Durante
o relacionamento, Margarida, funcionária pública, recebia salário equivalente a dez salários
mínimos, enquanto Geraldo não realizava qualquer atividade remunerada. Em 2010,
Margarida adquiriu, por contrato de compra e venda, um bem imóvel onde o casal passou
a residir. Em 2015, recebeu o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), deixado por seu pai
por sucessão legítima.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
a) não tem direito à meação do imóvel adquirido na constância da união estável, uma vez
que o bem foi adquirido sem qualquer participação de Geraldo, e também não faz jus à
partilha do valor recebido a título de herança por Margarida, uma vez que o regime de bens
aplicável à relação não contempla herança.
d) tem direito tanto à meação do imóvel adquirido na constância da união estável bem
como à partilha do valor recebido a título de herança por Margarida, desde que prove
esforço comum em ambas as situações.
e) não tem direito à meação do imóvel adquirido na constância da união estável, uma vez
que o bem foi adquirido sem qualquer participação de Geraldo, mas faz jus à partilha do
valor recebido a título de herança por Margarida, uma vez que o regime de bens aplicável
à relação.
Assinale a alternativa correta sobre o regime de bens e temas afins, de acordo com as
disposições do Código Civil de 2002.
d) Enquanto não houverem sido inventariados e partilhados os bens do casal com filho
comum, o cônjuge sobrevivente não pode casar-se em regime diverso do regime da
separação de bens.
b) O regime de participação final nos aquestos foi revogado do Código Civil, haja vista
que o seu desuso desde a entrada em vigor do referido diploma legal demonstrou que os
demais regimes de bens existentes eram suficientes para reger as relações patrimoniais
entre os cônjuges.
De acordo com a jurisprudência pacificada do STJ, não é possível alterar o regime de bens
de matrimônios contraídos sob a égide do Código Civil de 1916.
Certo
Errado
Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge,
à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto
antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga
e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se
com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição
inicial da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou
que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do
casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge
apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara
pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade
familiar.
a) O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por
mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais
de dois anos. Dessa forma, o pedido de divórcio formulado por Mara não poderia ser
acolhido, pois o casal não estava separado judicialmente por mais de um ano ou separado
de fato há mais de dois anos.
b) Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal,
sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
c) Tendo Mara se casado com autorização dos pais, vigora o regime de bens da separação
obrigatória, não havendo, portanto, bens a partilhar.
e) O Código Civil não permite o casamento do menor de dezoito anos de idade, ainda que
com autorização dos pais. Dessa forma, em vez do divórcio, Mara deveria ter pleiteado a
anulação de seu matrimônio com Jorge.
b) Constatado que o suposto genitor não guarda relação de parentesco com aquele que,
de boa-fé, recebeu verbas alimentares, os valores pagos devem ser devolvidos.
d) Durante o exercício do poder familiar não corre o prazo prescricional para exigir o
pagamento de verba de natureza alimentar.
e) A legislação traz a presunção juris tantum de que o valor correspondente a 30% (trinta
por cento) dos rendimentos líquidos do alimentante não traz desfalque ao sustento deste.
Silvana tem 4 filhos, Rafael, Joaquim, Manoel e Serafim. Em grave situação financeira, sem
saúde para trabalhar e já não possuindo mais ascendentes, pediu que seus filhos a
auxiliassem a se manter. No entanto, seus filhos se negaram, afirmando tratar-se de pessoa
maior de idade e casada em segundas núpcias com Gabriel, que vive em situação
semelhante à dela. Não se conformando, Silvana ajuizou ação contra o filho mais velho,
Rafael, que
e) é obrigado a pagar alimentos a Silvana, mesmo que seja privado do necessário a seu
sustento, podendo postular perdas e danos contra Joaquim, Manoel e Serafim.
e) A pretensão para haver prestações alimentares não pagas prescreve em 03 (três) anos
a partir da data em que se vencerem.
b) Após a inovação introduzida pela Emenda Constitucional nº 66/2010, não mais subsiste
qualquer causa, justificativa ou prazo para o divórcio, que pode ser, a qualquer tempo,
pedido judicialmente ou celebrado consensual e extrajudicialmente mediante escritura
pública, nos termos legais, sendo imprescindível a assistência de advogado ou Defensor
Público.
No que se refere à união estável, ao casamento, à filiação e aos alimentos, julgue os itens
a seguir.
I Será admissível o deferimento de alimentos gravídicos mesmo quando não for verificada
hipótese de presunção legal de paternidade.
II Na união estável, será nulo de pleno direito o contrato firmado entre os companheiros
que disponha de regime patrimonial diverso do regime de comunhão parcial de bens.
III Será vedado ao juiz impor a guarda compartilhada caso um dos genitores declare que
não deseja exercer a guarda do menor.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
Certo
Errado
Júlia, aos 16 (dezesseis) anos, mora com sua mãe Maria, que é viciada em substância tóxica.
Negligenciando suas obrigações familiares, Maria perdeu, por decisão judicial, o poder
familiar sobre sua filha Júlia, nomeando-se tutor para assistir Júlia em seus atos da vida
civil. Maria foi internada para tratamento de saúde, com o objetivo de se recuperar do vício.
Durante a internação, em razão de seu grave estado de saúde, Maria nomeou tutor, por
testamento público, para assistir sua filha Júlia caso não recuperasse sua boa saúde e o
poder familiar. Maria faleceu alguns meses após sua internação e, logo em seguida, Júlia
casou-se com seu namorado. Diante deste cenário fático, assinale a alternativa correta.
a) É nula a disposição testamentária realizada por Maria para nomear tutor para Júlia e a
tutela vigente cessou com o casamento da menor.
b) O casamento de Júlia não interfere na tutela, devendo ser assistida nos atos de sua vida
civil até que complete 18 (dezoito) anos de idade.
c) Em que pese a perda do poder familiar por Maria, a eficácia do casamento de Júlia
depende da autorização de sua mãe e do tutor em exercício.
d) O tutor pode proceder à venda de bem imóvel do tutelado, desde que haja manifesta
vantagem ao menor, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz, não sendo
necessária, entretanto, a autorização judicial, prévia ou ulterior, quando se tratar de
permuta de imóveis de mesmo valor.
Sucessões
Questão 42: VUNESP - DP MS/DPE MS/2014
a) O herdeiro que sonega bens da herança sofre a sanção civil da perda da totalidade de
seu quinhão hereditário.
c) Havendo apenas herdeiros maiores ou menores púberes, poderá ser realizada partilha
extrajudicial.
Se Carlos falecer sem deixar bens particulares, Luciana terá direito a uma quota
equivalente à que por lei for atribuída ao filho.
Certo
Errado
Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, o regime de bens, no Brasil, é o
da comunhão parcial.
Nessa hipótese, morrendo um dos cônjuges sem testamento, sem deixar bens particulares,
deixando somente herdeiros descendentes, os bens do espólio serão partilhados somente
para
a) os descendentes.
c) o cônjuge sobrevivente.
b) não respondem pelas dívidas deixadas pelo pai, cuja personalidade se extinguiu com o
falecimento.
João, filho de Mário (falecido em 01.01.2014) e neto de Raimundo por filiação paterna,
comparece à Defensoria Pública informando que seu avô, proprietário de 2 (dois) imóveis,
realizou doação de uma de suas casas, em 05.05.2015, a suas duas únicas filhas vivas, Marta
e Maura, sendo que o interessado, João, único filho de Mário, não anuiu com a doação,
nada recebeu em virtude do ato de liberalidade e tampouco fora comunicado dela. Diante
deste fato,
b) a doação realizada é anulável, visto que não contou com a anuência do descendente
(neto) do doador, que representa o filho pré-morto.
Considerando que tenha sido decretada a falência de Roma & Cia. Ltda., sociedade de
André Roma e Bruno Silva, administrada apenas por André, julgue o item seguinte.
Certo
Errado
Considerando que tenha sido decretada a falência de Roma & Cia. Ltda., sociedade de
André Roma e Bruno Silva, administrada apenas por André, julgue o item seguinte.
Eventual responsabilidade pessoal de Bruno deverá ser apurada mediante ação própria, a
ser proposta no próprio juízo da falência, no prazo prescricional de dois anos, contados do
trânsito em julgado da sentença que encerrar a falência.
Certo
Errado
a) Os credores da massa falida são extraconcursais e devem ser pagos com precedência
aos débitos trabalhistas e tributários dos créditos da falência.
Assunto: Falência
Certo
Errado
Assunto: Falência
b) Contra o ato judicial que decreta a falência cabe apelação, que possui efeitos
devolutivo e suspensivo.
d) Com a decretação da falência, o devedor perde o direito de dispor dos seus bens, mas
não o de administrá-los.
Assunto: Falência
a) não é admissível pedido de falência contra empresário individual, que se sujeita apenas
à declaração da insolvência civil.
c) o fornecedor não tem direito de requerer a falência de Antônio sem ter completado
pelo menos 02 (dois) anos de exercício regular de atividade empresarial.
e) Antônio não tem direito de requerer recuperação judicial, benefício somente deferido
a empresas em atividade há pelo menos 05 (cinco) anos.
Assunto: Falência
Certo
Errado
Assunto: Falência
Certo
Errado
Assunto: Falência
Certo
Errado
Assunto: Falência
Em processo de falência, o titular de crédito cujo nome não tenha constado na primeira
lista publicada pelo administrador judicial e que não tenha se habilitado pode impugnar a
relação de credores elaborada após as habilitações, para que seu nome seja incluído na
relação.
Certo
Errado
Contratos Mercantis
Questão 57: CESPE - DP PE/DPE PE/2015
Certo
Errado
Certo
Errado
Direito Constitucional
Direitos Fundamentais
Questão 60: FCC - DP PR/DPE PR/2017
Considere:
II. Uma das principais características dos direitos fundamentais é a inalienabilidade. Diante
disso, haveria nulidade absoluta por ilicitude do objeto de um contrato em que uma das
partes se comprometesse a se submeter à esterilização irreversível.
III. A dimensão subjetiva dos direitos fundamentais resulta de seu significado como
princípios básicos da ordem constitucional, fazendo com que os direitos fundamentais
influam sobre todo o ordenamento jurídico e servindo como norte de ação para os poderes
constituídos.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
a) I, III e IV.
b) II e V.
c) IV e V.
d) I, II e III.
e) e II.
a) em que pese a doutrina reconhecer a eficácia dos direitos fundamentais nas relações
entre particulares (eficácia horizontal), a tese em questão nunca foi apreciada ou acolhida
pelo Supremo Tribunal Federal.
e) a dimensão subjetiva dos direitos fundamentais está atrelada, na sua origem, à função
clássica de tais direitos, assegurando ao seu titular o direito de resistir à intervenção estatal
em sua esfera de liberdade individual.
b) Estado de direito.
c) Segurança jurídica.
e) Boa-fé objetiva.
II. Em que pese parte da doutrina atribuir força normativa à Constituição, ainda predomina,
sobretudo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o entendimento de que a norma
constitucional possui natureza apenas programática.
III. No âmbito do Direito Privado, a eficácia entre particulares (ou vertical) dos direitos
fundamentais é um exemplo significativo da força normativa da Constituição e da
“constitucionalização” do Direito Civil.
IV. Não obstante a força normativa da Constituição e o novo rol de direitos fundamentais
consagrado pela Constituição Federal de 1988, o ordenamento jurídico brasileiro ainda se
encontra assentado normativamente em um paradigma ou tradição liberal-individualista
a) I e III.
b) III, IV e V.
c) II e III.
d) III e V.
e) .
I. Segundo Ingo Wolfgang Sarlet, os direitos fundamentais podem ter uma amplitude muito
maior que a do universo dos direitos humanos.
IV. A ideia de “limites do sacrifício” tem relação direta com a “jurisprudência da crise” e a
proibição de retrocesso.
a) I e II.
b) II e III.
c) II e IV.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
d) I e IV.
e) I e III.
Assinale a opção correta em relação aos direitos fundamentais e aos conflitos que podem
ocorrer entre eles.
d) Os direitos fundamentais poderão ser limitados quando conflitarem com outros direitos
ou interesses, não havendo restrição a tais limitações.
a) o direito à vida é considerado inviolável, razão pela qual não comporta exceções, sendo
inconstitucionais as regras fixadas no art. 128, incisos I e II, do Código Penal, que preveem
aborto necessário e sentimental.
d) a igualdade de todos perante a lei repele qualquer prática discriminatória ainda que
empreendida com propósito afirmativo.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
e) os direitos fundamentais são de titularidade exclusiva das pessoas naturais, dado que
decorrentes do princípio da dignidade da pessoa humana.
Dados protegidos por sigilo bancário são requisitados a determinada instituição financeira
pela Secretaria da Receita Federal, com base em permissivo legal, para utilização em sede
de procedimento administrativo visando à apuração de supostas irregularidades fiscais
cometidas por contribuinte pessoa física.
e) não haverá ofensa ao direito constitucional à vida privada na requisição efetuada pela
autoridade fazendária, desde que a efetiva utilização dos dados seja precedida da
necessária autorização judicial.
Certo
Errado
Com referência aos direitos fundamentais em espécie, assinale a opção correta com base
no entendimento do STF acerca desse tópico.
d) O Estado brasileiro reconhece que a família tem como base a união entre o homem e a
mulher, fato que exclui a união de pessoas do mesmo sexo do âmbito da proteção estatal.
d) constitucional, vez que não impede o exercício do direito de amplo acesso ao Poder
Judiciário.
c) vedados, pois configuram o crime de induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido
de droga.
Com relação aos direitos individuais e aos mecanismos para sua proteção − garantias ou
remédios constitucionais −, é correto afirmar:
a) No que se refere à legitimidade ativa, tem-se que pessoa jurídica não pode impetrar
habeas data.
d) O habeas data exige, para seu ajuizamento, o prévio esgotamento de todos os meios
administrativos e jurídicos de prevenção ou repressão aos atos ilegais contrários ao direito
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
da pessoa de obter os dados inerentes a sua pessoa que constam de cadastros de bancos
de dados.
e) Quando negada por uma repartição pública uma certidão que se faz necessária para a
defesa de direitos pessoais é cabível a impetração de mandado de segurança.
a) que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
maioria dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às leis complementares.
b) que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
c) que forem aprovados, em sessão unicameral pelo Congresso Nacional, por maioria
absoluta, serão equiparados às emendas constitucionais.
d) que forem aprovados pelo Congresso Nacional por meio de Decreto Legislativo serão
equivalentes às leis complementares.
d) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde
que previamente autorizados por autoridade competente e que não frustrem outra reunião
previamente e anteriormente requerida e convocada para o mesmo local.
Os pais de determinada criança, que completa cinco anos de idade em janeiro de 2013,
pretendem obter gratuitamente o registro civil de nascimento de seu filho e, na sequência,
ingressar com ação judicial, através da Defensoria Pública, para obrigar o Poder Público a
garantir-lhe o acesso à educação infantil gratuita, uma vez que foram informados de que
não há vaga para que a criança ingresse na rede pública de ensino. Apesar de estarem
munidos de todos os documentos para pleitearem o registro de nascimento de seu filho,
os pais da criança são pobres nos termos da lei, não tendo recursos financeiros para pagar
as despesas do ato registral sem prejuízo de seu sustento.
a) pode ser gratuitamente obtido, mas o Poder Público não está obrigado a garantir à
criança o acesso à educação infantil gratuita, uma vez que não há vagas para tanto.
b) pode ser gratuitamente obtido e o Poder Público está obrigado a garantir à criança o
acesso à educação infantil gratuita.
c) pode ser gratuitamente obtido, mas o Poder Público não está obrigado a garantir à
criança o acesso à educação infantil gratuita, uma vez que o infante não possui a idade
mínima exigida pela Constituição Federal.
d) não pode ser gratuitamente obtido, uma vez que somente a certidão de óbito é gratuita
aos reconhecidamente pobres nos termos da Constituição Federal, embora o Poder
Público esteja obrigado a garantir à criança o acesso à educação infantil gratuita.
e) não pode ser gratuitamente obtido, uma vez que tardio, e o Poder Público não está
obrigado a garantir à criança o acesso à educação infantil gratuita, já que não há vagas para
tanto.
a) formalmente constitucional.
b) legal ordinária.
c) legal complementar.
d) supralegal e infraconstitucional.
e) regulamentar.
Em relação aos direitos e deveres individuais e coletivos, ao habeas data e aos princípios
de interpretação das normas constitucionais, julgue o item subsequente.
Para o exercício do direito de reunião em locais públicos, faz-se necessário apenas que os
interessados dirijam à autoridade competente pedido de autorização prévia, como forma
de evitar que frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Certo
Errado
Organização do Estado
Questão 80: CESPE - Def PF/DPU/2017
Certo
Errado
O Estado Federal é caracterizado, na sua versão clássica, que ainda hoje corresponde à
regra geral em muitos países, pela superposição de ordens jurídicas, designadamente, a
federal, representada pela União, e a federada, representada pelos Estados-membros,
cujas respectivas esferas de atuação são determinadas
II. a organização da Defensoria Pública da União, assim como as normas gerais para
organização das Defensorias Públicas do Estado, são matérias reservadas à lei
complementar.
III. o estabelecimento de normas gerais para organização das Defensorias Públicas dos
Estados é de competência da União.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
IV. alterações na organização da Administração federal, desde que não acarretem criação
ou extinção de órgãos, devem ser feitas por Decreto do Presidente da República, e não
por lei.
a) e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
a) juntas comerciais.
b) desapropriação.
c) trânsito e transporte.
d) registros públicos.
a) É inconstitucional lei estadual que garante meia entrada aos doadores de sangue, por
tratar-se de indevida regulamentação de contraprestação em contratos privados, matéria
contida no ramo do direito civil, ou seja, de competência legislativa privativa da União.
c) A CF não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, salvo por iniciativa
de mais da metade das assembleias legislativas das unidades da Federação, manifestando-
se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
d) Por não integrarem a Federação, municípios podem ter sua autonomia político-
constitucional suprimida por emenda à CF.
Na CF, é expressamente estabelecido que cada legislatura tenha a duração de quatro anos.
Certo
Errado
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Certo
Errado
a) ilegítima, uma vez que Deputado Federal goza de imunidade, não podendo ser preso
nessas condições.
d) ilegítima, em função de a conduta ter sido identificada no interior do veículo, que goza,
por extensão, da proteção outorgada à inviolabilidade de domicílio, em que não pode a
prisão ser efetuada independentemente de mandado judicial, no período noturno.
Senador da República foi condenado definitivamente a uma pena total de 1 ano e 8 meses
de reclusão, em regime inicial aberto, pela prática do crime de tráfico de drogas.
II. O foro por prerrogativa de função só alcança os titulares após a diplomação, não se
aplicando aos suplentes. Contudo, caso o suplente assuma interinamente o cargo
parlamentar, haverá extensão da prerrogativa de foro, ainda que haja retorno do titular.
IV. Por se tratar de processo instaurado pela prática de crime comum, é incabível a
sustação do processo pela maioria dos membros do Senado Federal, já que a imunidade
formal é adstrita à prática de crimes de responsabilidade.
V. Caso o parlamentar se licencie para ocupar outro cargo, haverá afastamento do foro por
prerrogativa de função, sem prejuízo dos atos decisórios já praticados.
a) II e III.
b) IV e V.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
c) III e V.
d) e II.
e) I.
IV. É indevida a convocação imediata do suplente pela Mesa Diretora do Senado Federal
para que assuma o cargo em lugar de Senador que renunciou publicamente ao mandato
após a instauração de processo disciplinar em razão de procedimento incompatível com o
decoro parlamentar.
a) I e II.
b) IV.
c) III e IV.
d) II.
e) II e IV.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
b) Na CF, a regra que diz respeito à recondução de membros das mesas das casas
legislativas constitui norma de preordenação para os estados-membros.
d) O deputado ou senador que tenha praticado crime antes da diplomação não terá direito
à imunidade formal em relação ao processo e à prisão.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
I. Aplicação de pena de demissão a servidor público federal, por Ministro de Estado, ao fim
de processo administrativo disciplinar em que assegurada ampla defesa ao acusado, em
conformidade com regra de competência estabelecida em Decreto presidencial.
III. Expulsão de estrangeiro do território nacional por ato subscrito pelo Ministro da Justiça,
no exercício de atribuição que lhe é conferida por Decreto do Presidente da República.
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e III.
a) tem como atribuição opinar sobre questões relevantes quanto à estabilidade das
instituições democráticas.
Julgue o item a seguir, que versam sobre o Poder Judiciário, o MP e a DP, conforme o
disposto na CF.
Certo
Errado
a) deve ser acolhida, já que a Súmula Vinculante nº 10 prevê que a decisão que afasta a
incidência, no todo ou em parte, de norma federal, não pode ser prolatada por órgão
fracionário de Tribunal Estadual.
b) não deve ser acolhida, pois embora tenha sido violada a cláusula de reserva de plenário,
prevista na Súmula Vinculante nº 10, não cabe Reclamação contra decisão judicial que
contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar.
c) não deve ser acolhida, pois a cláusula de reserva de plenário, prevista na Súmula
Vinculante nº 10, não é violada quando o órgão fracionário se limita a seguir orientação
jurisprudencial do Plenário do próprio Supremo Tribunal Federal.
Considere a hipótese de em 2012 ter sido expedido precatório judicial de caráter alimentar,
a ser pago por determinado Estado-membro a indivíduo com 65 anos de idade. Nessa
situação, o precatório
b) deve ser pago com preferência sobre todos os demais débitos, independentemente de
qual seja o seu valor, que deverá ser atualizado monetariamente pelo índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora,
incidirão juros simples.
c) deve ser pago com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente
ao triplo do fixado em lei para fins de definição da obrigação de pequeno valor, admitido
o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem
cronológica de apresentação do precatório.
d) poderá ser objeto de cessão, desde que mediante expressa concordância do devedor,
não podendo o cessionário beneficiar-se das mesmas prerrogativas concedidas ao
cedente em relação à preferência para o recebimento do crédito.
e) poderá ser pago em dez prestações anuais, corrigidas pelo índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança e, para fins de compensação da mora,
incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de
poupança, sendo ainda devido o pagamento dos juros compensatórios.
a) possui repercussão geral, por ter a decisão recorrida contrariado súmula vinculante do
STF sobre a matéria.
c) deverá ter seguimento negado, no Tribunal a quo, uma vez que a decisão recorrida foi
proferida em conformidade com súmula vinculante do STF sobre a matéria.
d) deverá ser admitido, no Tribunal a quo, por ter sido suscitada questão constitucional,
no caso, mas não será conhecido, no STF, uma vez que a decisão recorrida foi proferida
em conformidade com súmula vinculante do STF sobre a matéria.
b) Basta previsão no edital para que se possa sujeitar a exame psicotécnico a habilitação
de candidato a cargo público.
d) É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
e) A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas não viola o disposto no art.
206, IV, da Constituição Federal.
e) No âmbito do acesso à justiça, o Superior Tribunal de Justiça entende que não faz jus
ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos, mesmo que
demonstre sua incapacidade de arcar com os encargos processuais, por não ser esta titular
deste direito fundamental.
II. É constitucional a Lei Estadual que determina o fornecimento gratuito de água potável
à população por meio de caminhão-pipa todas as vezes que houver interrupção do
fornecimento normal do serviço.
a) e III apenas.
b) III apenas.
c) II apenas.
d) I, II e III.
a) inviável, por não ser cabível medida alguma diretamente perante o STF, ademais de, no
mérito, a decisão do juiz de execução penal ser compatível com a cláusula da reserva do
possível e o princípio da separação de poderes.
c) viável, sendo cabível impetrar habeas corpus, por se tratar de decisão que ilegalmente
restringe a liberdade de locomoção do condenado, devendo-se observar, no
estabelecimento de medidas alternativas, os parâmetros fixados em sede de súmula
vinculante do STF.
d) inviável, por não ser cabível medida alguma diretamente perante o STF, embora, no
mérito, a decisão do juiz de execução penal seja ofensiva aos princípios da legalidade e da
individualização da pena.
e) viável, sendo cabível ajuizar reclamação, por ofensa a súmula vinculante do STF
segundo a qual a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do
condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, no estabelecimento
de medidas alternativas, os parâmetros fixados em sede de repercussão geral por aquela
Corte.
d) A decisão que julgar procedente o pedido em ADPF é irrecorrível, não podendo ser
objeto de ação rescisória ou de reclamação contra o seu descumprimento.
Servidor público integrante dos quadros da Administração direta federal requer, perante a
autoridade administrativa competente, a concessão de aposentadoria, em virtude de
exercer atividade em condições especiais, prejudiciais à sua saúde e integridade física,
pleiteando que lhe sejam aplicadas, no que cabíveis, as regras do regime geral da
previdência social sobre aposentadoria especial. A autoridade administrativa indefere o
requerimento, sob o fundamento de que, de um lado, o benefício pretendido pelo
requerente depende de regulamentação em lei específica, ainda inexistente, e de que, por
outro lado, não há determinação judicial a amparar sua pretensão individual. Nessa
situação, considerando-se o quanto disposto na Constituição Federal e a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, o servidor público em questão
e) deverá esgotar as vias administrativas, para, diante da eventual negativa final, impetrar
mandado de injunção, contra a omissão do Presidente da República e do Congresso
Nacional em regulamentar a aposentadoria especial dos servidores públicos, assegurada
pela Constituição, a fim de determinar que, enquanto perdurar a omissão, sejam aplicadas
as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial.
O Conselho Nacional de Justiça não tem qualquer competência sobre o STF e seus
ministros.
Certo
Errado
e) A Justiça de Paz não integra, segundo o Supremo Tribunal Federal, a estrutura do Poder
Judiciário, por não ser magistratura propriamente dita, já que é composta de cidadãos
eleitos pelo voto direto, secreto, universal e periódico, com mandato de 4 (quatro) anos,
possível uma recondução, e não estando sujeitos às garantias de imparcialidade dos
magistrados.
Certo
Errado
e) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos
de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do
Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os
dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Certo
Errado
III. Não se encontra sujeita à reserva de lei a regulamentação dos cursos oficiais para o
ingresso e promoção na carreira da magistratura a serem desenvolvidos pela Escola
Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, que funciona junto ao Superior
Tribunal de Justiça.
a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
e) II e IV.
Assunto: Dos Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais (arts. 106 a 110 da CF/1988)
Julgue o item a seguir, que versam sobre o Poder Judiciário, o MP e a DP, conforme o
disposto na CF.
De acordo com a CF, é obrigação dos tribunais de justiça estaduais, dos tribunais regionais
federais e dos tribunais regionais do trabalho a instalação da justiça itinerante com
competência para realizar atividades jurisdicionais, inclusive audiências, dentro dos limites
territoriais da respectiva jurisdição.
Certo
Errado
A respeito das competências dos órgãos integrantes do Poder Judiciário, assinale a opção
correta.
c) De acordo com entendimento firmado no STF, os crimes comuns praticados por índios
contra índios devem ser julgados pela justiça federal.
Direito Penal
Teoria do Crime
Questão 121: FCC - DP (DPE AP)/DPE AP/2018
b) os crimes comissivos por omissão são aqueles em que o agente deixa de fazer o que
estava obrigado e, por isso, acaba produzindo o resultado.
d) o crime de desobediência, previsto pelo art. 330 do Código Penal, por ter como objeto
jurídico a administração pública e o cumprimento de suas ordens, não admite a transação
penal contida na lei n.º 9.099/95.
Certo
Errado
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Certo
Errado
O Código Penal, em seu art. 19, prevê que pelo resultado que agrava especialmente a pena
só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente. NÃO se verifica a
existência de crime agravado pelo resultado quando
b) A culpa inconsciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera que ele
não ocorra.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Certo
Errado
c) Pelo Código Penal, aquele que concretiza conduta prevista hipoteticamente como
crime, mas que age em obediência à ordem de superior hierárquico que não seja
notoriamente ilegal, pratica ação atípica penalmente.
d) Nas hipóteses de estado de necessidade, o Código Penal prevê que o excesso doloso
disposto no parágrafo único do art. 23 do Código Penal torna ilícita conduta originalmente
permitida, o que não ocorre com o excesso culposo, que mantém a ação excessiva
impunível.
Segundo a teoria da tipicidade conglobante, o fato não é típico por falta de lesividade:
2. quando, para defender um bem ou valor próprio, o agente sacrifica bem ou valor alheios
de menor magnitude.
a) aquele que realizar um ato ilícito penal responde por todas as consequências derivadas
deste fato, ainda que em sua inicial atuação não houvesse nenhum nexo subjetivo.
a) tem aplicação apenas aos delitos culposos, já que nos tipos dolosos seu papel é
satisfatoriamente ocupado pela teoria do dolo.
e) possui aplicação nos delitos denominados pela doutrina brasileira como de mera
conduta, nos moldes desenvolvidos por Claus Roxin, por configurar uma teoria funcional
sem vinculação ao aspecto subjetivo.
c) A relevância causal da omissão diz respeito tão somente aos crimes omissivos próprios,
em face da relação causal objetiva preconizada pelo CP.
d) De acordo com preceito expresso no CP, a relação de causalidade limita-se aos crimes
materiais.
e) O CP adota a teoria da causalidade jurídica, uma vez que a causalidade relevante para
o direito penal é aquela que pode ser prevista pelo agente, ou seja, que se encontra na
esfera da previsibilidade, podendo ser mentalmente antecipada.
Certo
Errado
d) são requisitos da legítima defesa: a reação a uma agressão atual ou iminente e injusta,
a defesa de um direito próprio ou alheio e o elemento subjetivo.
b) O arrependimento posterior pode ser aplicado aos crimes cometidos com violência ou
grave ameaça.
Certo
Errado
Assunto: Consumação
c) a correta imputação subjetiva do crime tentado requer o dolo de tentar o delito para
não incorrer em excesso punitivo, comum no populismo penal contemporâneo.
b) O autor da infração, ao arrepender-se, deverá, para que sua pena seja reduzida, reparar
voluntariamente danos ou restituir a coisa subtraída, até o recebimento da queixa ou da
denúncia.
e) Para que sua pena seja reduzida, o agente deverá, espontaneamente, logo após a
consumação do crime, minorar as consequências dele e, até a data do julgamento, reparar
danos.
Decididamente disposto a matar Tício, por erro de pontaria o astuto Caio acerta-lhe de
leve raspão um disparo no braço. Porém, assustado com o estrondo do estampido, e
temendo acordar a vizinhança que o poderia prender, ao invés de descarregar a munição
restante, Caio estrategicamente decide socorrer o cândido Tício que, levado ao hospital
pelo próprio algoz, acaba logo liberado com curativo mínimo. Caio primeiramente diz, em
sua autodefesa, que o tiro ocorrera por acidente, chegando ardilosamente a indenizar de
pronto todos os prejuízos materiais e morais de Tício com o fato, mas sua trama acaba
definitivamente desvendada pela límpida investigação policial que se segue. Com esses
dados já indiscutíveis, mais precisamente pode-se classificar os fatos como
a) tentativa de homicídio.
b) desistência voluntária.
c) arrependimento eficaz.
d) arrependimento posterior.
e) aberratio ictus.
a) e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
e) O erro de tipo essencial invencível exclui o dolo, mas permite a punição de crime
culposo, se previsto em lei.
Para repelir a arremetida de um cão feroz, o agente usa uma arma de fogo matando o
animal. O animal tinha sido instado ao ataque pelo seu dono, o que era do conhecimento
do agente.
a) em estado de necessidade.
b) em legítima defesa.
Certo
Errado
Apesar da crítica doutrinária, o Código Penal, com a reforma da Parte Geral promovida
pela Lei nº 7.209/1984, acerca das discriminantes putativas, adotou
b) determinado por terceiro faz com que este responda pelo crime.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia ali
um incêndio de grandes proporções. Naquela situação, correu em direção à porta do
estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente obstruída por um cliente que
entrava no local. Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma
agressão, o cliente reagiu empurrando o vendedor, que lhe desferiu um soco. Os
empurrões do cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões
corporais de natureza leve.
Um determinado agente comete um crime sob coação a que podia resistir. Nesse caso, a
consequência jurídica será a
a) atipicidade da conduta.
b) Em um crime de roubo praticado com o emprego de arma de fogo, mesmo que todos
os agentes tenham conhecimento da utilização do artefato bélico, somente o autor do
disparo deve responder pelo resultado morte, visto que não se encontrava dentro do
desdobramento causal normal da ação delitiva. Nesse caso, não há que se falar em
coautoria no crime mais gravoso (latrocínio).
c) Não se admite o concurso de agentes no crime de porte ilegal de arma de fogo, haja
vista que somente o agente que efetivamente porta a arma de fogo incorre nas penas do
delito.
e) O falso testemunho, por ser crime de mão própria, não admite a coautoria ou a
participação do advogado que induz o depoente a proclamar falsa afirmação.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
No concurso de pessoas,
e) a infração penal não precisa ser igual, objetiva e subjetivamente, para todos os
concorrentes.
Se alguém instiga outrem a surrar inimigo comum, mas o instigado se excede e mata a
vítima, é correto afirmar que
b) o partícipe poderá responder por lesão corporal, sem qualquer aumento de pena, se
não podia prever o resultado morte.
c) o partícipe poderá responder por homicídio doloso, mas fará jus, necessariamente, ao
reconhecimento da participação de menor importância.
d) o partícipe poderá responder por lesão corporal, com a pena aumentada até um terço,
se previsível o resultado letal.
e) o partícipe não poderá responder por homicídio doloso, mesmo que tenha assumido o
risco do resultado morte.
II Se o sujeito fizer tudo o que está ao seu alcance para a consumação do crime, mas o
resultado não ocorrer por circunstâncias alheias a sua vontade, configura-se crime falho.
III Havendo, em razão do tipo, dois sujeitos passivos, o crime é denominado vago.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.
d) III e IV.
e) III e V.
a) os crimes de mão própria possuem uma prévia limitação, de natureza normativa, quanto
à possibilidade de autoria de indivíduos não contemplados pelo tipo penal.
c) o agente responderá, no tipo misto alternativo, por todos os crimes que sua conduta
alcançar, atingindo mais de um núcleo enunciado na norma.
e) a multiplicidade de condutas por parte do agente, uma vez que existe mais de um
núcleo, torna-se obrigatória no tipo misto cumulativo, para que o delito seja consumado.
Em uma petição inicial em processo de conhecimento, o autor requereu que sua ação fosse
julgada totalmente procedente, para que fosse reconhecida a impenhorabilidade do seu
salário. Requereu, ainda, a condenação do réu ao pagamento de honorários
sucumbenciais, nos termos da lei.
Nessa situação hipotética, quanto aos pedidos formulados pelo autor da ação, assinale a
opção correta.
III. Na ação revisional de aluguel, de rito sumário, o aluguel fixado na sentença é devido a
partir desse arbitramento, bem como as diferenças devidas durante a demanda, exigíveis
de imediato à fixação de novo aluguel.
IV. Na ação renovatória, a petição inicial deverá indicar o exato cumprimento do contrato,
desde que o prazo mínimo a renovar e o tempo de exploração do comércio no mesmo
ramo, ininterruptamente, pelo locatário, sejam de três anos.
V. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a
resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de
notificação ou aviso; findo o contrato ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel
alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a
locação por prazo indeterminado, mantidas as demais cláusulas e condições do contrato.
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) II, III, IV e V.
d) I, II e IV.
e) III, IV e V.
a) Depois da citação, o autor não poderá aditar ou alterar o pedido, ainda que haja
consentimento do réu.
b) Se o juiz verificar que a petição inicial não preenche os requisitos legais, deverá
determinar a intimação do autor para que, no prazo de dez dias, a emende ou a complete,
não cabendo ao Magistrado apontar qual o erro.
c) O pedido deve ser certo, nele estando compreendidos os juros legais, a correção
monetária e as verbas de sucumbência, mas a fixação de honorários advocatícios depende
de pedido expresso.
a) será considerado revel e seu ato será considerado atentatório à dignidade da justiça.
b) será sancionado com multa, cujo valor deve ser revertido em favor da União ou do
estado.
c) será considerado revel e sancionado com multa, cujo valor deve ser revertido em favor
da União ou do estado.
d) será sancionado com multa, cujo valor deve ser revertido em favor do autor.
A resposta do réu
d) é sempre meritória, ainda que diga respeito a matérias de ordem pública, saIvo se
arguidos pressupostos de inadmissibilidade da demanda.
Pedro ajuizou ação de cobrança em face de João. No prazo para resposta, João
comparece à Defensoria Pública, onde apresenta alguns documentos que demonstram ser
ele credor de dívida já vencida em valor superior àquela que lhe está sendo cobrada.
O defensor responsável pela defesa dos interesses de João deverá explicar que, para
cobrar a dívida de Pedro,
a) não é necessário ajuizar ação autônoma ou reconvir, bastando que em sua contestação
pleiteie a compensação e a condenação do autor, sem a necessidade de qualquer outro
requisito.
b) será necessário ajuizar uma ação autônoma de cobrança, sem prejuízo da defesa de
João na demanda que aquele move contra este.
a) pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome
de outrem.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
c) entre outras razões, compete ao réu alegar em contestação, antes de discutir o mérito,
a incompetência absoluta, a perempção, a litispendência, a coisa julgada e a conexão.
II. Após a apresentação de contestação, o juiz julga parcialmente o mérito, para o fim de
acolher um dos pedidos feitos pelo autor em razão de sua incontrovérsia.
III. O juiz não acolhe a contradita de uma testemunha arrolada pela parte adversa, toma o
compromisso e colhe o depoimento da testemunha.
Após encerrar a instrução de determinado processo, a juíza do caso foi removida para outra
vara. O juiz substituto que assumiu a vara apreciou o referido processo, já instruído, e
proferiu julgamento antecipado parcial do mérito de um dos pedidos da inicial, por ser
incontroverso.
a) Ainda que interponha recurso, a parte deverá executar, desde logo e mediante prévia
caução, a obrigação reconhecida pela decisão do juiz substituto.
b) A decisão do juiz substituto não poderá ser considerada nula com base no princípio da
identidade física do juiz.
e) O juiz substituto deveria ter designado audiência de instrução e julgamento para apurar
o pedido.
Em uma ação proposta com pedido de condenação a indenização por danos materiais e
danos morais, após a apresentação de contestação, o magistrado entende que o primeiro
pedido restou incontroverso, e, por isso, condenou o réu ao pagamento dos danos
materiais comprovados e, no mesmo ato, determinou o prosseguimento da ação somente
em relação aos danos morais. Esta decisão tem natureza jurídica de
I. A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que
venha a ser proposta.
II. A inversão judicial do ônus da prova é prevista no CPC/2015 como critério de julgamento
e, portanto, deve ser aplicada quando da sentença, desde que cientificadas anteriormente
as partes.
III. Às partes é vedada a prévia convenção de regras de ônus da prova por meio de
negócios jurídicos processuais celebrados anteriormente à formação do processo.
V. É mantida como regra geral o ônus da prova do autor aos fatos constitutivos de seu
direito, ao passo que ao réu incumbe a prova dos fatos extintivos, modificativos ou
impeditivos do direito do autor.
a) I, IV e V.
b) IV e V.
d) I e II.
e) III e V.
b) explicação, pelo autor, de que existe o objeto do pedido e de que ele se encontra em
poder da outra parte na relação processual.
c) demonstração, pelo autor, de que pretende conhecer documentos ou coisa para instruir
ação de terceiros.
e) relevância da questão de direito, que deve ter grande repercussão social, mesmo sem
se repetir em múltiplos processos.
Não havendo processo anterior que trate da situação, a demonstração de que determinado
fato ocorreu em rede social acessível pela Internet poderá ser realizada com a juntada aos
autos
b) de prova emprestada.
c) do computador.
d) da prova pericial.
e) de ata notarial.
a) exige do juiz, sempre que inverter o ônus da prova, que dê oportunidade à parte para
se desincumbir do ônus que lhe tenha atribuído.
b) prevê que a distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção
das partes, desde que celebrada durante o processo.
c) extingue a ação cautelar de produção antecipada de provas, não sendo mais possível
a dilação probatória em caráter antecedente.
a) esta é inadmissível quando a lei exigir prova escrita da obrigação, ainda que haja
começo de prova escrita emanada da parte contra a qual se pretende produzir a prova.
c) é defeso à parte, nos contratos simulados, provar com testemunhas a divergência entre
a vontade real e a vontade declarada, ou, nos contratos em geral, os vícios de
consentimento.
e) o juiz deve ouvir primeiro as testemunhas do autor e depois as do réu, não podendo
inverter a ordem das oitivas ainda que as partes concordem.
c) exige para a produção antecipada de provas prova de fundado receio de que venha a
tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação.
A confissão
a) se emanar de erro, dolo ou coação, só poderá ser revogada por meio de ação anulatória
do negócio jurídico respectivo.
e) será sempre expressa, inexistindo confissão ficta ou tácita, em razão das graves
consequências jurídicas dela advindas.
a) É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando recair
sobre direito indisponível da parte ou quando tornar excessivamente di fícil a uma parte o
exercício do direito.
b) O sistema processual civil pátrio só admite a inversão convencional da prova, mas não
a inversão ju dicial ou legal.
c) O sistema processual civil pátrio só admite a inversão judicial ou legal da prova, mas
não a inversão convencional.
d) Pelo nosso sistema processual civil, as partes têm o dever, a obrigação legal da
produção da prova, o autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, o réu quanto ao fato
desconstitutivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
e) O ônus probatório incumbe apenas ao autor ou ao réu, não a terceiros que intervenham
no processo.
c) Conforme expressa disposição legal, é vedado a qualquer uma das partes litigantes
arrolar o juiz da causa como testemunha.
Por determinação legal, o juiz não pode proferir decisão de teor diverso daquele do pedido
feito pelo autor, tampouco condenar em quantidade superior ou em objeto diverso do que
lhe foi demandado. A partir desse entendimento, assinale a opção correta.
b) A sentença extra petita é aquela em que há majoração ilícita de algo requerido na inicial.
c) A sentença ultra petita é aquela em que é conferido direito não requerido na inicial.
e) Se o pedido de correção monetária não for formulado pelo autor, o juiz não poderá se
pronunciar sobre a questão.
Fato modificativo que surja após a propositura de uma ação, influenciando diretamente o
julgamento do mérito,
a) não permitirá a rediscussão das condições da ação, caso seja verificado no âmbito das
ações civis públicas.
b) não precisa, para que influencie o julgamento da lide, se referir ao mesmo fato jurídico
que constitui o objeto da demanda.
c) será considerado como questão nova, caso implique inclusão de novo fundamento de
direito não presente anteriormente.
d) deverá, para que seja considerado, ser passível de comprovação antes da propositura
da ação, ainda que desconhecido quando do ajuizamento.
e) caso constatado de ofício, obrigará o juiz a instaurar o contraditório para ouvir as partes
antes de proferir decisão sobre ele.
Acerca das normas processuais civis e dos atos processuais, assinale a opção correta.
a) A decisão que homologa um acordo entre as partes tem natureza jurídica de sentença
terminativa.
c) A sentença que extingue o processo sem resolução do mérito, embora não faça coisa
julgada material, pode impedir a repropositura de ação idêntica.
d) Uma sentença proferida por juiz absolutamente incompetente é nula, razão pela qual
não faz coisa julgada material.
e) A coisa soberanamente julgada ocorre após o decurso do prazo para a querela nullitatis
insanabilis.
O processo civil:
c) suspende-se pela convenção das partes, caso em que nunca poderá exceder o prazo
de um ano.
Com relação à coisa julgada e ação rescisória, identifique as seguintes afirmativas como
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) De acordo com o STJ, conta-se o prazo decadencial de ação rescisória, nos casos de
existência de capítulos autônomos, do trânsito em julgado de cada decisão. Contudo, a
jurisprudência do STF inclina-se em direção oposta, considerando-se que o termo inicial
para a propositura da ação rescisória seria a partir do trânsito em julgado da última decisão
proferida nos autos, ao fundamento de que não seria possível fracionamento da sentença
ou acórdão.
( ) De acordo com o STJ, o débito alimentar arbitrado em valor fixo, por sentença
transitado em julgado, deve ser pago pelo montante e na exata periodicidade constante
no título judicial, revelando-se ofensa à coisa julgada a determinação para que o valor
arbitrado seja pago a propósito do recebimento de outras verbas pelo devedor.
a) – V – V – V – F.
b) V – F – F – V – V.
c) V – V – F – V – F.
d) V – F – V – F – V.
e) F – V – V – F – V.
a) A liquidação de sentença não pode ser realizada por forma diversa da estabelecida na
sentença.
b) Não podem ser incluídos na liquidação os juros moratórios quando não arbitrados pela
sentença.
a) não pode se utilizar do serviço de contador judicial para apuração do crédito, salvo na
hipótese de cálculos complexos e quando não for representado pela Defensoria Pública.
b) não pode se utilizar do serviço de contador judicial para apuração do crédito quando
for representado pela Defensoria Pública e não se tratar de cálculos complexos.
c) pode se utilizar do serviço de contador judicial para apuração do crédito, ainda que seja
representado pela Defensoria Pública, independentemente da complexidade dos cálculos.
d) pode se utilizar do serviço de contador judicial para apuração do crédito, desde que
seja representado pela Defensoria Pública, independentemente da complexidade dos
cálculos.
Assunto: Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497
do CPP)
c) se restar provado não ter sido o réu o autor do fato, deverá ser impronunciado.
d) a ordem dos quesitos é definida pelo juiz a partir do caso concreto diante da ausência
de uma ordem legal pré-estabelecida.
Assunto: Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497
do CPP)
Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o próximo item apresenta uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
João e Lucas foram processados porque, segundo a acusação, teriam praticado o delito
de homicídio doloso contra Caio. Nessa situação, devido à pluralidade de réus, nos
debates que forem realizados em plenário do tribunal do júri, o tempo destinado à
acusação e à defesa será de duas horas e meia para cada parte, e de duas horas para a
réplica e de outro tanto para a tréplica.
Certo
Errado
Assunto: Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497
do CPP)
I. É, em tese, constitucional uma lei que atribua ao Júri a competência para julgar os crimes
contra o patrimônio, além dos dolosos contra a vida.
II. Se, após instrução da primeira fase, o juiz entender pela desclassificação do homicídio
tentado para lesão corporal consumada, poderá julgar imediatamente o feito.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
III. Se, em plenário, a tese sustentada pela defesa consistir exclusivamente na negativa de
autoria, a votação dos quesitos se encerrará se os jurados responderem afirmativamente
aos dois primeiros quesitos.
IV. A decisão sobre a incidência ou não das agravantes e atenuantes alegadas nos debates
será do Juiz-presidente, no momento de prolação da sentença.
a) I e IV.
b) II.
c) I.
d) III e IV.
e) I, III e IV.
Assunto: Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497
do CPP)
Essa providência, ademais, pode ser conduzida pelo próprio magistrado, sem que haja
necessidade de aditamento ministerial ou oitiva prévia da defesa, exceto no caso de a
modificação ocasionar agravamento na pena do acusado.
e) Situação hipotética: Paulo foi denunciado pelo crime de furto simples. Devidamente
citado, ele ofertou resposta à acusação, alegando não ter sido autor do crime e
apresentando documentos. Assertiva: Nessa hipótese, após a oitiva do MP e convencendo-
se da procedência dos argumentos lançados pelo acusado, poderá o juiz absolvê-lo
sumariamente.
Assunto: Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497
do CPP)
Daniel foi submetido a julgamento pelo tribunal do júri pelo crime de homicídio qualificado
e foi, finalmente, absolvido pelo conselho de sentença, que acolheu a tese de legítima
defesa. Interposto recurso pelo MP, o TJ competente deu provimento à impugnação
ministerial para submeter o acusado a novo julgamento, por reputar a decisão dos jurados
manifestamente contrária à prova dos autos. No segundo julgamento, Daniel foi
condenado por homicídio simples a pena de seis anos de reclusão. A defesa interpôs
recurso, que foi provido, e Daniel foi submetido a terceiro julgamento perante o tribunal
do júri, que o condenou por homicídio qualificado a pena de doze anos de reclusão.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, com base no entendimento do
STF.
e) O recurso interposto pelo MP não poderia ter sido conhecido, uma vez que a
impugnação de decisão manifestamente contrária à prova dos autos somente pode ser
veiculada em recurso da defesa.
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
Assunto: Teoria Geral dos Recursos Criminais (disposições gerais sobre recursos)
a) correição parcial.
b) carta testemunhável.
c) agravo em execução.
d) habeas corpus.
O promotor de justiça ofereceu denúncia em face de Evandro por suposta prática de crime
de furto qualificado, pelo rompimento de obstáculo à subtração da coisa. O juiz rejeitou
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
liminarmente a inicial acusatória fundamentando na falta de justa causa para a ação penal
(artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal). Desta decisão o representante do
Ministério Público interpôs recurso em sentido estrito e apresentou as razões recursais.
e) Se o juiz de 1ª instância se retratar, por simples petição o denunciado pode requer que
os autos subam à 2ª instância para julgamento, consequência natural do efeito regressivo
do recurso em sentido estrito.
a) Mandado de Segurança.
c) correição parcial.
d) agravo em execução.
e) apelação.
b) a denúncia for rejeitada por falta de justa causa para o exercício da ação penal, caberá
apelação.
c) a denúncia for rejeitada por ser manifestamente inepta, caberá apelação no prazo de
cinco dias.
Certo
Errado
d) De acordo com o atual entendimento dos tribunais superiores, não cabe ação
constitucional de habeas corpus como substitutivo de recursos ordinários e de outros
recursos no processo penal, incluindo-se os casos em que a concessão da ordem seja feita
de ofício.
a) O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo
réu, seu procurador ou seu defensor.
c) Caberá recurso em sentido estrito da decisão que deferir pedido de prisão preventiva.
e) Caberá recurso em sentido estrito da decisão que conceder, mas não da que negar
fiança.
Gabarito
1) B 2) E 3) C 4) D 5) D 6) C 7) B 8) E 9) C 10) A 11) Certo 12) B 13) D 14) Certo 15) D 16) A 17) E
18) B 19) A 20) B 21) Certo 22) A 23) Certo 24) Errado 25) A 26) C 27) A 28) B29) D 30) A
31) Errado 32) B 33) D 34) C 35) C 36) B 37) B 38) B 39) Certo 40) A 41) E 42) D 43) Errado
44) A 45) E 46) C 47) Errado 48) Certo 49) A50) Certo 51) E 52) D 53) Certo 54) Errado
55) Errado 56) Errado 57) Certo 58) Certo 59) B 60) E 61) E 62) D 63) E64) D 65) A 66) B 67) C
68) Errado 69) E 70) E71) B 72) E 73) B 74) A 75) B 76) B 77) D78) Errado 79) D 80) Certo 81) A
Exercícios - Defensoria Pública RJ - 3ª Fase
82) B 83) A 84) C85) E 86) A 87) E 88) Certo 89) Certo 90) B 91) E92) B 93) C 94) D 95) C
96) E 97) E 98) Certo 99) D 100) C 101) C 102) A 103) D 104) E 105) D106) C 107) E 108) E 109) D
110) D 111) Certo 112) E113) A 114) Errado 115) B 116) Errado 117) D 118) A 119) Certo120) D 121) C
122) B 123) Errado 124) Certo 125) D 126) D127) Certo 128) E 129) D 130) A 131) C 132) D
133) D134) Certo 135) C 136) C 137) Errado 138) D 139) B 140) B141) C 142) B 143) B 144) Errado
145) E 146) D 147) D148) B 149) A 150) E 151) A 152) D 153) A 154) B155) C 156) E 157) B 158) A
159) A 160) E 161) B162) C 163) A 164) A 165) C 166) C 167) A 168) B169) A 170) A 171) B 172) E
173) A 174) B 175) E176) D 177) A 178) D 179) D 180) E 181) A 182) C183) D 184) A 185) D 186) C
187) E 188) Errado 189) A190) C 191) B 192) E 193) E 194) C 195) E 196) E197) C 198) Errado
199) C 200) A