Corte e Costura 2018
Corte e Costura 2018
Corte e Costura 2018
Índice
1 – Moda
2 - Fibras Têxteis
3 – Tecidos
4 – Moldes
5 – Corte
6 – Máquinas de costura
8 – Passadoria
9 – Embalagem e Apresentação
10 – Considerações Finais
11 – Referências Bibliográficas
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1 – Moda
Desde tempos imemoriais, o homem sentiu a necessidade de se proteger das intempéries, do
vento, do frio e das agressões da vegetação. O primeiro material disponível eram as peles que
sobravam dos animais que serviam para sua alimentação.
De acordo com as regiões que habitavam – mais quentes ou mais frias – a necessidade era
diferente e cada grupo se adaptava, usando mais ou menos vestimentas. Assim, nas regiões
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mais frias usavam-se mais peles e coberturas, enquanto nas regiões mais quentes, andava-se
quase nu.
Com o desenvolvimento das capacidades humanas, o homem começou a cultivar plantas para
sua alimentação e para a confecção de objetos de cestaria e tecelagem, bem como criar
animais para alimentação e extração de lã.
Egípcios Hebreus
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Os primeiros fios usados para confecção de tecidos eram extraídos de fibras vegetais,
trançados em teares bastante primitivos e que eram usados enrolados no corpo ou
rusticamente costurados com agulhas feitas com ossos. Além disso, também se faziam tecidos
com lãs e pelos, que eram trançados – após a fiação.
Gregos Romanos
Além de proteção, as roupas ainda eram usadas para diferenciar os variados graus de
importância de determinadas pessoas dentro do grupo. Para isso, também foram
desenvolvidos adereços, enfeites e pinturas corporais.
Idade Média
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Com o uso desses materiais, o homem foi cada vez mais desenvolvendo técnicas de
beneficiamento das peles e dos fios, tornando-os mais macios e maleáveis, obtendo assim,
trajes mais confortáveis. Aprimorou também a confecção de suas roupas, fazendo com que
ficassem mais ajustadas ao corpo, surgindo desse modo as primeiras noções de modelagem.
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Anos 20 Anos 30 Anos 40
Anos 50 Anos 60
Anos 70 Anos 80
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Atualmente, esse mercado, em constante expansão, envolve profissionais das mais diversas
áreas e movimenta uma parte significativa das economias do mundo inteiro além de
determinar hábitos e valores, e criar desejos. Assim, a vestimenta deixou há muito tempo de
ser apenas um objeto com uma função prática, para se tornar elemento decorativo, símbolo
de status e poder.
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2- Fibras Têxteis
Fibras têxteis são fios formados por fibras naturais, artificiais ou sintéticas usadas para a
confecção de tecidos, bem como para a costura, porém possuem características diferentes.
Durante muito tempo apenas as fibras naturais, aquelas retiradas diretamente da natureza,
de plantas ou animais, foram usadas para a confecção de tecidos, porém o desenvolvimento
da indústria permitiu o surgimento das fibras químicas, produzidas em laboratórios.
São exemplos de fibras naturais: algodão, linho, cânhamo, lã, seda, ráfia, sisal, etc. E entre as
químicas (artificiais e sintéticas) podemos citar as mais conhecidas: viscose, raiom, poliéster,
acrílico, elastano, etc.
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3 – Tecidos
O tecido é o entrelaçamento ordenado de dois conjuntos de fios, o urdume e a trama.
O urdume é a série de fios colocados lado a lado no sentido do comprimento do tecido, entre
os quais serão passados os fios da trama. Essa técnica de tecelagem produz os chamados
tecidos planos.
Existe ainda outra maneira de se produzir tecidos que é a malharia. Essa técnica nada mais é
do que o uso da mesma trama do tricô que, utilizada com fios finos produz um tecido mais
elástico e confortável.
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Porém, em termos de modelagem, é necessário ressaltar que, sendo tecidos com
características bem diferentes, o uso, o maquinário e as modelagens também são distintas,
devendo-se respeitar as indicações de uso em cada caso.
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4 – Moldes
Os moldes são os desenhos em papel das várias partes que deverão ser riscadas no tecido e
cortadas para a confecção das peças. Nos moldes estão as indicações necessárias que servirão
para orientar a costura, como por exemplo, os piques, os franzidos, as casas, as marcações de
botões, as pences, as pregas, as margens de costura, entre outros, e ainda, muito importante,
a orientação do fio do tecido.
Exemplo de um molde completo, composto pelas várias partes que compõem a roupa,
com suas marcações e ampliações.
Fio do tecido é uma marcação muito importante no molde e deverá ser respeitada porque é
desse detalhe que depende o bom caimento da peça. O fio do tecido é definido como uma
linha paralela à ourela que nada mais é que a margem, a borda do tecido.
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5 – Corte
Enfesto.
O enfesto é a operação de sobrepor várias folhas de tecido com medidas determinadas
respeitando suas larguras, comprimento estabelecido pelo risco e encaixe e principalmente
a capacidade de corte da máquina utilizada, não comprometendo a qualidade da operação.
O enfesto do tecido pode ser efetuado de três maneiras básicas; enfesto direto, orientado,
face a face. Recomenda-se seguir as regras fundamentais, para obter uma qualidade
superior para a costura do, produto ,analisando as condições da coluna da malha torções em
tecidos tubulares principalmente os mercerizados, providenciando o descanso do tecido o
tempo necessário para sua acomodação.
Temos a pratica de colocar uma folha de papel sobre a mesa, antes do enfesto, é um
procedimento adotado por nós para evitar atrito entre a mesa e o tecido,
consequentemente não tencionando as folhas enfestadas e permitindo o deslocamento das
partes parcialmente cortadas.
Risco
Este setor é considerado mundialmente, a fatia industrial de mais importância na confecção.
O resultado da operação juntamente com o corte influenciará sensivelmente na qualidade e
preço do produto final.
O risco tem características particulares e trabalha de forma que possa reduzir o consumo
final da peça, obedecendo as regras que o tecido possa impor, como a largura do tecido
quando este for de sentido único e risco fio do tecido, contra-fio, fio viés,
(risco diagonal obedecendo 90º entre outros.).
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As Marcações
As marcações de piques, identificações feita par o processamento na costura, numerações,
furos e observações com ênfase em detalhes poucos visíveis.
Máquinas de Cortes
6 – Máquinas de costura
As máquinas usadas na indústria da moda estão cada vez mais sofisticadas e se dividem em
industriais e domésticas. As domésticas são as usadas em casa para pequenos trabalhos e uso
particular, porém isso não faz com que elas sejam menos importantes, ou possuam poucos
recursos. Hoje em dia, há uma infinidade de tipos de máquinas, para os mais variados tipos
de tecidos, que se possibilitam fazer uma pequena produção doméstica de peças.
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Máquina de costura doméstica
Porém, é na área industrial que realmente vemos o avanço dessa indústria. São máquinas cada
vez mais rápidas visando uma produção maior e com funções cada vez mais específicas:
máquina reta para costura; caseadeira - para fazer caseados; galoneira - para fazer barra e
aplicar galão em malha; overloque para acabamentos e fechamentos de peças em malha;
além de pespontadeira, travete, interloque, entre outras.
Máquinas convencionais:
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7- Nomenclatura e Passagem de linha das máquinas Reta e Overloque
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Passagem de Linha - Parte Superior e Regulagem
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Máquina overloque industrial
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Máquinas especiais:
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8 – Passadoria
Passadoria nada mais é que o processo de passar a roupa depois de acabada, arrematada e
revisada para posterior embalagem. As empresas usam desde funcionários que passam as
peças, até máquinas sofisticadas.
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9 – Embalagem e Apresentação
10 – Considerações Finais
O mercado da moda é um mercado em expansão e, por isso, precisa cada vez mais de
profissionais bem preparados. Assim, o aprimoramento deve ser constante. Neste ramo
profissional, sempre existe algo novo para aprender.
A atuação no setor do vestuário vai desde trabalhar em uma confecção, nas várias máquinas
utilizadas em cada um de seus processos, até ser autônomo e trabalhar em casa, num
pequeno atelier, por conta própria, com reformas, confecção, customização, criação,
modelagem, etc. É possível ainda trabalhar em lojas de roupas de festas, como bordadeira,
por exemplo, ou, ainda, montar uma pequena oficina para oferecer serviços específicos, como
casear, bordar, fabricar etiquetas, pregar botões, plissar, tingir, etc.
Cabe ao profissional procurar dentre as diversas áreas deste mercado, a atividade que melhor
se encaixe em seu perfil pessoal e investir em sua formação, pois existem inúmeras escolas e
cursos profissionalizantes nos diversos segmentos.
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Referências Bibliográficas:
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Conteúdo aplicado para tecido Plano – Máquina Reta (301)
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
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14 Aplicar gola RETA
15 Pespontar o pé de gola RETA
16 Aplicar a manga na camisa RETA
17 Overlocar a manga da camisa OVERLOQUE
18 Fechar lateral da camisa RETA
19 Overlocar a lateral da camisa OVERLOQUE
20 Entretela o punho e fechar lateral de 1 cm RETA
21 Aplicar o punho RETA
22 Pespontar RETA
23 Overlocar a barra OVERLOQUE
24 Fazer barra de 1cm RETA
25 Casear CASEADEIRA
ACABAMENTO
26 Passar FERRO
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Conteúdo aplicado para Malha – Máquina Overloque e Galoneira
FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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ACABAMENTO
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ICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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FICHA TÉCNICA
PREPARAÇÃO 1
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2 Unir os ombros OVEROQUE
3 Aplicar as mangas OVERLOQUE
MONTAGEM
4 Fechar as laterais OVERLOQUE
5 Aplicar galão OVERLOQUE
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