TOìPICOS - TOTAL (1) Cópia PDF
TOìPICOS - TOTAL (1) Cópia PDF
TOìPICOS - TOTAL (1) Cópia PDF
CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
1
LUIS CARLOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Luis Carlos
ROTEIRO
UNIDADE 5 – Performance
Reynaldo J. Santos
Aerodinâmica básica
Sustentação
quando a pá do rotor está colocada a um
ângulo (x) em relação ao fluxo de ar, ela direciona
o ar para baixo e como resultado se obtém uma
força resultante para cima, a sustentação.
se algo perturbar a aceleração do ar para
baixo, a sustentação se perde.
4
Reynaldo J. Santos
Aerodinâmica básica
5
Reynaldo J. Santos
Aerodinâmica básica
6
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
Perda da Sustentação
Quando o ar da capa
limite se desloca em
virtude do aumento de
pressão para a parte
dianteira do perfil ela é
freada.
7
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
Resistência (arrasto)
O helicóptero é
afetado por dois
tipos de resistência:
• de fricção (atrito)
• Induzida
8
LUIS CARLOS
Arrasto Induzido
9
Soluções para arrasto
• Os problemas dos rotores de helicópteros foram sendo
solucionados com o passar dos anos, hoje em dia um único
problema (dos principais) ainda ficou sem solução: o limite
de velocidade de rotação imposto pela velocidade do som.
Este problema limita também a velocidade de translação. A
solução a priori, é fabricar uma pá com perfil supersônico.
• Ao que se chegou, é a desenvolver um rotor bastante mais
rápido que os habituais mediante a mesma técnica usada nos
aviões supersônicos. Esta é a conhecida como a asa em seta,
aplicada à ponta das pás do rotor, o qual podemos observar
abaixo.BERP.
10
11
APACHE
12
13
14
O BERP (British Experimental Rotor
Program)
15
Aerodinâmica básica
Durante o voo existe uma região de baixa pressão estática
no extradorso das asas e uma alta pressão no intradorso das
asas. O ar sob alta pressão irá se deslocar para a área de baixa
pressão nas pontas das asas, as pressões se igualam não
produzindo sustentação e criando o arrasto induzido com
turbilhonamento nas pontas das pás.
16
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
Efeito solo
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
18
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
Problemas transônicos
quando o ar sobre o perfil alcança velocidades
supersônicas
onda de choque
estol da pá (a sustentação pode reduzir-se em
70/80%)
19
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
20
LUIS CARLOS
21
Aerodinâmica básica
Efeito de compressibilidade
Ocorre em altas velocidades e na pá que avança, devido a
formação de ondas de choque na ponta da asa e no extradorso.
Estas ondas são formadas da seguinte forma:
O vento relativo atinge o bordo de ataque dividindo se em duas
partes que fluirão pelo extradorso e intradorso inicialmente com a
mesma velocidade. Porém, no extradorso este fluxo de ar aumenta
sua velocidade e neste caso atinge velocidades supersônicas no
ponto de maior espessura do aerofólio.
Depois diminui novamente sua velocidade em direção ao bordo de
fuga. Esta repentina queda de velocidade provoca uma grande
diferença de pressão entre as duas aéreas formando uma onda de
choque.
Com esta onda formada, a camada limite descola e turbilhona,
provocando um estol
22
Reynaldo J. Santos
Aerodinâmica básica
23
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
Diminuindo o ângulo de
ataque da pá que avança
contra o vento relativo e
bate para cima, diminui-se
sua sustentação.
E aumentando o ângulo de
ataque da pá que recua a favor
do vento relativo e bate para
baixo aumenta-se sua
sustentação.
24
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
25
LUIS CARLOS
Aerodinâmica básica
26
LUIS CARLOS
27
Aerodinâmica básica
Sustentação de deslocamento
28
LUIS CARLOS
Sustentação
29
LUIS CARLOS
Arrasto
Arrasto parasita
É produzido por todas as partes da aeronave que não
produzem sustentação, ou seja, tudo exceto as asas
Arrasto de perfil
É provocado pela fricção do fluxo de ar sobre a
superfície da asa
30
Reynaldo J. Santos
Arrasto
Arrasto de perfil
31
Luis carlos
Arrasto
Arrasto induzido
É o resultado do trabalho dispendido para
produzir sustentação (pontas das asas)
32
Reynaldo J. Santos
Eficácia do perfil
33
Reynaldo J. Santos
Eficácia do perfil
Ângulo ótimo
(auto-rotação)
Ângulo de máxima
sustentação
(grande arrasto)
34
Reynaldo J. Santos
Características do voo
35
Reynaldo J. Santos
Características do voo
Eixo de rotação
É uma linha
imaginária que
passa através de
um ponto em torno
do qual um corpo
gira e será sempre
perpendicular ao
plano de rotação.
36
Reynaldo J. Santos
Características do voo
Disco do Rotor
É o desenho
circular formado pela
trajetória das pás
quando elas giram e
são observadas de
cima.
37
Reynaldo J. Santos
Características do voo
39
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 1 - Fluxo Induzido
Reynaldo J. Santos
TÓPICOS ESPECIAIS DE ASAS ROTATIVAS
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
LUIS CRLOS
UNIDADE 2 - Estol de rotores
https://www.youtube.com/watch?v=p4VLhnTZpb8#t=14
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
TIPOS DE ESTOL
Estol de potência
O estol de potência ocorre quando as pás do
rotor ultrapassam o seu ângulo crítico.
Isso pode acontecer, por exemplo, pela
utilização brusca do comando de passo coletivo,
ou durante uma recuperação rápida de descida
numa área de baixa densidade.
deve-se levar em consideração que o fluxo
de ar, ao passar pelo rotor, se torna
completamente turbilhonado.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de potência
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de potência
O estol de potência pode também ser
consequência de over-pitching (excesso de coletivo),
onde haverá perda da potência e da rotação (rpm)
do rotor.
Nessa situação, o helicóptero não tem potência
disponível para se manter em voo ou recuperar
determinada manobra.
esse estol de potência poderá gerar o estol de
vórtice, pois, sabendo-se que a área abaixo do rotor
é parcialmente turbilhonada, o "afundamento" do
helicóptero irá estolar o rotor.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de potência
Manobras de recuperação
A recuperação do estol de potência se faz pela
diminuição do comando de passo coletivo das pás e
pela colocação do comando cíclico para frente.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
Anel de Vórtice
• Resumindo: uma razão de descida elevada supera o
fluxo de ar induzido para baixo sobre as seções
internas da pá (próximas à raiz). O fluxo é, portanto,
ascendente em relação ao disco rotor nestas áreas e
descendentes nas áreas restantes. O resultado deste
conjunto de vórtice é a instabilidade do fluxo de ar
sobre grande área do disco rotor.
69
Condições para formação de um vórtice
70
Anel de Vórtice
• Os pilotos têm que ficar atentos quanto ao fenômeno do
vórtice, ou vortex. Descer na vertical, ou com ângulos
acentuados de rampa, exige velocidade de descida lenta.
• Os valores de rampa de aproximação e razão de descida
limites para evitar a região de vórtice são diferentes para
cada tipo de helicóptero. Dado um helicóptero, esses valores
variam com o peso e a altitude. Quanto menor o peso e a
altitude-densidade, maior deve ser o cuidado por parte do
piloto, pois os fenômenos do vórtice acontecerão com razão
de descida menor.
71
Condição para formação de Vortex
• 3. Voo com potência – É necessário que a aeronave
esteja utilizando a potência disponível (de 20% a
100% do total) para que ocorra a indução necessária
do fluxo de ar e a formação do estado de vórtice. Se
não houver um fluxo de ar induzido para baixo (com
motor), a razão de descida do fluxo não
passa inteiramente através do disco rotor e o vórtice
não se formaria. O estol de vórtice não ocorre em
uma autorrotação real, sem motor.
72
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
LUIS CARLOS
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Anéis de vorticidade
VORTEX RING
79
LUIS CARLOS
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
85
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Elas requerem:
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Compreendem:
a) descidas com baixa ou nenhuma velocidade de
deslocamento (velocidade inferior à da sustentação de
deslocamento);
a) uso de potência em desacordo com a razão de descida
(comando de passo coletivo);
c) razão de descida elevada (aproximadamente entre 400 e
800 pés/m);
d) acentuada perda de altura em flare (arredondamento)
severo;
e) aproximação brusca ou parada rápida (quick-stop) com
vento de cauda;
f) "afundamento" brusco durante uma recuperação de auto-
rotação.
Reynaldo J. Santos
Devemos evitar
90
• 2. MANOBRAS E APROXIMAÇÕES COM VENTO
DE CAUDA – De maneira geral, manobras com vento de
cauda sempre serão críticas, ainda mais as aproximações.
Em aproximações desse tipo, o fluxo de ar turbilhonado,
que ficaria para trás numa aproximação normal, seria jogado
novamente em direção ao helicóptero, e faria que a aeronave
ingressasse no próprio downwash, provocando o estol de
vórtice.
91
• 3. PARADAS RÁPIDAS – Quando um helicóptero faz um
flare agressivo em uma parada brusca, com o disco rotor
bem inclinado para trás, o fluxo de ar horizontal passa a
vir da parte de baixo do disco rotor devido à direção do
deslocamento e à própria atitude da aeronave. Se uma razão
de descida for iniciada nessa situação, o deslocamento
do fluxo de ar verticaliza ainda mais e a aeronave acaba
adentrando mais uma vez na zona do próprio downwash.
92
• 4. RECUPERAÇÃO DE AUTORROTAÇÃO EM
TREINAMENTO – A recuperação de uma autorrotação em
que há a aplicação de potência antes do nivelamento da
aeronave, no flare ainda, é similar à situação da parada
rápida na reta, citada anteriormente. É importante considerar
que isto não aconteceria em uma situação real de
autorrotação (com os motores cortados), pois, devido à falta
de potência, com a aplicação de coletivo não haveria a
indução do fluxo de ar no sentido de deslocamento da
aeronave.
93
• Ainda em relação ao treinamento de autorrotação, outro
ponto crítico é a descida após o flare sem nenhum
deslocamento à frente (flare até zerar completamente
a velocidade) e a aplicação instantânea do coletivo para o
amortecimento do pouso. Mais uma vez, essa situação de
afundamento na vertical e aplicação repentina de
coletivo, acaba sendo crítica devido ao fato de possibilitar a
entrada da aeronave no próprio fluxo de ar induzido para
baixo, o downwash.
94
95
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Recomendação final:
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
100
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
Perda de Eficiência do Rotor de Cauda
105
Conclusão
Estol de turbilhonamento
Ocorre principalmente por ocasião de
autorrotações na vertical ou de descidas
verticais rápidas e bruscas, com potência
reduzida
Quando, durante uma autorrotação na
vertical, o piloto ergue bruscamente o comando
de passo coletivo das pás, o fluxo de ar que
passa pelo rotor de baixo para cima (fluxo de ar
reverso) sofre uma inversão momentânea de
sentido
O mesmo processo ocorre nas descidas
verticais, com potência reduzida
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de turbilhonamento
O estol de turbilhonamento é semelhante ao
estol de potência, com a diferença de que o ar
turbilhonado está na parte superior do disco
Reynaldo J. Santos
PRINCÍPIOS DE VOO
Estol de potência
Estol de turbilhonamento
110
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de turbilhonamento
Manobras de recuperação
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Blade slaps
Chamam-se blade slaps as pancadas da pá
em áreas de estol, causadas, na maioria das
vezes, pelo arrasto de vórtice na ponta da pá que
recua
Acontece principalmente em voos ou
descidas:
com pouca velocidade e muito ângulo de ataque
ou em curvas fechadas, sempre que com
potência
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de pá
Quando o helicóptero está em deslocamento,
com excesso de velocidade, devido à dissimetria
de sustentação e ao batimento das pás do rotor,
ocorrem dois tipos de estol
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol de pá
Em virtude da compensação da dissimetria de
sustentação pelo batimento
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na ponta da pá
A torção da pá diminui o ângulo de incidência
na ponta, com a finalidade de equalizar o fluxo de
ar induzido nas secções da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na ponta da pá
Esse fluxo diminui por ocasião do batimento,
para baixo, da pá que recua
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na ponta da pá
O ângulo de ataque na ponta da pá se torna
maior do que o da raiz, em virtude da diminuição
do fluxo de ar induzido
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Ocasionando torção da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Assim, conforme se ilustra a seguir, o excesso de
velocidade poderá provocar, na pá que recua, a seguinte
situação:
na área "A", uma região de estol positivo;
na área "B", uma região ainda útil de sustentação;
na área "C", uma região de sustentação negativa; e
na área "D", uma região de fluxo reverso.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol na raiz da pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Estol da pá
Deduz-se que o principal fator de limitação da
velocidade do helicóptero é o estol de pá
Tal como no avião, onde o estol limita as
possibilidades de voo a baixa velocidade, no
helicóptero ele limita a alta velocidade pela
dissimetria de sustentação
Dessa forma, no helicóptero, a Vne (never-
exceed speed) é primeiramente estabelecida com
base no estol de pá
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Exemplo:
numa aeronave voando a 700 mph ao nível do mar, nas
condições ISA (ICAO Standard Atmosphere), o número
Mach será:
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
137
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
o fluxo de ar subsônico e
o fluxo de ar supersônico
138
Reynaldo J. Santos
• Supersônicos:
• De 1.20 Mach até 5.00 Mach.
• Subsônicos:
• Abaixo de .75 Mach
• Transônicos:
• De .75 Mach até 1.20 Mach.
• Hipersônico:
• Acima de 5.00 Mach.
139
UNIDADE 2 - Estol de rotores
140
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
141
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
142
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
a velocidade do helicóptero,
a rotação do rotor.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
148
UNIDADE 2 - Estol de rotores
Reynaldo J. Santos
Ressonância com o solo
• Os rotores de um helicóptero, seu(s) motor(es) e outros
componentes dinâmicos geram vibrações em sua estrutura.
Esses componentes irão vibrar em uma frequência natural,
que por sua vez faz com que outras partes do helicóptero,
como trem de pouso, cone de cauda, cabine, etc, também
vibrem. A frequência de cada peça irá variar de acordo com
seu peso, rigidez, formato etc.
• Sendo assim, um helicóptero tem um complexo conjunto de
vibrações que se somam gerando uma vibração resultante na
estrutura como um todo. Os engenheiros tentam de alguma
forma reduzir essa vibração resultante por meio de ajuste na
frequência natural de todos os componentes.
151
Ressonância com o solo
• Quando um helicóptero está em voo, a frequência natural da
estrutura (a soma de todas as frequências dos componentes)
estão vibrando sem interferências. No entanto, quando o
trem de pouso entra em contato com o solo, isso pode
interferir com a capacidade da célula em vibrar em sua
frequência natural.
• Ressonância do solo acontece quando o contato com o solo
altera a frequência natural do rotor principal. Esta condição
desequilibrada provoca vibrações que aumentam com cada
rotação da pá principal, causando um impulso reflexo, que
aumenta em amplitude muito rapidamente.
152
Ressonância com o solo
• Os únicos sistemas de rotores suscetíveis à ressonância do
solo são os com três ou mais pás. Isto é devido à capacidade
de cada pá de avançar e recuar (acelerar e desacelerar) de
forma independente. Se alguma coisa fizer com que as pás
se afaste de sua simetria, a mudança do centro de gravidade
do rotor faz com que saia do equilíbrio, permitindo
oscilações divergentes que podem se tornar rapidamente
forte o suficiente para causar sérios danos ao
helicóptero. Em alguns casos, pode ocorrer a destruição
completa, com muitos componentes se soltando e sendo
arremessados do helicóptero.
153
Ressonância com o solo
• Os engenheiros projetam sistemas de amortecimento para o
rotor principal e para o trem de pouso com o objetivo de
absorver essa energia e evitar essas oscilações de
aceleração. Ainda assim, um choque repentino na
fuselagem, como um pouso brusco, pode desequilibrar o
sistema do rotor principal além da capacidade de absorção
do sistema de amortecimento e iniciar uma ressonância com
o solo. Amortecedores com problemas ou mau manutenidos
geralmente são a causa desse efeito.
154
Ressonância com o solo
• A ressonância em solo acontece muito rapidamente, contudo se o
piloto reconhece o problema a tempo e ainda possui potência e
RPM suficiente para tirar o helicóptero do chão, as oscilações
divergentes cessarão imediatamente. Esta é a maneira mais
rápida de parar a ressonância e que resultará pouco ou nenhum
dano à aeronave.
• Se a situação é tal que não há mais potência suficiente para
retirar a aeronave do solo, só resta a alternativa de reduzir
totalmente a potência do sistema do rotor principal, contudo o
resultado prático vai depender de quanto tempo vai levar para as
vibrações desaparecerem, e assim poderá ocorrer danos
significativos à aeronave.
155
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Reynaldo J. Santos
157
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Ressonância como solo é o reflexo das
vibrações do helicóptero contra o solo, provocadas
por desbalanceamento do rotor
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Durante o funcionamento normal do rotor, o seu
centro de gravidade deverá coincidir com eixo de
rotação
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Sendo que a probabilidade aumenta bastante
em helicópteros:
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Sendo que a probabilidade aumenta bastante
em helicópteros:
cheque de magnetos
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Vibrações normais sempre estarão presentes
no funcionamento dos rotores e são passadas à
fuselagem pelos sistemas de transmissão
Essas vibrações são dissipadas e amortecidas
naturalmente durante a operação do helicóptero
O maior problema se apresenta quando ocorre
desbalanceamento do rotor (alteração do momento
angular do centro de gravidade das pás do rotor),
estando o helicóptero em contato com o solo
Tal desbalanceamento poderá manifestar-se,
por exemplo, durante o cheque de magnetos ou
engrazamento
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Surge devido ao
desequilíbrio do centro de
massa do rotor principal,
causado pelo turbilhonamento
excessivo do colchão de ar,
que por sua vez provocará
uma quebra angular das
pás (movimento de avanço
e recuo)
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
As principais causas de ressonância são:
Reynaldo J. Santos
166
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Decolagem corrida e pouso violento em terreno
irregular podem provocar alteração angular entre
as pás
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Trem de pouso com mau funcionamento dos
amortecedores
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Ressonância com o solo
Outra condição propícia à ressonância é o
momento em que o helicóptero, na decolagem ou
no pouso, ainda está com o trem de pouso em
contato com o solo e, portanto, com os
amortecedores parcialmente estendidos
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
é a oscilação do batimento das pás do rotor,
causada pelo excesso de vento atmosférico,
durante o início ou parada do funcionamento do
rotor
Reynaldo J. Santos
171
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
Assim, quando a rotação do rotor estiver baixa
e, portanto, a força centrífuga atuante nas pás não
for suficiente para manter a rigidez do rotor...
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
O perigo aumentará com vento atmosférico
instável e variável ou com fortes rajadas
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
O melhor meio de evitar-se o blade sailing,
quando o vento atmosférico for forte, é decolar e
pousar em áreas resguardadas do vento
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Blade sailing
Reynaldo J. Santos
AEROELASTICIDADE
• As estruturas aeronáuticas não são totalmente rígidas,
sofrem deflexão ao serem expostas a forças aerodinâmicas.
A área da engenharia aeronáutica que se preocupa com o
estudo das interações entre as forças inerciais, elásticas e
aerodinâmicas atende pelo nome de aeroelasticidade.
• Os fenômenos aeroelásticos podem ser estáticos ou
dinâmicos, abrangendo comportamentos como a
Divergência, o Buffetting, o Flutter, dentre outros. O efeito
do Martelamento, presente na operação em helipontos
elevados, consiste na deflexão de uma edificação, por força
da ação do evento
178
179
180
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
182
183
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
Cenário
• Imagine uma aeronave bipá em um voo reto e nivelado. Tudo vai
bem até que o helicóptero passa nas proximidades de uma
montanha e uma turbulência orográfica o atinge fazendo com
que a ausência de G apareça. Neste momento, a tendência do
helicóptero é de assumir uma atitude de nariz para baixo, ou
atitude picada – neste momento a linha do R/C (rotor de cauda)
fica acima do CG da aeronave, fazendo assim com que a tração
do rotor de cauda seja mais eficiente. É por este motivo que há
um rolamento para a direita (nos casos das aeronaves com giro
de rotor anti-horário). É importante frisar que ao mesmo tempo
que tudo isso está acontecendo, o R/P (rotor principal) perde sua
eficiência, ou como costuma-se dizer, fica descarregado.
186
Como corrigir em voo
• As aeronaves envolvidas nesse tipo de cenário, dificilmente
escapam sem deixar vítimas fatais. A violência nesse tipo de
acidente é devastadora tornando difícil a identificação dos
destroços, até mesmo para um perito.
• Para interromper a sequência de eventos que leva ao final
catastrófico é necessário um pequeno gesto que é pouco
treinado e divulgado: Simplesmente trazer o cíclico para
trás, reduzindo a velocidade, e somente após isso, nivelar a
cabine aplicando cíclico lateral para a esquerda. Essa
simples manobra faz com que o R/P se recarregue e volte a
ter sua eficiência restabelecida.
187
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
FATORES PRIMÁRIOS
190
Fatores primários
• Momento de Força G Negativa (Voluntária ou não)
• Sabe aquela sensação de “frio na barriga” geralmente
experimentada a bordo de montanhas russas ? Então, o
Momento de Força G Negativa é exatamente isso. Quando o
seu peso, ou o peso da aeronave se equipara a zero, ou pior,
fica negativo. Isso pode ocorrer de forma voluntária ou não.
A voluntária, seria a aplicação do cíclico para frente, de
forma abrupta e repentina por parte do piloto. A não
voluntária, pode ser descrita por exemplo por ação de um
forte vento descendente.
191
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Mast bumping
Reynaldo J. Santos
•
• ROLAMENTO DINÂMICO
201
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Reynaldo J. Santos
Rolamento Dinâmico
204
205
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
207
• Como as condições para o surgimento do
rolamento dinâmico são comuns e seu surgimento é
repentino resta entender como evitá-lo. A
prevenção do rolamento dinâmico é controlar a
razão de rolamento; isso decorre do uso do
coletivo, com reduções imediatas. Tentar deter o
rolamento com cíclico, atrasa a identificação da
medida corretiva adequada e geralmente é inútil.
208
209
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
Rolamento Dinâmico
• Num voo pairado em uma situação de muita poeira
e tentando pousar, devido à perda de referências
visuais, o helicóptero começa a se deslocar
lateralmente e ao tocar o solo com um dos trens de
pouso o CG gira em torno do trem de pouso
gerando um indesejável movimento de rotação.
Para tornar as coisas piores, como o coletivo não
está todo baixado, o empuxo do rotor está
acelerando o movimento e levando a aeronave a
capotar. 215
Rolamento Dinâmico
• Se inadvertidamente entrarmos nesta situação, como fazer
para interromper o rolamento? Primeiro, o piloto deve
procurar livrar-se totalmente do momento de controle, pois
não temos certeza se o empuxo do rotor principal está
acelerando ou desacelerando o movimento de rotação – e
isto é feito baixando o coletivo. Basicamente, esta ação
permite que o peso da aeronave atue contra o movimento
de rotação e será efetivo se o helicóptero ainda não tiver
atingido o ângulo de rolamento estático ou antes do disco
do rotor atingir o solo.
216
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
o piloto deverá
pousar apoiado apenas
sobre lado direito, ou
esquerdo, conforme o
caso, evitando uma
possível colisão,
Causada pela tendência
do rotor de cauda.
Reynaldo J. Santos
Rolamento Dinâmico
218
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
220
221
222
223
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Dynamic rollover
Reynaldo J. Santos
• BASCULAMENTO ESTÁTICO DINÂMICO
225
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
BASCULAMENTO ESTÁTICO E DINÂMICO
Basculamento estático
O basculamento
estático ocorre
quando o helicóptero
pivota sobre um
esqui/roda em contato
com o solo em um ponto
tal que o Centro de
Gravidade do helicóptero
se desloque para além do
esqui/roda. Ponto de pivô
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Basculamento estático
Reynaldo J. Santos
BASCULAMENTO ESTÁTICO
• Passado o limite entre 30 ou 35º, cujo ângulo de
rolamento estático se encontra. O CG numa
situação adversa irá para o ponto de rolamento,
fazendo com que o peso aumente a inclinação.
Derivando da velocidade de rotação, do peso bruto
e do empuxo do rotor, o ângulo de rolamento
dinâmico e excedido em torno de + ou - 7º.
228
Basculamento estático e dinâmico
• No ângulo de inclinação máxima do rotor principal,
a situação se torna irreversível, pois o lado
inclinado terá velocidade angular, ou seja o
empuxo “vetorado” combinado com a trajetória da
componente do peso e o momento de inércia
(atuação do batente do cíclico será nula), assim
poderá efetuar a capotagem como consequência na
aeronave.
229
Rolamento dinâmico
230
231
232
233
234
235
236
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Basculamento estático
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
é gerada
O patim direito está
preso e se tornou o ponto
de pivô
Taxa de basculamento
O manche cíclico à
esquerda mantém o disco
paralelo ao horizonte Ponto de pivô
Uma baixa taxa de
basculamento é desenvolvida
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
BASCULAMENTO ESTÁTICO E DINÂMICO
Basculamento dinâmico
O passo coletivo é
ainda maior e uma
sustentação superior é gerada Empuxo do rotor principal Sustentação
O ângulo de basculamento
crítico é alcançado
Componente horizontal
Não é possível aumentar
o passo cíclico para a esquerda
para colocar o disco paralelo Taxa de basculamento
ao horizonte
O componente horizontal
de empuxo rotor é adicionado Ponto de pivô
à taxa de basculamento
A taxa de basculamento
aumenta
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
BASCULAMENTO ESTÁTICO E DINÂMICO
Basculamento dinâmico
Reduzir o passo coletivo
para eliminar o componente
horizontal de empuxo do rotor
para tentar parar o bascula- Inércia e
mento antes do centro de empuxo do
rotor traseiro
gravidade estar além do ponto
de pivô
O helicóptero continuará a
bascular sob o efeito de sua
inércia e pode bascular além do
Ponto de pivô
ângulo de basculamento, se o
passo coletivo não for reduzido
com a rapidez necessária.
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Precauções
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Precauções
Reynaldo J. Santos
•
2ºTrimestre
244
•03/05
245
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
248
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
a altura do voo
a velocidade de deslocamento e
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Comandos a serem usados em autorrotação:
Em caso de variação de RPM durante a
autorrotação:
Disparo – Coletivo ligeiramente para cima,
aumentando o arrasto, e consequentemente
diminuindo a RPM
Queda – Cíclico ligeiramente para à frente,
aumentando a velocidade de deslocamento, que vai
aumentar a razão de descida, que por sua vez
aumentará a velocidade do fluxo de ar aumentando
a RPM o rotor principal
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Comandos a serem usados em autorrotação:
Em caso de variação de RPM durante a
autorrotação:
Um ganho momentâneo de RPM é conseguido
levando-se o cíclico para trás, porém, é um ganho
momentâneo, pois quando o cíclico for levado a sua
posição inicial, a RPM voltará a cair
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTORROTAÇÃO
Comandos a serem usados em autorrotação:
No procedimento para autorrotação com vento
forte, helicóptero pesado e AD elevada, a
velocidade deverá ser ligeiramente maior que
a recomendada
Com vento fraco, helicóptero leve e AD baixa,
a velocidade deverá ser ligeiramente menor que a
recomendada
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTO-ROTAÇÃO
Comandos a serem usados em autorrotação:
Em autorrotação a velocidade é o controle
primário de razão de descida:
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 4 - Condições operacionais
críticas
AUTO-ROTAÇÃO
1 - coletivo em baixo (mínimo)e manete de rpm toda fechada; 2- manter velocidade de deslocamento e
rpm do rotor principal; 3 - flare- cíclico para trás, diminuindo a velocidade de deslocamento; 4- cíclico para
frente (ligeiramente a frente do neutro, nivelando o trem de pouso com o solo); 5- puxar coletivo,
amortecendo o toque com o solo.
Reynaldo J. Santos
262
263
264
265
Forças na autorrotação
• Quando a potência do motor não está sendo suprida para o
rotor principal, ou seja, quando o helicóptero está em
autorrotação, o fluxo de ar do rotor é para cima. É esse fluxo
de ar para cima que faz com que o rotor continue girando
após a falha do motor. A parte da pá do rotor que produz as
forças, que fazem com que o rotor gire, quando o motor não
está mais suprindo potência para o rotor, é aquela entre
aproximadamente 25% e 70% do raio, a partir do centro.
Essa parte é frequentemente chamada de "região de
acionamento ou de autorrotação". Forças aerodinâmicas, ao
longo dessa parte da pá, tendem a aumentar a rotação delas.
266
Forças na autorrotação
• Os 25% da parte interna da pá do rotor, chamada de
"região de estol", opera acima do ângulo máximo
de ataque (ângulo de estol), contribuindo dessa
forma com pouca sustentação, porém considerável
arrasto, o qual tende a diminuir a rotação da pá. Os
30% para a extremidade da pá do rotor são
conhecidos como "região anti-autorrotativa".
267
Forças na autorrotação
• As forças aerodinâmicas nessa região resultam numa
pequena força de arrasto, a qual tende a retardar a porção da
ponta da pá. As regiões aerodinâmicas, como descritas
acima, são para autorrotações verticais. Durante o voo para
frente em autorrotação, essas regiões são deslocadas através
do disco do rotor para a esquerda. A rotação do rotor
estabiliza quando as forças autorrotativas e anti-autorrotativa
se equilibram. A velocidade para frente durante a descida em
autorrotação permite que o piloto incline o disco do rotor
para trás, causando assim um arredondamento suave
próximo ao solo.
268
Forças na autorrotação
• A sustentação adicional induzida, criada
por um volume maior de ar,
momentaneamente retém a velocidade
para frente, bem como a descida. O
volume maior de ar atuando sobre o
disco do rotor, normalmente aumenta a
rotação do rotor durante o
arredondamento de planeio. 269
Forças na autorrotação
• Na medida em que as velocidades para frente e a de
descida se aproximam de zero, o fluxo de ar para
cima praticamente cessa e a rotação do rotor outra
vez diminui; o helicóptero se precipita com uma
razão ligeiramente aumentada, porém já próximo
ao solo e com velocidade para frente reduzida. O
arredondamento permite que o piloto faça um
pouso de emergência seguro em lugar definido.
270
•10/05
271
OPERAÇÕES EM ÁREAS
RESTRITAS
• Operação em área restrita pouco usual
• Operar helicópteros em áreas restritas faz parte do
cotidiano das unidades aéreas policiais, de defesa
civil, unidades militares e alguns setores da aviação
civil.
• Setores de patrulhamento de linhas vivas e
Gasodutos.
• Carga externa.
• Operações de Guincho.
272
Operações em áreas restritas
• Combate a incêndio.
• Reconhecimento de local de pouso.
• Uso de câmera/ Fotografia aérea em baixa altitude.
• Polícia e Serviço aeromédico.
• Pouso e decolagem em AD elevada.
• Pouso e decolagem em convés de barcos.
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
Manobras especiais em emergência
• Autorrotação (perda de motor ou rotor de cauda).
• Pouso em locais restritos. (acidentes, resgates,
emergências médicas) etc.
284
Princípios de carga externa
• O EQUIPAMENTO:
• Os pilotos devem sempre saber onde está a carga e o
que está acontecendo com ela. Quando utilizando
um cabo curto, um espelho que permita mostrar
tanto a carga quanto o cabo em que está presa é
essencial. Quando operando com um cabo longo (e
sem um OE), o método mais seguro seria, com a
porta do piloto retirada, olhar diretamente para baixo
para enxergar o comportamento da carga.
285
286
287
Cabos e alijadores
• Todo equipamento utilizado numa operação de carga
externa deve estar em boas condições. O alijamento
manual e o elétrico devem ser checados e o espelho
deve estar ajustado.
• É mandatório o uso de um “destorcedor” quando
utilizado cabo de aço e material de metal. Uma
corda de fibra sintética pode torcer-se no gancho e
fazer com que seja impossível liberar a carga.
288
289
Cabos
• O tipo de cabo utilizado varia de acordo com as preferências
do piloto e com o tipo de carga a ser transportada. Um cabo
de fibra de poliéster é facilmente guardado, não rompe
por causa de torção e não tem um recolhimento elástico se
romper.
• Um cabo de aço é o material mais forte disponível e é
necessária a utilização desse tipo de cabo quando são
utilizados helicópteros e cargas grandes. Entretanto, esse
tipo de material é pesado, difícil de ser transportado em
helicópteros pequenos e deve ser trocado sempre que forem
encontradas marcas de torções no cabo.
290
Correntes
• Correntes também podem ser utilizadas com
helicópteros menores e podem ser armazenadas em
espaços menores que o necessário para o
armazenamento de cabos. Com cargas cima de 1000
lb, entretanto, as correntes não são o material mais
indicado, pois elas podem atritar e romper onde se
cruzarem.
• 01 libra = 453,59 kg
291
Mecanismo de segurança
• Outros aspectos importantes dizem respeito ao
gancho e ao comprimento do cabo. O gancho deve
possuir uma trava de segurança e o comprimento do
cabo não deve ser curto, entretanto, não é
interessante que tenha um comprimento menor que a
distância do cabo até o rotor de cauda. Mesmo com
essa preocupação em relação ao comprimento do
cabo, é importante que o conjunto do cabo seja
pesado o bastante para não levantar em direção
ao rotor de cauda. 292
Mecanismos de segurança
• Para manobrar no pairado, o cabo maior é
mais indicado. Dessa maneira, o piloto
pode enxergar e acompanhar melhor o
comportamento da carga e sua relação com as
partes do helicóptero, além de julgar melhor o
ângulo da carga em relação ao solo. Também é
mais fácil diminuir a oscilação da carga devido
à utilização do cabo maior.
293
Técnicas de Manuseio da carga
• Algumas cargas são difíceis de transportar em
carga externa, pois podem pendular ou girar
descontroladamente devido ao seu formato.
Infelizmente não existe nada que preveja
o comportamento da carga. Se a carga
apresentar-se instável, o que deve ser feito é
colocá-la no chão e tentar montá-la
novamente.
294
Técnicas de manuseio
• Uma vez em voo, o piloto deve estar com os
reflexos treinados para alijar a carga caso a mesma
oscile e não consiga controlar o movimento. O
movimento descontrolado da carga externa pode, na
melhor das hipóteses, interferir na pilotagem, e na
pior, pode fazer que a mesma atinja o helicóptero ou
até mesmo o derrube. O importante, entretanto, é ter
certeza que a carga está bem montada e ajustada
antes mesmo de deixar a área de enganchamento.
295
Técnica de manuseio
• É importante voar na velocidade ideal prevista em
manual para aquele tipo de carga e manter os limites
de velocidade impostos pelo fabricante, não os
excedendo em hipótese nenhuma.
• Algumas cargas exigem que o voo seja de extrema
precisão para se evitar o pendulamento. Se um
pêndulo começar a ocorrer, é importante que haja a
concentração para manter a aeronave voando
estável, reta e nivelada, podendo ser necessário
reduzir a velocidade. 296
Técnica de manuseio
• Na aproximação final é importante fazer uma
redução de velocidade gradual para que
a carga não pendule longitudinalmente,
passando indesejavelmente do ponto de
abandono. A melhor técnica para isso é a
redução gradual da velocidade, sendo
necessária a estabilização da carga antes do
alijamento na vertical do ponto.
297
Ajustes
• Na aproximação final é importante fazer uma
redução de velocidade gradual para que
a carga não pendule longitudinalmente,
passando indesejavelmente do ponto de
abandono. A melhor técnica para isso é a
redução gradual da velocidade, sendo
necessária a estabilização da carga antes do
alijamento na vertical do ponto.
298
Ajustes
300
CARGAS COM PONTO ÚNICO
DE AMARRAÇÃO.
• Exceto para cargas específicas, a amarração
em um único ponto não é a melhor maneira de
prender a carga. Dessa maneira é mais fácil
permitir que a carga gire, havendo até o risco
da corda entrar em colapso e arrebentar. Caso
a carga exija um ponto único de amarração, é
importantíssimo que haja um
“destorcedor” incorporado ao conjunto para
evitar o colapso do mesmo. 301
302
AMARRAÇÃO
• A amarração com dois pontos com ângulo entre os
cabos inferior a 45° é o método de amarração
mais utilizado para a maioria das cargas. A
amarração em quatro pontos também pode ser feita
para cargas com a forma cúbica.
• A utilização de barras estabilizadoras também é
possível. A barra é utilizada para evitar que o
próprio tirante force a carga e danifique a mesma.
Geralmente são utilizadas duas barras
que distribuem o peso do carregamento.303
304
305
Estabilizando a carga
• Caixas quadradas geralmente não tem um
bom comportamento em voo e apresentam tendência de
girar. Uma biruta pode ser utilizada para estabilizar o voo
deste tipo de carga. Prender a biruta e uma barra horizontal
pode melhorar a estabilização.
• Estruturas como toras de madeira e postes também voam
muito mal, sendo o problema reduzido quando se adapta um
tipo de cauda à carga. Um pedaço de galho com folhas pode
funcionar nesse tipo de estabilização.
306
307
308
Redes de carga
• Praticamente tudo pode ser transportado dentro de
uma rede. O peso da carga deve estar bem
distribuído, da maneira mais simétrica possível.
Uma rede com uma lona cobrindo os objetos
transportados evita que haja o espalhamento e queda
de pequenos objetos. Uma rede feita com cabos de
aço deve ser utilizada para o carregamento de
materiais pesados ou para itens pontiagudos que
podem danificar uma rede de nylon.
309
Cuidado com aerodinâmica
• Antes de qualquer operação que envolva o transporte de grandes
cargas externas, pilotos de helicóptero não familiarizados com a
atividade devem avaliar cuidadosamente se o tipo e forma de material
a ser transportado pode desenvolver um
comportamento “aerodinâmico” indesejável em voo.
• – folhas de materiais de construção – placas metálicas e assim por
diante;
– tubos e manilhas de cimento ou concreto;
– pequenos barcos;
– automóveis;
– aeronaves danificada;
– piscinas de fibra de vidro;
– entre outros.
310
Decolagem suave
• A operação para a retirada da carga do solo exige que isso
seja feita de modo muito suave. O piloto fica geralmente
impedido de enxergar todo o conjunto do cabo com a carga
e não consegue acompanhar a saída do solo. Dessa maneira,
uma subida muito rápida, súbita, pode ocasionar um
rolamento dinâmico e consequente descontrole do
helicóptero. Durante a operação, em qualquer momento que
for observado o afrouxamento do cabo (como quando uma
cesta é afundada na água, por exemplo) pode ocorrer do
cabo ficar preso sobre os esquis da aeronave.
311
IAC 3515-133
312
Fator Carga
316
Operação com flutuadores
• 1) Serve para quê ?
- Obviamente, para impedir que o helicóptero
afunde na água, caso seja obrigado a realizar um
pouso de precaução ou forçado devido a uma
emergência a bordo. Geralmente problemas com
fogo a bordo; inoperância de sistemas de controle de
voo ou rotor de cauda; falta de combustível e outros,
a critério do piloto responsável pela aeronave;
317
Flutuadores
2) Como é inflado ?
- Existem garrafas contendo nitrogênio ou outro gás inerte
ligadas aos flutuadores, que são fixados na parte inferior do
helicóptero, com quantidade de gás suficiente para inflar os
flutuadores (são em números pares, a partir de 4 unidades). As
garrafas são abertas elétricamente, acionadas por um botão
existente nos comandos de voo do helicóptero. Existem dois
sistemas independentes para a abertura, diminuindo a
possibilidade de falhas. Demora cerca de 3 segundos todo o
processo.
318
Flutuadores
319
Flutuadores
• 3) Os ocupantes do helicóptero podem permanecer
no helicóptero flutuando ?
- Não. O sistema é garantido por algumas horas,
somente. Visa permitir que os passageiros
desembarquem para os botes, que são equipados
para assegurar a sobrevivência até a chegada do
socorro. O helicóptero com flutuadores pode virar
(emborcar) caso as ondas sejam altas, ou o vento
forte.
320
Flutuadores
• 4) Quando o(s) piloto(s) inflam os flutuadores, caso
necessitem pousar na água ?
- Com altura e velocidades baixas (menos de 130
km/h - 70 kt). Os flutuadores inflados alteram as
características de voo do helicóptero. E existe o
risco de, em altas velocidades, desprender-se partes
(dos flutuadores) durante o processo de enchimento,
atingindo a aeronave.
321
Flutuadores
• 5) Se os aviadores verificarem, após o pouso n„água,
que o helicóptero pode voltar a voar, eles poderão
decolar novamente ?
- Diferentemente do que se vê no filme, que
apresenta várias demonstrações, na operação normal
é quase impossível uma nova decolagem, e por isso,
não é considerada como possibilidade nos manuais
da maioria dos helicópteros. Em um pouso de
emergência real na água com flutuadores, o rotor de
cauda tem grandes chances de ser danificado.
322
•
• 24/05
323
UNIDADE 5 - Performance
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Curva de potência
disponível e potência
necessária
Para compreensão da
relação entre a potência
disponível e a potência
necessária, e também dos
seus efeitos em relação à
Performance para as diversas
fases de voo, utiliza-se o
gráfico de potência e
velocidade. Esse gráfico
permite a análise e aplicação
geral das regras de variação
entre a potência disponível e
a necessária, e os seus
efeitos nas variações de
velocidade.
328
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
L=W
T=D
330
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Voo descendente
É o voo em que a aeronave perde altitude.
A sustentação é menor que o peso.
Ângulo de descida
É o ângulo formado pela trajetória da aeronave
e a linha do horizonte durante a descida
331
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
climb
332
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
333
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
334
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
335
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
336
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
337
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
338
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Voo ascendente
É o voo em que a aeronave ganha altitude.
A sustentação é maior que o peso e também é
medida pelo climb ou variômetro.
Ângulo de subida
É o ângulo formado pela trajetória da
aeronave e a linha do horizonte durante sua
subida.
339
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
340
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
341
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Razão de subida
É a relação altitude/tempo
dada em pés/minuto (ft/min) ou
metros por segundo (m/s),
também pelo instrumento
chamado variômetro ou climb.
342
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
Teto de serviço
É por convenção a altitude máxima em que a
aeronave ainda pode ascender com uma razão de
subida de 100ft/min (0,5m/s).
Teto absoluto
É a altitude máxima em que a aeronave pode atingir.
Nesta condição de voo a potência disponível do motor
é igual à potência requerida para o voo.
Voo pairado
É aquele em que a aeronave se mantém voando
sobre um ponto no solo, sem que haja deslocamento
horizontal, lateral e vertical tanto próximo ao solo
como em grande altitude.
343
Reynaldo J. Santos
Decolagem com vento de través
• Quando não for possível uma decolagem com o vento
aproado.
• A deriva (tendência de deslocamento do helicóptero), deve
ser compensada com o cíclico, que deve ser inclinado na
direção contrária ao vento;
• Manter a proa com os pedais, pressionando o pedal do lado
oposto ao vento;
• Este procedimento deve ser mantido até 50 ft no mínimo,
quando o helicóptero deverá ser aproado ao vento, onde o
piloto deverá continuar com o procedimento de uma
decolagem normal. 344
Voo de cruzeiro
• Voo de cruzeiro é aquele no qual são mantidos constantes
proa, velocidade e altura.
• Quanto maior a velocidade maior a potência necessária para
manter a altura do voo;
• Aumentado o passo coletivo e mantida a velocidade o
helicóptero ganha altura, diminuindo o passo coletivo e
mantida a velocidade o helicóptero perde altura;
• Aumentando a velocidade e mantido o passo coletivo
(potência) o helicóptero perde altura, diminuída a
velocidade e mantido o passo coletivo o helicóptero ganha
altura; 345
Voo de cruzeiro
• O helicóptero é uma aeronave instável, se uma
rajada de vento provocar uma atitude diferente, esta
tende a acentuar-se cada vez mais, necessitando de
uma interferência do piloto para voltar à situação
desejada.
• O piloto deve estar bem alerta e “voar” o helicóptero
o tempo todo.
346
Curvas
• As curvas aumentam o fator carga consideravelmente e
diminuem a sustentação, quanto menor o raio da curva,
maior o fator carga e menor a sustentação.
• A) Curva Nivelada
• Antes de iniciar a curva ou qualquer manobra clareie a área
pretendida;
• Aplique o cíclico na direção desejada, não usar pedal (pedal
é para contrariar o torque);
• De acordo com o grau de inclinação, torna-se necessário o
uso do cíclico à frente para manter a velocidade;
347
Curvas
348
Curvas
• Glissada, a razão de giro é muito pequena em
relação ao ângulo de inclinação, fazendo o
helicóptero deslizar para o centro da curva
(centrípeta maior que centrífuga). É causada pela
insuficiência de pedal no sentido da curva ou
excesso no sentido contrário.
• NOTA: É possível ocorrer uma glissada no voo reto
nivelado, bastando um lado do helicóptero estar
mais pesado e a rota mantida pelo uso dos pedais,
técnica igual é usada para anular o vento.
349
Aproximação
• É o procedimento compreendido entre o voo
de cruzeiro e o voo pairado (que neste caso
deve ser feito dentro do efeito de solo).
• A sustentação de deslocamento deve ser
mantida por maior tempo possível,
independentemente do tipo de aproximação
escolhido.
350
Aproximação
• Também o ângulo de descida (rampa) deve ser
mantido constante, para uma maior facilidade,
coincida um ponto da área de pouso com um ponto
do helicóptero e manter os dois coincidindo até o
pouso.
• Existem 03 tipos de aproximação: pequeno, normal
e de grande ângulo e a escolha deve ser feita
levando-se em consideração vários fatores, tais
como:
351
Aproximação
353
Aproximação pequeno ângulo
• 1- Manter velocidade recomendada;
• 2- Baixar o coletivo (controlar o toque no solo, que deve ser
o mais suave possível);
• 3- Após o toque, não deixar que haja uma mudança
repentina na proa, que deve ser controlada com os pedais;
• 4- Não colocar o cíclico para trás, antes da parada total do
helicóptero (poderá decolar novamente ou bater com a
cauda no chão)
• 5- Após o toque baixar suave e continuamente o coletivo,
para que a parada total não seja muito brusca.
354
Aproximação normal
• Aproximação feita com um ângulo de +/- 12°, a velocidade
de aproximação deve ser mantida o maior tempo possível,
até +/- 50 ft, para evitar a curva do homem morto.
Dependendo do peso, densidade e vento a velocidade pode
ser zerada (voo pairado) a alguns metros antes da área de
pouso, para que se possa checá-la antes do toque.
• Por suas características deve ser a aproximação mais
utilizada.
• Perde-se velocidade e altura na mesma proporção.
355
Grande ângulo
• Este tipo de aproximação é usada quando da existência de
obstáculos, impedindo uma
aproximação normal, sendo também utilizada para pous
os em helipontos elevados (edifícios, picos de morros e
período noturno) evitando a área de turbulência, já que os
pousos devem ser feitos com vento de proa. É feita com um
ângulo de descida compreendido entre +/- 12° e +/- 20°,
sendo realizada a semelhança de uma aproximação normal,
com o ponto de início de descida mais próximo da área de
pouso, perdendo-se mais velocidade que altura.
356
Pouso corrido
357
Pouso corrido
• 1- Manter a velocidade de aproximação até +/- 50 ft;
• 2- Após a diminuição da velocidade o helicóptero tende a perder altura
rapidamente, tendência que deve ser anulada com o uso do coletivo;
• 3- O trem de pouso deve estar paralelo ao solo e alinhado com a trajetória
descrita;
• 4- Após o toque utilizar os pedais para que não haja uma mudança
significativa e repentina na proa;
• 5- Mantenha o cíclico ligeiramente à frente, caso contrário o helicóptero
poderá decolar de novo, ou poderá ocorrer um choque da pá com a cauda ou
um choque do rotor de cauda com o solo.
• 6- Não baixe o coletivo repentinamente e sim suave e progressivamente. No
caso de um comando brusco ou repentino haverá uma parada muito brusca
do helicóptero, forçando todo o sistema de transmissão desnecessariamente e
podendo provocar uma pilonada. 358
Decolagem corrida
• Quando os fatores de uma decolagem normal não forem
favoráveis, tais como: elevada altitude densidade ou excesso
de peso, pode-se optar por uma decolagem corrida, desde
que a área seja plana, compacta e de tamanho suficiente
para tal.
• 1) Aproar o vento;
• 2) Antes da decolagem corrida tentar um pairado
momentâneo, se a potência não for suficiente para tal, não
tentar a decolagem corrida pois não haverá potência para
esta;
359
Decolagem corrida
• 3) A área à frente deve ser livre de obstáculos, devido a
pequena razão de subida;
• 4) Cíclico à frente, puxar o coletivo para o helicóptero
começar a deslizar no solo;
• 5) Não baixar muito o nariz do helicóptero;
• 6) Ao atingir a sustentação de deslocamento, cíclico
ligeiramente para trás, o helicóptero decolará. Manter uma
pequena razão de subida, evitando curvas até uma altura
segura (+/- 50 ft); daí em diante entrar no envelope de voo
normal.
360
Decolagem de máxima
Performance
• É a decolagem utilizada quando operando em áreas
restritas para ultrapassar os obstáculos existentes.
Principalmente para este tipo de decolagem é
necessário que o piloto tenha em mente as
limitações de sua aeronave, direção e velocidade do
vento, densidade, peso, posição do CG, altura e
distância dos obstáculos, para uma avaliação da
possibilidade ou não da manobra.
361
Máxima performance
• 1- Aproar o vento;
• 2- RPM e potência para o máximo permitido;
• 3- Cíclico ligeiramente à frente;
• 4- Após cruzar o obstáculo, estabelecer um padrão
normal de subida.
• NOTA: Neste tipo de manobra o helicóptero
permanecerá por um longo período dentro da curva
do homem morto.
362
Operação em área restrita
• Área restrita é qualquer área onde a operação é
limitada pela existência de obstáculos ou fatores
adversos ao voo do helicóptero.
• Onde o pouso ou decolagem são feitos próximo a
obstáculos, a ponto de causar turbulência.
• 1) Fazer uma passagem alta, avaliando as dimensões
da área de pouso.
363
Operação em área restrita
• 1.a)Prestar atenção na direção e velocidade do vento, na
inexistência de um controle ou indicador de direção e
velocidade do vento (biruta) usar qualquer referência
próxima à área de pouso (árvores, mato alto, bandeiras
hasteadas, roupa secando ou outra referência).
• 1.b) Observar a existência de fios elétricos ou não na área
de pouso.
• 2) Haverá uma área turbulenta sempre a sotavento (depois)
dos obstáculos, em caso de vento forte, também haverá
turbulência a barlavento (antes) dos obstáculos.
364
Área restrita
• Fazer uma passagem baixa, confirmando os itens da
passagem alta e avaliar a potência necessária para o pouso.
• 3) Mantenha um baixo ângulo de subida ou descida; é
melhor ultrapassar um obstáculo próximo, porém com
potência sobrando, do que alto e sem potência de sobra.
• 4) Cuidado com o rotor de cauda, livrá-lo de obstáculos até
o pouso e no pairado evitar fazer giros sem antes clarear a
área.
365
Nota
• 1) Nunca pouse em um local onde não tenha certeza da
decolagem, principalmente em local com árvores muito
altas e muito próximas a área de pouso.
• 2) Planejar a trajetória de aproximação, levando em
consideração a possível falha do motor, neste caso onde se
poderia fazer um pouso forçado. Às vezes é mais
interessante fazer uma aproximação com vento de través,
porém com uma área livre para um pouso em caso de
emergência.
366
Pouso em terreno inclinado
367
• 2) Baixar suavemente o coletivo, o esqui do lado
mais alto da elevação tocará primeiro, aplique o
cíclico nesta direção. Continuar baixando o coletivo
e inclinando o cíclico até o esqui do outro lado tocar
o solo.
• Neste ponto, baixar o restante do coletivo, mantendo
o cíclico constante.
• 3) Manter RPM de decolagem, caso haja uma
escorregada do Kpt, a decolagem deve ser imediata.
368
369
UNIDADE 5 - Performance
370
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 5 - Performance
371
Reynaldo J. Santos
UNIDADE 6 – Peso e balanceamento
372
Reynaldo J. Santos
Peso e balanceamento
• A finalidade principal do controle do peso e
balanceamento das aeronaves, é a segurança. Como
finalidade secundária, podemos citar a maior
eficiência durante o voo. Um carregamento
inadequado reduz a eficiência da aeronave com
respeito ao teto, manobrabilidade, razão de subida,
velocidade, e consumo de combustível; podendo ser
motivo para interrupção de um voo, ou mesmo de
seu cancelamento.
373
Peso e balanceamento
• Uma possível perda de vida e destruição de
equipamento de valor, pode ser o resultado de uma
estrutura sobrecarregada ou de uma modificação
súbita na carga, com a consequente modificação nas
características de voo. O peso vazio e o
correspondente centro de gravidade (c.g) de uma
aeronave civil, deve ser determinado na época da
homologação.
374
Peso e balanceamento
• O fabricante pode pesar a aeronave, ou pode
preencher o registro de peso e balanceamento. O
fabricante pode pesar apenas uma aeronave de cada
dez que forem fabricadas; atribuindo às outras nove
a média do peso e balanceamento, computado nas
aeronaves efetivamente pesadas. A condição da
aeronave no momento da determinação do peso
vazio, deve ser tal, que possa ser facilmente
repetida.
375
Peso e balanceamento
• As aeronaves têm uma tendência de ganhar peso
devido ao acúmulo de sujeira, graxa, etc., em áreas
que não são facilmente acessíveis para lavagem e
limpeza. O peso ganho em dado período de tempo
depende do funcionamento da aeronave, horas de
voo, condições atmosféricas e o tipo de aeroporto
em que ela opera. Por estes motivos é que se faz
necessário refazer a pesagem da aeronave
periodicamente.
376
Peso e balanceamento
• Nos casos de aeronaves usadas para transportes
aéreos e taxi aéreo, este procedimento é exigido
pelos regulamentos aeronáuticos. Esses
regulamentos não exigem a pesagem periódica de
aeronaves privadas. Normalmente elas são pesadas
na época da homologação, ou depois de sofrerem
qualquer alteração de grande porte, que possa afetar
seu peso e balanceamento
377
Peso e balanceamento
• Embora a aeronave não precise ser pesada, ela deve
ser carregada, de modo que os limites máximos de
peso e c.g. não sejam ultrapassados durante a
operação. As aeronaves de empresas aéreas
(regulares ou não) que transportam passageiros ou
carga, estão sujeitas a certos regulamentos, que
exigem que seus proprietários apresentem provas de
que elas estão sendo carregadas adequadamente, e
que os limites de peso e balanceamento não estão
sendo excedidos. 378
Terminologia usada no Peso e
Balanceamento
• Plano de Referência:
379
Terminologia
• Estação:
380
Terminologia
• Braço:
• O Braço é a distância horizontal entre um equipamento e o
plano de referência. O comprimento do braço é sempre dado
ou medido em polegadas; e, exceto nos casos em que a
localização seja exatamente sobre o plano de referência (0),
ele é precedido do sinal positivo (+) ou negativo (-). O sinal
positivo indica uma posição para trás do plano de
referência, e o sinal negativo indica uma posição adiante do
plano de referência.
381
Braço
382
Braço
383
384
Terminologia
• Peso máximo: O peso máximo é o permitido de uma
aeronave e seu conteúdo, e está indicado nas especificações.
Para muitas aeronaves, existem variações no peso máximo
permissível, dependendo da finalidade e condições em que
deve ser operada. Por exemplo, uma certa aeronave pode ter
um peso bruto máximo permissível de 2750 libras, quando
voando em categoria normal; mas quando voando na
categoria de utilitária, a mesma aeronave poderá ter um peso
bruto máximo permissível de 2175 libras.
385
Terminologia
• Momento:
386
Terminologia
• Corda Média Aerodinâmica – .:CAM é a corda média da asa. A
secção transversal da asa, (do bordo de ataque ao bordo de fuga é
uma secção de aerofólio). O c.g. da aeronave normalmente é
colocado na posição dianteira máxima do centro de pressão da
CAM, para que se obtenha a estabilidade desejada. Devido à
relação existente entre a localização do c.g. e os momentos
produzidos pelas forças aerodinâmicas, sendo a sustentação o
maior deles, a localização do c.g. normalmente é expresso em
relação à asa. Isto é feito especificando-se o c.g. em porcentagem
da CAM da asa. A localização da CAM, em relação ao plano de
referência, é fornecida nas Especificações da Aeronave ou nas
Folhas de Dados de Certificação de Tipo; no Registro de Peso e
Balanceamento; ou no Manual de Voo da Aeronave. 387
388
Terminologia
• Índice:
389
Terminologia
• Centro de Gravidade (C.G).
390
Terminologia
• Braço do C.G.
391
Terminologia
• Limites do C.G: São as localizações extremas do o
centro de gravidade, dentro da qual o avião deve ser
operado com dado peso.
• Combustível Utilizável: É o combustível disponível
para o planejamento de voo.
• Combustível não utilizável: É a maior quantidade de
combustível nos tanques, na qual aparecem os
primeiros sintomas de funcionamento irregular do
motor, na condição mais adversa de alimentação de
combustível. 392
Terminologia
Peso vazio equipado: É a soma dos pesos da estrutura, do grupo
motopropulsor, dos instrumentos, dos sistemas básicos da
decoração interna e dos equipamentos opcionais (se instalados).
• Centro de gravidade do peso vazio: O centro de gravidade do
peso vazio, abreviado por CGPV, é o c.g. de uma aeronave em
sua condição de peso vazio. Ele é parte essencial do registro
de peso e balanceamento da aeronave. Por si, ele não tem
qualquer utilidade, mas serve como base para outras
computações, e não, como uma indicação do que será o c.g.
carregado. O CGPV é computado quando da pesagem da
aeronave, utilizando-se fórmulas específicas para aeronaves
com trem de nariz e para aeronaves com bequilha.
393
Passeio do centro de gravidade do
peso vazio
• O passeio do CGPV é uma variação permissível dentro dos
limites do c.g. Quando o CGPV da aeronave cai dentro
desta faixa, fica impossível exceder os limites do CGPV
utilizando-se os arranjos de carregamento da especificação
padrão. Nem todas aeronaves possuem estas faixas
especificadas em suas Folhas de Dados de Certificação de
Tipo. Quando indicada, a faixa somente é válida se a
aeronave for carregada conforme a especificação padrão. A
instalação de itens não listados na especificação padrão não
permite a utilização desta faixa.
394
Terminologia
• Peso vazio básico: O peso vazio de uma aeronave inclui todos
os equipamentos operacionais que possuem localização fixa e,
que estejam realmente instalados na aeronave. Este peso inclui
o peso da célula, grupo motopropulsor, equipamentos
necessários, lastro fixo, fluido hidráulico, óleo e combustível
residuais. Óleo e combustível residuais são os fluidos que não
são normalmente drenados, devido à sua localização nas
linhas ou nos tanques e reservatórios. As informações
referentes aos fluidos residuais nos sistemas da aeronave e,
que devem ser incluídas no peso vazio, serão indicadas na
Especificação da Aeronave.
395
Terminologia
• Peso máximo zero combustível: Peso máximo permissível
de uma aeronave sem o combustível e óleo consumível. O
valor do peso máximo zero combustível pode ser
encontrado na especificação técnica da aeronave, no Manual
de Voo do Avião (AFM), ou em ambos.
• Peso de operação: É a soma do Peso Básico Vazio com os
pesos dos itens móveis que, substancialmente não se alteram
durante o voo. Estes itens incluem tripulantes, bagagem do
tripulante, equipamentos extras e de emergência que possam
ser necessários.
396
Terminologia
• Peso de decolagem: É o maior peso permitido para o
início da corrida de decolagem.
• Peso de aterragem: É o peso de decolagem menos o
peso do combustível consumido durante o voo.
• Peso máximo de aterragem: É o maior peso
permitido para o toque no solo durante a aterragem.
397
Terminologia
398
Terminologia
• Carga útil: A carga útil da aeronave é determinada pela
subtração do peso vazio do peso bruto máximo permissível.
Para as aeronaves homologadas nas categorias normal e
utilitária, deve haver duas cargas úteis nos registros de peso
e balanceamento. Uma aeronave com um peso vazio de 900
libras, terá uma carga útil de 850 libras se o peso máximo
permissível para a categoria normal for de 1750 libras.
Quando a aeronave for operada na categoria de utilitária, o
peso bruto máximo pode ser reduzido para 1500 libras, com
um decréscimo correspondente na carga útil para 600 libras.
399
Terminologia
402
Teoria do P e B
403
404
405
Comprovação matemática
• O controle do peso e balanceamento consiste em comprovar
matematicamente o peso, balanceamento e carregamento
corretos dos limites especificados. Estes limites são
apresentados nas especificações da aeronave. A instalação
ou remoção de equipamentos modifica o peso vazio e o c.g.
da aeronave; afetando, consequentemente, a carga útil na
mesma proporção. Os efeitos que tais modificações
produzem no balanceamento de uma aeronave devem ser
investigados, para que se possa determinar o efeito sobre as
características de voo de tal aeronave.
406
Dados de peso e balanceamento
• Os dados de peso e balanceamento podem ser obtidos das
fontes seguintes:
• a. especificações da aeronave;
• b. limitações operacionais da aeronave;
• c. manual de voo da aeronave; e
• d. registro de peso e balanceamento da aeronave.
• Em caso de perda dos registros de peso e balanceamento, e
na impossibilidade de se obter uma cópia, a aeronave deve
ser repesada. Novos registros de peso e balanceamento
devem, então, ser computados e compilados.
407
Procedimento de pesagem de uma
aeronave
• Antes de iniciarmos o estudo do procedimento de pesagem
da aeronave, ou antes de tentarmos fazer a pesagem real de
uma aeronave, é necessário familiarizar-nos com as
informações de peso e balanceamento existentes na
Especificação da Aeronave ou nas folhas de Dados de
Certificação de Tipo. A especificação para aeronave EMB-
200 (IPANEMA), foi reproduzida integralmente na figura
que segue. Alguns itens precisam de explicação; os outros
são autoexplicativos. A designação "L1P" é lida como
"Avião Monomotor Convencional", conforme classificação
da tabela abaixo:
408
Classificação
• A – Anfíbio
• L – Avião
• S – Hidroavião
• H – Helicóptero
• LO e LOD – Planador
• 1 – Monomotor
• 2 – Bimotor
• 3 – Trimotor
• 4 – Quadrimotor
• P – Convencional
• T – Turboélice
• J - Jato 409
Procedimento de pesagem
• Uma vez que o plano de referência e os meios de
nivelamento estão diretamente ligados ao peso e
balanceamento, eles devem ficar entre os primeiros itens
consultados ao se fazer o planejamento da operação de
balanceamento. O trem de pouso deve ser computado, pois
estas informações são apresentadas na Especificação da
Aeronave, nas Folhas de Dados de Certificação de Tipo e no
Manual de Manutenção. A localização das rodas tem um
significado importante, uma vez que possa ser usado como
uma duplicação da verificação das medidas realmente
tomadas, ao se fazer a pesagem.
410
Preparação para a pesagem
• Devemos drenar o sistema de combustível até que a indicação de
quantidade seja zero, com a aeronave em atitude nivelada. Se for
deixada qualquer quantidade de combustível nos tanques, o peso
da aeronave será maior e todos os demais cálculos de carga útil e
de balanceamento serão afetados. Somente o combustível não
utilizável (combustível residual) é considerado como sendo parte
do peso vazio da aeronave. As tampas dos tanques de
combustível devem estar colocadas em seus lugares, ou tão
próximo quanto possível deles, de modo que a distribuição de
peso seja correta. Em casos especiais a aeronave pode ser pesada
com os tanques cheios de combustível, desde que se disponha de
meios a determinar o peso exato do combustível.
411
Preparação para pesagem
• Sempre é bom consultar as instruções do fabricante da aeronave
para saber se ela deve ser pesada com os tanques de combustível
cheios ou vazios. Se possível, drenar todo o óleo do reservatório.
O sistema deve ser drenado com todas as válvulas de dreno
abertas. Nestas condições, a quantidade de óleo que permanecer
nos tanques, nas linhas ou no motor, será considerada como óleo
residual e, será incluída no peso vazio. Se a drenagem for
impraticável, os tanques de óleo devem ser completamente
cheios. A posição de itens, tais como spoilers, slats, flapes e
sistemas de rotor de helicópteros é um fator importante na
pesagem das aeronaves. Não esquecer de consultar sempre as
instruções do fabricante para se determinar a posição correta
desses itens 412
Peso e balanceamento de
helicópteros
• Os princípios e procedimentos de peso e balanceamento que
foram descritos, aplicam-se, de modo geral, aos
helicópteros. Cada modelo de helicóptero é homologado
para um peso bruto máximo específico. Entretanto, ele não
pode ser operado neste máximo em todas as condições As
combinações de grande altitude, temperatura alta e umidade
alta, determinam a "altitude de densidade" para um
determinado local. Por outro lado, isto afeta de maneira
crítica, a flutuação, decolagem, subida, autorrotação e pouso
dos helicópteros.
413
Peso e balanceamento helicópteros
• Um helicóptero pesado suporta menos os choques e cargas
adicionais causadas pelo ar turbulento. Quanto maior a
carga, menor será a margem de segurança das estruturas,
tais como o rotor principal, fuselagem, trem de pouso, etc. A
maioria dos helicópteros tem o passeio do c.g. mais restrito
que os aviões. Em alguns casos, esse passeio está dentro de
três polegadas. A localização e o comprimento exato do
passeio do c.g. é determinado para cada helicóptero; e,
normalmente, ele se estende a uma distância curta para a
frente e para trás do rotor principal, ou do centróide de um
sistema de rotor duplo.
414
Peso e balanceamento de
helicópteros
• De maneira ideal, o helicóptero deve ter um balanceamento;
com tal perfeição que, a fuselagem permaneça na posição
horizontal durante uma flutuação, sendo necessário fazer
correções somente para compensar o vento. A fuselagem
funciona como um pêndulo suspenso por um rotor.
Qualquer variação, no centro de gravidade, provoca uma
variação no ângulo em que o helicóptero está suspenso por
este ponto. Os helicópteros projetados mais recentemente,
tem os compartimentos de carga e os tanques de
combustível localizados no ponto de balanceamento ou
perto deste.
415
Peso e balanceamento helicóptero
• Se o helicóptero não estiver carregado adequadamente, e o c.g.
não estiver bem próximo do ponto de balanceamento, a
fuselagem não ficará pendurada horizontalmente durante a
flutuação. Se o c.g. estiver muito para trás, o nariz tende a subir,
e será necessário um controle cíclico excessivo para frente, para
manter uma flutuação estacionária. Por outro lado, se o c.g.
estiver muito para frente, o nariz tenderá a cair, requerendo um
controle excessivo para trás. Em condições extremas de
desbalanceamento, mesmo um controle cíclico total para frente
ou para trás, ainda será insuficiente para manter o controle. Em
caso de transporte de cargas externas, pode-se ter problemas
parecidos de balanceamento lateral.
416
Peso e balanceamento helicóptero
• Quando o fabricante entrega o helicóptero, o peso vazio, o
c.g. do peso vazio e a carga útil, elas são anotadas, nas
folhas de dados de peso e balanceamento no manual de voo
do helicóptero. Se depois que o helicóptero for entregue,
houver um adicionamento, remoção de equipamento ou em
caso de execução de um reparo ou alteração maior que
possa afetar o peso vazio, o c.g. de peso vazio, ou a carga
útil; as folhas de dados de peso e balanceamento devem ser
revisadas. Todas as variações de peso e balanceamento,
devem ser inseridas nos registros apropriados da aeronave;
417
Base Legal
• RBHA 91.423 PESAGEM E BALANCEAMENTO DE
AERONAVES (a) Aeronaves cujos manuais aprovados
definem intervalos de tempo entre pesagens consecutivas
devem ser repesadas de acordo com tais manuais.
• (b) Aviões categoria transporte regional e categoria
transporte, aviões multimotores com motores a reação de
qualquer categoria e aeronaves de asas rotativas categoria
transporte, quando não possuírem intervalos de pesagem
definidos em seus manuais aprovados, devem ser repesadas
a cada 5 anos.
418
Base Legal
• (c) Não obstante o estabelecido nos parágrafos (a) e (b) desta
seção, qualquer aeronave deve ser repesada: (1) sempre que
houver dúvidas quanto à exatidão de seu peso e balanceamento;
(2) após ter sido submetida a serviços de manutenção,
modificações e reparos que possam ter alterado seu peso,
incluindo pintura geral, grandes reparos, grandes modificações,
mudanças de configuração, etc. (d) A ficha de peso e
balanceamento de uma aeronave deve ser recalculada sempre
que a aeronave sofrer alteração por remoção, instalação ou
mudança de posição de equipamentos, acessórios, decoração
interna, etc. (e) A pesagem de uma aeronave deve ser executada
por empresa homologada para o serviço.
419
DÚVIDAS
420
TÓPICOS ESPECIAIS DE ASAS ROTATIVAS