Aula HPLC

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 29

HIGH PERFORMANCE LIQUID CROMATOGRAPHY

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTO DESEMPENHO

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

1
CONCEITOS E FUNDAMENTOS

• “HPLC usa pressões elevadas para forçar a


passagem do solvente através de colunas
fechadas que contém partículas muito finas
capazes de proporcionar separações muito
efecientes (com alta resolução)”. Daniel C.
Harris.

2
O PROCESSO CROMATOGRÁFICO

COLUNA
RECHEADA

DETECTOR
SINAL

TEMPO
3
INSTRUMENTAÇÃO

• Os aparelhos empregados em HPLC são chamados


de cromatógrafos líquido. Estes se caracterizam por
apresentarem a seguinte configuração instrumental:

1- Reservatório de fase móvel


2- Sistema de bombeamento da fase móvel
3- Sistema de injeção
4- Sistema analítico: coluna cromatográfica
5- Sistema de detecção
6- Sistema de controle, aquisição e registro de dados.

4
EQUIPAMENTO PARA HPLC

Detector
Sistema de controle,
aquisição,
armazenamento
e tratamento de dados Descarte
Reservatórios
de fase móvel

Coletor de
frações

Sistema de Sistema de Coluna


bombeamento injeção forno

5
Adaptado de: http://www.forumsci.co.il/HPLC/system.gif
RESERVATÓRIO DE FASE MÓVEL (RFM)

• Recipiente contendo fase móvel que será bombeada dentro do


sistema analítico.

• As características desejadas em um RFM são:

- O frasco deve ser de vidro (borossilicato) e, às vezes, dependendo da fase


móvel empregada, poderá ser de teflon ou outro polímero conveniente.

- Sua tampa deve conter furos para a passagem de tubulações, as quais


servirão de canal de passagem de fase móvel (linha de solvente). A
superfície livre dos furos deve ser a menor possível a fim de evitar a
difusão de solvente para a atmosfera.

- Dependendo da técnica de degaseificação empregada o frasco poderá


estar acoplado a aquecimento agitação ou sistema de vácuo.

- A linha de solvente possui obrigatoriamente um filtro para reter partículas


sólidas porventura existente.
6
CARACTERÍSTICAS IDEAIS PARA
A FASE MÓVEL

• Ser de alto grau de pureza ou de fácil purificação

• Dissolver a amostra sem decompor os seus componentes

• Não decompor ou dissolver a fase estacionária

• Ter baixa viscosidade

• Ser compatível com o detector utilizado

• Ter polaridade adequada para permitir uma separação


conveniente dos componentes da amostra
7
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

• Os aspectos mais importantes para o sistema de bombeamento são:

- pressão máxima de operação na faixa de 600 bar;

- vazão contínua sem pulsos ou se pulsando, com amortecedor de pulsos;

- intervalo de vazões entre 0,01 e 10 mL/min para; aplicações;

- analíticas e até 100 mL/min para aplicações preparativas;

- reprodutibilidade e constância na vazão de 1%;

- Não deve ser corroído pelas fases móveis empregadas. Logo, são
construídas com material nobre: sede de safira, esfera de rubi.

8
Adaptado de: CEFET-QUÍMICA, Unidade Rio de Janeiro, ANÁLISE 9
INSTRUMENTAL, CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA RESOLUÇÃO
TIPOS DE ELUIÇÃO

• Isocrática: A composição da fase móvel


(% B) permanece constante durante toda
a análise cromatográfica. É realizada com
um único solvente ou mistura constante
de solventes.
• Gradiente: Ocorre alterações da
composição da fase móvel (% B) durante
a execução da análise.

10
EM RELAÇÃO A ELUIÇÃO POR
GRADIENTE

• Gradiente linear
• Gradiente segmentado
• Gradiente formado a baixas pressões
- Demanda uma única bomba e uma válvula de diversas
vias controlada por um microcomputador
• Gradiente formado a altas pressões
- Cada solvente é bombeado por uma bomba específica

11
SISTEMA DE INJEÇÃO

• Válvula de injeção para HPLC com alça de amostragem


substituível em vários tamanhos de volume fixo

Adaptado de: CEFET-QUÍMICA, Unidade Rio de Janeiro, ANÁLISE 12


INSTRUMENTAL, CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA RESOLUÇÃO
COLUNA CROMATOGRÁFICA

• O equipamento usa colunas de aço de material polimérico,com um


comprimento de5 a 30 cm e um diâmetro interno de 1 a 5 mm.

• Essas colunas têm custo elevado e se degradam com facilidade


pela ação de poeira ou de partículas sólidas presentes na amostra e
no solvente e pela adsorção irreversível de impurezas, também
provenientes da amostra ou do solvente.

• A entrada da coluna principal é protegida por uma pequena pré-


coluna contendo a mesma fase estacionária presente na coluna
principal.

• Dispositivo de alocação da coluna termostatisado.

13
FASE ESTACIONÁRIA (FE)

• Os suportes mais comuns são as partículas porosas,


microporosas de sílica ou peliculares, altamente puras e
esféricas, que são permeáveis ao solvente e possuem
uma área superficial de várias centenas de metros
quadrados por grama.

• Pode ser usada a sílica descoberta como fase


estacionária para a cromatografia por adsorção.

• Normalmente a cromatografia líquida por partição é


realizada com uma fase estacionária quimicamente
ligada, unida covalentemente a superfície da sílica
mediante reações específicas.

14
ESTRUTURA ESQUEMÁTICA DA FE

15
TIPOS DE PARTÍCULAS PARA FE

• Porosas ou microporosas:

Consiste de micro partículas porosas com diâmetro variando de 3


a10m. As partículas podem ser compostas de sílica, alumina,
resina sintética de poliestireno-divinil-benzeno ou resina de troca
iônica

• Pelicular:

Consiste de leitos de polímeros ou vidro não poroso.Um camada


fina e porosa de sílica, alumina resina sintética de poliestireno-
divinil-benzeno ou resina de troca iônica é depositado sobre a
superfície desses leitos.

16
.
ESQUEMA DAS PARTÍCULAS DE FE

a) partículas porosas; b) partículas peliculares; c) micropartículas peliculares17


CLASSIFICAÇÃO CROMATOGRÁFICA
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A FASE
ESTACIONÁRIA

• Cromatografia em fase normal:

- Fase estacionária polar,solvente menos polar;


- O solvente mais polar tem força eluente maior

• Cromatografia em fase reversa:

- Fase esatacionária apolar ou fracamente polar, solvente


é mais polar.
- O solvente menos polar tem força eluente menor.
18
19
20
21
22
SISTEMAS DE DETECÇÃO

- ULTRAVILOLETA

- ÍNDICE DE REFRAÇÃO

- EVAPORATIVO COM ESPALHAMENTO DE LUZ

- ELETROQUÍMICO

- FLUORESCÊNCIA

- NITROGÊNIO

- CONDUTIVIDADE

- ESPECTROMETRIA DE MASSA

- INFRAVERMELHO COM TRANSFORMADA DE FOURIER


23
ABSORVÂNCIA UV COM CÉLULA EM Z

24
COMPRIMENTO DE ONDA FIXO

25
UV – VIS COM COMPRIMENTO DE ONDA VARIÁVEL

26
27
PROCESSO DE ELUIÇÃO
• As moléculas do solvente competem com as moléculas do soluto
para se ligarem aos sítios ativos presentes na fase estacionária.
Quanto maior a força eluente do solvente, mais facilmente ele
deslocará o soluto.

28
APLICAÇÕES

• Análises qualitativas

- Espectrometria de massa, RMN, infravermelho.

• Análises quantitativas

- Curva de calibração externa


- Curva por adição de padrão
- Curva por padrão interno
- Curva de calibração externa por interpolação dematriz

29

Você também pode gostar