Livro de Rute
Livro de Rute
Livro de Rute
Rute
Introdução
4. Esboço do Livro
5. Discussão do Livro
3) Um regresso triste
5) Desobriga de um dever
6) Um casamento feliz
7) Um bom costume
Incluímos o livro de Rute no período dos juízes, porque efetivamente pertence a este período,
mesmo
conhecemosque anão
dostrate
juizes,dee por
qualquer
muitosjuizado de Israel.
é considerado comoEleumreflete uma época,
feliz epílogo tal Média
da Idade como
dos israelitas. Realmente, o livro de Rute nos coloca face a face com um drama de família e
um certo número de costumes que muito recomendam a nação israelita. Por meio dele
podemos ver que nem tudo era idolatria, sexualismo e carnificina. Havia muita coisa boa em
Israel e Rute nos dá uma idéia clara. Agradecemos à Providência divina a existência deste livro,
porque sem ele estaríamos impossibilitados de fazer um juízo escorreito da situação geral na
Palestina de Israel. Já agora, estamos habilitados a dizer que, no meio de muito pecado e
incredulidade, havia gente que vivia e morria por Jeová e sua Religião.
1. O Livro e Sua Posição no Cânone Hebraico
entre o de Juizes
Rute pertence aoeperíodo
Samuel.dos
Os Juizes
colecionadores
de Israel.dos livros
Este sagrados,
livro, infere-se,
posto junto com entenderam
o de Juizes eque
os
primeiros capítulos de Samuel, se nos afigura um manancial, um oásis de espiritualidade e
ordem no meio de tanta desordem e carnalidade. Por isso fica muito bem entre os dois. Nele
não se vêem armas nem proclamações de brigas domésticas ou estrangeiras. É a vida simples e
pacata de um povo que quer viver, trabalhar e adorar seu Deus, mantendo as tradições
familiares. A vida do povo continuava imperturbável, cada qual cuidando das suas terras,
semeando e colhendo, comendo e pagando os seus dízimos ao Senhor, que os havia tirado da
terra do Egito. O casamento de Boaz com Rute é o evento mais lindo e tocante de tudo que se
poderia esperar de uma era primitiva. Simples, sem os enfeites de eras industriais, um
romance a moda primitiva. Uma maravilha de simplicidade e beleza e ao mesmo tempo
fidelidade aos princípios que norteavam a família hebraica. É o livro dos contrastes. O de
Juízes, cheio de crueldade, matanças em grosso brigas por isto e por aquilo, cidades
destruídas, milhares de mortos insepultos, um mundo em ruínas. Em Rute, nada disso se vê.
Tudo é paz e harmonia.
Por sua relação com a dinastia de Davi, alguns códigos incluem este livro entre os Hagiógrafos,
na terceira edição do Cânone hebraico. O Talmude coloca-o no primeiro lugar nesta coleção
imediatamente antes dos Salmos. Como veio parar entre os proféticos, ou chamados
primeiros profetas, Josué a Reis, não sabemos. Deve ter havido justos motivos para o incluir
entre os pré-proféticos. De nossa parte, achamos que aqui é o seu lugar, pois ele nos dá a
medida da vida israelita, num período turbulento, como a dizer-nos que nem tudo estava
perdido. O livro tem ainda uma profunda relação com a Teocracia, pois nos dá a srcem da
família de Davi, de quem veio a linhagem real, que tão de perto nos fala da realeza do Messias
na nação hebraica. Está, pois, plenamente justificada sua presença entre os primeiros
profetas, segundo o cânone hebraico.