Anais Seminário Da Ufsb
Anais Seminário Da Ufsb
Anais Seminário Da Ufsb
Porto Seguro, BA
2019
Copyright © 2019 by Programa de Pós-Graduação em Ensino e
Relações Étnico-Raciais –PPGER da Universidade Federal do Sul da
Bahia - UFSB
Todos os direitos reservados
ISBN: 978-65-80187-13-3
Coordenadores do evento
Ananda da Luz Ferreira
Gilson Brandão de Oliveira Júnior
Jessica Silva Pereira
Maurício de Novais Reis
Comissão Organizadora
Aline de Souza Galisa Jessica Silva Pereira
Ananda da Luz Ferreira Joilma de Souza Gomes
André Almeida Santos Marcilea Freitas Ferraz de Andrade
Bruno Oliveira Santos Maurício de Novais Reis
Cristiane Silva de Meireles Cardoso Miqueias Fagundes Bonfim
Gabriela Prado Ramos Barros Renato Pasti
Gilson Brandão de Oliveira Júnior Silvia de Souza Araújo Oliveira
Hiram Campos Rodrigues
Monitoria
Primeiras Palavras....................................................................... 23
Gilson Brandão de Oliveira Júnior
RESUMOS EXPANDIDOS
Madeireiras e urbanização: a construção do povoado de Teixeira de
Freitas a partir da memória coletiva local .................................... 31
Ailton de Oliveira Junior
Primeiras Palavras
É com enorme honra que aceito a tarefa de proferir as
primeiras palavras desses anais, material que sem sombra de
dúvidas já pode ser considerado um documento histórico, seja pelo
seu ineditismo temático e associativo, mas, principalmente, pela
repercussão gerada diante da realização do I seminário regional de
ensino e relações étnico-raciais.
O termo em destaque é o tema geral que intitula o evento
e, não por acaso, também é o nome do programa de pós-graduação
onde ele foi ideal-real-izado. O Programa de Pós-Graduação em
Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER) é um mestrado
profissional que atua nos três campus da Universidade Federal do
Sul da Bahia (UFSB). Trata-se de um curso de formação
continuada destinado a dialogar com professores e demais
profissionais atuantes nos mais diversos espaços de ensino (formais
ou não). Ele busca promover pensamentos crítico-teórico-reflexivos
que suscitem outras abordagens e epistemologias a partir das
questões étnico-raciais, de gênero e de sexualidade,
problematizando a naturalização de práticas discriminatórias e o
silenciamento historicamente imputados às populações
subalternizadas. Logo, trata-se de um espaço atraente a quem
procura defender a diversidade e promover diálogos
interseccionais. Por isso mesmo, inclino-me a imaginar que a sua
principal motivação esteve ligada à necessidade de abertura de
novos canais de diálogo, com o intuito de socializar com toda a
comunidade do sul baiano os debates que perpassam os nossos
cursos, sendo imprescindível salientar o fato de que a sua ideal-
real-ização esteve exclusivamente a cargo do nosso corpo discente,
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Boa leitura!
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Epistemologia Exuriana
Alexandre de Oliveira Fernandes1
(Alexandre Osaniiyi)
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REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete. Prólogo. In: ABRAMOWICZ, Anete e
VANDENBROECK, Michel (orgs). Educação Infantil e
Diferença. Campinas, SP: Papirus, 2013.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
De modo geral, crê-se que a pesquisa apresentada alcançou
os objetivos propostos, não havendo a intenção de se generalizar os
resultados encontrados ou finalizar as discussões sobre o tema.
Como resultado obtido, deu-se início a um memorável
movimento de luta contra a violência de gênero, por meio de peça
teatral produzida por iniciativa dos próprios alunos e apresentada a
toda a comunidade escolar.
Enfim, transformar as representações a respeito de gênero é
uma ação urgente em nossa sociedade, pois “todos os nossos
preconceitos (...) somente podem ser superados pela mudança de
nossas representações sociais da cultura, da ‘natureza humana’ e
assim por diante.” (MOSCOVICI, 2003,p.66)
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil,1999.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, LBP. Educação infantil: discurso, legislação e
práticas institucionais [online]. São Paulo: Editora UNESP; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
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RESUMO
A proposta em análise tem como objeto/tema os
deslocamentos de mulheres negras – não somente cartográficos –
dos agrupamentos negros rurais, urbanos, espaços públicos e
privados para, por esta trilha, problematizar: como se
operacionalizam a construção do pertencimento identitário étnico-
racial entre as mulheres negras que trabalham como faxineiras,
domésticas, babás, feirantes, comerciantes, manicures, cabeleireiras,
atendentes e professoras do/no bairro Liberdade II em Teixeira de
Freitas? Qual é a natureza e a tipologia dos ícones e/ou símbolos
que aquelas mulheres acionam em seus processos de identificação
com as práticas culturais afro-brasileiras? Para tanto, a pesquisa
utiliza em seu arcabouço, diferentes tipos de fontes, das
bibliográficas às pictóricas e em diálogo com as orais ou outras de
9
Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais no Programa de Pós-
Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul
d Bahia. Membro do Grupo de Pesquisa Práticas e Representações Culturais em
Um Lugar no Mundo/UFSB. E-mail: calinecampusx@gmail.com
10
Doutor em Cultura e Sociedade/UFBA. Professor Permanente do Programa de
Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais. Orientador. E-mail:
francisco@ufsb.edu.br
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JUSTIFICATIVA
As reflexões teórico-metodológicas sobre essa temática
gravitam ao redor ou tem no seu horizonte ascendente analítico
nas formulações já estabelecidas pelos feminismos negros dos
Estados Unidos, do Canadá e da Inglaterra, buscando entender
como estas reflexões repercutem no Brasil a partir de fins dos anos
1970.
Como se sabe, o Brasil tem uma história baseada no
colonialismo, patriarcalismo e escravismo e, no extremo sul baiano
esta é uma realidade ainda presente, há continuidades dessa história
no tratamento que a sociedade oferece as mulheres negras. Essas
continuidades de abordagem acabam por definir as nossas relações
sociais, contribuindo para a persistência do racismo, do sexismo e
das desigualdades sociais, econômicas e simbólicas.
Segundo (CARVALHO, 2016) Em todos os períodos
históricos, mulheres e homens negros construíram uma cultura de
resistência em oposição à sociedade que os oprime e que considera
as suas trajetórias secundárias. Tal cultura, igualmente, visa
defender a sobrevivência material e cultural da negritude e afirmar
os seus direitos humanos.
Durante muito tempo a História silenciou as experiências
desses sujeitos sociais, gerando uma produção científica lacunar
que examina a trajetória da sociedade brasileira desde uma
perspectiva analítica eurocêntrica.
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DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Como deve ser construído o papel das mulheres negras e
das relações raciais em Teixeira de Freitas?
Como fornecer fontes históricas e científicas para
construção e a produção de conhecimentos e um movimento de
valorização das mulheres negras no extremo sul baiano?
Em qual classe econômica se concentra a maioria das
mulheres negras em Teixeira de Freitas?
PROCEDIMENTOS E HIPÓTESES
Construir uma investigação quali-quantitativa sobre o
desempenho das mulheres negras e das relações raciais em Teixeira
de Freitas.
Constituir fontes históricas e científicas para construção
da produção de conhecimentos e organizar um espaço de
encontros para a formação de movimento de feminista das
mulheres negras no extremo sul baiano.
PRODUTO FINAL
A pesquisa ainda está em desenvolvimento, nosso objetivo é
alcançar como produto final uma pesquisa sobre a realidade do
mercado de trabalho voltado para as questões étnico racial da
mulher negra residente do bairro Liberdade II. Encontros no
bairro Liberdade II, em Teixeira de Freitas com as mulheres com o
intuito em trabalhar a construção da identidade racial e o debate
em torno do gênero. Documentário com as atividades
desenvolvidas
Pesquisa de intervenção sobre a realidade étnico racial da
mulher negra com a formação de um movimento, até então,
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RESULTADOS ESPERADOS:
- Pesquisa documental com dados quali-quantitativos.
-Documentário com discussões sobre a temática
- Dissertação com produto final: a formação de um grupo
que visa à construção da identidade da mulher negra em Teixeira
de Freitas e extremo sul baiano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Referências Bibliográficas
BARTHES, Roland Inéditos 3: Imagem e Moda. SP: Martins
Fontes, 2005.
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Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais - PPGER / UFSB, Teixeira
de Freitas - BA, Brasil. E-mail: criscardosoicm@hotmail.com.
13
Doutor em Cultura e Sociedade. Professor Adjunto I no Instituto de
Humanidades, Artes e Ciências Paulo Freire (IHACPF); Docente Permanente
do Mestrado Profissional em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER) da
Universidade Federal do Sul da Bahia. E-mail: xicco7@hotmail.com
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Referências
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Pluralidade Cultural. Brasília: MEC/SEF, 1997.
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RESUMO
Este trabalho é resultado de um estudo realizada na disciplina de
políticas públicas educacionais e diversidade cultural do mestrado
profissional em educação da universidade Estadual de Santa Cruz –
UESC. O objetivo da pesquisa foi avaliar o documento da
proposta curricular unificada para educação infantil do município
de Itamaraju/Ba, a luz da lei 10.639/2003 e dos referenciais
teóricos em discussão na disciplina como Hall (2005), Forquin
(1993), Santos, Boaventura (2010). A metodologia foi de
abordagem qualitativa na perspectiva da pesquisa ação de Barbier
(2007). Constituiu-se um grupo de co-formação com os
professores da Creche Municipal do Bela Vista para leitura,
avaliação e teorização da análise do documento. O método da
pesquisa ação existencialista ancorado em Barbier (2007) e Freire
18
Mestranda da universidade Estadual de Santa Cruz- UESC
19
Mestranda da universidade Estadual de Santa Cruz- UESC
20
Mestranda da Universidade Federal do Extremo Sul
21
Professora orientadora da Universidade Estadual de Santa Cruz.
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Referências
BARBIER, Renée. A pesquisa-ação. Tradução de Lucie Didio.
Brasília: Liber Livro Editora, 2007.
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Referências Bibliográficas
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RESUMO
O presente estudo, pretende fazer reflexões e debates sobre como
uma educação antirracista pode minimizar a invisibilidade da
mulher negra no currículo escolar. A história da mulher negra
brasileira vem sendo negada, silenciada e obliterada ao longo de
quatro séculos na educação brasileira. Neste contexto é de suma
relevância descolonizar a visão eurocêntrica e hegemônica presente
nas práticas curriculares e pedagógicas, que desvalorizam a mulher
negra , sua luta e resistência desde o período escravagista, até a
atualidade, quando são vítimas cotidianamente do sexismo,
racismo , objetificação do corpo e a violência a qual estão
expostas. Serão utilizados como referenciais teóricos Gomes
(2015), Gonçalves e Silva (2006), Munanga (2008), Davis (2017)
Silva (2013) Candau e Moreira (2008) e das leis 10639/2003 e
11645/2008, que institui a obrigatoriedade do Ensino de História
Afro-brasileira e Africana, no currículo oficial. Portanto esse
trabalho fundamenta-se na pesquisa bibliográfica, que busca
através do ensino das relações étnico raciais e de gênero, reverberar
e desconstruir estereótipos, causados pela colonização, e promover
novas posturas e posicionamentos acerca da construção sócio,
histórico, político e cultural da identidade da mulher negra no
sistema educacional.
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E-mail: eliene572@gmail.com.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei 10.639, 9 de janeiro de 2003. D.O.U. de
10/01/2003.
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Introdução
A comunidade LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Transexuais e Travestis, Queers, e outros), por estarem em desvio
às normas de comportamentos heterossexuais, vivenciam perdas
que vão do campo simbólico ao literal, perdas essas provenientes
do preconceito social construído por uma sociedade patriarcal e
heteronormativa. Nesse parâmetro, podem-se caracterizar perdas
literais enquanto coisas físicas e palpáveis (como a morte,
provenientes de homicídios contra a população LGBTQ+), quanto
abstratas e de ordem psíquica (agressões físicas, verbais ou
psicológicas, perda dos vínculos familiares, discriminações e
outros).
Objetivo
27
Autora aluna do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências da Universidade
Federal do Sul da Bahia
28
Autor aluno do Bacharelado Interdisciplinar em Artes da Universidade
Federal do Sul da Bahia
29
Autora aluna do Bacharelado Interdisciplinar em Artes da Universidade
Federal do Sul da Bahia
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Autor aluno do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade
Federal do Sul da Bahia
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Metodologia
Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem
quanti-qualitativa que foi realizada através de um formulário
eletrônico semiestruturado na plataforma Google Forms. Os
principais referenciais teóricos utilizados foram indicados pela
orientadora, mas outros referenciais foram selecionados pelos
autores como literatura complementar. Para o levantamento de
dados, foram elaboradas doze (12) perguntas no Formulário
Google, sendo elas, quatro (4) de identificação e caracterização do
sujeito, e oito (8) referentes ao objeto temático do texto. Além
disso, abriu-se um espaço livre no formulário para que os
participantes pudessem desabafar, relatar, sugerir ou acrescentar
algo ao referente trabalho.
Resultados
Dos 511 LGBTQ+ que responderam o formulário, 101
(19,76%) eram da cidade de Teixeira de Freitas - BA, totalizando
151 (29,54%) residentes na Bahia. Obteve-se 219 respostas de
outros estados do Brasil e também de outros países, como
Argentina, Estados Unidos da América, México, Paraguai, Portugal
e França. A faixa etária com a maior prevalência foi entre 18 a 25
anos de idade, com 390 (76,32%) LGBTQ+. Por conseguinte, 75
(14,67%) possuíam uma idade entre 26 a 30 anos, 28 (5,47%)
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O feminino na contemporaneidade
Fernanda Abreu Marcacci
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Referências
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Referências
BOBINEAU, Olivier; TANK-STORPER, Sebastien. Sociologia
das Religiões. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
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RESUMO
Os entraves da saúde pública e da formação acadêmica
acessível a toda população confundem-se com as questões que
permeiam a reprodução das
desigualdades sociais no Brasil. Sendo insuficiente considerar
somente os assuntos que são de
ordem econômica sendo necessário articular as demandas de
gênero, geração, orientação sexual e
raça-etnia. O trabalho que se segue pretende apresentar
informações acerca desse campo conceitual e também observar nas
práticas da educação permanente em saúde no município de
Teixeira de Freitas Bahia a emergência da temática saúde da
população negra.
Palavras-chave: Saúde Pública, étnico-raciais; Educação
Permanente.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Identificar, descrever e analisar nas ações de saúde da UBS e
as práticas pedagógicas que abordem a saúde da população negra
orientadas pela PNSIPN.
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Objetivos específicos
• Identificar ou não no espaço da atenção primária ações de
educação permanente com a temática étnico-racial;
• Verificar o nível de compreensão sobre educação
permanente e saúde da pessoa negra na opinião dos sujeitos
pesquisados;
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Uma das grandes inovações e avanço democrático
produzidos e gerados no SUS é a Política Nacional de Saúde
Integral da População Negra (PNSIPN). Trata-se, na verdade, de
uma estratégia de gestão a elaboração de materiais de informação,
comunicação e educação sobre o tema Saúde da População Negra,
que respeita os diversos saberes e valores, inclusive os preservados
pelas religiões de matrizes africanas. (Brasil, Ministério da Saúde,
2009)
“A implementação dessa política é primordial para melhorar
o acesso da população negra aos serviços de saúde e aprimorar a
qualidade daquilo que lhe é oferecido. A Política Nacional de
Saúde Integral da População Negra é estruturante para o SUS
porque reitera o impacto do racismo e de outros determinantes
sociais nas condições de vida e saúde da população. (Brasil,
Ministério da Saúde, 2005)
MERHY, 2005, afirma que estamos diante do desafio de
pensar uma nova pedagogia - que usufrua todas as que têm
implicado com a construção de sujeitos autodeterminados e
comprometidos sócio historicamente com a construção da vida e
sua defesa, individual e coletiva – que se veja amarrada a
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METODOLOGIA
O presente projeto tem como problema de pesquisa
compreender se as unidades básicas de saúde têm incluído os temas
Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e
educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do
controle social na saúde no município de Teixeira de Freitas? Para
tanto para responder essa pergunta faz-se necessário os seguintes
procedimentos metodológicos.
Contudo, o projeto proposto possui particularidades de uma
pesquisa de intervenção, a ser desenvolvida a partir de “expedições”
ao campo através do método de observação participante e aplicação
de entrevistas semiestruturadas que devem culminar no produto
final.
A pesquisa será realizada em uma determinada UBS, que não
será identificada por motivos éticos, no município de Teixeira de
Freitas. Trata-se de um bairro periférico, uma área de grande
vulnerabilidade social e intenciona compreender o nível de
esclarecimento de uma população previamente delimitada em
relação à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
As práticas empregadas na pesquisa serão voltadas à
produção de informações. A escolha desses procedimentos surgiu,
em razão destes, permitirem a desnudação do olhar do pesquisador
e a desnaturalização dos problemas; um mergulho na vida local
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Referências Bibliográficas
BRASIL Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde
nos municípios. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2005. Páginas 166 e 129;
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Resumo
Este artigo tem por objetivo, apresentar alguns marcos
históricos com o intuito de repensar o processo de inclusão de
negras/os através da implementação das políticas de ações
afirmativas no Brasil nas universidades públicas. Nos últimos 130
anos, a população afrodescendente deste país tem lutado e
reivindicado por políticas públicas de reparação aos danos
decorridos do sistema escravocrata. Pensando nos processos de
resistências que a população afrodescendente brasileira
desencadeou ao longo dos anos, está o processo de escolarização
dos seus pares, que desde os períodos do Império e da República
buscam pelos saberes formais exigidos inclusive através da criação
de escolas pelos próprios negros ainda que as políticas públicas
negassem a existência desses sujeitos para o Estado. Nesse sentido,
esta é uma pesquisa qualitativa, que terá como revisão de literatura.
Tivemos como suporte as obras de Fonseca (2005), Nascimento
(2016), Cruz (2005), Davis (2016), Carneiro (2011), Vieira Junior
(2005) e Brasil (1988).
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Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais – UFSB. E-mail:
jspereira422@gmail.com.
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Referências
BENTO, Maria Aparecida Silva. Branquitude e Poder: a questão
das cotas para negros. In: SANTOS, Sales Augusto dos. (Org.).
Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas.
Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2005.
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Referências
BARRETTO, Margarita. Cultura e Turismo Discursos
Contemporâneas. São Paulo: Papirus, 2007.
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RESUMO
Este artigo se apropria de partes da poesia de Ryane Leão,
em seu livro, Tudo nela brilha e queima (2017) para discutir a
construção da autoestima da mulher afrodescendente na
contemporaneidade, justifica-se, visto que, ao longo da formação e
constituição de mundo, práticas e estruturas patriarcais, racistas, e
sexistas reafirmou e excluiu a mulher negra do cenário de
notoriedade, quanto sujeito que pensa, que tem voz e lugar de fala.
Tem como objetivo, pensar a partir de alguns poemas selecionados,
o empoderamento da mulher negra. Os resultados se
concretizaram em perceber que, as temáticas da poeta se
36
Graduanda do Curso de Letras, Língua Portuguesa e Literaturas, turma
2016.2 da Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Departamento de
Educação Campus X Teixeira de Freitas - BA. E-mail:
josianealves.789.ja@gmail.com
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INTRODUÇÃO
O artigo proposto com o tema, Tudo nela brilha e
queima: a composição da auto estima da mulher negra na
poeticidade de Ryane Leão, tem como interesse identificar: O que
fala a autora, quanto poetisa e como mulher negra na
contemporaneidade? A partir disso, percebeu-se que, as suas
poesias respondem às características da poética contemporânea,
que são, uma não necessidade de rima, ou um compromisso com
uma estrutura poética. Além do mais, reflete uma necessidade
contemporânea de se confrontar uma sociedade que favorece e
legitima uma estética branca. Este estudo, se apropria de partes da
poesia, de Ryane Leão, tendo em vista que, algumas temáticas
poéticas da poetisa, traduz esse olhar contemporâneo: A busca por
uma ancestralidade, e da auto identificação como mulher negra.
METODOLOGIA
O estudo tomou como método de pesquisa, revisão
bibliográfica sobre poesia contemporânea, além de, conceitos como
lugar de fala e empoderamento. A partir do referencial teórico,
analisou as poesias, quanto às suas temáticas, e mapeou temas
recorrentes na escrita da poetisa.
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I Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais
FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
Inicialmente, para se entender as características da poesia
contemporânea, utilizou-se os estudos da professora, Sylvia Helena
Cyntrão, juntamente com o grupo VIVOVERSO, que iniciou
uma pesquisa de análise, em poesias publicados entre 1990 até o
ano de 2007. A partir do estudo do grupo, concluiu-se que a
poética contemporânea tem como particularidade, textos mais
voltados para o particular além de, serem avessos às generalizações
e às universalizações. O conceito de poesia é relativizado, som,
ritmo, verso e rima deixam de ser estruturados e passam também a
ser visuais. Além da, poesia atingir outros veículos que não sejam
somente o livro. Sobre empoderamento, Joice Berth em seu livro,
O que é empoderamento? (2018), diz que, o empoderamento
individual do sujeito, compreende a auto aceitação de suas
características culturais e estéticas, além de, valorização e percepção
de sua ancestralidade. Quando empoderado e ciente das estruturas
opressoras que se faz presente, a mulher negra, sente a necessidade
política de responder no empoderamento coletivo, fato este, visível
nas poesias da autora, tanto pelas próprias temáticas, como pelas
escolhas lexicais, colocando-a sempre em um conjunto, que além
de, demonstrar ser parte de um grupo empoderado, a mesma,
faculta o empoderamento em outras mulheres. Djamila Ribeiro,
em seu livro, O que é lugar de fala? (2017), fala que este estado que
se encontra a mulher negra, de alienação quanto a sua auto
imagem, passados de geração após geração, ocasionou uma fissura
no que diz respeito, ao se perceber como sujeito legítimo. Este
mergulho, na contemporaneidade, encontra uma possibilidade de
restituir a humanidade desta sumária parte da população, tendo em
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Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB - 2018
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A quantidade expressiva de seguidoras que a poetisa tem
alcançado, apresentando suas poesias em plataformas digitais, e o
consequente, compartilhamento e auto- identificação, tem
ocasionado um expressivo alcance de grupos de falas que
conversam com o da poeta. O empoderamento da autora tem
refletido no empoderamento individual e coletivo de mulheres
negras afrodescendentes. Mulheres que a partir do seu lugar de dor,
e através de uma resistência que é ancestral, representa uma
possibilidade contemporânea de mudança estrutural, de restituir
humanidades, de adjetivar uma real democracia.
REFERÊNCIAS
BERTH. Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte:
Editora Letramento. Feminismos Plurais. 2018.
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Introdução
Esta pesquisa pretende analisar a personagem Dora, do
Livro Capitães de Areia (2002). Pois, compreende-se que é preciso
reverberar sobre questões tão imediatistas. Para isso, foi preciso
apropriar-se de elementos da literatura de Jorge Amado, a fim de
contextualizar o cotidiano da mulher na capoeiragem e levantar
algumas reflexões, com por exemplo: a representatividade da
mulher na capoeira. Ao analisar a personagem Dora, que ainda
menina torna-se capitã de areia, pode-se levantar discussões sobre
imposições pautadas a partir do gênero. Dora usa da capoeira para
demarcar o seu espaço, fazendo necessário levantar a reflexão sobre
o espaço da mulher capoeirista, e de como esse espaço vem
aumentando na contemporaneidade.
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I Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais
Considerações finais
Percebe-se, assim, que a literatura é uma possibilidade viva,
em levantar discussões acerca da mulher e de como as
configurações sobre o gênero feminino continua de forma a
responder ao sistema patriarcal. Dora não é uma militante do
feminismo, embora sua postura diante do grupo tenha como
princípio a igualdade entre os gêneros.
Referências
ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim. A obra literária como
texto etnográfico: notas sobre Meninos de Rua e Feminilidade em
Capitães da Areia de Jorge Amado. Universidade da Amazônia,
2012.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei 10.639 de 9 de março de 2003. D.O.U. de 10 de
janeiro de 2003.
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Referências
CONNELL, Robert W. e MESSERSCHMIDT, James W.
Masculinidade Hegemônica: Repensando o Conceito,
Copyright © 2013 by Revista Estudos Feministas. 1 N. T.: termo
utilizado para traduzir a categoria “embodiment” usada pelos
autores. 2 Este artigo foi publicado originalmente na revista
Gender & Society, v. 19, n. 6, p. 829-859, Dec. 2005.
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I Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais
RESUMO
Este estudo aborda a formação de professores com vistas à
implementação da História e Cultura da África e Afrobrasileira,
conforme dispõe a Lei Federal nº 10.639/2003, no âmbito da
Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo, no que tange à
formação continuada dos profissionais da Educação Básica, no
Ensino Médio. A metodologia constou de revisão bibliográfica de
Paulo Freire (1974; 1980; 2009), Kabenguele Munanga (2005),
Cleber Maciel (2016) e Milton Santos (2008), além da leitura da
legislação; nossas fontes de investigação são os dados do Centro de
Formação dos Profissionais da Educação do Espírito Santo —
CEFOPE, criado pela Lei N° 10.149 (2013). Apesar de várias
mudanças no sistema educacional nas últimas décadas, buscamos
verificar as políticas públicas estaduais voltadas à melhoria da
qualidade da educação e o cumprimento de sua legislação.
44
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Ensino na Educação Básica, da
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
45
Professora do Programa de Pós Graduação em Ensino na Educação Básica, da
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Doutora em Letras pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
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Referências
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. LDB: Lei das
Diretrizes e Bases da Educação nacional. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> Acesso em 16
mai. 2018.
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Referências
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por lágrimas e suor. É uma escrita que busca marcar o lugar de fala
dessas mulheres:
Retomando a reflexão sobre o fazer literário das mulheres
negras, pode-se dizer que os textos femininos negros, para
além de um sentido estético, buscam semantizar um outro
movimento, aquele que abriga todas as suas lutas. Toma-se
o lugar da escrita, como direito, assim como se toma o lugar
da vida. (Evaristo, 2003)
Semelhantemente, a escritora indígena Eliane Potiguara,
busca em sua literatura desconstruir preconceitos e estereótipos
relacionados aos povos indígenas. Também premiada em diversas
instâncias nacionais e internacionais, a escritora mostra uma escrita
profundamente marcada por sua história de vida e pelas histórias
de seu povo, fazendo da palavra escrita instrumento de luta e
resistência especialmente para as mulheres, com as quais estabelece
uma relação de sororidade:
Vem, irmã
bebe dessa fonte que te espera
Minhas palavras doces ternas.
Grita ao mundo a tua história
vá em frente e não desespera.
Vem, irmã bebe da fonte verdadeira
que faço erguer tua cabeça
pois tua dor não é a primeira
e um novo dia sempre começa [...]
Vem, irmã liberta tua alma aflita
liberta teu coração amante
procura a ti mesma e grita:
Sou uma mulher guerreira!
Sou uma mulher consciente! (Potiguara, 2004)
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Referências Bibliográficas
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Referências
BHABHA, Homi K. (1998). O local da cultura. Belo Horizonte:
Editora da UFMG, 2013.
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METODOLOGIA
Esta pesquisa, de abordagem qualitativa e descritiva foi
desenvolvida no dia da Consciência Negra com alunos de Ensino
Médio e EJA com o objetivo de promover na escola e na
comunidade a compreensão e importância do dia da Consciência
Negra. O trabalho foi realizado em 4 etapas: 1) Divisão dos temas
por área do conhecimento, Humanas, Linguagem e Exatas e
estudo nos meses de agosto a novembro de algumas obras literárias,
textos e análise do site Geledés sobre questões étnicos raciais.
Alguns autores como Nascimento (1978), Munanga (2008) Santos
(2001), revista carta capital (2014) possibilitaram discussões sobre
os trabalhos, castigos, estupros, catequização, territorialidade,
exclusão, racismo reverso, perseguições religiosas e linguísticas
contrapondo a ideologia de Freyre (2005), onde ao abordar a
miscigenação harmoniosa contribui para o mito da democracia
racial. 2) Estudo com os docentes sobre a história dos quilombolas
de Helvécia para isso os artigos de Abreu (2014), Gomes (2005),
Lopes (2009), ao descreverem a origem, as disputas por terras verso
monocultura do Eucalipto, as festas da comunidade tais como: O
alardo e Bate Barriga, Capoeira, Maculelê, Festa dos Mouros e
Cristão, e arquitetura suíça do museu da cidade nos permitiu
entender o espaço de luta, liberdade e do empoderamento dos
negros. 3) Os filmes Amistard, 12 anos de escravidão, O poder de
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I Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais
RESULTADOS
A culminância do projeto diáspora africana fomentou a
integração da Escola com a comunidade através do Museu
Interativo que contou com 9 salas temáticas e uma sala de
recepção, onde a comunidade foi inicialmente acolhida para
posterior visita as salas que contavam a história dos negros e a
escravidão no Brasil. Ao entrar na escola o público foi recebido
com um mural com imagens de reis e rainhas africanas bem como
personalidades afrodescendentes. Em seguida foram encaminhados
as salas dos eixos temáticos intitulados: Comércio escravocrata,
Trabalho escravo, Conquistas de Leis, Senzala x Penitenciária,
Família e religiosidade, Culinária afro-brasileira, Capoeira,
Maculelê, A rota do tráfico, Návio Negreiro, fundamentados em
estudos específicos sobre os três séculos de escravidão na Bahia
As salas foram abertas das 18h às 21h, após esse horário
houve apresentação do desfile Beleza Negra e apresentação cultural
da comunidade quilombola de Helvécia com a Capoeira e
Maculelê.
Os alunos efetuaram as práticas propostas interessados,
motivados e desafiados pelo trabalho desta pesquisa demonstrando
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REFERÊNCIAS
ABREU, Ângela Lacerda. Ecos da memória em Helvécia – BA:
histórias, griôs e performances. Ângela Lacerda Abreu. – Ilhéus,
BA: UESC, 2014.
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RESUMO
Retomar o debate sobre sexualidade e gênero em sala de
aula é fundamental para a problematização dos discursos e atitudes
discriminatórias que acompanham os alunos e se perpetuam na
sociedade, além de tornar o processo de ensino-aprendizagem mais
condizente com uma agência fraterna e acolhedora com a
diferença. Muitas vezes os mantenedores de discursos
preconceituosos nos espaços escolares são as/os próprias/os
professoras/es que, por sua vez, reforçam um sistema branco,
cristão e heteronormativo, portanto, excludente. Logo, questiono
como os professores de educação básica lidam com a discussão de
gênero e sexualidade em sala de aula na cidade de Eunápolis/BA?
Sua formação religiosa interfere em seus posicionamentos? Por que
os professores, muitas vezes, ignoram esse debate? Lançando mão
de teóricas como Butler (2001), Bourdieu (2011), Louro (1997),
Scott (1998) e Soihet e Pedro (2007), e de minhas experiências
como docente, levanto a necessidade de propiciar aos/às
educandos/as condições para formarem suas próprias opiniões de
maneira crítica, para além da mera reprodução de discursos
heteronormativos.
57
Mestrandx em Ensino e Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do
Sul da Bahia, UFSB. Orientandx do prof. Dr. Alexandre Fernandes (Alexandre
Osaniiyi). Estudante – Pesquisadorx do Grupo de Pesquisas em Linguagens,
Poder e Contemporaneidade – GELPOC/IFBA. mariliadeangeli@gmail.com
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REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Aline Pereira de; PAIVA, Pedro Henrique Azevedo
da Silva.; COSTA, Ana Maria Morais. Gênero e sexualidade no
P.N.E. (2014-2024): Discursos e sujeitos no contexto
mossoroense. II CONEDU – Congresso Nacional de Educação.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lorena Sales de. Estou cumprindo o meu papel:
significados do “ser homem” e “ser macho” entre homens
processados pela Lei Maria da Penha. In: 19° Encontro
Internacional da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e
Pesquisas sobre Mulher e Relações de Gênero. São Cristóvão, SE.
Anais, 2016.
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Resumo
Da análise dos dados divulgados no INFOPEN –
Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias –, verifica-
se que a maioria das pessoas presas em presídios brasileiros não
concluiu o ensino fundamental e muitas são analfabetas. Embora o
acesso à educação seja um direito do preso, poucas unidades
prisionais do país têm escola. Nessas unidades, as quantidades de
vagas na escola não são suficientes para atender à comunidade
prisional, o que viola o artigo 18 da Lei nº 7.210/84, Lei de
Execução Penal – LEP. A escolarização no sistema prisional, por
não atender a todos, é vista como um benefício. Essa visão de
“benefício” (e não de direito) é reforçada pela remição de pena
prevista no artigo 126, §1º da LEP, segundo a qual, para cada três
dias de aula, o aluno tem um dia a menos na pena. A pesquisa tem
como propósito refletir sobre a realidade da educação oferecida nos
61
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ensino na Educação Básica,
PPGEEB – CEUNES/UFES. Graduação em Letras/UFES. Bacharel em Direito
pela Faculdade de Aracruz – FAACZ. Advogada. Professora do curso de Direito
da Faculdade MULTIVIX. E-mail: molaynnicerillo@hotmail.com.
62
Pesquisadora e Professora no Programa de Pós- graduação em Ensino na
Educação Básica, PPGEEB – CEUNES/UFES. Doutora em Letras/UNESP.
Mestre em Literatura e Crítica Literária, PUC/SP. E-mail
elianecoordena@gmail.com.
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Considerações finais
Concluímos neste breve trabalho a pertinência de levantar
tais questões de reconhecimento e redistribuição que concernem à
implementação da Lei de Cotas no Brasil, no ano de 2012, no
intuito fomentar o debate e a educação quanto à representatividade
e pertencimento dos alunos negros nas instituições federais de
ensino superior. Consubstanciados no pensamento dos autores
compreendidos nesta apresentação, entendemos quão acertada foi a
combinação de políticas públicas de reconhecimento e
redistribuição para garantir a entrada dos jovens negros de baixa
renda nas universidades e institutos federais. Entretanto,
compreendemos também a necessidade de continuarmos
requerendo ações afirmativas que confiram à esses alunos o
pertencimento nesse ambiente de ensino, bem como que esses se
sintam representados dentro da academia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARRETCHE, M. Trazendo o conceito de cidadania de volta: a
propósito das desigualdades territoriais . In: ARRETCHE, Marta
(org.). Trajetórias das desigualdades: como o Brasil mudou nos
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Referências
BIROLI, Flávia. Autonomia, representação e opressão. MIGUEL,
Luis Felipe, BIROLI, Flávia. Feminismo e Política: uma
introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.
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REFERÊNCIAS
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. Tradução de Heci
Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2013.
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RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar o poema
“Poem About My Rights”, de June Jordan, no contexto da obra
Mulheres, Cultura e Política, de Ângela Davis (2016). Ao citar o
poema de Jordan, Davis nota o corpo feminino como “espaço”
vinculado as relações de poder e as estruturas de dominação
política e social (BOURDIEU, 2012; DAVIS, 2016). Na tessitura
do poema a descrição do estupro de uma mulher negra, na França,
se funde simbolicamente com a atividade imperialista sobre o
continente africano, nessa dimensão a descrição poética penetra a
análise feita por Davis, onde, a violência sexual é compreendida
como epifenômeno da correlação de forças, mediada pela estrutura
política e econômica. A poética se corporifica na análise marxista,
em um viés gramsciano, dando contornos de crítica materialista às
relações entre gênero, classe e raça na intersecção das estruturas de
poder e dominação social capitalista. Para tal, a análise se
desenvolve partir da perspectiva das estruturas de poder e
mediações políticas em Althusser (1996), Gramsci (2000) e
Schlesener (2007).
70
Mestrando em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER) pela Universidade
Federal do Sul da Bahia (UFSB), Especialista em Ciência Política (UNESA),
Graduado em História Licenciatura pela Universidade do Estado da Bahia
(UNEB).
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Referências
ALHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do
Estado: notas para uma investigação. In:. ZIZEK, Slavoj. Um
mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BOBBIO, Norberto. Ensaios sobre Gramsci. 2º Ed. São Paulo:
Paz e Terra: 1999.
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REFERÊNCIAS
ABÍLIO, A. Travestilidade e transexualidade: o
reconhecimento jurídico das identidades sociais. Revista
Hispeci & Lema On-Line, Bebedouro SP, 7(1): 126-142, 2016.
Disponível em: <
http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/hispecielemaonline
/sumario/45/25012017122055.pdf> Acesso em: 08 de jun de
2018.
231
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232
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RESUMO
A despeito da inserção dos Pataxós no turismo regional, foi
no início da década de 1970, com a construção da BR-101,
principal via de acesso para todo o litoral baiano que se
implementou o empreendedorismo imobiliário e hoteleiro na
74
Graduada em Turismo pela Faculdade Guarapuava – PR, Pós-Graduada em
Filosofia e Sociologia pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná –
UNICENTRO, Mestranda em Ensino e relações Étnico-Raciais pela UFSB,
Campus Paulo Freire – Teixeira de Freitas - BA
75
Professor Orientador Doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul, Brasil (2014). Adjunto da Universidade do Estado da
Bahia, UNEB - Brasil
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Plurietnicidade na Constituição Federal Brasileira. Disponível
em:
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-plurietnicidade-na-
constituicao-federal-brasileira,50478.htmlAcesso em 23 de março
de 2018.
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<http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/amp/article/view/
2919>. Acesso em 19 de março de 2018.
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Referências Bibliográficas
ARRAES; Jonas Monteiro; ARRAES, Rosa Maria Lourenço;
COSTA Jesus de Nazaré de Lima da; PIMENTEL, Thaís Pimenta.
Notas sobre Identidade: A escola como espaço de (de)
Construções Identitárias. Cadernos da Educação Básica, vol. 1, n.
3, janeiro 2017. Disponível
em:<http://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/cadernos/article/view/9
73/700>. Acesso em: 04 ago. 2018.
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158.Disponível em:
<https://anaisonline.uems.br/index.php/semiedu/article/vi
ewFile/4574/4591>.Acesso em: 04 ago. 2018.
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“Eu queria que essa fantasia fosse eterna, quem sabe um dia
a paz vence a guerra, e viver será só festejar…”
Ajax Jorge da Silva
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Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: D.O.
5 de outubro de 1988.
_______. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei nº 9.396/96.
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei 10.639 de 9 de março de 2003. D.O.U. de 10 de
janeiro de 2003.
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Palavras Finais
A descontinuidade da história: as lutas pela emancipação.
Esse evento é resultado do esforço de estudantes que
compõem o Programa de Pós-graduação em Ensino e Relações
Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia
(PPGER/UFSB). Realizado com o objetivo de contribuir com a
construção de uma nação mais justa e humanitária, o I Seminário
Regional de Ensino e Relações Étnico-Raciais – Mulheres, culturas
e políticas: Diálogos interseccionais, memória, poder e resistências
no Sul baiano, abordou temas caros que há algum tempo estão no
centro das discussões políticas e educacionais no Brasil e no
mundo, como a luta das mulheres contra o machismo e a crescente
onda de violência física e psicológica que elas vêm sofrendo ao
longo da história; a incessante busca dos povos indígenas contra
seu extermínio, pelo respeito e reconhecimento de suas origens e
culturas e a remarcação de suas terras; a batalha dos povos negros
pelo reconhecimento de suas contribuições na construção do
Brasil, suas histórias, culturas e memórias frente ao racismo
histórico institucionalizado; o engajamento da população
LGBTQ´s pela criminalização da homofobia como possibilidade
de cerceamento das violências sofridas em números alarmantes,
que tem culminando no assassinato de vários membros da
comunidade. Nos três dias de evento, que ocorreu entre 25 e 27 de
julho de 2018, no campus Paulo Freire localizado na cidade de
Teixeira de Freitas - BA, à população do Sul e Extremo-sul baiano
foi possibilitada encontros de formação através de mesas redondas,
debates, minicursos e apresentações artístico-culturais.
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