Introdução PBL
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Introdução
Embora alguns professores façam uso da discussão como estratégia pedagógica, a aula
expositiva ainda representa a forma mais utilizada na atuação docente e outros procedimentos
pedagógicos parecem ser pouco aproveitados. Dessa forma, as metodologias ativas surgem
como uma promessa de revitalização dos métodos de ensino e aprendizagem.
5. Formulação dos objetivos de aprendizagem. Com base nos conhecimentos prévios são
identificados os assuntos que devem ser estudados para a resolução do problema;
6. Estudo autônomo dos assuntos levantados no passo anterior;
7. Retorno ao grupo tutorial para discutir novamente o problema à luz dos novos
conhecimentos adquiridos na fase de estudo autônomo (BERBEL, 1998, p. 145-147).
Mills (2010) sugere um modo alternativo para os sete passos tradicionais do PBL. Sua
abordagem consiste em cinco estágios, que devem ser concluídos cada um em um tempo
determinado. Porém, o autor deixa claro que o tutor do processo pode ajustar o tempo de cada
estágio segundo suas necessidades. Desse modo, após a entrega da situação-problema aos
alunos, Mills recomenda os seguintes estágios para o desenvolvimento do PBL:
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Estágio 4: Investigação (Tempo para o estudo autônomo, por exemplo, três horas)
Embora o PBL seja frequentemente associado aos sete passos anteriormente descritos
(MAMEDE, 2001), cabe ressaltar que são passos norteadores e não devem ser entendidos como
um modelo rígido a ser seguido. Por exemplo, o passo 1 pode ser precedido pela etapa de
escolha, pelos próprios membros do grupo, dos papéis de líder (responsável por conduzir as
discussões no grupo), redator (responsável por registrar o processo de resolução do problema),
porta-voz (responsável por explicitar as ideias do grupo) e membros participantes. Assim, há que
se ter o bom senso de não tomar como padrão uma quantidade específica de passos na solução
de problemas, além disso, passos desenvolvidos com mais ou menos detalhamento, muitas
vezes, dependem dos diferentes graus de complexidade dos termos envolvidos (KLAUSMEIER;
GOODWIN, 1977). Sejam quantos e quais forem os momentos desenvolvidos para a solução de
problemas, eles devem, essencialmente, proporcionar uma verdadeira experiência reflexiva como
fonte de todo processo de aprendizagem (PENAFORTE, 2001). Para Dewey (1959b, p. 164) a
experiência reflexiva compreende:
Convém ressaltar que, embora existam distinções acerca dos passos ou etapas para a
realização do PBL, ele é descrito como uma estratégia de ensino e aprendizagem com cinco
características fundamentais:
2. O contexto do problema faz referência a uma situação que os alunos poderão enfrentar
como futuros profissionais.
Todo esse processo é realizado sem a exposição prévia dos conteúdos pelo professor,
diferentemente do método convencional em que o professor expõe a teoria, muitas vezes
descontextualizada, e solicita do aluno um vínculo dessa teoria com a realidade. No PBL, ao
contrário, a “realidade”, ou seja, a situação problema, é exposta primeiro para que o aluno
investigue a teoria e desenvolva conhecimentos e atitudes com objetivo de resolvê-la.
É conveniente ressaltar que, exceto pela característica de número três, definidora do PBL
curricular, as outras características mencionadas por Bridges (1992) norteiam as várias
modalidades do PBL, inclusive o PBL parcial. Um maior detalhamento acerca da taxonomia do
PBL será descrito no próximo capítulo.
Em um estudo sobre a taxonomia do PBL, Howard Barrows (1986 apud RIBEIRO, 2008;
UDEN; BEAUMONT, 2006) concluiu que a Aprendizagem Baseada em Problemas é um gênero do
qual podemos obter várias classificações. A taxonomia do PBL proposta por Barrows está definida
pelas seguintes abordagens:
Com o intuito de analisar o potencial educacional das abordagens do PBL, Barrows definiu
alguns critérios para sua análise mediante objetivos educacionais que os alunos devem atingir
(TOOTELL; MCGEORGE, 1998). O Quadro 1 mostra os objetivos educacionais elencados por
Barrows e a justificativa para a escolha de cada um.
Aulas 2 2 0 2
Expositivas
Baseadas em Casos
Estudo de 3 3 3 4
Casos
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Estudo de 4 3 3 5
Casos Modificado
Aprendizagem 4 4 4 5
Baseada em
Problemas
Aprendizagem 5 5 5 5
Baseada em
Problemas
Reiterativa
Quadro 2 – Potencial educacional de abordagens referidas como PBL.
No Quadro 2, os valores de “0” a “5” indicam o nível em que cada objetivo é contemplado
pela abordagem. O valor “0” significa que o objetivo educacional não é contemplado pela
abordagem e o valor “5” significa plenamente contemplado. Para Tootell & McGeorge (1998) as
pontuações são usadas apenas para indicar a comparação de cada abordagem em relação a
cada objetivo educacional.
Evidentemente, há alguns atributos definidores de uma metodologia como o PBL, seja qual
for a abordagem selecionada. Contudo, classificar as abordagens PBL com termos emotivos
como “puro” ou “impuro”, segundo uma visão elitista, vai contra a própria natureza de inovação do
PBL, que representa um dos mais fortes motivadores para a mudança nos métodos de ensino
(CHEN, 2000). Tomar o PBL como um padrão “puro” para generalização pode criar um novo
paradigma de uniformidade, como é o ensino convencional. Possivelmente, tal paradigma
ignorará a razão pela qual a maioria dos praticantes adota alguma abordagem de PBL, ou seja, a
melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos.
A Aprendizagem Baseada em Problemas tem sua gênese no final dos anos 60, quando um
grupo de inovadores da Universidade de McMaster em Hamilton, Canadá, insatisfeito com o
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ensino tradicional, resolve realizar uma reforma na educação médica e propõe um currículo
baseado no estudo de problemas. Nascia, dessa forma, o Problem-Based Learning (PBL), ou
Aprendizagem Baseada em Problemas. No entanto, a ideia de utilizar problemas da vida real
como parte da aprendizagem já havia sido usada nos anos 30 na Harvard Business School,
porém com uma abordagem diferente da utilizada em McMaster. Assim, a história do PBL
começou com uma experiência rudimentar na Harvard Business School, foi reformulada na escola
médica de McMaster e disseminou-se para outras Universidades, como a Universidade de
Maastricht na Holanda, onde a prática do PBL adquiriu o alicerce que sustenta sua doutrina
(PENAFORTE, 2001).
No entanto, Thomas Corts (apud RHEM, 1998, p. 2), presidente da Universidade Samford
entende o PBL como “um estilo de aprendizagem recentemente recuperado”. Segundo Corts, as
raízes intelectuais do PBL remontam à antiguidade. Para ele, o PBL abarca a abordagem dialética
de pergunta-e-resposta associada a Sócrates e também a dialética hegeliana de tese-antitese-
síntese.
Embora conte com mais de 40 anos de utilização bem-sucedida, o PBL é alvo de críticas
por não ter uma base científica, uma vez que seus idealizadores não se basearam em nenhum
teórico para fundamentar o método. Contudo, os princípios que formam a base do PBL possuem
muita semelhança com as teorias de Ausubel, Piaget, Bruner, Dewey, entre outros (RIBEIRO,
2008).
quente, seja levada para viver em um ambiente frio. Tempos depois, percebe-se que a planta não
morreu, mas diminuiu e engrossou suas folhas para reduzir o frio e se adaptar ao meio. Quem
realizou a mudança na planta? O ambiente? Não! Quem realizou a mudança foi a própria planta,
ela se autoregulou e o ambiente apenas constituiu o contexto para a mudança. Experiências com
vegetais, como a relatada acima, foram descritas por Piaget em sua obra Biologia e
Conhecimento de 1967, para ilustrar a autoregulação das espécies no âmbito das suas interações
com o exterior, que nos seres humanos ocorre de forma muito mais sofisticada (PIAGET, 1973).
Além disso, a teoria da experiência de Dewey enfatiza que nem todas as experiências são
educativas. Uma experiência é educativa, quando possibilita o crescimento para experiências
subsequentes, ou seja, quando atende ao critério de educação como crescimento (DEWEY,
1971).
Se um professor não familiarizado com a abordagem PBL observar uma sala de aula na
qual essa metodologia é utilizada, provavelmente a cena lhe causará certa estranheza, sobretudo,
se o observador possui uma perspectiva tradicional de como deveria ser uma sala de aula. Os
alunos não estarão dispostos em filas indianas, observando passivamente a explanação do
professor acerca de um conteúdo. Ao contrário, eles estarão deliberando em pequenos grupos, ou
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movimentando-se de forma autônoma até o local onde há material de consulta (DELISLE, 2000).
Diante desse cenário, o observador poderá se perguntar: Onde está o professor? Por que não
está na frente da sala, próximo ao quadro negro? Um olhar mais atento o fará perceber que o
professor está sentado junto a um ou outro grupo comentando as ideias que os alunos elaboraram
para resolverem um problema proposto por ele. Há, nesse caso, uma descentralização do
conhecimento que antes era localizado no professor. O professor de PBL não é o único detentor
do conhecimento, já que se configura como mais um recurso para a aprendizagem, do mesmo
modo como são os outros alunos do grupo, os livros, a internet e, eventualmente, os profissionais
da área. Além disso, é papel do professor no PBL instigar o aluno a questionar suas próprias
escolhas.
Mesmo em uma metodologia ativa como PBL, é essencial a intervenção do professor para
que os alunos possam formalizar conceitos convencionados historicamente. Sem a presença do
professor seria necessário o aluno recriar essas convenções. Dessa maneira, é função do
docente desempenhar esse papel (VALENTE, 2002).
É claro que a alteração dos papéis tradicionalmente atribuídos ao professor e aos alunos
no processo do PBL vai além de apenas se ajustarem à metodologia. A nova configuração implica
subverter a relação de poder entre professor e aluno de forma mais ou menos traumática,
dependendo das representações sociais que cada grupo possui sobre essa relação.
Dessa maneira, devemos levar em consideração a influência que um grupo social tem
sobre um indivíduo, no caso, o aluno e o professor, e no modo como pensam e agem. Pois,
segundo a Teoria das Representações Sociais, procuramos as informações que legitimem o ponto
de vista que compartilhamos com nosso grupo social e negligenciamos as que possam
enfraquecê-lo (MOSCOVICI, 1986).
Barreto (2002) afirma que uma das críticas ao ensino convencional se refere à relação de
poder entre aluno e professor, relação que é expressa na configuração autoritária do discurso
pedagógico, o qual aponta no sentido da imposição de um único caminho científico e da presença
de um agente único com o poder de dar ou não a palavra. A abordagem PBL desarticula essa
relação de poder, e, eventualmente, os agentes dessa relação sentem-se confusos em seus
novos papéis de aluno e professor, já que em salas de aulas que utilizam uma abordagem
construtivista as interações entre professor e aluno são menos didáticas e mais cooperativas
(SANDHOLTZ et al., 1997). Menos didática no sentido de que em uma metodologia construtivista
o professor deverá repensar sua prática e suas concepções de educação e soltar-se das amarras
que o faz replicar métodos pouco eficazes. Além disso, uma atuação mais cooperativa sugere
igualdade entre as partes, porém, para alguns professores igualdade implica, necessariamente,
perda de autoridade.
Embora as representações sociais dos professores quanto à sua prática bem como a
relação de poder entre professores e alunos possam interferir na maneira como o professor de
PBL atuará, convém deixar um pouco de lado tais temas para focar no papel que efetivamente o
professor tem na metodologia PBL.
decidir se o PBL será usado em todo conteúdo do currículo ou em algum conteúdo especifico.
3) Por fim, na terceira etapa, o professor avalia o problema, o aluno e sua própria atuação
e pondera a eficácia do problema no desenvolvimento de conhecimentos e competências. Se for o
caso, pode modificar o problema, quando perceber que a resolução não resultou em progresso
dos alunos. O professor avalia também o desempenho do aluno, não só em função de uma
classificação, mas também porque isso os ajuda a progredir. O professor deve fazer com que sua
prática no PBL também seja alvo de constante avaliação, refletindo se cumpriu o objetivo da aula
que é permitir que os alunos desenvolvam autonomia de pensamento, abstendo-se de fornecer-
lhes informações e de direcioná-los (DELISLE, 2000). Porém, se o professor perceber que foram
coletadas informações inadequadas à resolução da situação problema, ele pode dar uma breve
explicação sobre o tema ou fornecer exemplos práticos, sempre estimulando os alunos a pensar
de forma crítica e profunda (TOMAZ, 2001). Pensar de forma crítica significa pensar sobre o
próprio pensar, que tem a ver com o conceito de metacognição, segundo o qual o indivíduo
modifica a si mesmo projetando seu pensamento a um nível acima. A ação de pensar sobre o
pensar investiga a origem do saber identificando o processo que o raciocínio utilizou para
construir o conhecimento.
Se um aluno não familiarizado com a abordagem PBL observar uma sala de aula na qual
essa metodologia é utilizada, provavelmente a cena despertará grande curiosidade,
principalmente, se o observador tiver pouco interesse em uma sala de aula tradicional, na qual
tudo já está determinado e há pouco para ser descoberto. A sala de aula que o professor compõe
com o PBL contraria qualquer dogmatismo na instrução, fator essencial para que o aluno não
perca a curiosidade (DEWEY, 1959a).
A cena vista por esse observador contará com os alunos dispostos em círculos e
deliberando sobre algum assunto. Nesse cenário, o professor estará transitando entre os grupos,
não impondo aos alunos um modo de absorver a instrução, mas possibilitando-lhes uma “voz” que
os levarão a uma reflexão constante na aquisição do conhecimento. Os alunos que
tradicionalmente tomam notas a partir de comentários dos professores e respondem a questões
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elaboradas por estes, vêem-se no PBL a fazer perguntas e a responder aos seus próprios pares
(DELISLE, 2000).
No PBL, o professor estabelece uma estrutura na qual os alunos geram suas próprias
ideias e problemas. Ao receberem um problema contextualizado em suas experiências, os alunos
elaboram as ideias que possivelmente poderiam dar elementos para a sua solução. Depois,
registram de forma escrita todas as ideias e fatos que sabem sobre o problema. Nessa ação,
todos do grupo participam com o conhecimento anterior que já possuem acerca do problema. Em
seguida, são registradas as questões que devem ser investigadas para uma solução e as
estratégias para realizar a investigação. Após a criação desse quadro de referência, com o
registro dos fatos, ideias, questões para aprendizagem e estratégias, cada aluno parte para o
estudo autônomo, pesquisando para contribuir com a resolução do problema. Cumpre ressaltar
que em sua pesquisa o aluno tem o apoio do quadro de referência elaborado no grupo. Depois do
estudo autônomo, os alunos retornam ao grupo e expõem seus novos conhecimentos e resolvem
o problema, ou seja, desenvolvem um produto final baseado nas ideias e nas informações
descobertas (DELISLE, 2000).
O problema, nesse caso, é uma situação incerta assentada na experiência do aluno e, por
esse motivo, o faz pensar verdadeiramente para resolvê-lo e tornar a situação determinada. Se o
papel fundamental do professor no PBL é estimular o pensamento crítico e o autoaprendizado, o
papel do aluno é, efetivamente, pensar e não só replicar ou memorizar informações. Nessa
perspectiva, Dewey (1959a, p. 104-105) argumenta que tal habilidade deve ser desenvolvida em
um contexto propício,
Provavelmente, a causa mais freqüente pela qual a escola não consegue garantir que os
alunos pensem verdadeiramente é que não se provê uma situação experimentada, de tal
natureza que obrigue a pensar, exatamente como o fazem as situações extra-curriculares.
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