JHFKFF
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JHFKFF
Salvador – Bahia
2018
LUCAS MOURA DE ARAÚJO
Salvador – Bahia
2018
LUCAS MOURA DE ARAÚJO
Orientador
DECLARAÇÃO
Salvador, Data
Proprietário
FE Empreendimentos
TERMO DE COMPROMISSO
O aluno Lucas Moura de Araújo, abaixo assinado, do curso de MBA em Gestão Estratégica
de Empresas, Turma 67 do Programa FGV Management, realizado nas dependências da
instituição conveniada ICEF, no período de 03/06/2016 a 16/12/2017, declara que o conteúdo
do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Abertura de uma empresa para a fazenda São
Francisco com foco em criação de bovinos em semiconfinamento, é autêntico e original.
Salvador, Data
7. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 45
ANEXOS ................................................................................................................................. 46
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
A fazenda São Francisco dispõe de 210 hectares para desenvolvimento das pastagens,
área para semiconfinamento, barragens para reserva de água e produção de milho, sorgo e
outros nutrientes utilizados na produção da ração.
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A fazenda São Francisco tem a missão de produzir gado de corte de qualidade da raça
nelore, por meio de semiconfinamento e avaliação genética, gerando valor a seus clientes,
parceiros, colaboradores e acionistas. Sua visão é ser a maior produtora de gado de corte da
região de Feira de Santana até 2030, com excelência na produção, avaliação e melhoramento
genético do seu rebanho.
Com o objetivo principal de produzir carne de qualidade para seus clientes, superando
o maior desafio da pecuária brasileira e particularmente nordestina, que é o baixo desempenho
zootécnico durante o período de seca, a fazenda São Francisco possui valores como ética,
transparências, respeito ao meio ambiente, valorização das pessoas e sustentabilidade, que a
torna capaz de exercer uma pecuária de excelência.
2.3. TECNOLOGIA
É de bom alvitre observar que, o ganho de peso ocorre também devido à quantidade e
qualidade de matéria seca da forragem disponível por hectare. Além disso, fatores ligados ao
animal (raça, sexo, peso, estágio fisiológico, idade e sanidade) e ao ambiente (temperatura e
umidade relativa), entre outros, influenciam o ganho de peso. Muitos trabalhos registram,
ainda, que essas práticas devem estar bem contabilizadas dentro do sistema produtivo, de
forma que venha a elevar a sua lucratividade.
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2.5. MARCA
2.6. MERCADOS
Inicialmente, fazenda São Francisco visa fornecer gado para a região de Feira de
Santana na Bahia, que se situa na caatinga com uma baixa produção de gado de corte devido
aos problemas climáticos. A cidade é a segunda maior população do Estado da Bahia com
uma estimativa do IBGE de 627.477, sendo apenas a 52º do Estado em quantidade de bovinos
com uma estimativa de 52.000 cabeças de gado segundo o IBGE.
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2.7. FORNECEDORES
2.8. CONSUMIDORES
3. ANÁLISE DE MERCADO
Não existe um sistema único de manejo de rebanho para todo o Brasil, existem 3 (três)
tipos de Sistema de Produção, onde se definem basicamente em pastagem, semiconfinamento
ou em confinamento, cada qual carrega seus custos próprios. Na exploração da pecuária, o
manejo do gado varia de cada região, cultura pecuarista, qualidade do gado, e do interesse do
produtor.
3.1.1 Fornecedores
3.1.1.1 Gado
sempre em determinado período do ano, distância do fornecedor por causa do custo do frete e
a seleção do rebanho de acordo com um padrão genético que priorize a raça nelore devido as
suas qualidades de ganho de peso.
Diante das dificuldades, a fazenda São Francisco possui 3 fontes de aquisição dos
animais para minimizar o risco de não localizar os animais nas condições necessárias, como
veremos a seguir.
A fazenda São Francisco possui parceiros que são corretores de gado na Bahia que
negociam o rebanho de fazendas de todo o estado da Bahia, com uma grande capilaridade,
porém a um preço mais alto.
3.1.1.2 Ração
A ração para os animais será adquirida diretamente com a empresa DSM que é a
detentora da marca Tortuga especializada em nutrição bovina em semiconfinamento e
confinamento. A DSM é uma multinacional que atua em 18 países com 64 anos de mercado.
Contratos para aquisição em grandes quantidades e garantia do fornecimento são firmados
visando minimizar os riscos e reduzir custos.
3.1.1.3 Sementes
Riagro e Feira Rural são empresas, situadas em Feira de Santana, que fornecem
ferramentas de trabalho para os funcionários, além de produtos para cerceamento, casa,
tanque, bebedouros e moto bomba.
A Casa Agrícola é uma empresa situada em Brejões, município onde fica a fazenda
São Francisco, que também fornece os mantimentos agrícolas, porém, a compra nesse
estabelecimento será esporádica devido ao alto custo dos produtos.
3.1.1.5 Equipamentos
O trator para fazer as pastagens nos 210 hectares da fazenda São Francisco foi
adquirido na Massey Ferguson e todos os seus implementos como roçadeira, plantadeira,
arado, grade e reboque. Dentre outros fatores, escolha da marca deveu-se à qualidade dos
equipamentos, além da facilidade na manutenção dos equipamentos por ser feita na própria
fazenda, sem necessidade de deslocamento dos mesmos.
3.1.2 Clientes
A fazenda São Francisco terá como clientes também os frigoríficos Frigoserra e Estrela
situados no município de Serrinha, mais distante de Brejões do que Feira de Santana,
tornando o frete mais caro. Porém, por ser uma região mais seca, o preço da arroba tende a ser
maior.
O frigorífico situado em Brejões, também será cliente, porém, seu pequeno porte tem
condições de adquirir uma quantidade pequena de animais que a fazenda São Francisco
poderá vender esporadicamente.
3.1.3 Ameaças
3.1.3.1 Climáticas
Com a falta de chuva, a produção do milho para a ração animal também será afetada,
obrigando a fazenda São Francisco comprar o insumo aumentando os custos.
No ano de 2015 o Brasil se posicionou como o maior rebanho bovino (209 milhões de
cabeças), o segundo maior consumidor (38,6 kg/habitante/ano) e o segundo maior exportador
(1,9 milhões toneladas equivalente carcaça) de carne bovina do mundo, tendo abatido mais de
39 milhões de cabeças. A exportação de carne bovina já representa 3% das exportações
brasileiras e um faturamento de 6 bilhões de reais e, em termos de produto interno bruto,
representa 6% do PIB brasileiro ou 30% do PIB do Agronegócio, com um movimento
superior a 400 bilhões de reais, que aumentou em quase 45% nos últimos 5 anos (GOMES,
FEIJÓ & CHIARI, 2017).
A pecuária brasileira foi afetada em 2017 por uma crise econômica e política, casos de
corrupção na fiscalização sanitária abalaram a credibilidade deste serviço, reduzindo as
exportações gerando excesso de oferta no mercado interno e fazendo com o que o preço da
arroba do boi gordo reduzisse conforme figura abaixo.
comparativo das médias. Porém, o preço em janeiro de 2018 foi de R$146,05/@, com
incremento de 17,30% em apenas 7 meses. Demonstrando que a confiança do mercado
externo na carne brasileira vem crescendo significativamente e com isso o preço da arroba.
Fazendo com que os abates retomem o crescimento como demonstra o gráfico abaixo.
O foco do negócio é vender o rebanho para frigoríficos de grande porte que possam
adquirir todo o gado de uma única vez, sendo que o pagamento é realizado 30 dias após o
abate do rebanho.
Devido a oferta ser maior do que demanda nessas regiões, o preço da arroba do boi
gordo é um dos maiores em toda a Bahia, segue quadro demonstrativo:
A fazenda São Francisco visa produzir 200 animais por ano para venda aos
frigoríficos. Como o foco será o fornecimento dos animais para grandes frigoríficos que
possuem capacidade de comprar todo o rebanho de uma só vez, o preço reduz para R$ 142,00
em média por arroba, os animais serão vendidos com uma média de 18 arrobas
proporcionando uma receita da propriedade será de R$ 511.200,00 por ano.
Consumo em
Consumo per Total consumo per
Ano Habitantes Brasil cabeças
capita (Kg) capita (KG)
bovinas
2013 26,25 201.000.000 5.276.250.000 21.105.000
2014 26,46 202.700.000 5.363.442.000 21.453.768
2015 25,61 204.400.000 5.234.684.000 20.938.736
2016 25,66 206.000.000 5.285.960.000 21.143.840
2017 26,47 207.600.000 5.495.172.000 21.980.688
23,000,000
22,000,000
Bovinos abatidos para
21,000,000 demanda interna
Consumo em cabeças bovinas
20,000,000
19,000,000
18,000,000
2013 2014 2015 2016 2017
grandes cidades com Brejões, Amargosa e Santo Antônio de Jesus que também estão em
regiões próximas a propriedade.
O mercado alvo da fazenda São Francisco é fornecer animais para o maior abatedor de
gado de Feira de Santana, o frigorífico Campo do Gado não é completamente abastecido pelas
propriedades rurais locais devido às condições climáticas da região que prejudicam a
produção.
Em 10 meses o animal irá ganhar 210 quilogramas, sendo que na região da caatinga
onde será vendido o gado ganha esse peso em um período de 24 meses devido à falta de
chuvas.
Não há problemas de invasão de terras nem furtos de animais como existe em outras
regiões, minimizando o risco de um prejuízo considerável.
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A qualidade da terra para produção das pastagens e milho (principal insumo da ração)
é muito boa, fornecendo para o gado os nutrientes necessários para a engorda do período
desejado.
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4. OFERTA DA EMPRESA
Os frigoríficos preocupam-se em adquirir animais com grande rendimento de carcaça
que é a parte do boi que efetivamente vira carne para o consumidor final. Em média o gado
brasileiro abatido possui 50% a 55% do peso do animal convertido em carcaça. Esse
percentual aumenta quando a fase de terminação da engorda do boi é feita em confinamento
passando para 60% ou até 65%.
4.1 POSICIONAMENTO
A fazenda São Francisco pretende possuir o reconhecimento dos seus clientes por
fornecer um animal de qualidade superior com o semiconfinamento com o mesmo custo das
demais propriedades.
A propriedade visa fornecer o gado para os clientes logo após o período de seca, como
o gado estará ganhando peso no semiconfinamento e os concorrentes não estarão com o gado
no peso ideal, isso fará com que a fazenda São Francisco forneça os animais para seus clientes
no período que a oferta é baixa reduzindo o risco de os clientes não comprarem, além do
preço da arroba ser mais alto nesse período.
Com o objetivo de analisar o ambiente competitivo foi feita uma análise das 5 forças
de Porter:
mais seca. Além do que, geralmente, criadores de gado na Bahia utilizam suas
propriedades para investimento de recurso que sobram de outras atividades
financeiras, não sendo a pecuária como atividade fim das organizações fazendo
com que investimentos sejam baixos e não exista uma gestão mais efetiva,
principalmente dos custos e da qualidade do animal;
4.2.1 Preço
O preço é muito variável de acordo com a oferta e a demanda, sendo o foco da fazenda
vender o boi gordo em períodos que a oferta é baixa devido as condições climáticas.
4.2.2 Praça
O foco da venda do produto numa região com problemas climáticos visa garantir que a
demanda seja alta, reduzindo o risco de ficar com animal dentro da propriedade gerando
custo.
4.2.3 Produto
4.2.4 Promoção
Análise SWOT é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa,
assim como as oportunidades e ameaças das quais a mesma está exposta. Essa ferramenta é
geralmente aplicada durante o planejamento estratégico, promovendo uma análise do cenário
interno e externo, com o objetivo de compilar tudo em uma matriz e assim facilitar a
visualização das características. Segue abaixo a análise SWOT da fazenda São Francisco:
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Oportunidades Ameaças
5. PLANO OPERACIONAL
O ciclo de engorda dos animais dura 10 meses e funciona de Junho a Março, sendo que
de Junho a Dezembro os animais serão engordados a pasto e de Janeiro a Março serão
engordados em confinamento.
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Para o período de engorda a pasto existirão 7 pastagens com 28,5 hectares cada que o
gado irá permanecer pelo período de 15 dias em cada pastagem. A ideia de rotacionar os
animais entre as pastagens que, segundo a Embrapa, possui algumas vantagens como:
Redução nas perdas das pastagens que ocorrem pelo pisoteio excessivo dos animais;
Estima-se que no período de engorda a pasto, os animais entrem com um peso de 300 a
350 quilos, engordando 600 quilogramas por dia e terminem o ciclo com um peso entre 426 e
476 quilos.
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Durante a engorda a pasto será fornecido ração para os animais uma vez por dia, a
quantidade ideal citada na literatura é de 0,5% do peso vivo do boi. Essa ração irá acelerar o
processo de engorda e garantirá o ganho de 600 quilogramas por dia.
O manual número 6 do Midwest Plan Service (1975), dos Estados Unidos, traz
informações sobre alojamentos e equipamentos para gado de corte, e recomenda que para a
instalação de um confinamento, uma área de um hectare é suficiente para abrigar entre 200 e
250 cabeças. Essa área inclui não apenas os currais de terminação, mas também, todas as
instalações complementares dos setores de condicionamento, de alimentação e de manejo de
dejetos.
Os meses de abril e maio serão destinados para a venda e compra dos animais
incluindo toda a logística de transporte do boi gordo para o frigorífico e o transporte do novo
rebanho para a fazenda São Francisco.
Dezembro
Em janeiro será realizada a limpeza das pastagens para retirada de possíveis plantas
daninhas presentes, a planta invasora impacta severamente na produtividade porque ela reduz
a lotação, a qualidade do pasto e, consequentemente, o ganho de peso dos animais.
Dependendo do grau de infestação, observa-se um aumento em até 50% da produtividade das
áreas após a limpeza e o controle bem feito destas plantas invasoras. (GIRO DO BOI, 2017)
Em abril ocorre a plantação do milho em 10 hectares de terra para ser utilizado como
principal insumo da ração dos animais, nesse período toda a área é preparada pelo trator e
seus implementos agrícolas.
De maio a junho, o milho se desenvolve e, se for necessário, será irrigado caso exista
algum problema climático que afete a produção do mesmo.
Em julho o milho será colhido e em agosto será preparado para virar ração para os
animais, caso a plantação de milho seja comprometida, o insumo poderá ser adquirido em
propriedades rurais no oeste da Bahia, porém, a um custo maior do que a produção própria.
Modificador Orgânico
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Febre aftosa
Novembro Vermifugação
Modificador Orgânico
Dezembro
5.2 LOGÍSTICA
Como já foi dito anteriormente, os meses de abril e maio serão destinados para a venda
e compra dos animais incluindo toda a logística de transporte do boi gordo para o frigorífico e
o transporte do novo rebanho para a fazenda São Francisco.
Sendo assim, há um ponto que precisa ser destacado: uma vez depositados os garrotes
na fazenda sede do empreendimento, todos os caminhões retornam vazios. Como os custos
com frete são muito significativos (como se observa no plano financeiro), quando contratado
este serviço, a ideia é já levar caminhões com carga (garrotes para engorda) e trazer e trazer
para a venda os bois já terminados. Assim, estar-se-ia reduzindo custos e aproveitando melhor
a capacidade produtiva da fazenda.
Claro, no ano de 2018, início do processo produtivo, isso não será possível, pois ainda
não teremos bois engordados na fazenda São Francisco. Porém, a partir de 2019, no momento
em que a empresa possuirá os bois terminados, em vez de irem caminhões vazios até lá e
voltarem cheios, já levam o próximo lote de garrotes para engorda. Desta forma, o pessoal da
fazenda se programa de tal maneira que no dia que os caminhões dos novilhos chegarem para
engorda, os bois terminados e prontos para a venda já estarão prontos para serem embarcados
nos mesmos caminhões que chegaram com os novilhos.
O transporte de animais para a fazenda é terceirizado. Esta etapa deve demorar algo em
torno de uma semana, pois levar tudo de uma só vez tornaria inviável para o pessoal da
fazenda preparar e distribuir os animais nos seus respectivos piquetes.
35
5.3 INFRAESTRUTURA
Tendo o mês de maio de 2018 como marco para início do empreendimento, a seguir
descreveremos sobre as etapas necessárias para que o mesmo ganhe corpo, tais como,
instalações, equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, recursos humanos, além de sinalizar
sobre o processo produtivo e as técnicas que serão adotadas para o desenvolvimento do
produto.
No que tange à infraestrutura, a fazenda São Francisco, até por já ter sido produtora de
café, já possui algumas coisas adiantadas, a exemplo do cerceamento dos seus limites
territoriais, georeferenciamento de toda a sua extensão, Registro de Cadastro Ambiental, casa
onde se hospeda o funcionário e sua família, galpão para armazenar ração (local onde era
armazenada a safra de café), terreiro calçado com área coberta para proteger o trator com seus
implementos agrícolas e o reboque para transportar cavalos, além de dois quartos específicos
para guardar medicamentos, celas e outros instrumentos de trabalho e mais duas baias para
cavalos.
Barragem: no mês de fevereiro será construída uma barragem para prover de água o
gado, que conterá aproximadamente 600 metros cúbicos. A água da barragem será bombeada
para um tanque de alvenaria de 300.000 litros, a ser construído no mês de março, que
abastecerá por gravidade todos os cochos, além da irrigação do milho quando for necessário.
Balança: tem, também, uma função muito importante durante todo o acompanhamento
do desenvolvimento do produto, visto que é a ferramenta controle do peso dos animais.
Casa das máquinas: é o espaço devidamente apropriado para a preparação da ração dos
animais, que terá pelo menos: uma máquina trituradora e uma misturadora de ração.
O recurso humano necessário para tocar o empreendimento será formado por um casal
(que já mora na fazenda) e mais um peão, todos com Carteira de Trabalho devidamente
assinada e com todos os benefícios devidamente regularizados.
Os dois funcionários têm como principal função cuidar do gado, o que implica em não
faltar água, que os pastos estejam em boas condições, rotacionar os animais nos piquetes,
aplicar os antiparasitários, vacinas e reconstituinte (nutrientes) e ainda pesar os animais
mensalmente. Além disso, verificar o funcionamento das instalações para mantê-las em boas
condições (balança, currais, alambrados, tangues, bebedouros...) e dar manutenção para todas
as máquinas e equipamentos de trabalho.
mês, ou a qualquer momento que se fizer necessário para o bom andamento dos trabalhos.
Inicialmente, será o empreendedor quem indicará que animais colocar em quais piquetes e
quais novilhos estão prontos para a venda. Paralelamente a isso, os funcionários estarão sendo
preparados para adquirir uma autonomia que os permita realizar todas as etapas do
empreendimento.
38
6. PLANO FINANCEIRO
TOTAL 390.371,00
TOTAL 46.160,00
39
Fontes de recursos
2. Terceiros
3. Outros
TOTAL 347.860,00
Total 32.281,87
Energia 3.672,00
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SALDO ANO
ANTERIOR 0,00 102.479,13 204.958,26 307.437,39 409.916,52 512.395,65
SALDO ACUMULADO 102.479,13 204.958,26 307.437,39 409.916,52 512.395,65 614.874,78
42
VPL TIR
CENÁRIO PESSIMISTA -R$ 90.872,95 1,75%
CENÁRIO PROVÁVEL R$ 8.902,12 10,76%
CENÁRIO OTIMISTA R$ 108.677,18 18,89%
Com o VPL positivo, a partir do cenário provável, fica claro que o preço da arroba do
boi gordo influencia significativamente no negócio, obrigando a fazenda São Francisco a
reduzir os custos operacionais para o incremento nos resultados.
Dessa forma, fica claro que a fazenda São Francisco possui uma rentabilidade
satisfatória tornando o negócio viável para investimentos. Como a depreciação dos
equipamentos possui uma média de 13 anos, a propriedade conseguirá seguir com lucros
interessantes sem a necessidade de realizar novos investimentos.
43
44
7. CONCLUSÃO
A fazenda São Francisco foi adquirida pelo proprietário há 18 anos e cultivava café
como atividade principal, porém, devido as condições climáticas e socioeconômicas, exercer a
pecuário ficou mais atrativo. Por isso, não foi incluído neste plano de negócio a aquisição da
propriedade, foram considerados apenas os investimentos necessários para transformar a
fazenda em uma propriedade para criação de bovinos em semiconfinamento.
No intuito de reduzir custos e garantir a oferta do boi magro para a compra, a fazenda
São Francisco poderá buscar longos contratos de fornecimento do animal para a fase de recria
com outras propriedades especializadas nesse ramo.
REFERÊNCIAS
BARUSELLI, M. S. O uso do semiconfinamento como sistema de produção intensivo de
bovinos de corte. Tortuga DSM, São Paulo, jun. 2017. Disponível em:
https://www.dsm.com/products/tortuga/pt_BR/homeblog/semiconfinamento_como_sistema_d
e_producao_intensivo_de_bovinos_de_corte.html
GIRO DO BOI. Limpeza de pastagem eleva produtividade em até 50%, saiba como. Canal
Rural, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.girodoboi.com.br/videos/limpeza-de-
pastagem-50-saiba-como/
MIDWEST PLAN SERVICE. Beef Housing and Equipment Handbook. Iowa, Estados
Unidos: Iowa State University Press, 1975.
ANEXOS