Introduçao A Naturopatia

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Introdução à Naturopatia

Naturopatia

Caracterização da Naturopatia

I . Caracterização Geral

A OMS-Organisação Mundial de Saúde, define a Naturopatia como sendo uma


Medicina Tradicional (MT).

I . I - Naturopatia: (Lat. Natur a Natureza + Gr. path, r. de páschô, sofro, s.f.


Tratamento em que se utilizam, não drogas, mas simplesmente os meios
naturais ar, luz, água, etc.); esta é a definição dada pelo Dicionário da Língua
Portuguesa, do Prof. Dr. F. J. da Silva, Licenciado em Direito, 4ª. Ed., 1955,
Edit. Domingos Barreira, Porto.

Oficialmente, fala-se de Naturopatia desde 1895, o termo foi criado pelo Dr.
Scheel, Médico Homeopata e Naturopata, Alemão, que inspirado nos trabalhos
do Abade, Sebastião KNEIPP, exercia clínica naturopática, em Nova Yorque,
U.S.A., mas em 1902 o Dr. Scheel confiou o seu conceito ao Dr. Lust, seu
compatriota e também discípulo de KNEIPP, que é considerado o Pai da
Naturopatia na América e maior impulsionador da Naturopatia Científica no
mundo. O Dr. Benedict Lust, Naturopata, Médico Alopata, Homeopata,
Osteopata e Quiroprático, fundou em 1902, a primeira Universidade de
Naturopatia (American School of Naturopathy), em Nova Iorque, onde ele criou,
também, a sua Escola de Quiroprática;

O Dr. Lust definiu a Naturopatia como sendo “A Ciência, a Arte e a Filosofia do


recurso aos meios naturais”; Esta definição foi aceite e transformada em Lei
pelo Congresso Americano, em 7 de Fevereiro de 1931.

A Naturopatia é a Ciência, a Arte e a Filosofia do Tratamento da doença por


métodos naturais, esta é a definição dada à naturopatia pelo Congresso dos
Estados Unidos da América do Norte, quando da promulgação da Lei sobre o
Reconhecimento da Ciência, da Arte e da Filosofia da naturopatia, em 7 de
Fevereiro de 1931,

Definição da OMS
A OMS considera a naturopatia como sendo uma Medicina Tradicional.

Na publicação: “POLÍTICAS NACIONAIS SOBRE A MEDICINA TRADICIONAL


E REGULAMENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS À BASE DE PLANTAS –
Relatório
de Estudo global da WHO(OMS), Genebra, Maio 2005 no que se refere a
Acrónimos, Abreviaturas e Definições, podemos ler:

CAM=MCA MEDICINA COMPLEMENTAR/ALTERNATIVA (MCA): refere-


se frequentemente a um abrangente conjunto de práticas de cuidados de saúde,
que não fazem parte da tradição própria de um país e não está integrada nem em
grande parte inserida no Sistema de Cuidados de Saúde. Outros termos por
vezes utilizados para descrever estas práticas de cuidados de saúde incluem a
“Medicina Natural”, a Medicina - Convencional e a Medicina Holística.
CAM =MCA Medicina complementar e alternativa

TM=MT Medicina Tradicional

Caracterização da Naturopatia

Definição do Naturopata

O naturopata é um generalista dos métodos naturais de saúde. Ele indica ao seu


paciente as vias naturais para a obtenção da cura ou melhora e prevenção da
doença. Ele trabalha com espírito de abertura em relação aos outros
profissionais de saúde, mantendo sempre a sua independência. Ele pretende
uma colaboração estreita com os Quiropráticos, os Especialistas Médicos e
outros profissionais das diferentes disciplinas na área da saúde.

O Naturopata tem consciência de que: Saúde e Ecologia são inseparáveis!


Ele indica ao seu paciente os meios naturais e ecológicos para a auto-cura e a
prevenção da doença, bem como os meios a pôr em prática para a preservação
da saúde a través de uma acção sobre os factores ambientais, de cujo
equilíbrio ou degradação dependem a saúde e a própria vida do ser
humano, das restantes espécies e do nosso próprio Planeta! O naturopata
trabalha com espírito de abertura e bom relacionamento com os restantes
profissionais de saúde, convencionais ou não convencionais, mantendo a sua
total autonomia técnica e deontológica; conforme ao previsto pelo artigo 5º da
Lei 45/2003, de 22 de Agosto; Tudo isto, sempre no interesse do paciente
que -conforme ao estipulado pelo ponto 1 do artigo 13º, desta mesma Lei- tem o
direito de escolher livremente as terapêuticas que entender; Nós,
profissionais de saúde, temos o dever ético e deontológico de tudo fazer para
facilitar o máximo possível, para que o paciente consiga o seu objectivo com o
mínimo de dificuldades e o mais rápido possível e para atingir esse objectivo,
como todos nós sabemos, a boa colaboração entre todos os profissionais
envolvidos no processo, é no geral desejável e em muitos casos indispensável!

O Naturopata, em todas as situações, recorre aos agentes físicos e métodos


naturopáticos, homeopáticos e energéticos; Com base nas filosofias ocidental e
oriental, através dos quais diagnostica, trata e cuida dos pacientes, utilizando
sistemas de práticas que se baseiam em tratamentos e cuidados de acção bio-
psico-fisiológica e higiénicos, que tenham como objectivo reequilibrar as funções
orgânicas e outras situações anormais existentes no organismo, proporcionando
ao mesmo as condições indispensáveis à manutenção e recuperação do seu
equilíbrio, no total respeito pelas Leis Naturais, que regulam as funções do corpo
humano: Para isso o naturopata utiliza todos os meios naturais e ecológicos
de preferência e sempre que possível, Dietas individualizadas, segundo as
bases da dietética, nutrição e bioquímica alimentar, naturopáticas, usando
produtos alimentares e plantas medicinais e seus derivados (fitoterapia,
gemoterapia e aromaterapia), de agricultura biológica; sempre que possível;
psicologia, jejum, ar, oxigenoterapia (banhos de ar e ginástica respiratória),
ginástica dos órgãos, água (hidroterapia) aplicada segundo os temperamentos,
em uso externo e interno, luz solar (helioterapia), psicoterapia, electroterapia,
mecanoterapia, correcções e manipulações naturopáticas e ainda todos os
restantes meios naturais; Isentos de efeitos colaterais.

Caracterização da Naturopatia

A Naturopatia é um sistema distinto de cuidados de saúde preliminares – uma


arte, ciência, filosofia e prática de diagnóstico, tratamento e prevenção da
doença. A naturopatia distingue-se pelos princípios que guiam e determinam a
sua prática. Esses princípios estão baseados na observação objectiva da

natureza da saúde e da doença, e são continuamente reexaminados à luz dos


progressos científicos. Os métodos utilizados estão de acordo com esses
princípios e são escolhidos com base na individualidade do paciente. Os
naturopatas são intervenientes de cuidados de saúde primários, cujas diversas
técnicas incluem métodos científicos e empíricos, modernos e tradicionais.

Filosofia

Os naturopatas são profissionais de cuidados primários de saúde e especialistas


que identificam as causas da doença e dão orientação no sentido de favorecer o
reequilíbrio da saúde através de terapias naturais, individuais e efectivas que
integram o poder de cura do corpo, da mente e do espírito.
Os naturopatas são os únicos profissionais de saúde que -pelo facto de
reconhecerem que existem limites em todas as medicinas, mas que todas elas
são necessárias -e reconhecendo os seus limites- são favoráveis aos
diagnósticos e tratamentos que abrangem ambas as perspectivas das medicinas
convencional e naturopática; estes integram investigação científica com o poder
de cura da natureza.

O objectivo do naturopata é utilizar terapias que apoiam e estimulam os


processos de cura naturais do corpo humano, levando a um elevado estado de
bem-estar, originado pelo normal e natural equilíbrio das funções do
organismo.

Como profissionais responsáveis e pioneiros em ciência baseada na medicina


natural, os naturopatas defendem o desenvolvimento dos padrões profissionais,
a responsabilidade, e a regulamentação e inclusão no Sistema Nacional de
Saúde, bem como nos dos Estados Membros, de todas as Medicinas Não-
Convencionais, conforme o sugeriu o Parlamento Europeu em 1997 e o
Senhor Director Geral da OMS, DR. RALFDAN MALHER, na Conferência
Internacional de ALMA-ATA, em 1978, para garantir e manter a segurança e a
liberdade pública, de escolha nos cuidados de saúde. Além do mais, no
interesse do paciente, nós apoiamos inclusão abrangente, colaboração e acesso
equitativo no sistema de cuidados de saúde a todos os níveis.

2 . - Posições e práticas de Terapias e Métodos Naturopáticos

A Naturopatia é definida primeiramente pelos seus princípios fundamentais. Os


métodos e as modalidades são seleccionados e aplicados com base nesses
princípios conjuntamente com as necessidades individuais de cada paciente. Os
métodos de diagnóstico e terapêuticos são seleccionados com o avanço do
conhecimento.

2 . I - Práticas naturopáticas

Caracterização da Naturopatia

As práticas naturopáticas incluem as seguintes modalidades de diagnósticos e


tratamento:

Diagnóstico:

Utilização de todos os métodos naturopáticos de diagnóstico: Funcionais,


Temperamentais, iridológicos, exames físico, clínico, reflexológico, psicológico,
laboratoriais, incluindo o hematológico, urina, ecográfico e excepcionalmente,
outras técnicas pela imagem.

Tratamento:

Supressão das causas, relaxação, alimentação (dietética, nutrição e bioquímica


alimentar, naturopáticas), com dietas e monodietas individualizadas, a cada caso
e sempre que possível, Vegetariana e de Cultura Biológica, jejum higiénico e
terapêutico; terapias de origem mineral e animal (homeopáticas), fitoterapia e
aromaterapia, medidas de higiene de vida e de saúde pública, homeopatia,
acupunctura, medicina chinesa, psicoterapia e aconselhamento, muito
excepcionalmente, cirurgia menor (cuidar de pequenos golpes, extracção de
pequenos corpos estranhos que não exijam o uso de anestesia), obstetrícia
naturopática (partos naturais), terapias manipulativas naturopáticas, o uso de
hidroterapia, calor, frio, ultra-sons, e exercícios terapêuticos e todos os outros
meios naturopáticos, inofensivos para o organismo.

Princípios

O poder de cura da natureza (Vis Medicatrix Naturae)

O poder de cura da natureza é a auto-organização inerente e o processo de cura


dos organismos vivos que estabelecem, mantêm e restauram a saúde. A
medicina naturopática reconhece estes processos de cura como sendo
ordenados e inteligentes. É o papel dos naturopatas de apoiar, facilitar e
aumentar esses processos pela identificação e eliminação dos obstáculos para a
cura e a recuperação, e apoiando a criação de um ambiente interno e externo
saudável.

Identificação e tratamento das causas (Tolle Causam)

A doença não ocorre sem qualquer razão. As causas podem ter origem em
várias áreas. As causas identificadas como podendo ter tido ou e tenham
influência no estado do paciente, devem ser identificadas e eliminadas, para
poder haver recuperação, parcial ou -quando tal é possível- completa. Os
sintomas são, sempre, expressões das tentativas do corpo para se auto-
defender, se adaptar e recuperar, se curar a si próprio.

O naturopata procura tratar, começando por agir no sentido de eliminar as


causas do desequilíbrio orgânico, que conduziram ao estado denominado
doença, em vez de eliminar ou suprimir meramente os sintomas.

Primeiro não causar nenhum prejuízo (Primun Nom Nocere)


Os naturopatas seguem três princípios para evitar de causar prejuízos ao
Paciente.

Caracterização da Naturopatia

 O naturopata utiliza todos os métodos e substâncias medicinais


naturais, que minimizem, ao máximo possível, o risco de efeitos
secundários, usa, desde o primeiro ao último recurso, todos os
agentes e meios -não agressivos- disponíveis, colocando em
prática todas as intervenções possíveis e necessárias, para
diagnosticar a doença e favorecer a recuperação da saúde.

 Sempre que possível a supressão dos sintomas é evitada, porque


a supressão dos sintomas, interfere no processo de cura.

 O naturopata respeita e trabalha com o poder de cura da natureza


ou vis medicatrix naturae em diagnósticos, tratamentos e
aconselhamento.

 Se o processo de auto-cura não for respeitado o organismo do


paciente sofre prejuízo.
Um dos objectivos principais da naturopatia é de educar os pacientes e dar
ênfase à auto-responsabilização para a saúde.

O naturopata reconhece e utiliza igualmente o potencial terapêutico do


relacionamento terapeuta-paciente.

Tratar o paciente como um todo

A saúde e a doença resultam da influência e inter-acção, entre si, de um


conjunto de factores, que podem ser físicos, mentais, emocionais, ambientais,
genéticos, sociais e outros. Como a saúde em plenitude inclui igualmente
saúde espiritual, o naturopata incentiva os indivíduos a prosseguirem o seu
desenvolvimento espiritual.

A naturopatia reconhece o funcionamento harmonioso de todos os sistemas


que constituem o indivíduo como sendo essencial à saúde. A natureza
multifactorial da saúde e da doença requer uma aproximação personalizada e
inteligente para o diagnóstico e tratamento. O naturopata trata os pacientes
como um todo, tendo em conta todos esses factores.

Prevenção

As Escolas e Universidades de Medicina naturopática dão ênfase ao estudo da


saúde bem como à doença. A prevenção da doença e o alcance da saúde em
plenitude nos pacientes são os objectivos principais da medicina naturopática.
Na prática, esses objectivos são atingidos através da educação e da promoção
de modos de vida saudáveis. Os naturopatas avaliam os factores de risco,
hereditariedade e susceptibilidade à doença e fazem intervenções apropriadas,
conjuntamente com os seus
pacientes para prevenir as doenças. A medicina naturopática afirma que
ninguém pode ser saudável num ambiente não saudável.
Caracterização da Naturopatia Modalidades da prática
Os naturopatas combinam e adequam esses tratamentos às necessidades
individuais do paciente, de modo a admitir o paciente como um interveniente.

Cuidados primários de saúde naturopáticos

Nos USA os naturopatas (NDs ou NMDs) são geralmente especialistas em


medicina natural. Na prática, os naturopatas praticam exames físicos, análises
laboratoriais, exames de avaliações nutricionais e dietéticas, análises
metabólicas, e testes de alergia. Podem receitar raios x, ultra sons, outros
exames de diagnóstico pela imagem, e outros testes de diagnóstico. São os
únicos médicos de cuidados primários, clinicamente formados no uso das
seguintes variedades amplas de terapias naturais.

Alimentação Biológica Equilibrada e individualizada ou Dietética e


Nutrição clínica, naturopáticas;

São bem conhecidas, entre outras, as 2 seguintes frases do Pai da Medicina:


“Deixe o seu alimento ser o seu medicamento e o medicamento ser o seu
alimento” e “Aplicarei medidas dietéticas para o benefício dos doentes, de
acordo com as minhas aptidões e o meu julgamento… (HIPÓCRATES)

A Alimentação de qualidade biológica sempre que possível e no geral a


alimentação individualizada a cada caso, tem um efeito no organismo que é,
sempre determinante em todos os casos; Considerada como uma “medicina
nutricional” pelos americanos, ela
consiste na aplicação terapêutica de modificações dietéticas e nutricionais,
para permitir ao organismo restabelecer o seu equilíbrio. Durante o século XX
as pesquisas epidemiológicas, bioquímicas e de investigação em animais
produziram uma avalanche de achados científicos sobre as influências da
nutrição na doença. O papel e a importância das gorduras alimentares, das
proteínas, dos hidratos de carbono, de alguns minerais e de numerosas
vitaminas foi estabelecido, no início do século. Recentemente descobriu-se que
muitas outras vitaminas, oligoelementos e factores acessórios tinham um papel
importante na saúde do ser humano.
Algumas dessas substâncias “não nutritivas”, como as fibras e as substâncias
fito-químicas, foram identificadas como agentes bio-activos ou modificadores
de resposta biológica (MRB), de origem vegetal.

Essas substâncias modulam mecanismos chave, relacionados com a função


imune, o stress oxidativo, a homeostase, a actividade inflamatória e o equilíbrio
das hormonas. Ao aplicar, na ciência da dietética e da nutrição, uma
perspectiva baseada em mecanismos, os pesquisadores apresentam métodos,
cada vez mais numerosos, para a exploração nutricional dos mecanismos
hospedeiros que modulam os processos mórbidos. O reconhecimento dessa
modulação por métodos bioquímicos não invasivos tem ajudado no
desenvolvimento de uma disciplina complementar, conhecida como terapia bio-
nutricional.

Caracterização da Naturopatia

Essa terapia consiste no uso clínico da dieta e da nutrição para influenciar as


relações hospedeiro-doença, assim como as relações entre a bioquímica
nutricional e o tratamento padronizado.

A terapia bio-nutricional aproveitou a explosão de conhecimentos sobre a


capacidade dos nutrientes em modular processos bioquímicos chave. Na ciência
nutricional clássica, por exemplo, as gorduras alimentares são vistas
principalmente, como uma rica fonte de calorias e como modificadores da fluidez
da membrana. Enquanto agentes bio-terapêuticos, elas modulam os
mecanismos de sinalização celular e a síntese de hormonas específicos, que
regulam as funções imunes, cardiovasculares e as vias bioquímicas, repressoras
do crescimento tumoral. A terapia bio-nutricional faz a ponte entre as terapias
complementares e a medicina convencional. As preocupações com a
alimentação, no que se refere à saúde remontam a mais de 2.500 anos atrás,
aos sistemas médicos da Índia, da China antiga e da Grécia. O texto mais
antigo o Cânone do Imperador Amarelo, de Chi Po, já reconhecia que a
selecção dos alimentos e uma cozinha adequada constituem as bases da
prevenção das doenças. Na Grécia antiga HIPOCRATES insistia sobre a
primazia dos grãos de cereais e das verduras no Livro da Nutrição, escreveu
vários aforismos em defesa dos alimentos como único meio terapêutico; Nesta
matéria, o que era verdade nessa época, sempre o foi, é e continuará a ser !

Os naturopatas sabem que a forma como comemos e aquilo que comemos é a


base da nossa saúde. Adoptar uma dieta saudável é muitas vezes o primeiro
passo no sentido da correcção de problemas de saúde. Todas as situações, sem
excepção, podem ser tratadas com mais eficiência, com o uso de alimentos e
suplementos nutricionais adequados e sempre que possível de cultura biológica;
Os naturopatas devem utilizar sempre e em todas as situações, dietas
individualizadas a cada caso específico; Dando sempre preferência aos
alimentos e suplementos nutricionais, de Agricultura Biológica ou, na falta
destes, usar dos que contenham o mínimo possível de resíduos químicos,
agressivos para o organismo.

Fitoterapia e Aromaterapia

A Fitoterapia ou medicina pelas plantas é uma das técnicas mais importantes da


naturopatia. As plantas possuem propriedades medicinais ou e nutritivas mais ou
menos poderosas. Os naturopatas utilizam de preferência, a planta totail (totum
vegetal) ou e as substâncias das plantas pelos seus efeitos sobre a saúde e o
seu valor nutricional.

Em virtude de muitas plantas medicinais serem tratadas por irradiação; é


aconselhável tentar evitar, na medida do possível, todas as que não oferecem
garantia de primeira qualidade e não estejam isentas destes tratamentos.

A Aromaterapia pode e deve ser usada externa e internamente, deve ser não
sintética; O seu uso interno exige um cuidado mais rigoroso, no que se refere às
concentrações; pode e deve ser usada externamente, sob diferentes formas.
Caracterização da Naturopatia Homeopatia

Este ainda suave sistema efectivo de medicina, tem mais de 200 anos -deve-se
ao médico alemão Dr. Samuel Hahnemann- e baseia-se no princípio que
“Semelhante cura Semelhante”. A medicina homeopática utiliza doses
infinitesimais de substâncias que podem estimular a resposta de auto-cura do
corpo, sem efeitos secundários.

Terapêuticas de acção física

A Naturopatia ou medicina naturopática inclui métodos de manipulação


terapêuticos para: os músculos, os órgãos, as articulações e os ossos. Os
naturopatas recorrem igualmente a todo o tipo de exercícios terapêuticos,
massagens, hidroterapia, terapias eléctricas suaves, ultra-sons, calor e frio.

Aconselhamento de estilo de vida e gestão de stress

Atitudes mentais e estados emocionais podem ser elementos importantes na


saúde e na doença. Os naturopatas são formados no aconselhamento, equilíbrio
nutricional, gestão de stress e métodos de tratamento de fobias e de depressão,
curas de desintoxicação, etc…; Estes tem ainda em atenção todos os factores
ambientais e de estilo de vida, que afectam a saúde dos seus pacientes.

Parto ao domicílio e naturopáticamente assistido:

A opção pelo parto ao domicílio ou fora do meio hospitalar é hoje frequente nas
sociedades desenvolvidas;
O naturopata não pretende substituir-se ao médico ou à parteira mas de acordo
com o Artigo 13.º da Lei 45/2003, não poderá ser negada essa possibilidade aos
cidadãos;

Re-lembrando que um parto em si não é uma doença mas sim um acto


normal e natural, de uma das diferentes fases da vida do ser humano e, não
esqueçamos que alguns bébés nascem nas ambulâncias a caminho da
maternidade! Não seria preferível nascerem em casa ? Pensamos que sim!
Tanto por razões de comodidade como de economia para o Estado e para as
famílias, nos casos em que elas o desejam; Mas, este não é o argumento que
nos leva a defender a possibilidade de, futuramente, no programa curricular do
naturopata, ser criada uma especialização para o profissional de naturopatia, no
sentido de poder responder à pretensão das famílias que optem por este
método; O argumento principal e justo é o direito à livre escolha
terapêutica, que num país democrático e com uma Lei avançada, no que se
refere às liberdades de escolha dos cidadãos, como é o caso da Lei 45/2003,
essa possibilidade não deve nem pode ser negada aos cidadãos;

Nos Estados Unidos da América do Norte, por exemplo, os naturopatas com


formação especializada adicional, fornecem cuidados nos partos naturais, fora do
ambiente hospitalar. Oferecem cuidados pré e pós parto utilizando técnicas de
diagnóstico naturopáticas apropriadas; nos casos em que o casal ou a mãe optou
pelo método de parto natural e ao domicílio. A Lei 45/2003, no seu Artigo.

Caracterização da Naturopatia

13º. dá aos cidadãos o direitode escolher livremente as terapêuticas que


entenderem e como temos conhecimento que em vários países desenvolvidos
há uma percentagem considerável de famílias que tem optado e optam, cada
vez mais pelo parto natural e ao domicílio e em Portugal, também, já
frequentemente nos foi manifestada essa pretensão por várias mães; No
respeito pela livre escolha (conforme previsto na Lei), deve prever-se, no futuro,
a possibilidade de especialização do naturopata no sentido de assistir as mães,
que por livre opção escolham este método.
Ambiente e Saúde

Nesta matéria, porque é sobejamente conhecida a influência dos factores


ambientais na saúde e porque temos a plena convicção que a posição da
Associação Americana de Médicos Naturopatas, está correcta, adoptamos a sua
posição que transcrevemos na íntegra:

“Visto que a crise ambiental afecta a saúde e habitabilidade de todas as pessoas


e de todos os seres vivos em geral, e especificamente,

Visto que a produção e o processamento dos alimentos com produtos químicos


agrícolas provou causar riscos de saúde a curto e longo prazo para todas as
formas de vida, e igualmente aos humanos expostos através do consumo de
alimentos, exposição acidental e contaminação ambiental, e;

Visto que a poluição do ar e da água a partir de todos os tipos de causas


aumenta a mortalidade e expõe as pessoas a riscos de saúde superiores, e;

Visto que a energia produzida pelo poder dos combustíveis fosseis, nucleares e
hidroeléctrico causa poluição, aumenta riscos de saúde e/ou a degradação
ambiental, e;
Visto que a poluição electromagnética ionizada e não ionizada na forma de
radioactividade nuclear, raios X, microondas, ondas rádio, e radiações de
frequência extremamente baixa e aumento das radiações ultravioletas devido à
depressão da camada do ozono, todos eles contribuem para o conhecimento e
provavelmente aumente do risco de saúde, e;

Visto que a perda nacional e internacional do habitat e espécies ameaçadas a


serem extintas para eliminar conhecidas e ainda desconhecidas fontes de
substâncias medicinais derivadas das plantas, animais, natureza e outros
organismos vivos, e;

Visto que os químicos industriais, comerciais e caseiros expõem as pessoas ao


aumento do risco de doença a partir de exposição de ocupações e poluição do
ar interno;
Visto que a perda de espaços abertos, ambiente natural, ecossistemas primitivos
e saúde planetária causam níveis não definíveis de stress, ansiedade,
depressão e corrupção dos valores humanos básicos, e;

Caracterização da Naturopatia

Visto que a habilidade natural para a auto-cura é um recurso natural que está a
ser ameaçado, requerendo medidas de medicina heróicas cada vez mais caras
para lidar com a sobrecarga tóxica imposta pelo supracitado;

Visto que os naturopatas sempre enfatizaram a interdependência das pessoas e


do ambiente, o valor da prevenção da doença e têm avisado permanentemente
contra os perigos da degradação ambiental na saúde humana.

CONSEQUENTEMENTE RESOLVEU-SE que a posição da Associação de


Médicos Naturopatas Americana é que como profissão médica naturopática, nós
devemos adoptar um papel pró activo na educação dos consumidores, para as
consequências acima citadas na saúde individual, para que possam dar os
passos apropriados para se protegerem a si próprios, as suas famílias e
comunidades;
Como profissão, nós devemos desenvolver alianças com os organismos
representativos da defesa dos consumidores e grupos de vigilância ambiental,
que reconhecem as consequências a nível da saúde, da poluição e destruição
ambiental.
As entidades Estatais devem adoptar um papel pró activo na monitorização e
redução da degradação ambiental, de preferência o que reagir, no interesse da
preservação da saúde pública.
Deve ser feita mais investigação sobre as consequências ambientais num
sistema de cuidados de saúde dependente de químicos, bem como sobre as
consequências ambientais de terapias não tóxicas.
Apelamos à implementação imediata do “Acto de Ar Limpo” (Clean Air Act), bem
como de qualquer outra legislação tendo como objectivo a paragem da
degradação continua do solo e da água, e/ou prevenindo mais abusos dos
recursos naturais comuns.

ALÉM DISSO, apelemos que urge o nosso governo tomar uma posição de
liderança na comunidade mundial como defensor da protecção e preservação
ambiental, na palavra e na acção”.(Principais autores: S. Weiss, R. Kirschner,
adoptado na Convenção anual dos Médicos Naturopatas Americanos, de 1992)”.

O aumento incontrolável das patologias mais graves, a infertilidade e o aumento


da poluição atmosférica e alimentar, permite-nos poder afirmar, sem dúvidas
que:

A Medicina do futuro, se o homem quiser por termo á sua caminhada para o seu
próprio extermínio, terá de ser uma medicina do ambiente (medicina ecológica).

Regulamentação das Terapêuticas Não-Convencionais, com base na Lei


45/2003, de 22 de Agosto, Aprovada, por unanimidade, pela Assembleia da
República, em 15/07/2003.

Naturopatia

Naturopatia ou medicina natural é uma forma de medicina alternativa que


recorre a uma série de práticas pseudocientíficas comercializadas como
"naturais", "não invasivas" ou "regenerativas". A ideologia e os métodos da
naturopatia têm por base o vitalismo e a medicina popular, e não a medicina
baseada em evidências. Os naturopatas geralmente recomendam às pessoas
que não recorram a práticas medicinais modernas, como exames
médicos, medicamentos, vacinas ou cirurgias. Em vez disso, os estudos e
práticas naturopatas assentam em noções não científicas, que levam
frequentementemente a diagnósticos e tratamentos sem mérito factual.

A naturopatia é considerada pelos profissionais de medicina como sendo ineficaz


e potencialmente prejudicial, o que levanta questões de ética médica acerca da
sua prática.Os naturopatas têm sido continuamente acusados de charlatanismo.
Nos tribunais de muitos países, vários naturopatas têm sido julgados como
responsáveis por vários crimes. Em alguns países, é crime os naturopatas
apresentarem-se como profissionais de saúde.

Prática

A prática de medicina natural baseia-se na crença de que o corpo tem a


capacidade de se curar das doenças por si próprio através de uma força
ou energia vital que orienta internamente os processos corporais. Os diagnósticos
e os tratamentos consistem sobretudo em terapias alternativas e métodos ditos
"naturais", que os neuropatas alegam promover essa capacidade natural do corpo
em se curar. A naturopatia tem por base uma abordagem holística, geralmente
evitando o recurso a cirurgia ou medicamentos.Os naturopatas alegam prevenir
doenças através apenas da diminuição do stresse e de alterações na dieta e no
estilo de vida, muitas vezes rejeitando os métodos da medicina baseada em
evidências. Os naturopatas opõem-se frequentemente à medicina baseada em
evidências e à administração de vacinas ou antibióticos, mesmo em casos onde a
medicina é amplamente eficaz.

Uma consulta de naturopatia começa geralmente com uma entrevista demorada


ao paciente. As perguntas focam-se no estilo de vida, historial clínico, tom
emocional e características físicas, sendo complementada com um exame
físico. Muitos naturopatas apresentam-se como prestadores de cuidados de
saúde primários. Alguns podem prescrever medicamentos, realizar pequenas
cirurgias ou integrar na sua prática outras abordagens da medicina convencional,
como aconselhamento nutricional ou modificações no estilo de vida. No entanto,
os naturopatas tradicionais lidam exclusivamente com alterações no estilo de
vida, não diagnosticamente nem tratando doenças.

Métodos
Os métodos usados por cada naturopata dependem da sua formação e do âmbito
da prática. Entre os métodos mais comuns na naturopatia estão
o herbalismo, homeopatia, acupunctura, curas naturais, medicina
física, cinesiologia aplicada ,lavagem intestinal, terapia de
quelação, cromoterapia, terapia craniossacral, análises ao
cabelo, briologia, análise de sangue vivo, ozonoterapia, psicoterapia, medidas de
higiene e saúde pública, reflexoterapia, rolfing, massoterapia e medicina
tradicional chinesa. As "curas naturais" incluem uma série de terapias baseadas
na exposição aos elementos naturais como a radiação solar, ar puro, calor ou frio.
Incluem também conselhos de nutrição, como seguir uma dieta vegetariana ou
integral, jejum ou abstenção de bebidas alcoólicas ou açúcar. Os métodos de
medicina física incluem terapia manual dos ossos ou tecidos moles, medicina
desportiva, exercício físico e hidroterapia. O aconselhamento psicológico
incluem meditação, técnicas de relaxamento e outros métodos para gerir o
stresse.
Evidências científicas

A naturopatia não possui bases científicasos seus métodos divergem do discurso


científico, e é rejeitada pela comunidade médica.Alguns métodos assentam em
supostos "campos de energia vital", cuja existência nunca foi demonstrada. A
naturopatia é criticada pela sua dependência e associação com tratamentos
alternativos não provados, refutados ou de qualquer forma controversos.

Vários tratamentos de medicina natural alegam ser eficazes no tratamento


do cancro. No entanto, a American Cancer Society afirma que não há quaisquer
evidências que apoiem a alegação de que a naturopatia possa curar o cancro ou
qualquer outra doença. Os nutracêuticos demonstraram ser pouco promissores
para o tratamento de doenças, principalmente de cancro. Nos ensaios em
laboratório demonstraram ter efeito terapêutico limitado nas vias metabólicas,
enquanto nos ensaios clínicos demonstraram ter pouca biodisponibilidade.

Os praticantes de naturopatia geralmente opoêm-se à vacinação. As razões para


se oporem são parcialmente baseadas nos fundamentos da prática. Embora as
evidências de associação entre eturopatia e vacinação pediátrica sejam
escassas, os estudos publicados sugerem que apenas uma minoria de
naturopatas apoiam a vacinação completa.

Segurança

Os neuropatas recomendam frequentemente a exposição a substâncias naturais


como a radiação solar, plantas medicinas, determinados alimentos e atividades
que descrevem como "naturais", como exercício físico, meditação e relaxamento.
Os neuropatas alegam que estes tratamentos naturais ajudam o corpo a curar-se
a si próprio sem os efeitos adversos da medicina convencional. No entanto, os
métodos e as substâncias químicas ditas "naturais" não são necessariamente
mais seguras ou mais eficazes do que as artificiais ou sintéticas, e qualquer
tratamento que possua um efeito pode também espoletar um efeito adverso.

Alguns tratamentos de medicina natural, como a homeopatia, o rolfing ou


a iridologia são amplamente considerados pseudociência ou charlatanismo. Os
praticantes de pseudomedicina, entre os quais os neturopatas, recorrem a
fraudes e métodos não científicos num público que, tendo poucos conhecimentos
de medicina, se limita a acreditar nas alegações de tais praticantes..
O QUE É UMA CONSULTA DE NATUROPATIA E FITOTERAPIA

Os conteúdos de uma consulta de naturopatia e de fitoterapia clássicas começam


por visar uma compreensão global da pessoa em questão. Esta compreensão é
conseguida através de métodos de diagnóstico, o primeiro dos quais é a
entrevista. Nesta primeira parte da consulta, dá-se a recolha de dados do cliente,
por um lado para perceber o motivo da consulta, o que inclui a situação presente
(ou seja, a condição) do cliente e por outro lado os seus antecedentes clínicos e o
historial.

O naturopata e o fitoterapeuta são bons ouvintes - sabem ouvir e relacionar a


história clínica, as queixas actuais e todos os cambiantes e pormenores. Neste
diálogo, que com frequência é predominantemente monólogo, o doente expõe a
sua história de doenças, mas fala também de outros aspectos da sua vida.

Cabe ao naturopata/fitoterapeuta recolher estas informações, organizá-los e dar-


lhes sentido. Para completar este trabalho, ele porá ao cliente questões acerca
da alimentação, estilo de vida, medicação e suplementação tomadas, dados
familiares e outras que julgar oportunas.

Todos estes dados são completados pela observação da forma como o cliente se
move, fala, do aspecto da pele, do cabelo, das unhas e dos dentes, e da sua
constituição.

Baseada na primeira parte da consulta, a segunda parte estabelece o caminho a


seguir: correcção de hábitos alimentares e de vida, prescrição de suplementos
alimentares ou tratamentos complementares (hidroterapia, massagens, etc.). De
tudo isto é explicada a razão ao cliente, fazendo dele o agente principal e activo
da sua saúde, como é, aliás, o agente principal da respectiva doença.

Há alguns anos, num núcleo de História da Medicina de que fui um dos


fundadores, tivemos um conferencista que lembrou o que um seu velho professor
da Faculdade de Medicina lhes repetia nas aulas: "se vocês, no diálogo com o
doente, não tiverem chegado a 90% do diagnóstico, já lá não chegam". Não
posso estar mais de acordo. Se naquela longa conversa com o cliente não
conseguirmos formar a compreensão global do estado e dos desequilíbrios
daquele indivíduo, não há análises e exames tecnológicos que nos valham. Eles
até podem servir-nos para tratar sintomaticamente, mas a compreensão não está
lá. Estes são de facto muito úteis - para confirmar, precisar e estabelecer
nuances na avaliação baseada no contacto directo e presencial do cliente.

Uma primeira consulta de naturopatia dificilmente dura menos de uma hora,


tempo indispensável para que o processo descrito acima se complete.

Plantas Medicinais

As plantas medicinais são úteis para manutenção da qualidade de vida e saúde,


por conterem substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas.

Existe uma variedade de plantas medicinais espalhadas em todo o mundo com a


finalidade de tratar doenças desde épocas medievais, sendo muitos mecanismos
presentes nestes vegetais desconhecidos.

A fitoterapia tem como finalidade estudar as plantas medicinais e suas funções na


cura das doenças. Já a farmacologia isola o princípio ativo, que é a substância
presente nas plantas medicinais responsáveis pelos efeitos terapêuticos.

Os princípios ativos são substâncias químicas secundárias sintetizadas pelos


vegetais, através da luz, nutrientes, água que a planta recebe e que provocam
diversas reações no organismo humano. Muitos princípios ativos são
desconhecidos, porém podem apresentar atividade medicinal e serem usados.

Nas plantas essas substâncias estão relacionadas com a atração de


polinizadores e proteções contra pragas e algumas doenças, e podem estar
concentradas em várias partes das plantas como raízes, caules, folhas sementes
ou flores.

A forma mais comum das pessoas utilizarem as plantas medicinais é através de


métodos caseiros, através de chás, ultradiluições e de forma industrializada com
extratos puros e homogêneos da planta.

Muitas destas plantas que oferecem poder medicinal, também podem conter
substâncias venenosas ou tóxicas, portanto é necessário que sejam usadas em
doses menores e assim ter o efeito desejado. Grandes quantidades de
substâncias desconhecidas podem ocasionar alergias, cólicas abdominais,
diarréias, vômitos, podem conter agrotóxicos, entre outros.
Na tabela abaixo estão relacionadas algumas plantas e sua aplicação. A tabela
tem apenas o objetivo de informar. Se você tem algum problema de saúde,
procure um médico.

Caatinga de Mulata, Malva,


Artrite
Sabugueiro.

Arroto Poejo

Artemísia, Cavalinha, banhos de


Anemia Manjerona e Alecrim, Cerefólio,
Manjericão, Dente de Alho.

Arteriosclerose Cavalinha

Asma Cerefólio, Hortelã, Funcho.

Baço Salsa, Dente de Leão.

Artemísia, Beldroega, Cavalinha,


Bexiga
Cerefólio, Malva, Mil Ramas.

Hortelã, Erva Cidreira, Manjericão,


Boca (mau hálito)
Tanchagem.

Beldroega, Cavalinha, Sabugueiro,


Bronquite
Bardana.

Alfazema, Boldo, Camomila,


Cabeça (dores de)
Confrei, Hortelã, Losna.

Alecrim, Alfazema, Babosa,


Cabelo Camomila, Manjericão, Sálvia,
Bardana.

Cálculos Salsa, Bardana, Dente de Leão.

Alecrim, Alfazema, Camomila,


Calmante
Manjericão, Funcho.

Cancer Confrei (leucemia), salsa.

Cansaço Mil em Rama.

Catarro Mil em Rama.

Caxumba Erva Cidreira.

Cistite Cavalinha.

Coceira (urticária) Babosa.


Cólica Hepática Erva Cidreira, Hortelã.

Cólica Menstrual Artemísia, Losna.

Cavalinha, Hortelã, Losna,


Cólica de Ventre
Manjerona, Funcho.

Colite Malva.

Convulsão Artemísia

Contusão Bálsamo

Coração Alecrim, Confrei, Sálvia, Bardana.

Cortes Cavalinha, Confrei.

Coqueluche Alecrim, ALfazema.

Hortelã, Caatinga de Mulata, Erva


Dentes
Cidreira, Malva, Sálvia, Funcho

Depressão Alecrim.

Cavalinha, Cerefólio, Confrei,


Depurativo do Sangue Tanchagem,Bardana, Dente de
Leão.

Mil em Rama, Salsa, Tanchagem,


Diabetes
Poejo, Funcho.

Digestão difícil Alecrim, ALfazema, Boldo.

Doenças Venéreas Mil em Rama, Salsa, Tanchagem.

Dores em Geral Camomila, Confrei, Sálvia.

Eczema Babosa.

Enxaqueca ALfazema, Erva Cidreira, Salsa.

Epilepsia Artemísia.

Boldo, Camomila, Cerefólio, Erva


Estômago Cidreira, Manjericão, Mil em Rama,
Poejo, Tanchagem.

Alecrim, Arruda, Belgroega, Mil em


Feridas
Rama, Tanchagem, Bardana.

Boldo, Beldroega, Mil Rama, Salsa,


Fígado
Dente de Leão.
Alfazema, Boldo, Losna,
Fraqueza Manjericão, Mil em Rama, Dente
de Leão.

Frieira Saião, Babosa.

Babosa, Malva, Sabugueiro,


Furúnculo
Tanchagem, Bardana.

Alfazema, Cavalinha, Manjericão,


Garganta (amigdalite)
Malva, Sálvia, Tanchagem.

ALfazema, Boldo, Manjerona,


Gases
Poejo, Funcho.

Gastrite Confrei, Bardana.

Alfazema, Mil em Rama,


Gota Sabugueiro, Bardana, Dente de
Leão.

Camomila, Cebolinha, Erva


Gripe
Cidreira, Manjerona.

Cavalinha, Confrei, Mil em Rama,


Hemorragias
Tanchagem.

Hemorródias Mil em Rama, Bardana.

Hepatite Boldo, Confrei.

Histeria Alecrim, Erva Cidreira, Manjerona.

Icterícia Artemísia, Erva Cidreira, Salsa.

Impotência Tanchagem.

Insetos (picadas de) Cebolinha, Salsa, Sálvia.

Boldo, Hortelã, Mil em Rama,


Insônia
Poejo.

Intestinos Erva Cidreira, Malva.

Intoxicação Nirá.

Beldroega, Cerefólio, Hortelã,


Lactação Salsa (secar o leite), Dente de
Leão.

Caatinga de Mulata, Hortelã,


Náusea
Losna, Poejo, Funcho.
Obesidade Losna, Sabugueiro, Malva, Salsa.

Alecrim, Caatinga de Mulata,


Arruda, Beldroega, Cavalinha,
Olhos
Sabugueiro, Camomila, Cerefólio,
Erva Cidreira, Salsa.

Ossos Quebrados Confrei.

Caatinga de Mulata, Arruda,


Ouvidos
Funcho.

Ovários Tanchagem.

Pâncreas Dente de Leão.

Pele (acne, manchas, Confrei, Cerefólio, Malva,


espinhas, cravos) Sabugueiro, Bardana.

Pesadelos Erva Cidreira

Piolho Cânfora, Salsa.

Pressão Alta Salsa.

Baldroega, Malva,Sabugueiro,
Prisão de Ventre
Bardana.

Pulmão(problemas
Poejo, Sálvia, Tanchagem.
respiratórios)

Babosa, Beldroega, Confrei,


Queimadura
Bardana.

Manjerona, Sálvia, Poejo,


Resfriado
Sabugueiro.

Alfazema, Artemísia, Boldo,


Cerefólio, Erva Cidreira,
Reumatismo
Manjerona, Mil em Rama, Bardana,
Dente de Leão.

Beldroega, Artemísia, Cavalinha,


Rins
Manjericao.

Sarna Alecrim, Arruda.

Seios Cerefólio, Salsa.

Tonturas Alfazema.

Torcicolo Manjerona.
Alfazema, Erva Cidreira, Hortelã,
Tosse Manjericao, Malva, Poejo, Sálvia,
Funcho.

Tuberculose Cavalinha, Confrei.

Úlcera Bálsamo, Cavalinha, Confrei.

ALfazema, Beldroega, Cavalinha,


Cerefólio, Confrei (sangue na
Urina
urina), Manjericao, Salsa, Bardana,
Funcho.

Útero Tanchagem.

Arruda, Artemísia, Caatinga de


Vermes
Mulata, Camomila, Hortelã.

Plantas Medicinais e suas Propriedades

Algumas plantas possuem propriedades que vão além das vitaminas e nutrientes,
e podem ser usadas para tratar complicações de saúde de maneira natural.
Confira aqui a lista que a Mercurochrome montou para você com algumas destas
plantas medicinais!

Agrião: excelente anti-inflamatório das vias respiratórias


Indicado para doenças que acometem as vias respiratórias como bronquites, e
ainda é eficiente em aliviar as consequências do uso da nicotina. É diurético e
anti-inflamatório, e pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acne, eczemas
além de melhorar a digestão e a tosse.

Como consumir?
O agrião libera as substâncias expectorantes quando digerido, por isso pode ser
consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás (no caso de chá,
consumir três vezes ao dia).

Contraindicação: grávidas não devem consumir agrião de forma alguma, pois é


uma planta abortiva. Assim como pessoas que possuam úlceras ou doenças
renais inflamatórias, já que é uma planta que pode irritar estas mucosas.

Alfazema: tratamento que vai desde a insônia até a falta de apetite


A Alfazema é indicada para diferentes complicações de saúde, e é eficiente para
tratar de insônias, cistites (inflamação na bexiga), tosse, bronquite, queimaduras
e enxaquecas.

Como consumir?
Coloque 40 gotas de essência de alfazema em 100 ml de óleo de amêndoas e
use para massagear o corpo (a sugestão é fazer esta aplicação antes de dormir).

Contraindicação: pessoas com sensibilidade no estômago devem tomar cuidado


ao consumir o chá de alfazema, pois esse irrita o órgão. Além disso, algumas
pessoas são alérgicas ao seu óleo essencial, e não devem consumi-lo.

Cuidado: não confunda a planta com a Alfazema-do-Brasil ou a erva-santa. São


plantas diferentes com outras propriedades.

Babosa: cabelos e pele


Você já pode ter ouvido falar dela como aquela substância presente em cremes e
shampoos: Aloe Vera. Suas conhecidas propriedades, tanto para a pele quanto,
especialmente, para os cabelos vêm de dois princípios ativos, o aloeferon e a
antraquinona. O Aloeferon acelera a cicatrização, enquanto a antraquinona atua
como antisséptico (e por isso ajuda não só a evitar a queda de cabelo, como a
tratar de feridas).

Como consumir?
Pode se utiliza-la nos cabelos tanto através da folha, esfregando-a no couro
cabeludo e deixando agir por 15 minutos, quanto através do líquido branco que
ela contém, extraindo-o ao cortar a base da folha, e passando-o nos cabelos
Cuidado: o líquido só dura por 2 dias na geladeira! A babosa não deve ser
ingerida nunca! Ela irrita o estômago e é tóxica para o fígado.

Calêndula: de queimaduras ao tratamento das cólicas menstruais


A calêndula foi muito utilizada durante a guerra civil americana para tratar de
feridas dos combatentes. Mas a calêndula é utilizada para muitos outros fins
como: aliviar sintomas de traumatismos, tratar furúnculos e varizes, regular a
menstruação e amenizar as cólicas, tratar de fungos, acne e escaras, prevenir
assaduras em crianças e aliviar queimaduras leves (inclusive de sol).

Como consumir?
Existem muitos cremes e pomadas que contém calêndula para tratar
complicações da pele. Para as cólicas, a dica é colocar uma colher de sobremesa
de flores de calêndula em uma xícara de chá de água fervente, abafar por dez
minutos e coar. Tomar duas xícaras diárias durante os 8 dias que antecedem a
menstruação.

Camomila: anti-inflamatório, hidratante e analgésico


A Camomila atua de diferentes formas, e é amplamente conhecida. Seu uso é
indicado para: acalmar cólicas, manter a hidratação da pele e dos cabelos, agir
como tônico digestivo, facilitar a eliminação de gases e estimular o apetite.
Concentrada, pode ainda ser usada como enxaguatório para tratar de gengivites,
e, ainda, alivia dores na coluna e no ciático.

Como consumir?
Além do consumo do chá, também podem-se utilizar compressas feitas com 6
colheres de sopa de flores frescas de Camomila em infusão com um litro de
água, realizando as compressas com o líquido na área afetada, por exemplo, por
irritações na pele.

Cuidado: existem pessoas alérgicas. Além disso, o consumo excessivo pode


gerar mal-estar, enjoo e vômitos. Grávidas e pessoas que consomem remédios
anticoagulantes devem evita-la.

Dente-de-leão: fibras, betacaroteno e sais minerais


O Dente-de-leão pode ser usado para diferentes finalidades, como um digestivo,
um diurético e laxante, ao mesmo tempo que abre o apetite.

Como consumir?
Coloque 3 a 4 colheres de chá da erva para cada xícara de água e deixe ferver
por um tempo antes de tomar.

Cuidado: pessoas com cálculos na vesícula, crianças menores de dois anos de


idade e mulheres grávidas não devem consumir Dente-de-leão de forma alguma.
Cardíacos e pessoas com hipertensão devem ter cautela. Isso porque a planta
pode provocar queda de pressão, náuseas, vômitos e reações alérgicas, e, estas
pessoas estão mais susceptíveis a estes efeitos.

Erva-cidreira: melissa calmante


A Erva-cidreira (Melissa) pode ser confundida na hora da compra pelo capim-
limão, ou pela Melissa-bastarda, então verifique que está adquirindo a erva
correta. Ela tem efeitos calmantes que contribuem para acalmar os ânimos
naqueles dias mais tensos, e para aliviar dores de cabeça, cólicas e desconfortos
causados por gases. Topicamente, atua também contra o Herpes labial.
Como consumir?
Fazer um chá colocando água fervente sobre uma xícara com uma colher de
sobremesa de folhas e ramos frescos. Deixar amornar, coar e consumir duas
xícaras diárias (uma de manhã e uma à noite).

Erva-doce: sabor e aroma agradável


A Erva-doce é conhecida desde o antigo Egito para acrescentar aroma e sabores
aos alimentos. Mas também é muito útil para o tratamento de cólicas infantis,
gastrite nervosa, enxaquecas e também é indicada para purificar o hálito.

Como consumir?
Além de ser consumida com alimentos, nas saladas etc., pode ser usada para
aliviar enjoos colocando-se três colheres de sopa da semente em 1 garrafa de
vinho branco. Deixe descansar por dez dias e coe, tome um cálice antes das
principais refeições.

Cuidado: grávidas não devem utilizar a Erva-doce. Também é necessário tomar


cuidado com as dosagens: se forem muito altas, pode causar intoxicação.

Eucalipto: amigo das vias respiratórias, inimigo dos insetos


O Eucalipto é muito benéfico para pessoas que sofrem de complicações nas vias
respiratórias, já que os componentes eucaliptol e citronelol ajudam a dar fluidez
para secreções, liberando assim a passagem do ar. Além disso, é também
utilizado para abaixar a febre, combater dores ciáticas e gota, aliviar dores de
reumatismo e estimular as defesas do corpo, além disso serve como antisséptico
e repelente de insetos.

Como consumir?
Para sinusite, por exemplo, colocar um litro de água fervente sobre seis ou oito
folhas de Eucalipto. Respirar o vapor duas vezes ao dia.

Cuidado: nos casos de asma seca, pode causar o efeito contrário, complicando o
quadro. Em excesso pode causar vômitos, perda de consciência, sonolência e
transtornos respiratórios. Grávidas com doenças inflamatórias ou hepáticas,
assim como crianças não devem utilizar a planta. Atente ainda para a interação
com remédios processados pelo fígado, já que a planta pode interferir na atuação
destes.

Guaraná: sabedoria indígena


O Guaraná já é usado há muito tempo pelos índios da Amazônia, e tem
propriedades tonificantes, agindo contra o estresse e melhorando as condições
gerais do organismo. Além de estimular o sistema nervoso central, atuando como
estimulando, possui a propriedade de controlar a oleosidade da pele e combater
os radicais livres. Pode ser usado, ainda, como analgésico e contra a perda de
memória.

Como consumir?
Para tirar o máximo das propriedades energizante, tome um copo de água filtrada
com uma colher de chá de pó de Guaraná e uma colher de sopa de Mel
misturados. Tomar pela manhã, em jejum.

Cuidado: deve ser evitado por crianças, por portadores de distúrbios cardíacos
e/ou psíquicos. Nunca misture Guaraná com outras bebidas ricas em cafeína.

Jaborandi: expectorante
O Jaborandi é conhecido pelos índios como uma planta que estimula a produção
de secreções, (daí a função expectorante), e pode ser utilizada inclusive para
combater inchaços. Além disso, é usado como hidratante para a pele e como
tônico capilar.

Como consumir?
Com uma xícara de água em infusão com uma colher de sopa da erva seca,
pode-se combater a tosse.

Cuidado: não pode ser usado na gravidez nem por bronco-espasmáticos. Doses
muito altas podem levar a diarreia ou vômitos.

Louro: do tempero do feijão às dores musculares

O Louro é muito utilizado na cozinha para temperar o feijão, por exemplo, age
como relaxante muscular e alivia dores e contusões.
Como consumir?
Contra gases e sensação de peso no estômago, tome uma xícara de chá feita
com uma colher de sobremesa de folhas picadas antes das refeições.

Cuidado: não confundir com o louro-preto ou com o louro sassafrás-americano.


São plantas diferentes com propriedades diferentes.

Pitanga: efeitos terapêuticos e vitamina C


A Pitanga já era conhecida pelos índios quando os colonizadores chegaram aqui,
e hoje sabe-se que atua como calmante, como anti-inflamatório e para aliviar
bronquites. Além disso, estudos indicam ser eficiente na prevenção do câncer.

Como Consumir?
Para acalmar o estômago, ferva, durante 5 minutos, 1 colher de sopa de folhas
em uma xícara de água. Coe e beba três vezes ao dia.

Rosa Mosqueta: cosmético dos romanos


As propriedades cosméticas da Rosa Mosqueta são conhecidas desde a Roma
antiga, embora não se saiba ao certo onde a planta surgiu ou começou a ser
utilizada. Ela é muito utilizada no tratamento e na prevenção de estrias, além de
também servir para tratar de queimaduras e alterações na pele causadas pela
radioterapia.

Como consumir?
Utilize gotas do óleo essencial da Rosa Mosqueta em áreas com manchas ou
cicatrizes a serem tratadas massageando com movimentos circulares. Caso
utilize cremes, fique de olho na concentração: eles devem ter no mínimo 3% de
óleo na composição.

Cuidado: pode piorar quadros de acne, devido à alta hidratação. Deve ser
utilizado à noite, já que é fotossensível e pessoas sensíveis podem desenvolver
alergias.

Tomilho: saboroso e antisséptico


O Tomilho é utilizado desde a Grécia antiga para acentuar o sabor de carnes e
peixes, e, até mesmo de alguns doces. Além disso, é um ótimo antisséptico e
atua como expectorante, sendo útil para quadros de tosse ou bronquite.

Como consumir?
Para tratar de tosses ou resfriados, tome duas ou três vezes ao dia uma xícara
chá feita com água fervente e uma colher de sopa de flores e folhas de Tomilho.

Cuidado: mulheres em fase de lactação, crianças menores de dois anos, e


pessoas que sofrem de úlceras ou hipertireoidismo não devem consumir a planta.

Conhecendo a Terapia Manual

Terapia manual é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de


técnicas terapêuticas utilizadas pelo fisioterapeuta para prevenir e tratar as mais
variadas disfunções. O objetivo das técnicas de terapia manual aplicadas sobre
os tecidos musculares, ósseos, conjuntivos e nervosos, é obter de forma direta ou
reflexa reações fisiológicas que equilibram e normalizam as diversas alterações
musculares, osteoarticulares, orgânicas e funcionais, assim como suas
manifestações dolorosas (ROSA FILHO, 2010).
A terapia manual em fisioterapia está organizada a nível mundial, com a
existência da IFOMT (Federação Internacional da Terapia Manipulativa
Ortopédica), organização não governamental internacional, representante em
matéria da terapia manipulativa de fisioterapia e está reconhecida como subgrupo
da WCPT (Confederação Mundial de Terapia Física), que avaliza os seguintes
métodos: Cyriax, Kaltenborn, Mackenzie, Maitland, Miofascial, Mobilização
neural, Osteopatia, Quiropraxia, Massagem do tecido conjuntivo e ainda técnicas
neuromusculares (estiramentos do tenomusculoaponeuróticos, contração-
relaxamento, inibição recíproca, funcional, correção por posicionando, pontos
gatilhos) e articulares (mobilização rítmica articular de baixa velocidade,
deslizamentos, oscilações, trações, técnicas combinadas, técnicas com impulso
de alta velocidade, diretas, indiretas e combinadas) (ROSA FILHO, 2010).

Um dos princípios da terapia manual é o de que o paciente deve ser avaliado


como um todo, investigando dores e disfunções, detectando anormalidades do
movimento, testando tecidos estruturais anatômicos para formar um programa de
tratamento relacionado diretamente com os achados da avaliação. Já que o
sistema musculoesquelético subdivide-se em componentes musculares,
articulares e neurais, e para cada um destes sistemas, a terapia manual possui
ferramentas específicas para aplicabilidade (ROSA FILHO, 2010).

Terapia manual é alternativa para tratamentos ortopédicos

Dores, desconfortos, perda de força e até mesmo casos mais sérios – como
fraturas ou lesões ligamentares – podem ser tratados com terapia manual. Além
de atuar na prevenção, a técnica terapêutica também é utilizada no tratamento e
na manutenção da saúde musculoesquelética.

Definida pela fisioterapia traumato-ortopédica como uma subespecialidade, a


terapia manual atende por outra denominação em outros países. Fora do Brasil,
ela atende pela versão traduzida de “fisioterapia manipulativa ortopédica”. A
modalidade vale-se de recursos manuais para manejo de condições clínicas
neuromusculoesqueléticas, contemplando articulações, músculos, fáscia e
sistema nervoso periférico.

“Os recursos terapêuticos manuais permitem ao fisioterapeuta avaliar e sentir


melhor os movimentos e a qualidade deles, assim como a melhor palpação dos
tecidos musculoesqueléticos”, explica o fisioterapeuta Francisco de Araujo,
mestre em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

A abordagem é encarada de maneira positiva pela maioria dos pacientes, que se


sentem mais confortáveis diante das técnicas manuais. A não obrigatoriedade de
terapia medicamentosa também contribui nesse sentido. Entretanto, vale lembrar,
o método manual não deve ser utilizado de modo prioritário em fases mais
avançadas da reabilitação.

Evolução e investigação

O diagnóstico fisioterapêutico é feito em etapas e se difere da análise médica


comum, geralmente vinculada a alterações ou lesões estruturais – como hérnia
de disco ou lesão do menisco. Mas é a função (ou a perda dela) que acaba
pesando na hora da avaliação. “Eu posso ter dez pacientes com o mesmo
diagnóstico médico e cada um deles apresentar um quadro clínico diferente, com
incapacidades diferentes”, observa Araujo.

Na primeira etapa do diagnóstico é feita a anamnese, a fim de que o


fisioterapeuta consiga reunir informações sobre o paciente e anote suas queixas.
Em seguida, o profissional inicia uma série de testes para identificar a origem do
incômodo.

Aliando questões biológicas, psicológicas e sociais com raciocínio clínico


adequado, o fisioterapeuta realiza o diagnóstico mais adequado para cada caso.
A partir desse somatório de informações, e considerando as preferências e
expectativas do paciente, ele determina quais serão os procedimentos e as
técnicas mais adequadas para cada tecido. Em muitos casos, a terapia manual
se revela a melhor alternativa.

TERAPIAS NATURAIS - ESCOLHA A SUA E TENHA MAIS SAÚDE

Terapias naturais são aquelas que utilizam os recursos disponíveis na natureza


ou que utilizam métodos que não agridem o organismo para promover a saúde,
curar e prevenir doenças. As terapias naturais podem utilizar plantas, flores,
óleos essenciais, argila, métodos manuais como a massagem e a drenagem
linfática, exercícios posturais e de respiração, métodos de autoajuda e até
intervenções na alimentação.
32
A especialista em Terapias Holísticas, Simone Frazão, conta que as "terapias
naturais são consideradas holísticas quando o tratamento tem como base a
integridade completa do indivíduo." Estas terapias propõem utilização de recursos
naturais para a cura e prevenção de doenças, tendo como base o equilíbrio. "Se
o organismo estiver desequilibrado então surgem às doenças. A cura é o
resultado da restauração do equilíbrio do organismo", afirmou.

Existem várias técnicas utilizadas pelas terapias naturais. Elas podem ser
divididas em três grandes áreas: corporal, mental e vibracional. A especialista
explica que na área corporal estão reunidos os tratamentos que utilizam a
manipulação do corpo. "Seja com massagens, toques, pressões ou alongamento.
A alimentação também está incluída neste grupo. O shiatsu, a massoterapia, a
drenagem linfática e a fitoterapia são alguns exemplos", explicou.

Na área mental, as técnicas têm como objetivo o equilíbrio do organismo a partir


da sua força mental e pode utilizar metodologias respiratórias, imagéticas ou
mentais. A meditação e a hipnose são exemplos de terapias naturais da área
mental. Já a área vibracional atua diretamente na energia do organismo e utiliza
técnicas como a acupuntura, reiki e florais. "A nutrição ortomolecular,
hidroterapia, quiropraxia, naturologia, cromoterapia, geoterapia, oligoterapia,
aromaterapia, iridologia, massoterapia e ginástica terapêutica são outros
exemplos de terapias naturais", contou.

As terapias naturais são utilizadas conforme o diagnóstico do paciente. O


terapeuta faz uma entrevista durante a consulta ou em conjunto com outros
tratamentos e o paciente pode se tratar com um especialista sobre a doença
específica, além de submeter se as terapias naturais para agilizar o processo ou
intensificar os resultados.

Mas não é preciso estar doente par recorrer a uma terapia natural. "Quando a
pessoa sente a necessidade de recuperar ou manter o equilíbrio do seu corpo.
Pode-se recorrer as terapias naturais que também servem para proporcionar
bem-estar", comentou a terapeuta.

A terapeuta conta que as terapias naturais podem contribuir no tratamento de


doenças psicológicas ou físicas. "Não existe nenhum tratamento capaz de curar
todas as doenças, por isso não é possível afirmar que os tratamentos naturais
tem essa capacidade. Mas são inúmeras enfermidades que podem ser tratadas
33
com as terapias naturais, como depressão, ansiedade, problemas
cardiovasculares, circulatórios e outras doenças", afirmou.
Antes de se submeter a terapias naturais é preciso avaliação do caso de cada
paciente a fim de checar algumas condições. "A contra-indicação pode variar de
acordo com a terapia e o perfil do paciente. Algumas terapias não são indicadas
para gestantes ou crianças, por exemplo", comentou.

POR QUE AS TERAPIAS NATURAIS TÊM MAIS RESULTADO?

No mundo em que vivemos, as pessoas estão cada mais ansiosas, preocupadas


e estressadas. Sempre correndo, mesmo sem saber atrás do que. O número de
pessoas que se sentem perdidas e deprimidas só aumenta. E infelizmente sentir
esses sintomas está sendo considerado algo comum entre a população.

A medicina oficial se encarrega do corpo físico. Mas como tratar dor de tristeza,
mágoa, estresse e preocupação?

Apresentaremos alguns tipos de Terapias Naturais:

TERAPIA REIKI

Reiki é um método simples, natural e seguro de cura espiritual e


autoaperfeiçoamento que todos podem fazer. Sendo eficaz em todos os casos
onde há perda de energia, criando um efeito benéfico. Também funciona em
conjunto com todas as outras técnicas médicas ou terapêuticas para aliviar os
efeitos colaterais e promover a recuperação.

Trata a pessoa como um todo, incluindo corpo, emoções, mente e espírito.


Criando muitos efeitos benéficos que incluem relaxamento e sentimentos de paz,
segurança e bem-estar. Muitos relataram resultados milagrosos.

TERAPIAS ALTERNATIVAS

Terapia Alternativa é um termo que descreve tratamentos médicos que não se


encaixam aos tratamentos tradicionais. Mas nos dias atuais, esse termo não é
mais considerado, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil e a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) entendem que essa prática é
natural e integrativa.
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TERAPIA HOLÍSTICA

A Terapia Holística é uma forma de cura que considera toda a pessoa na busca
de saúde e bem estar. De acordo com a filosofia da medicina holística, pode-se
alcançar uma saúde ótima, o principal objetivo da prática da Terapia Holística é
ganhar um equilíbrio adequado na vida. Os profissionais de Terapia Holística
acreditam que toda pessoa é constituída por partes interdependentes e se uma
parte não está funcionando corretamente, todas as outras partes serão afetadas.
Desta forma, se as pessoas têm desequilíbrios (físicos, emocionais ou espirituais)
em suas vidas, isso pode afetar negativamente sua saúde geral.

NOVA MEDICINA GERMÂNICA

A Nova Medicina Germânica é uma das terapias utilizadas como meio natural
de cura. E assim como as outras terapias, auxilia na autocura, trazendo à
consciência a causa da doença.
Através da compreensão das Cinco Leis Biológicas é possível entender a
origem de um conflito e consequentemente sua cura, saindo dos paradigmas
apresentados pela medicina tradicional.

CONCLUSÃO

Portanto, podemos identificar o poder verdadeiro na natureza e entender que a


cura vem dos elementos naturais, não apresentando contraindicação ou efeito
colateral. Deixando o indivíduo mais equilibrado e forte.

O que é a Naturopatia?

A Naturopatia (Naturopathic Medicine) é uma ciência da saúde que combina


terapias naturais, tradicionais e modernas com medicina científica. Sua filosofia
tem como objetivo prevenir, identificar a causa essencial das doenças ou
desequilíbrios e estimular o corpo para sarar por si mesmo.

Educamos e apoiamos pacientes tanto em doenças agudas como crônicas, por


meio de tratamentos individualizados, sempre se considerando o estado físico,
mental, emocional e espiritual dos pacientes.
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Dentro das terapias mais usadas, estão a fitoterapia, Medicina Tradicional
Chinesa e acupuntura, recomendações nutricionais e do estilo de vida,
hidroterapia, homeopatia, quiropraxia, massoterapia e terapias florais. A
Naturopatia pode atuar como complemento à medicina convencional ou pode
ser também usada eficazmente sozinha na prevenção de varias doenças e
melhora do estilo de vida.
Essa ciência têm como objetivo principal prestar um cuidado mais eficaz para a
saúde, com o menor risco aos pacientes; reconhecer e promover o poder de
autocura do ser humano; identificar e remover a causa essencial das doenças e
não suprimir os sintomas; educar; tratar cada paciente individualmente,
considerando o estado físico, mental, emocional e espiritual e promover o bem-
estar e prevenção das doenças.Durante a consulta, uma avaliação é realizada
com histórico médico do paciente e da família, hábitos alimentares, estilo de
vida, etc. Um exame físico curto é realizado na maioria dos casos e a partir
disso, um plano individualizado é montado, usando os vários tipos de terapias a
seguir.

Medicina Tradicional Chinesa/ Acupuntura

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e a acupuntura são terapias que tem


demonstrado ser eficazes para tratar a dor e doenças crônicas por muitos anos.
Utilizando ervas chinesas e agulhas finas colocadas em pontos específicos pelo
corpo, a energia vital (Qi) de cada pessoa, a qual flui por meio de canais ou
meridianos, é estimulada tentando equilibrar o yin/yang. Este desequilíbrio de
energias gera doenças (físicas ou emocionais) e bloqueia os canais que estão
ligados aos órgãos do corpo, tornando-nos mais suscetíveis.Cientificamente,
quando as agulhas são colocadas nos pontos, substancias químicas do corpo
como anti-inflamatórios e analgésicos são estimulados, e assim aliviam os
sintomas.

Fitoterapia

A fitoterapia é uma prática de milhões de anos baseada nos princípios ativos


das plantas medicinais que trata várias doenças. As plantas são muito valiosas
por seu conteúdo nutricional e curativo e podem ser utilizadas na forma de
infusão, decocção, tinturas, cremes, inalação, compressas, gargarejo, óleos
essenciais e suplementos. É importante saber que as plantas medicinais podem
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ter efeitos colaterais e interações com outras plantas e medicamentos
convencionais, porém para se utilizar é preciso ter cuidados com a dosagem,
procedência, colheita, armazenagem e qualidade da planta.

Homeopatia

A homeopatia é uma forma de medicina energética usando diluições muito


pequenas de plantas, minerais ou substâncias animais, a qual estimula o poder
de autocura do ser humano. Esta terapia se baseia no principio de “os
semelhantes curam-se pelos semelhantes”, originado por Samuel Hahnemann,
mais de 200 anos atrás e atualmente é efetiva tratando doenças tanto físicas
quanto emocionais. Doses extremadamente pequenas de substâncias que
produzem sintomas numa pessoa saudável são ministradas a um paciente com
os mesmos sintomas, e assim o corpo é estimulado para sarar sozinho.

Essências florais de Bach

As essências florais são extratos líquidos diluídos, contendo a energia


vibracional de varias flores, criados por o médico inglês Dr. Edward Bach nos
anos 30. Atuam nos campos energéticos do ser humano, influenciando o bem-
estar espiritual, emocional e físico. O objetivo da terapia com essências florais é
equilibrar as emoções ajudando assim a melhorar vários outros sintomas
(físicos, emocionais- agudos e crônicos).

Nutrição

Os alimentos afetam as funções do corpo, alguns ajudam a curar doenças,


enquanto outros danificam as atividades dos órgãos, causando enfermidades
crônicas. Enfermidades estão associadas com deficiências, excessos e
intolerâncias nutricionais. Uma dieta saudável é a mais importante ferramenta
para controlar o estresse, prevenir e recuperar-se das doenças. “Você é o que
você come”.

Recomendações do estilo de vida


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O estresse e as ocorrências da vida (relações interpessoais, trabalho,
recreação, etc.) de cada pessoa têm um impacto muito forte na saúde.
Aconselhamos numa variedade de temas que influenciam no bem-estar; como a
dieta, exercício, estresse e problemas emocionais. Ajudando a identificar e
ajustando os hábitos que geram doenças, a medicina naturopática pode ajudar
as pessoas manter uma boa saúde por um longo tempo.

Medicina Preventiva

Hoje em dia existem muitas doenças as quais podem ser prevenidas com
mudanças de hábito. Por meio das diferentes terapias já nomeadas e educando
os pacientes, ajudamos, o mais cedo possível, a propor medidas de promoção
de saúde e prevenção para que estas enfermidades não se tornem mais
perigosas ou mortais.

Naturopatia: naturalmente saudável

Uma terapia holística que defende e promove tratamentos 100% naturais, a


Naturopatia é, acima de tudo, uma filosofia de vida. Declarada “terapêutica não
convencional” em 2003, a Naturopatia é uma das seis medicinas alternativas
actualmente reconhecidas pelo estado português.
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Aonde e quando nasceu?

O padre alemão Sebastien Kneipp é apontado como pioneiro da Naturopatia


depois de ter criado, na Alemanha, um centro de “cura pela água” – hidroterapia –
onde tratava várias doenças. Por sua vez, foi o terapeuta alemão Benedict Lust,
que afirma ter sido curado por Sebastien Kneipp, o responsável pela difusão da
Naturopatia no mundo ocidental, por volta do ano 1892. Apesar de ter surgido
apenas em 1902, a palavra “Naturopatia” é bem mais antiga, remontando à
expressão grega “pathos” e “natura” que significa “doença da natureza”.

Uma filosofia natural

A Naturopatia é o estudo e tratamento das doenças, única e exclusivamente


através de processos naturais. Defende uma perspectiva holística do homem (é
visto e tratado como um todo e isso inclui as suas características físicas,
psíquicas, sociais, etc.) que acredita ter uma total capacidade de auto-cura. Com
a ajuda de terapêuticas naturais complementares, o corpo reage graças aos seus
próprios mecanismos de defesa e de reequilíbrio, desencadeando um processo
que conduz à cura 100% natural.

O poder da água, o poder do ar

A Naturopatia tem em dois elementos da natureza – a água e o ar – dois pilares


fundamentais para a prevenção e para o tratamento. Por um lado a água, devido
aos seus poderes terapêuticos conhecidos e reconhecidos, assim como as
diversas formas em que pode ser utilizada. Os naturopatas apontam a
hidroterapia como extremamente benéfica, principalmente no tratamento de dores
crónicas, artrite, insónia, doenças de pele, circulação venosa e linfática, entre
outras. Por outro lado, o ar puro que, para além de ser essencial para a nossa
saúde é, por si só, uma excelente terapia para o organismo. Ao respirarmos pelo
diafragma, expandimos os pulmões, o que permite a circulação de elevadas
quantidades de oxigénio pelo corpo e cujo efeito é muito purificante.

Naturopatia = estilo de vida

Encarada como uma forma natural de estar e de viver a vida, a Naturopatia


defende que são os hábitos nocivos – sono irregular, alimentação desequilibrada,
tabaco, excesso de álcool, uso de drogas – que levam à acumulação de toxinas
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no corpo, o que leva ao seu mau funcionamento e, consequentemente, a um mal-
estar generalizado, ou pior, às doenças. A adopção de novos hábitos, que
incluem um estilo de vida moderado (diminuição dos níveis de stress e
ansiedade, cultivar uma atitude positiva), uma dieta equilibrada, o recurso a jejuns
esporádicos, descobrir a importância da respiração (para depois exercer!), a
prática regular de exercício físico, tempo para actividades recreativas e de lazer
(de preferência ao ar livre!).

O que trata?

Caracterizada por sendo uma terapia multidisciplinar, a Naturopatia é uma opção


válida para homens e mulheres de todas as idades. Utilizada no tratamento de
perturbações crónicas e agudas, abrange patologias tão diversas como: anemia,
artrite, diabetes, alergias, bronquite, candidíase, enxaquecas, sinusite,
constipações, tensão pré-menstrual, dores menstruais, menopausa, osteoporose,
obesidade, problemas de pele, afecções digestivas, úlceras, obstipação, cistite,
irritações do cólon, má circulação, recuperações pós-operatórias, stress e
ansiedade, entre outros. Fale sempre com o seu médico de clínica geral antes de
optar por um tratamento natural ou mesmo se pretende adicioná-lo a um
tratamento actual.

A trilogia da Naturopatia

 Força vital – o nosso organismo possui uma força vital curativa capaz de
enfrentar e de recuperar de várias afecções, ou seja, auto-equilibra-se (a
esta capacidade chama-se “homeostasia”). A Naturopatia define a saúde
como um estado físico, mental e emocionalmente harmonioso e não a
simples ausência de dor e/ou de doença.
 Sintomas da doença – segundo a Naturopatia, a manifestação dos sintomas
de uma qualquer doença são a prova de que o nosso processo e capacidade
natural de cura está em marcha, ou seja, o organismo está a libertar as
toxinas nocivas e a voltar ao seu estado naturalmente saudável. No entanto,
todo e qualquer sintoma deve ser seguido e devidamente tratado.
 Tratamento holístico e natural – para além de ser 100% natural, os
tratamentos prescritos no âmbito da Naturopatia são definidos tendo em
conta a pessoa como um todo e com base em três aspectos fundamentais.
Chama-se tríade da saúde e envolve: a saúde estrutural (uma má postura e
um sistema músculo-esquelético debilitado pode prejudicar o sistema
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nervoso e alguns órgãos internos); saúde bioquímica (os alimentos e líquidos
que ingerimos podem afectar a nossa saúde positiva ou negativamente);
saúde emocional (o stress, a ansiedade, os nervos e todas as outras
emoções que vivemos diariamente afectam directamente o nosso
organismo).

A primeira consulta

Hoje em dia existem muitas clínicas, especializadas ou não em medicina natural,


que disponibilizam consultas de Naturopatia. O objectivo da Naturopatia é
promover mente sã e corpo são, prevenir e tratar as doenças, no entanto, fá-lo de
uma forma distinta da medicina convencional – em vez de tratar os sintomas,
procura a principal causa do problema. Daí ser natural que na primeira consulta,
o naturopata questione a pessoa sobre os mais variados aspectos da sua vida:
actual estado de saúde, qual a sua profissão e ritmo de trabalho, dieta (tanto o
que come, como o que bebe), funcionamento intestinal, qualidade do sono, se
tem uma rotina de exercício físico, como ocupa os tempos livres, como vive as
diferentes relações que mantém com o companheiro, amigos e familiares. Para
além destas informações, o naturopata pode fazer uma série de exames médicos
como medir a pressão arterial, auscultar o coração, observar os olhos, ouvidos e
garganta, entre outros. Com uma duração de cerca de uma hora, por norma, o
preço de uma consulta de Naturopatia ronda os €35 ou €40.

Os tratamentos

Enquanto resultado da consulta de Naturopatia, o tratamento receitado será feito


tendo em conta tudo aquilo que o paciente mencionou e não apenas baseado nas
suas actuais queixas. O tratamento prescrito terá sempre como principal objectivo
estimular as defesas naturais da pessoa, para que seja o próprio corpo a voltar a
funcionar naturalmente. As diversas componentes do tratamento, assim como as
quantidades e duração são definidas para actuarem em conjunto com o corpo,
corrigindo o que está menos bem, eliminando toxinas e motivando os processos
metabólicos. Assim, as terapêuticas que um naturopata pode aconselhar incluem:

 Acupunctura
 Aromaterapia
 Arteterapia
 Biofeedback
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 Cromoterapia
 Dieta de desintoxicação/jejum
 Dieta orgânica/vegetariana
 Fisioterapia
 Fitoterapia
 Geoterapia
 Hidroterapia
 Hipnoterapia
 Homeopatia
 Iridologia
 Massoterapia
 Meditação
 Musicoterapia
 Oligoterapia
 Osteopatia
 Psicoterapia
 Reflexologia
 Sonoterapia
 Suplementos alimentares

Técnicas de respiração

 Terapia antroposófica
 Terapia ayurvédica
 Terapia floral
 Terapia vibracional
 Trofoterapia

Os 4 pilares da Alimentação Naturopática

Primeiro pilar: Saúde Consciente

Cada pessoa é única e apresenta necessidades diferenciadas a cada momento


da vida. Portanto, quando estou grávida tenho uma necessidade
nutricional, quando estou de férias outra, quando tenho 20 anos outra, quando
tenho 30 outra e assim sucessivamente.
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Assim, a alimentação naturopática tem como pilar a força de muita informação
clara e objetiva, para trazer consciência, motivação e a possibilidade de cada
mulher usá-la como instrumento de criação e manutenção da sua própria saúde.

Segundo pilar: Os 3 B´s – Bom, Barato e Benéfico

A vida é simples…a natureza fornece-nos tudo o que precisamos para uma vida
equilibrada e saudável. Refiro-me às frutas, folhas, legumes, sementes… A
alimentação naturopática incentiva o consumo dos alimentos o mais natural
possível trazendo grandes benefícios para a saúde, vitalidade, inteligência e
equilíbrio emocional.

Terceiro pilar: Versatilidade

O principal objectivo da alimentação naturopática é facilitar o bem-estar físico e


psicológico para poder gerar a tão necessária independência, e liberdade de
escolha, o segredo é manter a simplicidade dos alimentos.

Quarto pilar: Simplicidade

A humanidade está cercada de regras e obrigações. O tempo é curto para


atender a tantas demandas. A alimentação naturopática tem a magia de ser
extremamente simples e prática…repara…

Levantas-te de manhã, vais à cozinha e bebes um batido de frutas e verdes.

Não tens frutas nem verduras no frigorífico? Óptimo, espreme um limão ou uma
laranja, ou os 2 juntos em meio copo de água e pronto.

Estás atrasada para ir trabalhar? é só meter 3 bananas na mala…assim que


sentires fome comes uma banana.
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Está quase na hora do almoço? ainda te sobrou 2 bananas certo? então come
mais uma para acalmar o apetite e depois almoça.

A meio da tarde a fome já aperta certo? boa porque ainda sobrou uma banana, e
assim por diante.

Podes pôr na mala também uma colher de sopa de amêndoas, nozes, passas e
outras frutas, o que importa é que te alimentes maioritariamente de alimentos
ricos em enzimas, enzimas estas essenciais à manutenção da saúde que não se
encontram presentes nos alimentos cozinhados.

Medicina natural e alimentação

A medicina natural também é conhecida como Naturopatia e sua essência é


cuidar das pessoas e suas patologias através de tratamentos naturais a base de
ervas e alimentos, dispensando o uso de medicamentos convencionais. Cada
paciente recebe o tratamento adequado de acordo com seu problema,
respeitando suas necessidades e exigências. A medicina natural foi utilizada pela
primeira vez em 1895 e foi se tornando conhecida através dos anos. Hoje, é um
método muito utilizado e admirado por boa parte da população que acredita no
poder de cura dos recursos naturais, visando sempre uma qualidade de vida mais
alternativa e saudável.

As principais diferenças da Naturopatia

 O paciente é tratado por completo, respeitando sua totalidade e essência.


Trata a pessoa completamente, atingindo o corpo, mente e alma,
respeitando as emoções;
 Os sintomas da patologia são tratados, no entanto, o profissional da
medicina natural visa afetar a causa do problema antes de indicar o
tratamento específico para os sintomas. Em muitos casos, quando o
paciente consegue identificar a causa do problema, a cura pode ser
alcançada de forma mais eficiente e rápida;
 O corpo e a mente são tratados juntamente, pois a relação entre os dois
pode causar diversos problemas, portanto a medicina natural visa
relacionar as patologias do corpo com o estado da mente;
 Ter uma boa alimentação, beber muita água, fazer exercícios físicos
diariamente, não fumar e evitar o excesso de bebidas alcoólicas são
algumas dicas de prevenção, porém a Naturopatia, além de seguir essas
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orientações, também utiliza como meio de prevenção as relações
profissionais e pessoais, assim como o estado espiritual e físico de cada
paciente, pois atende o ser humano de forma completa, afetando cada
ponto de sua existência.

Vantagens

 Os tratamentos utilizados pela medicina natural são menos agressivos,


ajudando na melhora da condição de vida através de métodos naturais e
saudáveis;
 O paciente consegue adquirir um bem-estar geral, pois a Naturopatia se
concentra não apenas nos sintomas e na doença, mas sim em todo o
processo de causa;
 As terapias utilizadas são concentradas na cura em geral do corpo e da
mente, por isso são tão menos evasivas quanto possível.

Alimentação como terapia da medicina natural


A alimentação é uma das terapias utilizadas pela Naturopatia, inclusive o jejum
terapêutico. A medicina natural ensina aos pacientes uma forma de reeducação
alimentar, visando diversos benefícios para o corpo e para a mente. Esse método
mostra que a pessoa não precisa deixa de comer o que gosta, porém ensina
como manter uma alimentação mais adequada sem exageros, respeitando os
próprios limites e necessidades. Sendo assim, geralmente, a medicina natural
orienta o paciente a adquirir bons hábitos como:

 Consumir cerca de 8 a 10 copos de água por dia. Algumas pessoas não


possuem esse hábito, porém a água mantém o corpo e a mente da pessoa
hidratada, proporcionando muitos benefícios, evitando diversas doenças.
Por isso, beba muita água todos os dias;
 Manter uma boa alimentação, evitando comidas industrializadas e
gordurosas, principalmente os famosos fast-food;
 Evitar consumir refrigerante, pois essa bebida prejudica a saúde humana.
Sendo assim, substitua por sucos naturais de frutas;
 Os doces podem ser consumidos de forma moderada, evitando o consumo
diário.

Além de modificar a alimentação, para que o resultado seja completamente


obtido, é fundamental praticar exercícios físicos e manter a mente saudável,
evitando o estresse.
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SOBRE A NATUROPATIA

“As tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão as tuas
doenças”. — Hipócrates
A medicina é uma só, o que diverge são as várias formas que existem de a
praticar, os vários caminhos terapêuticos para alcançar a mesma meta. E se o
objectivo a alcançar é o mesmo, a escolha de um dos caminhos não exclui a
possibilidade de se percorrerem vários outros durante todo o percurso para atingir
a saúde, sendo até desejável muitas vezes que os caminhos se cruzem.

O pai da medicina é o pai da naturopatia. Há milhares de anos, Hipócrates, que


nasceu na Grécia, na ilha de Cós no ano de 460 a.C., revolucionou a medicina
opondo-se às práticas utilizadas naquela época, que se baseavam em magia e
superstições. Hipócrates conduziu a medicina pelo caminho da ciência e
considerou que a doença não é mais do que uma perturbação do equilíbrio do
organismo que se origina perante a combinação de um organismo susceptível
com condições adversas do meio em que ele se insere.

Hipócrates defendia a ideia de que para manter uma boa saúde, vários factores
eram essenciais, nomeadamente o tipo de alimentos que integram a dieta e por
isso uma das suas frases mais célebres e proferidas hoje é “Que o teu alimento
seja o teu medicamento e que o teu medicamento seja o teu alimento”. Para
Hipócrates, para além de uma alimentação adequada, a chave para manter e
recuperar a saúde consistia em saber usufruir daquilo que a natureza
naturalmente proporciona em prol do equilíbrio do organismo, como a luz do sol,
o ar puro, a água, o exercício físico e as plantas medicinais.

Podemos até dizer que de acordo com tudo o que defendia, se ele fosse vivo nos
dias de hoje, seria certamente naturopata.

Com os anos, a ciência evoluiu até aos dias de hoje e, se por um lado essa
evolução trouxe vantagens, por outro lado, veio de mãos dadas com uma série de
problemas. Uma moeda tem sempre duas faces e parece haver uma espécie de
ironia quando pensamos que a tecnologia avançada que nos permite hoje na
medicina conhecer o nosso organismo até ao mais ínfi mo pormenor é a mesma
tecnologia avançada que nos rouba saúde e anos de vida por nos tornar mais
sedentários, mais isolados do que nos rodeia, mais conectados a uma realidade
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virtual e mais desconectados da natureza e do planeta em que vivemos.
Por outro lado, essa mesma tecnologia que permitiu analisar com fascínio o
organismo de forma tão detalhada, até conhecermos a estrutura de cada célula
do nosso corpo, desligou-nos da necessidade de encararmos o organismo como
um todo, desvalorizando a relação entre todas as partes. Esse olhar tão próximo
para cada uma das partes isoladas faz com que se perca a visão global que nos
permite uma verdadeira compreensão do que está a acontecer. E é isto, na
minha opinião, que faz com que muitas vezes a medicina convencional falhe,
quando busca a solução do problema focando-se no mínimo detalhe, quando a
razão do problema está tantas vezes em causas mais exteriores.

Para além disso, esta tendência para analisar, estudar e abordar cada órgão do
corpo humano de forma isolada leva a que não se tenha em consideração que
muitas vezes um problema num órgão pode ser a consequência de um
desequilíbrio noutro órgão ou sistema, o que pode levar a uma solução
terapêutica incompleta e faz com que o doente passe por várias consultas de
diferentes especialidades sem que haja uma devida ligação entre elas, impedindo
que se compreenda verdadeiramente o problema. A evolução que permitiu
descobertas incríveis foi a mesma que criou grandes limitações. Uma pessoa que
sofra, por exemplo, de depressão, será medicada pelo psiquiatra com terapêutica
antidepressiva, mas difi cilmente será tido em conta por esse especialista a saúde
intestinal da pessoa, já que não faz parte da especialidade do psiquiatra. No
entanto, e como explicarei mais à frente, sabe-se hoje que existe uma relação
entre a saúde intestinal e a produção de serotonina, um neurotransmissor
responsável pela sensação de prazer e bem-estar e que condiciona o humor e o
estado de espírito, já que a maior percentagem deste neurotransmissor é
produzida precisamente no intestino. Recuperar e promover uma boa saúde
intestinal é fundamental no tratamento de uma pessoa com depressão.

Obviamente que a evolução da tecnologia no que respeita à medicina não trouxe


só desvantagens. Esses avanços possibilitaram também salvar a vida de pessoas
que se encontram muito perto da morte, com técnicas incríveis ao nível da
cirurgia, por exemplo, bem como restabelecer a saúde de pessoas que passaram
por traumatismos muito graves como no caso de acidentes, ou até na utilização
de antibióticos específi cos em casos de infecções agudas já em estados graves.
Nos casos que mencionei, a medicina convencional tem um papel fundamental,
que irá determinar o desfecho entre sobreviver ou morrer. E existe um momento
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nesses casos em que a naturopatia pouco ou nada poderá fazer, podendo e
devendo assumir sim um lugar importante, na recuperação da saúde do indivíduo
depois do mesmo ultrapassar o risco de vida.

Porém, existem muitas outras situações em que, não correndo risco de vida, as
pessoas passam anos das suas vidas dependentes de medicamentos químicos
sintetizados, sem que verdadeiramente tenham sido trabalhados todos os
aspectos da sua saúde para se restabelecer o equilíbrio do seu corpo. Nesses
casos, a medicação química apenas está a suprimir os sintomas, mas não está a
resolver o problema. Quando as doenças não são abordadas na sua raiz, o
organismo insiste em manifestar os sintomas. Quantas pessoas não passaram a
tomar medicamentos para a hipertensão arterial, num momento das suas vidas
em que a pressão arterial foi detectada anormalmente elevada, sem que tivessem
sido feitas alterações no seu estilo de vida, como passar a adoptar uma
alimentação saudável, passar a fazer exercício físico e diminuir os níveis de
stresse? A toma de medicamentos irá suprimir os sintomas, que reaparecem
quando a pessoa deixa de os tomar e assim, a medicina convencional caracteriza
essas condições de saúde como doenças crónicas.

A naturopatia não se ocupa da doença mas sim da saúde, encarando todo e


qualquer sintoma como uma interrupção do normal equilíbrio do corpo. Desta
forma, o propósito da intervenção da naturopatia será o de repor as condições
necessárias para que o organismo possa voltar a encontrar o seu equilíbrio.

Os sintomas são na verdade a linguagem do corpo, que se expressa de forma


inteligente para manifestar que algo não está bem. E portanto não devem ser
suprimidos, mas sim interpretados da forma mais completa possível para que se
possa proceder a um conjunto de mudanças e de estratégias verdadeiramente
terapêuticas que permitam que a capacidade de auto-cura do organismo se
sobreponha ao desequilíbrio. Assim, o conceito de doença crónica não faz muito
sentido no âmbito da naturopatia. Se o organismo manifesta sintomas de forma
prolongada, é porque ainda não foram implementadas todas as mudanças que
lhe permitem restabelecer o equilíbrio.

Da mesma forma que não é totalmente correcto afi rmar que a naturopatia cura.
O que se cura na verdade é o próprio organismo. A naturopatia tão-somente
promove as condições necessárias para esse processo maravilhoso do
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organismo, sendo que a cura depende sempre da capacidade de resposta ou de
reacção do mesmo.

Hipócrates designava essa capacidade de resposta ou reacção do organismo de


cada pessoa como força vital ou energia vital. A energia vital é naturalmente mais
forte numa criança ou num jovem e naturalmente mais fraca num pessoa de
idade avançada. Outros factores enfraquecem esta energia vital, nomeadamente
a toxicidade a que é exposto o organismo, contribuindo para isso o consumo
regular de álcool, tabaco, substâncias químicas presentes nos alimentos que
ingerimos, etc. A toma de um grande conjunto de fármacos por um tempo
prolongado leva também a um enfraquecimento da energia vital. É por isso que a
naturopatia não tem um efeito tão notório e rápido como seria desejável quando
os pacientes iniciam o tratamento natural em condições altamente debilitantes,
depois de terem sido submetidos a fortes tratamentos químicos, como a
quimioterapia nos casos oncológicos, ou quando estão dependentes de diversos
fármacos há vários anos. Por outro lado, é também por esta razão que de uma
forma geral, as crianças reagem tão bem e tão rapidamente ao tratamento
natural.

A energia vital ou força vital é um conceito utilizado pelas formas de medicina


milenares no entendimento da saúde. Para a medicina tradicional chinesa, esta
energia tem o nome de Chi e é o seu fl uxo que forma os trajectos designados por
meridianos de acupunctura. Ao longo desses trajectos que conduzem a energia
até aos órgãos e os nutrem dessa mesma energia, existem pontos, os pontos de
acupunctura, que podem ser estimulados pelas técnicas de acupunctura para
estimular o correcto fl uxo da energia.

No fundo, a energia vital é a energia que anima o corpo, sem a qual não é
possível existir vida. Na visão da naturopatia e das demais terapias que se regem
pelas leis da natureza, qualquer doença em qualquer órgão físico deve-se em
primeira instância a uma perturbação da energia vital. Têm também como
objectivo comum, as terapias naturais, o de repor o equilíbrio da energia vital,
muito embora possam para isso ser utilizadas variadas e diferentes técnicas. É
nesse amplo espectro de possibilidades e caminhos terapêuticos para atingir o
mesmo fi m que reside o encanto e a beleza das terapias naturais.

O papel do naturopata é portanto, o de ensinar, educar e orientar o doente no


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sentido de proporcionar ao seu organismo todas as condições que permitam o
processo de cura. Esse processo não é possível sem que haja uma atitude
proactiva, de vontade de aprender e de pôr em prática essa aprendizagem por
parte do doente.

O naturopata terá uma abordagem de cada doente como um indivíduo único e


inseparável do mundo que o rodeia, valorizando a sua relação com esse mesmo
mundo, já que as causas de desequilíbrio e doença estão directamente ligadas à
forma como o ser humano se relaciona com o meio envolvente, seja pela forma
como se alimenta, ou por estar submetido a ambientes psicológica e
emocionalmente desequilibrantes, ou por viver num ambiente poluído, pela falta
da prática de exercício, ou por não usufruir adequadamente de fontes de saúde
como o sol, a água, etc.

A particular importância que a naturopatia dá à individualidade de cada ser


pressupõe o entendimento de que todos nós apresentamos algum tipo de
susceptibilidade para manifestar de forma específi ca os desequilíbrios no nosso
corpo. Na linguagem da medicina convencional dos tempos modernos, esta
susceptibilidade refere-se à genética. Isto signifi ca para a naturopatia que todos
nós temos um órgão ou sistema mais frágil ou susceptível, algo que herdamos
dos nossos pais, que por sua vez herdaram dos seus pais e que quando somos
expostos a factores adversos, é nesse órgão ou sistema que os sintomas se
tendem a manifestar. É um pouco como dizer que sujeita à acção da força, a
corda rebenta sempre no seu lado mais fraco. Para umas pessoas, esse lado
mais fraco pode ser o sistema respiratório, para outras pode ser o sistema
digestivo, para outras o sistema nervoso etc

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