A Fundacao Do Mosteiro de Santa Clara de PDF
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A FUNDAÇÃO DO
MOSTEIRO DE SANTA CLARA DE
COIMBRA
(Da instituição por D. Mor Dias à intervenção da Rainha Santa Isabel)
VOLUME I
Coimbra - 2000
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 2
por
Ana Paula Pratas Figueira Santos Braga
Coimbra – 2000
Capa:
Mosteiro de Santa Clara (a Velha) de Coimbra
Desenho do Arqt.º Rui Rosmaninho
SUMÁRIO
Siglas e Abreviaturas 4
Fontes e Bibliografia 7
Introdução 39
1. Estado da questão 45
Conclusão 170
ANEXOS
Anexo 1 - Cronologia
Anexo 2 – Mapas
Anexo 3 – Quadro comparativo dos documentos 40, 41 e 42 (2 de Dezembro de 1311)
Anexo 4 - Imagens
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 4
SIGLAS E ABREVIATURAS
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 5
Ab. - Abril
ADB – Arquivo Distrital de Braga
Ag. - Agosto
apresent. - apresentação
AUC – Arquivo da Universidade de Coimbra
aut. – autor(a) / autoria
c. – concelho / cerca
cfr. – confronte
col.(s) – coluna(s)
coord. - coordenação
CR – Corporações Religiosas
cx. - caixa
D. – Dom / Dona
Dez. – Dezembro
dioc. - diocese
dir. – direcção / dirigido(a)
doc.(s) – documento(s)
ed. – edição / editor(a)
Fev. - Fevereiro
fr. - frei
freg. – freguesia
gav. - gaveta
gót. – gótica
incorp. – incorporação
introd. – introdução
Jan. – Janeiro
Jul. – Julho
Jun. - Junho
LD – Livro do Deão
LL – Livro de Linhagens do Conde D. Pedro
liv. – livro
LV – Livro Velho de Linhagens
m. – maço
Mar. - Março
n. - nota
n.º / ns. – número / números
Nov. - Novembro
ob. cit. – obra citada
org. – organização
Out. - Outubro
p. – página(s)
perg. – pergaminho
próx. – próximo de
publ. – publicado
reed. - reedição
ref.ª - referência
reg. – regular
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 6
s/ - sem
s. d. – sem data
séc.(s) – século(s)
seg.(s) – seguinte(s)
Set. - Setembro
s. l. – sem local
sup. – superior
t. - tomo
trasl. – traslado
ts. – testemunha / testemunhas / testis / testes
TT – Torre do Tombo
v. – verso
vid. - veja
vol.(s) – volume(s)
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 7
FONTES E BIBLIOGRAFIA
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 8
Fontes manuscritas
- m. 32, n.º 1
- m. 33, n.º 11
- m. 34, ns. 4 e 5
- m. 35, n.º 1
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A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 38
AS ORIGENS
DO MOSTEIRO DE
SANTA CLARA DE COIMBRA
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 39
INTRODUÇÃO
sabe, uma mulher solteira e sem filhos. Os seus pais terão morrido antes da contenda se
desencadear; tem apenas duas irmãs, uma que marcou forte presença na corte de D.
Afonso III e outra que se encontra confinada aos muros do mosteiro agostinho das Celas
da Ponte, em Coimbra. Não parece ter, como aconteceu com outras donas, uma
linhagem a apoiá-la. E, todavia, não está sozinha - a seu lado encontram-se diversas
figuras que, neste conflito, esgrimem armas de longo alcance; age e reage num contexto
onde se agitam alguns personagens ambiciosos que sabem movimentar-se na teia de
influências dessa época. E, de entre estes, ser-nos-á impossível deixar de salientar D.
João Martins de Soalhães, a quem D. Mor estará indubitavelmente ligada por profundos
laços de amizade e uma certa cumplicidade.
D. Mor Dias faleceu em 1302 sem ter assistido à resolução do litígio, mas firme
nos seus propósitos. Modificou, ou aceitou modificar, as suas disposições
testamentárias, deserdando Santa Cruz e alterando a doação feita ao mosteiro de Santa
Clara, por forma a que fosse possível, a par da manutenção deste, a criação de um
hospital perto da cidade.
Com o mosteiro povoado e entregue à protecção dos testamenteiros de D. Mor
Dias, e com os bens desta dona a beneficiarem outros que não Santa Cruz, a contenda
teve forçosamente de prosseguir, agora com transformações ao nível das forças em
presença. É a partir deste momento que D. João Martins de Soalhães, numa primeira
fase, e a rainha D. Isabel, em seguida, assumem visivelmente o comando das operações
no que respeita à defesa do mosteiro. Até 1319, ano em que a situação fica resolvida em
definitivo, serão muitas as peripécias a que a cidade de Coimbra vai assistir, e serão
também muitos os passos engendrados e dados pelas partes com vista à conquista do
que a cada uma interessava.
É a recuperação, ordenação e interligação destas pistas, deixadas pelos
contendores ou pelas simples testemunhas desta complexa questão, que buscamos nesta
“intervenção” que recuará a 1250 e avançará até 1319. Ou seja, recuperaremos factos e
apontaremos hipóteses relativos aos acontecimentos ocorridos desde o momento em que
D. Mor Dias transpôs as portas do mosteiro de Santa Cruz para aí se recolher em
segurança, até ao dia em que a rainha D. Isabel estabeleceu, com os Crúzios, o acordo
que lhe permitiu dar ao mosteiro de Clarissas de Coimbra a paz que a fundadora sempre
buscara, mas nunca alcançara.
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 42
Apesar desta incidência temporal, é assumido o maior destaque que daremos aos
acontecimentos ocorridos até 1312, ano em que os cónegos de Santa Cruz retomam a
contenda, contrariando o acordo alcançado no ano anterior. Tal deve-se ao facto de o
ocorrido posteriormente se encontrar mais estudado, já que será nessa fase que a rainha
D. Isabel passa a conduzir abertamente o processo.
Todos estes factos se encontram ilustrados no Apêndice Documental que
constitui o segundo volume desta dissertação, e onde, com mais detalhe, nos
pronunciamos sobre o conjunto de documentos aí reunidos.
Raramente uma investigação se faz sem ajuda. No nosso caso, é com um misto
de profundo reconhecimento e de patente orgulho que afirmamos que esta dissertação
não existiria sem o tempo, o saber e a amizade que algumas pessoas nos dedicaram. E se
mais não recebemos foi porque o tempo se alcantilou, neste como noutros aspectos do
presente trabalho, em vil inimigo.
Em diversas ocasiões, ao longo deste percurso, nos sentimos uma aluna
privilegiada, mas muito particularmente quando a nossa orientadora nos propôs este
projecto de investigação. Foi com o maior entusiasmo que aceitámos a sugestão, ainda
que só a posteriori tenhamos tomado consciência da responsabilidade que em nós recaía
e do trabalho complexo que teríamos pela frente. Esta nossa tentativa de corresponder
ao desafio que nos foi lançado deve, pois, muito ao saber e ao empenho da Senhora
Professora Doutora Maria Helena da Cruz Coelho. A sua disponibilidade permanente e
a forma interessada como nos acompanhou, a que se juntam as preocupações que lhe
demos, são facetas deste percurso que não podemos deixar de registar. É por tudo isto,
e, acima de tudo, pela amizade, inexcedível confiança em nós depositada e contínuo
encorajamento, que aqui deixamos expresso, ainda que de forma inábil, o nosso
agradecimento à Senhora Professora Doutora Maria Helena da Cruz Coelho.
A resposta a este desafio teria sido igualmente impossível sem o constante apoio
da Senhora Professora Doutora Maria Alegria Fernandes Marques. São absolutamente
preciosas as inúmeras horas que roubou à sua preenchida agenda para se ocupar na
correcção das nossas incipientíssimas transcrições da documentação em latim que
domina o apêndice documental deste trabalho. E, para além de se ter consumido nesta
tarefa complexa e esgotante, ainda arranjou tempo para nos facultar bibliografia,
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 43
esclarecer dúvidas e até acompanhar ao Arquivo Distrital de Braga, entre outras formas
de permanente ajuda com que sempre pudemos contar. O muito que possamos dizer ou
fazer será sempre pouco para exprimir à Senhora Doutora Maria Alegria Fernandes
Marques o nosso profundo reconhecimento pela generosidade e amizade com que nos
distinguiu.
No âmbito do curso de mestrado, são também de salientar o interesse e a
manifesta disponibilidade dos Senhores Professores Doutora Maria José Azevedo
Santos, Doutora Leontina Ventura e Doutor António Resende de Oliveira, a quem não
podemos de deixar de expressar a nossa gratidão.
E, ainda entre o corpo docente da Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra, cumpre-nos agradecer à Rosário Morujão e à Luísa Trindade, a partilha do
saber, o encorajamento e a camaradagem, e ainda ao Senhor Doutor Saul António
Gomes, lamentando não termos sabido criar mais oportunidades para dele recebermos a
generosa colaboração que nunca nega a quem estuda a Idade Média.
Voltamos ao mestrado, agora para dirigir uma palavra de agradecimento aos
nossos colegas – Cristina Guardado, Carla Varandas, Anísio Saraiva, Luís Mata, Miguel
Martins, Luís Rêpas e João C. Matos, sem esquecer o José Amado - pelo
companheirismo, sentido de humor e espírito de entreajuda. Mas, de entre estes, temos
necessariamente que destacar aqueles que, por circunstâncias várias, estiveram mais
próximos no enfrentar das vicissitudes destes anos: a Cristina, e, em especial, o Anísio,
que, para além do debate de ideias e da companhia durante as incontáveis deslocações a
Lisboa, nos facultaram a bibliografia, documentação e pistas que detectaram no decurso
das suas próprias pesquisas, entre outras muitas ajudas que nos permitiram atenuar
algumas das limitações impostas pelos nossos afazeres profissionais. Por tudo isto,
cumpre-nos ter para com eles palavras de particular gratidão.
Idêntica colaboração nos foi concedida pela Filomena Andrade que, em Lisboa,
a braços com a sua dissertação de doutoramento, nos dedicou sempre, e sob diversas
formas, uma solidariedade desmedida, que nos é impossível deixar de distinguir e
agradecer.
Queremos também testemunhar o nosso apreço e reconhecimento à Direcção da
Torre do Tombo pelas facilidades concedidas, nomeadamente na consulta de
A fundação do mosteiro de Santa Clara de Coimbra 44
documentos originais, bem como aos técnicos dos seus Serviços de Referência e de
Reprografia, pela colaboração prestada.
Será igualmente impossível esquecer os outros amigos que nos ajudaram
exprimindo o seu interesse, procurando incentivar-nos, fazendo o supremo sacrifício de
ouvir os nossos desabafos e arrebatamentos, ou colaborando sempre que necessário -
um agradecimento especial ao Rui, pelo “boneco” da capa, e ao Sr. Eng.º Albano Jorge
pelas “abreviaturas”. A todos, o nosso muito obrigada.
E, por fim, a minha família. Aos meus pais e ao meu irmão, que sempre fizeram
questão de me proporcionar as condições para dar este e outros passos, e ao Paulo, que
teve infinita paciência e viu adiados alguns projectos, gostaria de saber demonstrar-lhes
o quanto lhes estou grata pelo apoio que me têm concedido.
A estes e às Senhoras Professoras Doutora Maria Helena da Cruz Coelho e
Doutora Maria Alegria Fernandes Marques não tenho como agradecer tudo o que
comigo partilharam – gostaria, no entanto, que considerassem a concretização deste
projecto, que a todos acabou por ir inquietando no passar destes anos, uma singela
tentativa de expressar esse reconhecimento.