Tratamento Sindrômico Das IST's 2019
Tratamento Sindrômico Das IST's 2019
Tratamento Sindrômico Das IST's 2019
* Benzilpenicilina Benzatina
Sintomáticos
com suspeita:
Tratar (parceiros
também).
Tratamento
Tratamento
Lembrar Mecanismo de Ação
Lembrar Locais de Aplicação
REAÇÕES ADVERSAS
• Gestante.
–Mesmo tratamento já descrito.
• PVHIV.
–Exame criterioso para sífilis.
–Se sinais oftálmicos ou neuro
rapidez no tratamento.
Pacientes Especiais
• Crianças:
Pacientes Especiais
• Crianças:
– Nascidas de mães não tratadas ou tratadas
de forma não adequada, com exame físico
normal, exames complementares normais e
teste não treponêmico não reagente ao
nascimento.
– Tratar com benzilpenicilina benzatina
50.000 UI/kg, intramuscular, dose única
Pacientes Especiais
• Crianças, na ausência de Neurosífilis:
– Benzilpenicilina procaína 50.000 UI/kg, IM, uma
vez ao dia, por 10 dias (Fora do Hospital).
– OU
– Benzilpenicilina potássica (cristalina) 50.000 UI/kg,
IV, de 12/12h (crianças com menos de 1 semana
NEURO
de vida) e de 8/8h (crianças com mais de 1
semana de vida), por 10 dias. (internada).
Reflexão
• Reações de Hipersensibilidade as
penicilinas.
–E a cefalosporina?
• Por que Potássica (Cristalina) é
“melhor” que a procaína na
Neurosífilis?
Infecções que causam corrimento
vaginal e cervicite
• As infecções do trato reprodutivo (ITR) são
divididas em:
– Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e
vaginose bacteriana).
• Candida albicans; bactérias anaeróbicas (Gardnerella
vaginalis) e Trichomonas vaginalis.
– Infecções iatrogênicas (infecções pós-aborto, pós-
parto);
– IST (tricomoníase, infecção por C. trachomatis e N.
gonorrhoeae).
Mecanismo de Ação
Mecanismo de Ação
Mecanismo de Ação
Observações
• Parcerias sexuais: não precisam ser
tratadas, exceto as sintomáticas.
• Comum durante a gestação, podendo
haver recidivas pelas condições propícias
do pH vaginal (nesse período).
• Tratamento em gestantes e lactantes:
somente por via vaginal. O tratamento
oral está contraindicado.
Mecanismo de Ação
• Parcerias sexuais: mesmo esquema.
• Gestante: alivia os sintomas de corrimento vaginal,
preveni infecção respiratória ou genital em RN.
• Puérperas: mesmo tratamento das gestantes.
Observações
• Durante o tratamento com metronidazol, deve-se
evitar:
– Ingestão de álcool (efeito dissulfiram – mal-estar,
náuseas, tonturas e “gosto metálico na boca”).
– Suspender as relações sexuais.
– Manter o tratamento durante a menstruação.
– O tratamento da(s) parceria(s) sexual(is) realizado de
forma preferencialmente presencial (orientação,
solicitação de exames de outras IST – sífilis, HIV,
hepatites B e C – identificação, captação e tratamento
de outas parcerias sexuais, buscando a cadeia de
transmissão).
Particularidades: tricomoníase
• PVHIV: atentar para a interação
medicamentosa entre o metronidazol e o
ritonavir (eleva a intensidade de náuseas e
vômitos) – INTERVALO DE 2 HORAS.
• Tricomoníase vaginal pode alterar a classe da
citologia oncológica.
– Tratar e repetir a citologia após três meses, para
avaliar se as alterações persistem.
Particularidades: vaginose bacteriana
• Recorrente: o triplo regime (metronidazol gel dez
dias + ácido bórico 21 dias + metronidazol gel
duas vezes por semana, por quatro a seis meses).
– Em estudo.
– Ácido bórico remove o “biofilme” vaginal.
• Antissépticos, pré-bióticos e pró-bióticos e a
reposição de lactobacilos:
– Estudada.
• PVHIV:
– Esquemas habituais (cuidado metronidazol e o
ritonavir).
Particularidades: candidíase
vulvovaginal
• Recorrentes ou de difícil controle:
– Investigar as causas sistêmicas predisponentes (diabetes,
imunodepressão, inclusive a infecção pelo HIV e uso de
corticoides).
• Reações adversas raras (entre 0,01% e 0,1%) do
fluconazol – agranulocitose, leucopenia, neutropenia,
trombocitopenia, anafilaxia, angioedema,
hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hipocalemia,
toxicidade e insuficiência hepática.
• PVHIV: devem ser tratadas com os esquemas habituais.
Infecções que causam corrimento
uretral
Infecções que causam úlcera genital
• Treponema pallidum (sífilis);
• HSV-1 e HSV-2 (herpes perioral e genital,
respectivamente);
• Haemophilus ducreyi (cancroide);
• Chlamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3
(LGV);
• Klebsiella granulomatis (donovanose).
Mecanismo de Ação
Atenção